terça-feira, 27 de novembro de 2018

Papa: "sábio pensar no fim, será um encontro de misericórdia com Deus"

Alessandro Di Bussolo - Cidade do Vaticano

"O Papa Francisco dedicou sua homilia matutina na Casa Santa Marta, ao fim do mundo e da própria vida, porque "nesta última semana do ano litúrgico, a Igreja nos faz refletir sobre isso, e “é uma graça", comenta Papa, "porque não gostamos de pensar no fim", "adiamos esta reflexão sempre para amanhã”.

Na primeira leitura, tirada do livro do Apocalipse(Ap 14, 14-19), São João fala do fim do mundo "com a figura da colheita", com Cristo e um Anjo armado com uma foice. Quando chegar nossa hora, prossegue Francisco, deveremos "mostrar a qualidade do nosso trigo, a qualidade da nossa vida". E acrescenta: "Talvez alguém entre vocês diga: 'Padre, não seja tão sombrio, que estas coisas não nos agradam ...', mas é a verdade":

“É a colheita, onde cada um de nós se encontrará com o Senhor. Será um encontro e cada um de nós dirá ao Senhor: "Esta é a minha vida. Este é meu trigo. Esta é minha qualidade de vida. Errei? "- todos deveremos dizer isso, porque todos erramos - "Fiz coisas boas" - todos fazemos coisas boas; e um pouco mostrar ao Senhor o trigo”.

O que eu diria, pergunta-se ainda o Pontífice, "se hoje o Senhor me chamasse? 'Ah, nem percebi, eu estava distraído ...'. Nós não sabemos nem o dia nem a hora. 'Mas padre, não fale assim que eu sou jovem' - 'Mas olha quantos jovens partem, quantos jovens são chamados ...'. Ninguém tem a própria vida assegurada ".

Em vez disso, é certo que todos nós teremos um fim. Quando? Somente Deus o sabe:

“Nos fará bem nesta semana pensar no fim. Se o Senhor me chamasse hoje, o que eu faria? O que eu diria? Que trigo eu mostraria a ele? o pensamento do fim nos ajuda a seguir em frente; não é um pensamento estático: é um pensamento que avança porque é levado em frente pela virtude, pela esperança. Sim, haverá um fim, mas esse fim será um encontro: um encontro com o Senhor. É verdade, será uma prestação de contas daquilo que fiz, mas também será um encontro de misericórdia, de alegria, de felicidade. Pensar no fim, no final da criação, no fim da própria vida é sabedoria; os sábios fazem isso”.

Assim, conclui o Papa Francisco, a Igreja convida-nos esta semana a nos perguntarmos "como será o meu fim? Como eu gostaria que o Senhor me encontrasse quando ele me chamar? Devo fazer "um exame de consciência" e avaliar "que coisas eu deveria corrigir, porque não estão bem? Que coisas devo apoiar e levar em frente porque são boas? Cada um de nós tem tantas coisas boas!". E neste pensamento não estamos sozinhos: "há o Espírito Santo que nos ajuda":

“Esta semana peçamos ao Espírito Santo a sabedoria do tempo, a sabedoria do fim, a sabedoria da ressurreição, a sabedoria do encontro eterno com Jesus; que nos faça entender essa sabedoria que existe na nossa fé. Será um dia de alegria o encontro com Jesus. Rezemos para que o Senhor nos prepare. E cada um de nós, esta semana, termine a semana pensando no final: "Eu acabarei. Eu não permanecerei eternamente. Como gostaria de acabar?”

Festa da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa 2018

Hoje na Capela da Gandarinha, das Irmãs Filhas da Caridade celebra-se a Festa Liturgica da Manifestação de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ás 18h! 
Vem dar graças a Deus!

"ROMA, 27 Nov. 14 / 02:15 pm (ACI).- “Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”, disse Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré no dia 27 de novembro de 1830.

Na aparição, a Mãe de Deus vestia um traje branco e estava revestida com um véu da mesma cor que a cobria da cabeça aos pés. Seu rosto era muito belo. Os pés estavam sobre um globo branco e esmagavam uma serpente.

Suas mãos, à altura do coração, seguravam um pequeno globo de ouro, coroado com uma pequena cruz. Levava nos dedos anéis com pedras preciosas que brilhavam e iluminavam em toda a direção.
A Virgem olhou para Santa Catarina e lhe disse: “o globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada alma em particular. Estes raios são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que mais pedem. As pérolas que não emitem raios são as graças das almas que não pedem”.

O globo de ouro que a Virgem Maria estava segurando se desvaneceu e seus braços se estenderam abertos, enquanto os raios de luz continuavam caindo sobre o globo branco dos pés.

Nesse momento formou-se um quadro em torno de Nossa Senhora, um pouco oval, no alto do qual estavam as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

As palavras formavam um semicírculo que iniciava à altura da mão direita, passava por cima da cabeça de Maria e terminava à altura da mão esquerda. É aqui onde Maria pede a Catarina que cunhe uma medalha segundo o que está vendo.

A aparição girou e no reverso estava a letra “M” encimada por uma cruz que tinha uma barra em sua base, a qual atravessava a letra. Embaixo figurava o coração de Jesus, circuncidado com uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada. Ao redor havia doze estrelas.

A manifestação voltou a acontecer por volta do final de dezembro de 1830 e a princípios de janeiro de 1831. Inicialmente a medalha era chamada “da Imaculada Conceição”, mas quando a devoção se expandiu e se produziram muitos milagres, foi chamada “A Medalha Milagrosa”, como é conhecida até nossos dias."
IN Acidigital

sábado, 24 de novembro de 2018

"Se somos súbditos deste Rei Crucificado, precisamos de nos deixar crucificar com Ele."

Hoje deixo-vos a reflexão das leituras do próximo domingo , publicada no jornal diocesano Correio do Vouga. escrita pela Teresa Power fundadora das "Famílias de Caná". 

Dou graças a Deus por ter conhecido a Teresa através da TV Angelus no programa "Livros de Fé"
Fui conhecer a pagina das "Famílias de Caná" e não resisti a partilhar convosco esta reflexão 
Que me questiona! 
Que te questiona!
Começa assim:

"Este domingo é de festa: é a grande solenidade de Cristo, Rei do Universo! E se o Universo tem um Rei, então ele não está entregue ao acaso, mas é sabiamente conduzido à plenitude final: “Eu sou o Alfa e o Ómega, diz o Senhor Deus, Aquele que é, que era e que há de vir, o Senhor do Universo.”

Quando pensamos em reis, pensamos em riqueza, palácios, tronos, joias, poder. Como sempre, o Evangelho vem virar do avesso os nossos pensamentos. De facto, ao longo dos três anos da sua vida pública, Jesus sempre fugiu das ocasiões em que O tentaram fazer rei, um rei segundo os nossos conceitos mundanos, capaz de vencer os inimigos.

Mas no Evangelho deste domingo, diante de Pilatos, prisioneiro, roubado de qualquer réstia de poder que pudesse possuir, roubado da sua dignidade humana, roubado do seu direito a uma defesa justa, Jesus afirma ser Rei. É que nesta situação de total vulnerabilidade, não há qualquer perigo de que a sua realeza seja confundida com a realeza mundana a que estamos habituados. “Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”, explica Jesus. O Rei que está diante de Pilatos terá por coroa, espinhos; por joias, três cravos; e por trono, uma cruz. Por exército, terá um punhado de mulheres a chorar com Ele; por ministros à direita e à esquerda, terá dois ladrões.
Quem quereria seguir um Rei assim? 

Lê mais IN: Familias de Caná

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

«Se conhecesses o que te pode dar a paz!»


EVANGELHO Lc 19, 41-44

Depois de ter sido aclamado pelo povo aquando da sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus chora sobre a cidade, que, apesar de O ter aclamado, não entendia a sua mensagem de paz! A cidade que Lhe abriu as portas para o triunfo do dia dos Ramos não teve fé para Lhe abrir o coração! Jerusalém não soube acolher a visita de misericórdia que lhe era feita em Jesus. Sofrerá então a visita de punição, com as terríveis consequências, que, apesar de serem sempre graças, serão sentidas como desgraças.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse: «Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos. Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras e te apertarão de todos os lados. Esmagar-te-ão a ti e aos teus filhos e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada».

Palavra da salvação.


IN: Secretariado da Liturgia

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Portugal: Catequeses para o Ano Missionário

Portugal: Catequeses para o Ano Missionário:

Catequetas portugueses criaram subsídios e orientações para a vivência do Ano Missionário extraordinário «Todos, Tudo e Sempre em Missão» é tema da Nota Pastoral com que a Conferência Episcopal Portuguesa promulgou um Ano Missionário extraordinário que decorre de outubro de 2018 a outubro de 2019.
Os catequetas, conscientes da “preocupação de formar a consciência missionária dos mais novos em contexto de transmissão da fé e encontro com Jesus Cristo”, quiseram responder ao apelo dos Bispos portugueses e criaram “um conjunto de catequeses para a infância e adolescência e sugestões de ação para os catequistas”.
 “A Catequese da Infância e da Adolescência é um percurso de fé, cuja grande finalidade é exatamente a de «fazer discípulos» (CT,1) de Jesus, o Filho de Deus. Por isso a catequese deve ser missionária procurando despertar nas crianças e adolescentes o sentido missionário da sua vocação cristã, ajudando-os a assumir o compromisso inerente, manifesto em serviço/gestos gratuitos de solidariedade, fraternidade, partilha e entrega aos outros”, afirmam no documento que introduz os novos subsídios.
No final os autores das catequeses fazem votos para que “ao longo deste ano, os adolescentes das nossas catequeses, possam descobrir a necessidade da missão e, ao mesmo tempo, deixar-se seduzir pela beleza de ser discípulo missionário de Jesus”...

IN Educris

cópias dos anexos:

Programa das Festas na Capela de N. Senhora da Conceição - Faria de Cima Cucujães

Capela de Nossa Senhora da Conceição celebra 50 anos

Programa da comemoração do cinquentenário
Dia 1, sábado, às 21.00 h.: Oração Mariana, na antiga Capela do Alves, seguida de Procissão da Luz, para a Capela de Nossa Senhora da Conceição.

Dias 2, 3 e 4, domingo, segunda e terça, às 21.00 h.: Recitação do Terço.
Dia 5, quarta-feira, às 21.00 h.: Sacramento da Reconciliação (Confissões).
Dia 6, quinta-feira, às 21.00 h.: Adoração Eucarística com recitação do Terço.


Dia 7, sexta-feira, às 21.00 h.: Concerto Musical com Claudine Pinheiro, no interior da Capela.



Dia 8, sábado, às 10.00 h.: Eucaristia solenizada em honra de Nossa Senhora da Conceição.

 Anima o Grupo Coral Infanto-juvenil de Nossa
Senhora da Conceição,

Seguida da majestosa Procissão  acompanhada pela Banda Filarmónica de Cucujães.


No fim da Procissão será descerrada a Placa Comemorativa e partilhado o bolo dos 50 anos da Bênção da Capela.

Às 14.30 h.: Cortejo de oferendas, acompanhado pelos Gigantones do Museu
Regional de Cucujães.
Às 15.30 h.: Leilão de oferendas no interior do Salão.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

"ORAÇÃO DO ABANDONO"


Meu Pai,

Eu me abandono a Ti.
Faz de mim o que quiseres.
Por tudo que fizeres de mim,
Estou disposto a tudo, aceito tudo,
contanto que Tua vontade seja feita em mim
e em todas as Tuas criaturas.
Nada mais desejo, meu Deus.
Ponho minha alma em Tuas mãos.
Entrego-a a Ti, meu Deus,
com todo ardor de meu coração,
porque te amo,
e é, para mim, uma necessidade de amor
dar-me, entregar-me em tuas mãos sem medida,
com infinita confiança,
Porque Tu és meu Pai.

Amém.

Frei Ignácio Larrañaga

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

"...ao terminar o dia reza"


"Santa Mãe do Redentor
Porta do Céu, Estrela do mar,
socorrei o povo cristão
que procura levantar-se do abismo da culpa
Vós que acolhendo a saudação do Anjo
gerastes com admiração da natureza,
o vosso próprio Criador,
ò sempre Virgem Maria.
tende misericórdia dos pecadores"

(Liturgia das Horas)

"A mais-valia da pobreza"


A pergunta é estranha. Mas, infelizmente, tem lógica. Pelo menos, a julgar pelos epifenómenos.

Por exemplo, se o Estado taxa ilegalmente com impostos –por vezes, impostos de riqueza- as “Casas dos Pobres”, habitações edificadas a partir das esmolas dos fiéis para servirem de esmola a quem nada pode pagar de renda e nem sequer assegura a sua manutenção, indiretamente, não está a expulsar esses inquilinos ou outros hipotéticos para a condição de sem-abrigo? Incentiva que se façam mais “Casas dos Pobres”?

E se apenas conhece a repressão para impor o seu «pensamento único», no que à segurança social diz respeito, fechando ostensivamente as instituições não-estatais, denota efetiva preocupação com os mais débeis?

Ao dificultar a legalização dos imigrantes, não está a atirá-los para as mãos de vampiro de empregadores que lhes retiram toda e qualquer documentação e os «escondem» para os obrigar a fazer verdadeiro trabalho escravo?

Resultado de tudo isto: como o Estado ignora a promoção e o desenvolvimento integral, replica a pobreza que atinge níveis que deveriam fazer soar as sirenes sociais. Sim, 2.000.000 de pobres em Portugal, quase um quarto da população, é desastre total! O regresso do trabalho escravo é desastre total!

E isto interessa a alguém? O único que, positivamente, lucra com isto é o Estado: as frequentes recolhas de alimentos junto dos supermercados rendem-lhe alguns milhões em IVA e outros impostos.

A celebração deste II Dia Mundial dos Pobres exige que acordemos e abramos os olhos para a realidade. E exige que inquietemos as consciências. Mesmo a do Estado, se se provar que a tem.

Mas exige mais: que os membros da Igreja, mormente os seus «dirigentes», jamais esqueçam o exemplo d’Aquele a Quem testemunhamos, “Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por nós, para nos enriquecer com a sua pobreza” (2 Cor 8, 9).

Até porque, por uma feliz coincidência, o Dia Mundial dos Pobres ocorreu no Dia dos Seminários.
IN Diocese do Porto

Reuniões de pais esta semana!

Terça-feira, dia 20: Pais e catequistas do 6º ano da Catequese, às 21.00 h., no Salão de Nª Sª da
Conceição.

Quarta-feira, dia 21: Pais e catequistas do 7º ano da Catequese, às 21.00 h., na Casa comunitária (antiga Escola de Rebordões).

Quinta-feira, dia 22: Pais e catequistas do 8º ano da Catequese, às 21.00 h., na Casa comunitária (antiga Escola de Rebordões).

Sexta-feira, dia 23: Pais e catequistas do 9º ano da Catequese, às 21.00 h., na Casa comunitária (antiga Escola de Rebordões).

domingo, 18 de novembro de 2018

" Ex-reclusos renovaram a esperança depois do “olhar” do Papa


Dia Mundial dos Pobres: Ex-reclusos renovaram a esperança depois do “olhar” do Papa:

“O Companheiro”, situado em Lisboa há 31 anos, é uma instituição que ajuda na inserção social de pessoas reclusas e ex-reclusas, foi uma das instituições convidadas pela Cáritas para ir até Roma, há dois anos, ao encontro com o Papa Francisco. Dois anos depois deste encontro Mário Manco conseguiu a sua autonomia, trabalha e vive sozinho, tem mesmo “de gerir o dinheiro” e tem uma “horta para cultivar umas coisas”. Já Vitor Barbuda, depois de ultrapassado o problema de alcoolismo, sonha em sair da instituição. “Quero ter uma vida melhor, o meu espaço, ter uma família, ter aquilo que as pessoas normais têm…”, disse."

Lê mais Agência Ecclesia

sábado, 17 de novembro de 2018

Medita o Evangelho deste Domingo 18-11-2018

EVANGELHO Mc 13, 24-32
Foto Odres Nuevos
«Reunirá os seus eleitos dos quatro pontos cardeais»

O ano caminha para o seu termo, não como para um fim sem além, mas como para o supremo momento de quem tem vivido na expectativa de alguém que vai chegar e quer ser acolhido. É o Senhor Jesus, o Filho do Homem, que virá para congregar os homens em Si, e os levar consigo para o Pai. Aí será o lugar do repouso eterno, para quem viver esta vida presente na expectativa feliz do Senhor que vem. Expectativa e preparação são atitudes fundamentais de toda a vida cristã, hoje lembradas de maneira particular.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».
Palavra da salvação.

IN Secretariado Liturgia

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Folha Paroquial próximo Domingo 18-11-2018


OU



«Quem permanece na doutrina, esse possui o Pai e o Filho»

LEITURA I (anos pares) 2 Jo 4-9
«Quem permanece na doutrina, esse possui o Pai e o Filho»

Nesta pequena Carta, S. João, dirigindo-se talvez a uma Igreja em perigo no que respeitava à fé, insiste em dois pontos fundamentais: na caridade mútua, mandamento novo, mas que, ao mesmo tempo, já vem desde o princípio, e na fé na Encarnação do Filho de Deus. Para o cristão não há outro caminho para chegar ao Pai senão permanecer firme na fé que recebeu desde o princípio, isto é, desde o seu baptismo. E, se o que já recebeu o baptismo, nunca chegou a tomar plena consciência dessa fé, deve procurar, uma vez adulto, tornar adulta essa fé inicial do baptismo.

Leitura da Segunda Epístola de São João
Senhora eleita de Deus: Muito me alegrei por saber que os teus filhos vivem no caminho da verdade, segundo o mandamento que recebemos do Pai. E agora, Senhora, peço-te, não como quem escreve um mandamento novo, mas aquele que tivemos desde o princípio: amemo-nos uns aos outros. Ora o amor consiste em viver segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento que ouvistes desde o princípio e segundo o qual deveis viver. Apareceram no mundo muitos sedutores, os quais não professam a fé em Jesus feito homem. Este é o sedutor e o anticristo. Tende cuidado convosco, para não perderdes os frutos do nosso trabalho, mas, pelo contrário, para receberdes a plena recompensa. Quem se afasta e não permanece na doutrina de Cristo não possui a Deus. Quem permanece na doutrina, esse possui o Pai e o Filho.
Palavra do Senhor.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

"Não deixemos cair no vazio esta oportunidade de graça"

Parte da Mensagem do Papa Francisco Para o II Dia Mundial dos Pobres que é já no próximo domingo dia 18

(...)
Neste Dia Mundial, somos convidados a tornar concretas as palavras do Salmo: «Os pobres comerão e serão saciados» (Sl 22,27). Sabemos que no templo de Jerusalém, depois do rito do sacrifício, tinha lugar o banquete. Esta foi uma experiência que, no ano passado, enriqueceu a celebração do primeiro Dia Mundial dos Pobres, em muitas dioceses. Muitos encontraram o calor duma casa, a alegria duma refeição festiva e a solidariedade de quantos quiseram compartilhar a mesa de forma simples e fraterna. Gostaria que, também neste ano e para o futuro, este Dia fosse celebrado sob o signo da alegria pela reencontrada capacidade de estar juntos.

Rezar juntos em comunidade e compartilhar a refeição no dia de domingo é uma experiência que nos leva de volta à primitiva comunidade cristã, que o evangelista Lucas narra em toda a sua originalidade e simplicidade: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações. […] Todos os crentes viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2,42.44-45).

(...) As palavras do Apóstolo são um convite a dar plenitude evangélica à solidariedade com os membros mais fracos e menos dotados do corpo de Cristo: «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12,26). Na mesma linha, exorta-nos na Carta aos Romanos: «Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. Preocupai-vos em viver de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde» (12,15-16). Esta é a vocação do discípulo de Cristo; o ideal para o qual se deve tender constantemente é ter em nós cada vez mais «os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus» (Flp 2, 5).

(...) Santa Teresa de Ávila deixou escrito no seu Caminho de Perfeição: «A pobreza é um bem que encerra em si todos os bens do mundo; assegura-nos um grande domínio: quero dizer que nos torna senhores de todos os bens terrenos, uma vez que nos leva a desprezá-los» (2,5). Na medida em que formos capazes de discernir o verdadeiro bem é que nos tornamos ricos diante de Deus e sábios diante de nós mesmos e dos outros. É mesmo assim: na medida em que se consegue dar à riqueza o seu justo e verdadeiro significado crescemos em humanidade e tornamo-nos capazes de partilhar.

10. Convido os irmãos bispos, os sacerdotes e de modo particular os diáconos, a quem foram impostas as mãos para o serviço dos pobres (cf. At 6,1-7), juntamente com as pessoas consagradas e tantos leigos e leigas que, nas paróquias, associações e movimentos, tornam palpável a resposta da Igreja ao clamor dos pobres, a viver este Dia Mundial como um momento privilegiado de nova evangelização. Os pobres evangelizam-nos, ajudando-nos a descobrir em cada dia a beleza do Evangelho. Não deixemos cair no vazio esta oportunidade de graça. Neste dia, sintamo-nos todos devedores para com eles, a fim de que, estendendo as mãos uns aos outros, se realize o encontro salvífico que sustenta a fé, torna concreta a caridade e habilita a esperança a prosseguir segura no caminho rumo ao Senhor que vem.

"Estrelas Missionárias"

Sendo a Infância Missionaria um caminho para despertar o espírito missionário nas crianças "crianças ajudam a evangelizar crianças"
Aqui bem perto de nós às "Estrelas Missionárias" dão-nos o seu testemunho de como é possível fazer este caminho com Jesus quer!
Vai conhecer seguir os passos
"As Estrelas Missionárias são um grupo de Infância, Adolescência e Juventude Missionária da paróquia de Pinheiro da Bemposta, Diocese do Porto, e que é composto actualmente por 27 elementos, que se reúne de 15 em 15 dias, ao Domingo de manhã, das 10h às 11h30, para conhecer melhor Jesus, rezar por todas as crianças do mundo e planear gestos de solidariedade.

Para conhecermos melhor Jesus, meditamos, nas nossas reuniões, o Evangelho do dia e rezamos em conjunto. No final da reunião, levamos uma vela para casa para nos lembrarmos de rezar uma Avé Maria por dia por todas as crianças do mundo.

Já realizamos várias actividades para angariarmos donativos, tais como, a Venda de Presépios (em 2008), a Banca que montamos pela festa do S. Paio para venda de produtos artesanais, a Venda de Natal (em 2009) e a Venda de Livros (em 2010), o Canto das
Janeiras, CaFé Concerto, etc.

Temos também um Mealheiro Missionário onde depositamos as nossas renúncias e os donativos dos nossos familiares e amigos.

Esses donativos são enviados para a Obra da Santa Infância que os distribui para financiar centenas de projectos em prol de crianças necessitadas de todos os continentes: são distribuídos alimentos, vestuário, medicamentos e material escolar.

Promove-se a construção e a manutenção de escolas, orfanatos, postos de saúde, hospitais, centros de catequese e de recuperação. São sustentadas iniciativas nos campos da pastoral da infância, da catequese, da educação pré-escolar e escolar, de defesa da vida e de formação cristã e missionária.
Queres saber mais sobre a Infância Missionária? Pergunta ao teu catequista/professor de Religião e Moral, pesquisa no site das Obras Pontifícias (carrega aqui) ou envia-nos uma mensagem para estrelasmissionarias@hotmail.com"

Estrelas Missionárias

A Igreja cresce "na simplicidade, no silencio, no louvor, no sacrifício eucarístico..."

A Igreja cresce “na simplicidade, no silêncio, 
no louvor, no sacrifício eucarístico, na comunidade fraterna, onde todos amam e não se prejudicam”.
Foi o que disse o Papa Francisco ao celebrar a Missa na capela da Casa Santa Marta. Comentando o episódio do Evangelho do dia, de Lucas (Lc 17,20-25), o Pontífice reiterou que “o Reino de Deus” não é um espetáculo e cresce no silêncio.

Lê mais Radio Vatican News

Língua Gestual Portuguesa: Basílica dos Congregados vai lançar «app com pequenas orações e conteúdos doutrinais»

Língua Gestual Portuguesa: Basílica dos Congregados vai lançar «app com pequenas orações e conteúdos doutrinais»:
(...)

O templo da Arquidiocese de Braga tem, desde fevereiro, um intérprete de Língua Gestual Portuguesa na catequese de adultos; 

desde 25 de outubro de 2016, proporciona o mesmo serviço de interpretação na Eucaristia dominical das 12h00. 
O arcebispo de Braga deu os “parabéns à Porto Editora” pela “excelente iniciativa” de criar um “Novo Dicionário de Língua Gestual Portuguesa” acessível pela internet, na rede social Twitter.
 “Mais um grande passo para a inclusão desta minoria linguística”, assinala D. Jorge Ortiga sobre o dicionário com mais de 5300 palavras que está disponível a partir de hoje em formato online, no site da Infopédia, oito anos depois do lançamento da versão em papel.
Entre outros projetos de interpretação de catequeses ou Missas em LGP, como na Paróquia da Sé em Faro, na Diocese do Algarve, ou o Santuário de Fátima na Eucaristia dominical das 15h00, na Basílica da Santíssima Trindade; a Paróquia de Telheiras, no Patriarcado de Lisboa, começou este ano a preparar Catequeses para a comunidade surda, numa iniciativa de uma catequista, com o acolhimento imediato do pároco"

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Direitos Humanos: Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos recebe prémio da Assembleia da República

Direitos Humanos: Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos recebe prémio da Assembleia da República:

A Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos é uma obra especial do Conselho Central do Porto da Sociedade de S. Vicente de Paulo e foi criada em 1969 com o objetivo de apoiar os reclusos e suas famílias dentro do espírito da fraternidade cristã e da promoção da dignidade humana daqueles que se encontram privados da liberdade.
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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Vaticano: Papa denuncia «consequências sociais dramáticas» da pobreza e condena «aversão» aos pobres

Vaticano: Papa denuncia «consequências sociais dramáticas» da pobreza e condena «aversão» aos pobres: “A condição de pobreza não se esgota numa palavra, mas torna-se um grito que atravessa os céus e chega até Deus”, acrescenta...

Queres rezar?

"Acolhe a proposta que te é feita
e deixa o Senhor pôr em causa as tuas certezas tranquilas.
Muitas vezes, essas “certezas tranquilas”
são apenas o teu comodismo instalado a dizer-te:
“não te incomodes”.

Hoje, deixa-te incomodar pelo Senhor...
e com este desejo, dá início à tua oração"

Passo a Rezar

Oração pelos Seminários

Deus Trindade,
sabes o quanto somos mendigos de Ti.
À beira do caminho procuramos a luz
que dá mais sentido aos nossos dias
e cura todas as nossas cegueiras.
Tu passas sempre pela nossa vida
e acendes em cada um de nós
o desejo de sermos Teus discípulos.
Na Tua estrada queremos ser formados.
Nas Tuas palavras e nos Teus gestos,
Ser instrumentos da Tua graça.
Juntos no caminho,
queremos ser comunidade
enviada em missão
Rezamos por todos os que arriscam seguir-Te,
especialmente os seminaristas e pré-seminaristas.
Rezamos ainda por todos aqueles
que se entregam totalmente a Ti
e colocam a sua vida nas Tuas mãos
Pedimos-Te que continues
a despertar os corações adormecidos
para que mais jovens das nossas comunidades
aceitem o desafio de Te seguir

Guião

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

2ª Parte da Catequese sobre a Eucaristia . Papa Francisco

Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Continuamos com as catequeses sobre a Santa Missa. Para compreender a beleza da celebração eucarística desejo iniciar com um aspeto muito simples: a Missa é oração, aliás, é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais “concreta”. Com efeito é o encontro de amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus. É um encontro com o Senhor.

Mas primeiro temos que responder a uma pergunta. O que é realmente a oração?
Antes de tudo, ela é diálogo, relação pessoal com Deus. E o homem foi criado como ser em relação pessoal com Deus que tem a sua plena realização unicamente no encontro com o seu Criador. O caminho da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor.

O Livro do Génesis afirma que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o qual é Pai e Filho e Espírito Santo, uma relação perfeita de amor que é unidade. Disto podemos compreender que todos nós fomos criados para entrar numa relação perfeita de amor, num contínuo doar-nos e receber-nos para assim podermos encontrar a plenitude do nosso ser.

Quando Moisés, diante da sarça ardente, recebeu a chamada de Deus, perguntou-lhe qual era o seu nome. E o que respondeu Deus? «Eu sou Aquele que sou» (Êx 3, 14). Esta expressão, no seu sentido originário, manifesta presença e favor, e com efeito imediatamente a seguir Deus acrescenta: «O Senhor, o Deus dos vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacob» (v. 15). Assim também Cristo, quando chama os seus discípulos, os chama para que estejam com Ele. Eis, por conseguinte, a maior graça: poder experimentar que a Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus e, através d’Ele, com Deus e com os irmãos.

Rezar, como qualquer diálogo verdadeiro, significa saber também ficar em silêncio — nos diálogos há momentos de silêncio — em silêncio juntamente com Jesus.

E quando vamos à Missa, talvez cheguemos cinco minutos antes e comecemos a falar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento para falar: é o momento do silêncio a fim de nos prepararmos para o diálogo. É o momento de se recolher no coração a fim de se preparar para o encontro com Jesus.
O silêncio é tão importante!
Recordai-vos do que disse na semana passada: não vamos a um espetáculo, vamos ao encontro com o Senhor e o silêncio prepara-nos e acompanha-nos.
Permanecer em silêncio juntamente com Jesus. E do misterioso silêncio de Deus brota a sua Palavra que ressoa no nosso coração. O próprio Jesus nos ensina como é possível “estar” realmente com o Pai e no-lo demonstra com a sua oração.

Os Evangelhos mostram-nos Jesus que se retira em lugares afastados para rezar; os discípulos, ao ver esta sua relação íntima com o Pai, sentem o desejo de poder participar nela, e pedem-lhe: «Senhor, ensina-nos a rezar» (Lc 11, 1). Assim ouvimos há pouco, na primeira Leitura, no início da audiência. Jesus responde que a primeira coisa necessária para rezar é saber dizer “Pai”.
Estejamos atentos: se eu não for capaz de dizer “Pai” a Deus, não sou capaz de rezar.

Temos que aprender a dizer “Pai”, ou seja, de nos pormos na sua presença com confiança filial. Mas a fim de poder aprender, é preciso reconhecer humildemente que precisamos de ser instruídos, e dizer com simplicidade: Senhor, ensina-me a rezar.

Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-se filhos, repousar no Pai, confiar n’Ele. Para entrar no Reino dos céus é necessário fazer-se pequeninos como as crianças. No sentido de que as crianças sabem confiar, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que hão de comer, com o que vestirão e assim por diante (cf. Mt 6, 25-32). Esta é a primeira atitude: confiança e confidência, como a criança com os pais; saber que Deus se recorda de ti, cuida de ti, de ti, de mim, de todos.

A segunda predisposição, também ela própria das crianças, é deixar-se surpreender. A criança faz sempre muitas perguntas porque deseja descobrir o mundo; e admira-se até com coisas pequenas porque para ela tudo é novo. Para entrar no Reino dos céus é preciso deixar-se surpreender. Na nossa relação com o Senhor, na oração — eu pergunto — deixamo-nos surpreender ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios? Não, é confiar e abrir o coração para se deixar surpreender. Deixamo-nos maravilhar por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo, não é um encontro de museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa e não a um museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor.

No Evangelho fala-se de um certo Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21), um idoso, uma autoridade em Israel, que vai procurar Jesus para o conhecer; e o Senhor fala-lhe da necessidade de “renascer do alto” (cf. v. 3). Mas que significa isto? Pode-se “renascer”? Voltar a ter o gosto, a alegria, a maravilha da vida, é possível, mesmo face a tantas tragédias?
Esta é uma pergunta fundamental da nossa fé e este é o desejo de qualquer crente verdadeiro: o desejo de renascer, a alegria de recomeçar. Nós temos este desejo?
Cada um de nós tem vontade de renascer sempre para se encontrar com o Senhor? Tendes este desejo?
Com efeito, pode-se perdê-lo facilmente porque, por causa de tantas atividades, de tantos projetos a concretizar, no final temos pouco tempo e perdemos de vista o que é fundamental: a nossa vida do coração, a nossa vida espiritual, a nossa vida que é encontro com o Senhor na oração.

Na verdade, o Senhor surpreende-nos ao mostrar-nos que Ele nos ama até com as nossas debilidades: «Jesus Cristo [...] é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (1 Jo 2, 2). Este dom, fonte de verdadeira consolação — mas o Senhor perdoa-nos sempre — conforta, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é concedido através da Eucaristia, aquele banquete nupcial no qual o Esposo encontra a nossa fragilidade.


Posso dizer que quando recebo a comunhão na Missa, o Senhor encontra a minha fragilidade?
Sim! Podemos dizê-lo porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos reconduzir à nossa primeira chamada: ser à imagem e semelhança de Deus. É este o ambiente da Eucaristia, é esta a oração.


IN (JMV)Juventude Mariana Vicentina

Catequese e Eucaristia

"(...)
Notas sobre a catequese litúrgica e a participação das crianças na Liturgia

Não apresentando soluções, algumas pistas gerais para a participação das crianças nas celebrações litúrgicas da comunidade:

A repetição não é apenas uma coisa que se tem de suportar: é uma exigência! A Liturgia é um agir ritual, o que implica sempre repetição. Não é a repetição que cansa, mas a falta de motivação... As crianças têm necessidade da repetição: seguem diariamente os mesmos "rituais", o que lhes dá segurança.O que gostam, não se importam nada de repetir (e veêm 10 vezes o mesmo desenho animado, leêm 20 vezes a mesma história...). Também na celebração litúrgica, é pela celebração que a criança cria segurança na sua participação, sabe o que deve fazer, sente como seus os comportamentos e atitudes, canta...

Valorizar o canto. A música e o canto são elementos fundamentais da festa. Ora, as crianças são particularmente sensíveis ao ambiente festivo. Motivar as crianças para a participação pelo canto exige cuidados especiais a quem faz a escolha: por exemplo, exige que as aclamações (Aleluia, Santo) não mudem constantemente, para que elas possam aprender a melodia e participar de facto.

A participação da criança é eminentemente activa. A criança tem necessidade de estar activa para poder participar. Isso implica que lhe sejam dadas tarefas muito precisas, que se valorizem os movimentos (inserindo-as nas procissões, por exemplo). , Mas participação activa não significa estar sempre a mexer: é fundamental motivar as crianças para a escuta para as atitudes corporais (de pé, sentados, de joelhos); por vezes, propor-lhes algum gesto concreto (erguer os braços, por exemplo).

Determinante é o testemunho dos adultos presentes. A religiosidade da criança tende a ser imitativa. Mas a criança intui se os adulto participam convictamente ou representam um papel, sem grande convicção. Uma assembleia que participa, ajuda as crianças a participar; uma assembleia que "assiste", desmotiva...

Uma dica final: a preparação é fundamental! Preparar bem uma celebração com crianças é decisivo. A evitar são os extremos: fazer um "ensaio" de tal modo exaustivo de tudo, que as crianças já vão cansadas para a celebração; ou deixar tudo à inspiração momentânea e à espontaneidade, deixando as crianças completamente dispersas e "perdidas"...

IN: Catequese e celebração de fé - (Artigo do P. Carlos Cabecinhas) Diocese Leiria Fàtima

domingo, 11 de novembro de 2018

1ª Parte - Catequese sobre a Eucaristia - Papa Francisco

"(...)
Nas próximas catequeses gostaria de responder a algumas perguntas importantes sobre a Eucaristia e a Missa, a fim de redescobrir, ou descobrir, como o amor de Deus resplandece através deste mistério da fé.

O Concílio Vaticano II foi fortemente animado pelo desejo de levar os cristãos a compreender a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Por este motivo era necessário antes de mais realizar, com a ajuda do Espírito Santo, uma adequada renovação da Liturgia, porque a Igreja vive continuamente dela e renova-se graças a ela.
(...)
A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa «é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» (Homilia, Santa Marta, 10 de fevereiro de 2014).

O Senhor está ali connosco, presente.
Muitas vezes nós vamos ali, olhamos para as coisas, falamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia... e não celebramos ao lado d’Ele.
 Mas é o Senhor!
 Se hoje viesse aqui o Presidente da República ou qualquer pessoa muito importante do mundo, certamente todos estaríamos perto dela, e gostaríamos de a saudar.

 Mas repara: quando tu vais à missa, o Senhor está lá! E tu distrais-te. É o Senhor! Devemos pensar nisto.
“Padre, mas as missas são tediosas"
 — “Que dizes, o Senhor é tedioso?"
 — Não, a Missa não, os sacerdotes"
 — "Ah, que os sacerdotes se convertam, mas é o Senhor quem está ali!”. Está claro?
Não o esqueçais. «Participar na Missa é como viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor».

Procuremos agora fazer-nos algumas perguntas simples.
Por exemplo, por que fazemos o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? E aqui gostaria de fazer outro parêntese.
Vistes como fazem as crianças o sinal da cruz?
Não se sabe o que fazem, se é o sinal da cruz ou um desenho. Fazem assim [o Papa fez um gesto desajeitado].

 É preciso ensinar bem às crianças a fazer o sinal da cruz. Assim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o dia. Isto significa que somos remidos com a cruz do Senhor.
Olhai para as crianças e ensinai-lhes a fazer bem o sinal da cruz.

E aquelas Leituras, na Missa, porque se fazem?
Por que se lêem ao domingo três Leituras e nos outros dias duas?
Por que estão ali, o que significa a Leitura da Missa?
Por que se lêem e o que têm a ver?
Ou então, por que a um certo ponto o sacerdote que preside à celebração diz: “Corações ao alto?”. Não diz: “Telefones ao alto para fazer fotografias!”.

Não, não é agradável! E digo-vos que me causa muita tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos telefones elevados, não só dos fiéis, mas até de alguns sacerdotes e bispos.
Por favor! 
A Missa não é um espetáculo: significa ir encontrar a paixão e a ressurreição do Senhor. Por isso o sacerdote diz: “Corações ao alto”. Que significa isto?
 Recordai-vos: não levanteis os telefones.

É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos.

O pedido do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), para poder ver e tocar as chagas dos pregos no corpo de Jesus, é o desejo de poder de alguma forma “tocar” Deus para acreditar nele. O que São Tomé pede ao Senhor é aquilo de que todos nós precisamos: vê-lo e tocar nele para o poder reconhecer.

Os Sacramentos vêm ao encontro desta exigência humana.
Os Sacramentos, e a celebração eucarística de maneira especial, são os sinais do amor de Deus, os caminhos privilegiados para nos encontrarmos com Ele.

Assim, através destas catequeses que hoje começam, gostaria de redescobrir juntamente convosco a beleza que se esconde na celebração eucarística, e que, quando é revelada, dá pleno sentido à vida de cada um. Nossa Senhora nos acompanhe neste novo percurso.
 Obrigado.

sábado, 10 de novembro de 2018

A SANTA MISSA - DOMINGO XXXII 11-11-2019

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Reis 17, 10-16
«Do seu punhado de farinha, a viúva fez um pãozinho e trouxe-o a Elias»

Frequentes vezes, a palavra de Deus apresenta o contraste entre a opulência e a pobreza, entre a ostentação e a simplicidade, para nos fazer compreender que os humildes e os simples, que a Sagrada Escritura chama “os pobres”, têm o primeiro lugar aos olhos de Deus. Nesta leitura, vemos como foi uma pobre viúva que soube acolher o profeta de Deus, e como por isso foi recompensada com dons abundantes. Ensinamento semelhante ao que ouviremos no Evangelho.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber». Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão». Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte». Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois prepararás o resto para ti e teu filho. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’». A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho. Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.
Palavra do Senhor.
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Folha Paroquial XXXII Domingo TC 11-11-2018

OU


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

"Sentido dos Ofertórios na Eucaristia"

Sentido dos Ofertórios na Eucaristia
Na Folha Paroquial desta semana publica este pequeno artigo que muitos de nós não lemos, mas O Francisco leu e fez um comentário que publico no final do artigo


"A parte Eucarística da Santa Missa começa com o Ofertório do Pão e do Pinho no altar e com a recolha das ofertas dos fiéis.
Muitos não sabem o significado deste ofertório e julgam tratar-se de um rito sem importância espiritual e sem união a Cristo que se oferece por todos quando celebramos a Eucaristia.
O sentido do ofertório dos fiéis é o de se unirem, com amor e generosidade, à oferta da vida de Jesus por nós. É, pois, um ato que expressa a gratidão da assembleia eucarística a Jesus que dá a vida por nós no altar. E dá-se o que sobra e o que menos vale?

Tem-se verificado tanto nas Capelas como na Igreja, um impressionante decréscimo de ofertas, não chegando, por vezes, para pagar, nessa semana, a luz e a água. Alguns pensam que as intenções das Missas dão para tudo isso, mas esquecem-se de uma coisa importante: o estipêndio/esmola da Missa não pode ser destinado às despesas correntes da paróquia, da capela ou da igreja. Há um destino próprio: 20% para o culto (e aqui já vai para a capela ou para a igreja), 25% para a caridade e 55% para a Diocese e Igreja Missionária que destina o quantitativo para mandar celebrar missas pelas intenções de quem enviou o dinheiro, para a formação de sacerdotes/seminários e para a partilha com os países de missão (onde estão os missionários católicos). Também mesmo que não houvesse intenção nenhuma, a Eucaristia, especialmente dominical, seria celebrada à mesma. Antigamente até só havia uma (1) intenção e as capelas e a igreja conseguiam aguentar bem as despesas.
Agora há menos generosidade ou falta de conhecimento? Os dinheiros dos ofertórios normais são destinados ao culto na capela e na igreja: velas, luz, água, hóstias, toalhas, paramentos, limpeza, manutenção, etc, etc…
Se um povo não consegue manter o seu lugar de oração como pode ele estar aberto e funcionar?
Fica o apelo a mais consciência e a maior generosidade"

"Em baixo na folha paroquial falam de um aspecto importante sobre o ofertório da missa e sobre o facto de as pessoas o desvalorizarem. Saliento um ponto que nos deve fazer reflectir: nos dois Domingos passados (e nos dois próximos também) a 2º leitura falou do sacerdócio eterno de Cristo o qual se aplica no sacrifício da missa. O ofertório da missa encaminha-nos para o sacrifício da missa. Por aqui infelizmente nas duas homilias não tivemos nenhuma referência à 2º leitura nem ao sacrifício da missa, se na homilia não é feita referência ao ofertório nem ao sacrifício da missa quando a Palavra de Deus nos chama a isso é natural as pessoas também acabarem por desvalorizar o ofertório"

Em 2008 a Vigília de S. Martinho na Igreja de Cucujães

Ouve!
Abre o coração e reza...

Festa de S Martinho " O Missionário de Jesus" em Cucujães 2018 -


S. MARTINHO, O MISSIONÁRIO DE JESUS.

No próximo sábado, dia 10:
A partir das 15.00 h. teremos à vossa disposição bifanas, fêveras, rojões, pataniscas, papas de vinho d’alho, farturas, doces, café e bons vinhos.

 Eucaristia às 18.00 h

No final delicie-se na barraca dos “comes e bebes” serve o jantar (variado), funcionando também outras barraquinhas com as delicias do costume, até às 21.00 h.

Às 21.00 h.: Como nos anos anteriores ORAÇÃO  na Igreja com evocação/oração a S. Martinho, o Missionário de Jesus
Todos presentes em comunidade e comunhão vamos dar graças a Deus nosso Senhor por todos as bênçãos que por intercessão do nosso Padroeiro recebemos

Pelas 22.00 h.: Música e arraial de S. Martinho, no Adro da Igreja, se o tempo o permitir (Noite de KARAOKE)

DOMINGO FESTA DO S. MARTINHO nosso Padroeiro!
Programa:
Eucaristias em todas as Capelas, na hora do costume.

Na Igreja: 10.00 h. – Eucaristia solenizada com Pregação em honra de S. Martinho.
11.10 h. - Organização da Procissão.
11.20 h. – Procissão.
11.45 h. – Fim da Procissão e Bênção final.
12.00 h. – Bênção nupcial dos 25, 50 e 60 anos de matrimónio/casais jubilados.

12.45 h. – Almoço na Barraca dos “comes e bebes”…(É servido o pequeno almoço na parte da manhã)

Tarde de S. Martinho:

14.30 h – Presença do cantor Rui Amorim que animará a tarde.


16.00 h. – Distribuição de castanhas e continuação da Festa


sábado, 3 de novembro de 2018

"Um amor entrelaçado"- Mesa de Palavra

(...)
4. Para Jesus, o primeiro mandamento são dois amores entrelaçados: amar Deus e amar o próximo. O génio cristão consiste na capacidade de manter unidos e bem articulados e equilibrados estes dois amores, pois há quem, para amar a Deus se afaste dos homens, e quem, para lutar ao lado dos homens, se esqueça de Deus. Ora bem, o realismo bíblico ensina-nos que onde e quando estes dois amores se separam, ficamos no terreno da mentira, da falsidade e da idolatria. Na verdade, quando tu dizes que amas a Deus, mas não te importas do próximo, não reages perante as injustiças e não lutas contra a opressão, a que Deus te referes? Não seguramente ao Deus de Jesus Cristo, mas a um deus por ti próprio construído. Do mesmo modo, quando dizes que amas o próximo e o serves, mas recusas entregar-te totalmente a Deus, cairás facilmente nas mãos dos ídolos (a tua ideologia, o teu modelo de libertação, a tua política), e pensando que amas o próximo, nem te apercebes que o estás a instrumentalizar: queres libertá-lo, impondo-lhe as tuas ideias, a tua visão do mundo, a tua justiça. Já para não dizer, e isto é até o mais grave, que enquanto queres ajudar o homem a ser mais homem, o estás a afastar da sua necessidade mais profunda, da sua busca essencial, que é o próprio Deus.

5. Dois amores entrelaçados e inseparáveis. Cada um leva à verificação do outro. Mas não iguais. Amar a Deus, único Senhor da nossa vida, requer a totalidade de nós: «com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua inteligência e com todas as tuas forças». Este amor não é divisível com nenhum outro. Não se chega a Deus com alguma coisa de nós. Só chegamos a Deus se formos inteiros, com todas as nossas raízes, caule, folhas, flores e frutos. A medida do nosso amor a Deus é a inteireza e a totalidade. Chegados a este ponto, impõe-se que nos interroguemos acerca do nosso real comportamento para com Deus: não sucederá que, atolados nos afazeres e preocupações do dia-a-dia, não cheguemos sequer a pensar n’Ele, não tenhamos tempo para Ele, que muitas vezes nos sintamos inseguros e cheios de dúvidas, que não saibamos sequer o que fazer com Ele? A medida do amor ao próximo tem um tempero diferente: somos nós («como a ti mesmo»).
(...)
IN: Mesa de Palavra