sexta-feira, 21 de junho de 2013

"tome a sua cruz todos os dias e siga-Me"


EVANGELHO – Lc 9,18-24

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Um dia, Jesus orava sozinho,
estando com Ele apenas os discípulos.
Então perguntou-lhes:
«Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Eles responderam:
«Uns, João Baptista; outros, que és Elias;
e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou».
Disse-lhes Jesus:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Pedro tomou a palavra e respondeu:
«És o Messias de Deus».
Ele, porém, proibiu-lhes severamente
de o dizerem fosse a quem fosse
e acrescentou:
«O Filho do homem tem de sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos,
pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas;
tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
Depois, dirigindo-Se a todos, disse:
«Se alguém quiser vir comigo,
renuncie a si mesmo,

tome a sua cruz todos os dias e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la;
mas quem perder a sua vida por minha causa,
salvá-la-á».

terça-feira, 11 de junho de 2013

2ª PARTE DO ITINERÁRIO VIVER EM ALIANÇA (SDEC Porto)



Precisamos de uma refeiçao em grupo...

Coordenação: cuidar da formação dos catequistas
Coordenar é exercer um ministério que implica refletir, organizar, possibilitar um dinamismo que coloque a catequese em processo permanente de renovação. Para isso, as pessoas que coordenam precisam de apoio. Um apoio que muito ajuda pode ser o de antigos coordenadores. Este trabalho exige uma espiritualidade e requer uma formação.
A equipe de coordenação precisa ter uma boa experiência de vida e de catequese. Sua função é um ministério específico. Ela “respira” catequese constantemente. É importante que a coordenação tenha um plano de formação dos catequistas, elaborado com a participação de todos.
 
 A bonita tarefa de “convencer”
Uma boa equipe de coordenação é aquela que serve; aquela que, democraticamente, decide junto e divide trabalhos; aquela que mantém unido o grupo de catequistas e ajuda a quebrar as tensões; aquela que favorece o bom relacionamento através da amizade e do companheirismo; aquela que cativa os pais de boa vontade e conquista o respeito e apoio deles…
Uma boa coordenação é aquela que se preocupa com sua formação e com a dos catequistas. Mais do que isso, é aquela que convence, leva a crer que a formação é essencial para cumprir a missão como catequista. A coordenação é aquela que abre o “apetite” da formação. E quem tem apetite, busca o que comer…
 
A formação é uma “refeição” em grupo
Uma das coisas mais significativas da vida humana é a pessoa alimentar-se. É radicalmente vital! Pense bem! Agora, pense na alimentação em família, num grupo de amigos… o que ela pode significar? A formação de um grupo de catequistas é como uma refeição em grupo. Cada um se alimenta e supre suas necessidades, compartilhando e alegrando-se com o outro. Todos se fortalecem e saem refeitos, com forças para continuar o caminho.
O coordenador, conhecendo e respeitando cada um, estimula esta refeição-formação e alimenta-se junto. Se for preciso, exerce sua autoridade por amor. Nenhum catequista pode não querer alimentar-se. Fica cada vez mais claro que a catequese depende de pessoas bem “alimentadas” por uma boa formação.
 
Extraido do subsidio:"Pedra em Lapidação, catequista em formação" (net)

Tempo de refletir e avaliar a caminhada catequética

É tempo de refletiir... Tens aqui um instrumento que pode ajudar...


sábado, 1 de junho de 2013

Domingo da Solenidade do Santissimo Corpo e Sangue de Cristo

imagem de Odres Nuevos

EVANGELHO – Lc 9, 11b-17
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
estava Jesus a falar à multidão sobre o reino de Deus
e a curar aqueles que necessitavam.
O dia começava a declinar.
Então os Doze aproximaram-se e disseram-Lhe:
«Manda embora a multidão
para ir procurar pousada e alimento
às aldeias e casais mais próximos,
pois aqui estamos num local deserto».
Disse-lhes Jesus:
«Dai-lhes vós de comer».
Mas eles responderam:
«Não temos senão cinco pães e dois peixes…
Só se formos nós mesmos
comprar comida para todo este povo».
Eram de facto uns cinco mil homens.
Disse Jesus aos discípulos:
«Mandai-os sentar por grupos de cinquenta».
Assim fizeram e todos se sentaram.
Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos ao Céu
e pronunciou sobre eles a bênção.
Depois partiu-os e deu-os aos discípulos,
para eles os distribuírem pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados;
e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram.
Breve comentário ao Evangelho.
A refeição da fração do pão, que Jesus celebrou com os seus discípulos, é destinada ao conjunto do seu povo. O próprio Jesus significou isso alimentando a multidão que O seguia, como Deus o havia feito outrora no deserto.
Para viver, é preciso comer. E como Deus nos quer vivos, Ele próprio intervém. Como um Pai que cuida dos seus filhos, quando estes não encontram o alimento necessário. A tradição de Israel tinha guardado a memória de uma intervenção providencial, em que Deus tinha alimentado o seu povo no deserto, depois da saída do Egipto, com o maná e as codornizes (Ex 16); era um pão vindo do céu, portanto, de Deus.
Por seu lado, Jesus alimenta o povo que está quase a fracassar. Vários detalhes anunciam a Eucaristia: Jesus parte os pães e fá-los distribuir pelos seus discípulos, como na comunhão: o povo está organizado, os Apóstolos fazem o serviço, é a Igreja; no deserto, o maná era apenas suficiente, mas aqui, no banquete do Senhor, restam cestos cheios, porque o pão de Jesus é-nos oferecido generosamente, para que tenhamos a vida em abundância (Jo 10,10).
É impossível isolar a «ordem de reiteração» da Eucaristia propriamente dita de outras ordens que Jesus nos deu: muito próximo da Eucaristia, há o «exemplo» do lava-pés; há ainda o «mandamento do amor» e a necessidade primordial de amar o nosso próximo; e hoje, o apelo a darmos nós mesmos de comer àqueles que nada têm que comer. Significando já o Reino onde todos os bens superabundam, Jesus recorda que Ele quer associar desde já todos os batizados à sua construção, ao seu anúncio. E para isso, Ele santifica-nos com a sua própria vida.