quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Avaliação da catequese - como meio de crescimento

“Educar na fé é como percorrer um caminho. Partimos de um lugar ou seja: das condições de vida e de fé dos nossos catequizandos e a partir daí, tentamos chegar a um destino, esse é sempre Jesus, “o caminho de Cristo «leva à vida»“ mas precisamos conhecer o itinerário que nos é fornecido pelos objectivos propostos pelos catecismos e guias e ou aqueles que o grupo define de acordo com o Pároco e ou coordenação. Para fazer o caminho, usamos determinadas estradas, que são as actividades e métodos que utilizamos ao longo do ano."

domingo, 28 de agosto de 2011

Evangelho XXII Domingo TC 27 de Agosto



Evangelho (Mt 16, 21-27)

«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo»

Naquele tempo, Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo:
«Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!»
Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe:
«Vai-te daqui, Satanás.
Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens».
Jesus disse então aos seus discípulos:
«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Porque, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?
Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras».

sábado, 20 de agosto de 2011


No centro da reflexão que a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos propõe, estão dois temas à volta dos quais se constrói e se estrutura toda a existência cristã: Cristo e a Igreja.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como se deve concretizar o poder “das chaves”. Aquele que detém “as chaves” não pode usar a sua autoridade para concretizar interesses pessoais e para impedir aos seus irmãos o acesso aos bens eternos; mas deve exercer o seu serviço como um pai que procura o bem dos seus filhos, com solicitude, com amor e com justiça.

A segunda leitura é um convite a contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os seus projectos de salvação do homem. Ao homem resta entregar-se confiadamente nas mãos de Deus e deixar que o seu espanto, reconhecimento e adoração se transformem num hino de amor e de louvor ao Deus salvador e libertador.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Não custa nada, pois não pai?

Enquanto olhava o mar ouvi uma voz de criança dizendo:

- Desculpa pai… (pausa) pai! Desculpa!
Uma voz masculina responde:
- Esta bem.
- Vês pai não custou nada! (pausa) não custou nada, pois não pai?
-Não. Responde o pai!
- Não custa nada, pois não pai? Insistiu o menino enquanto com uma pá mexia na areia.
O pai sentado na toalha, com um livro aberto nas mãos respondeu:
- Não.
- Então pai (pausa) pede desculpa à mãe. (pausa)
- Pai! Pede desculpa à mãe, não custa nada! Insistia o menino!
Não houve resposta

Entretanto uma jovem mulher aproximava-se vindo do mar, com uma criança ainda de fralda pela mão.
Ao ve-la o menino gritou:
- Mãe, vamos fazer um castelo de areia?
A mãe respondeu:
- Sim!Um castelo de sonho!
E a brincadeira a três começou, enquanto o pai lia o seu livro...
(MF)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Magnificat


A minha alma glorifica o Senhor
*E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
*De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
*Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
*Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
*E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
*E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
*E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
*Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
*A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai e ao Filho
*E ao Espírito Santo,
Como era no princípio,
*Agora e sempre.

sábado, 13 de agosto de 2011

«Mulher, é grande a tua fé»


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre a universalidade da salvação. Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.

Na primeira leitura, Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação de Deus. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.

O Evangelho apresenta a realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem excepção.

A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.

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sábado, 6 de agosto de 2011

«Tende confiança. Sou Eu. Não temais».



A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema fundamental a revelação de Deus.

Fala-nos de um Deus apostado em percorrer, de braço dado com os homens, os caminhos da história.

A primeira leitura convida os crentes a regressarem às origens da sua fé e do seu compromisso, a fazerem uma peregrinação ao encontro do Deus da comunhão e da Aliança; e garante que o crente não encontra esse Deus nas manifestações espectaculares, mas na humildade, na simplicidade, na interioridade.

O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o banquete do Reino. Nessa “viagem”, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças da morte: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.

A segunda leitura sugere que esse Deus, apostado em vir ao encontro dos homens e em revelar-lhes o seu rosto de amor e de bondade, tem uma proposta de salvação que oferece a todos. Convida-nos a estarmos atentos às manifestações desse Deus e a não perdermos as oportunidades de salvação que Ele nos oferece.

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