sexta-feira, 29 de maio de 2015

Congresso: "QUERES MUDAR O MUNDO? ENTÃO VEM!"

LOCAL: Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira | 30 de Maio 2015

10h00 | ABERTURA
D. António Francisco, Bispo do Porto (a confirmar)
P. Jerónimo Nunes, Vigário Geral da SMBN

10h45 | MUDAR O MUNDO PELA ECONOMIA SOCIAL
Pedro Krupenski, Presidente da Plataforma Portuguesa das ONGD
Diana salgado e Sofia Silva, Leigas Boa Nova (via skype a partir do Chibuto – Moçambique)
Moderação: Sérgio Cabral, Secretário dos Leigos Boa Nova

15h00 | MUDAR O MUNDO PELA RELIGIÃO
Dr. Jaime Soares, Membro da comunidade islâmica do Porto
P. Augusto Farias, Missionário da SMBN
Moderação: P. Jerónimo Nunes, Vigário Geral da SMBN

17h00 | MUDAR O MUNDO PELA POLÍTICA
Professor Marcelo Rebelo de Sousa, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Sofia Pais, Vencedora do Projeto “Jovem Autarca 2015”
Moderação: Rui Luzes Cabral, Presidente da Junta de Loureiro

21h30 | Mudar o Mundo pela Música - Concerto
Projeto “Buganvília” – João Afonso + Rogério Pires

No presente ano de 2015, designado pela União Europeia como Ano Europeu para o Desenvolvimento, os Leigos Boa Nova (LBN) celebram os seus 20 anos de atividade missionária. É, pois, neste contexto festivo que se enquadra a realização deste congresso intitulado de forma provocativa: Queres mudar o mundo? Então vem! que ocorrerá na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira no próximo dia 30 de maio.

São quatro as dimensões sobre as quais recaem o foco deste evento: economia social, religião, política e música. E a questão que se impõe de forma ampla e transversal a todos os intervenientes é a seguinte: o que fazer e como fazer para tornar o mundo melhor? Contamos, por isso, com o testemunho e a visão dos nossos convidados (ver programa) e também com a participação da plateia. Na última sessão, a resposta a esta questão será dada através da harmonia e beleza das composições musicais de João Afonso.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Santa Rita de Cássia

Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

sábado, 2 de maio de 2015

" não tenhamos dúvidas: onde há amor, aí está Deus"

"Coneta-te á VIDA" (imagem odresnuevos)
A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.

O Evangelho apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d’Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.

A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.

A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. São esses os “frutos” que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a “verdadeira videira”. Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.