sábado, 28 de setembro de 2019

"Ó minha alma, louva o Senhor"

DOMINGO XXVI DO TEMPO COMUM

LEITURA I Am 6, 1a.4-7 «Agora acabará o bando dos voluptuosos»

O Evangelho vai mostrar-nos que a vida deste mundo prepara a do outro mundo; na medida em que vivermos aqui configurados com Cristo, nessa medida nos prepararemos para participar da sua glória. Assim, esta primeira leitura começa por nos pôr de sobreaviso contra as falsas seguranças deste mundo, sobretudo contra as riquezas e os prazeres tidos como ideal, como acontecia com aqueles a quem o profeta aqui se refere.

Leitura da Profecia de Amós
Eis o que diz o Senhor omnipotente: «Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se sentem tranquilos no monte da Samaria. Deitados em leitos de marfim, estendidos nos seus divãs, comem os cordeiros do rebanho e os vitelos do estábulo. Improvisam ao som da lira e cantam como David as suas próprias melodias. Bebem o vinho em grandes taças e perfumam-se com finos unguentos, mas não os aflige a ruína de José. Por isso, agora partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos».
Palavra do Senhor. 

LEITURA II 1 Tim 6, 11-16 «Guarda este mandamento, até à aparição do Senhor»

A vida é tempo de luta. Para o cristão ela tem de ser conduzida segundo as normas da fé; doutro modo, não seria uma vida cristã. O termo desta luta cristã é a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo na sua glória, ao encontro de quem caminhamos.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo a Timóteo

Caríssimo: Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão. Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé perante numerosas testemunhas. Ordeno-te na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho da verdade diante de Pôncio Pilatos: Guarda o mandamento do Senhor, sem mancha e acima de toda a censura, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual manifestará a seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele a honra e o poder eterno. Amen.
Palavra do Senhor.

EVANGELHO Lc 16, 19-31
«Recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males.
Agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado»

O contraste entre a vida terrena do rico avarento e a do pobre e depois a vida futura de um e de outro mostra como será o resultado do bom ou mau uso que fizermos dos dons de Deus. É ele, afinal, que dá sentido à vida e lhe garante uma realização feliz ou infeliz, e isto para todo o sempre.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Foto: Odres Nuevos
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. 
Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. 
Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. 
O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. 
Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. 
Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’».
Palavra da salvação.

Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 29-09- 2019

Este domingo, a Igreja Católica celebra o 105.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.

 O Papa Francisco na sua mensagem interpeladora lembra que ‘não se trata apenas de migrantes’ e acrescenta o subtema ‘trata-se também dos nossos medos’.
(…)
"A fé assegura-nos que o Reino de Deus já está, misteriosamente, presente sobre a terra (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes , 39); contudo, mesmo em nossos dias, com pesar temos de constatar que se lhe deparam obstáculos e forças contrárias. Conflitos violentos, verdadeiras e próprias guerras não cessam de dilacerar a humanidade; sucedem-se injustiças e discriminações; tribula-se para superar os desequilíbrios económicos e sociais, de ordem local ou global. E quem sofre as consequências de tudo isto são sobretudo os mais pobres e desfavorecidos
(…)
«Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» ( Mt 14, 27). Não se trata apenas de migrantes: trata-se também dos nossos medos . As maldades e torpezas do nosso tempo fazem aumentar «o nosso receio em relação aos “outros”, aos desconhecidos, aos marginalizados, aos forasteiros (…). E isto nota-se particularmente hoje, perante a chegada de migrantes e refugiados que batem à nossa porta em busca de proteção, segurança e um futuro melhor. É verdade que o receio é legítimo, inclusive porque falta a preparação para este encontro» ( Homilia , Sacrofano, 15 de fevereiro de 2019). O problema não está no facto de ter dúvidas e receios. O problema surge quando estes condicionam de tal forma o nosso modo de pensar e agir, que nos tornam intolerantes, fechados, talvez até – sem disso nos apercebermos – racistas. E assim o medo priva-nos do desejo e da capacidade de encontrar o outro, a pessoa diferente de mim; priva-me duma ocasião de encontro com o Senhor (cf. Homilia na Missa do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado , 14 de janeiro de 2018).

Lê toda a mensagem do Papa Francisco 

"Faz-te Casa do Palavra e Proclama-A sobre os telhados"

Um gesto tão significativo, no 4 ano da catequese, pais e padrinhos "normalmente presentes" …
acorda FAZ-TE CASA DA PALAVRA E PROCLAMA-A



Portugal: «Todos devemos estar empenhados na missão» – Padre António Lopes

Portugal: «Todos devemos estar empenhados na missão» – Padre António Lopes:

“Há muita gente que nunca ouviu falar de Jesus Cristo, pode ter ouvido falar como personagem extraordinária, mas não como personagem de paixão”, disse o padre António Lopes, em declarações à Agência ECCLESIA.
O sacerdote realça que a “missão não se confina” ao Dia Mundial das Missões, celebrado anualmente no terceiro domingo de outubro, em 2019 no dia 20, mas “é todos os dias, 365 dias do ano”. “Todos devemos estar empenhados na missão, saber que sendo batizado tenho de levar o anúncio a qualquer parte”, acrescentou o padre António Lopes, missionário da Congregação do Verbo Divino (Verbitas ‘Batizados e enviados

– A missão evangelizadora do cristão’ é o tema das jornadas missionárias 2019 que as OMP
 – Portugal vão dinamizar este sábado e domingo, dias 28 e 29 de setembro, no Seminário Verbo Divino, em Fátima. O encontro começa com a intervenção do presidente da Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização, D. Manuel Linda, que vai apresentar o tema ‘Batizados e Enviados.
A Igreja de Cristo em Missão no mundo. Porquê? Para quê?’, às 10h15.

Depois os participantes vão refletir sobre a “Igreja local, quando é que se deve tornar missionária”, com a ajuda do padre Eloy Bueno de la Fuente, professor catedrático da Faculdade de Teologia de Burgos, um “grande missiólogo”, a partir das 11h45.
Do programa para este sábado constam mais duas intervenções, da parte da tarde, com o padre José Antunes da Silva – ‘Missão intercultural. Como derrubar os muros da hostilidade que nos separam? (cf. Ef 2,14)’
– às 16h00, e depois o bispo de Lamego, D. António Couto, vai explicar ‘como recuperar o eco de Pentecostes? O Espírito que se manifesta como força que convida a ir sempre mais além’, a partir das 17h30.
O padre António Lopes salienta a importância do “diálogo inter-religioso, como é que a Igreja dialoga com os outros”, um diálogo intercultural que “apresenta a missão no mundo atual e na Europa”. Neste contexto, acrescenta que o batizado tem a “responsabilidade de ser missão para o outro” e “não é diálogo por dialogar” mas “ver o mundo com olhos diferentes” porque o missionário, o cristão, “discípulo de Jesus, discípulo missionário, vê o mundo também com os olhos de Deus”.

sábado, 21 de setembro de 2019

«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro

EVANGELHO – Forma longa Lc 16, 1-13

Jesus ensina que o dinheiro deve ser administrado com sabedoria, a sabedoria de Deus, e não com avareza ou ganância. O dinheiro serve muitas vezes para fins vis; para o conseguir há quem não hesite em tomar atitudes cheias de astúcia e mentira, como o administrador de que fala a parábola. O Senhor convida-nos a pormos, pelo menos, tanto cuidado em usá-lo bem, como ele o fez, embora de maneira má, para granjear amigos que depois o acolhessem.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador, que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho força, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’. Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Palavra da salvação.

Folha Paroquial XXV Domingo TC 22-09-2019

Podes ler a Folha Paroquial original clicando aqui
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Portugal: Comissão Nacional Justiça e Paz condena assassinato da irmã Maria Antónia Pinho

Portugal: Comissão Nacional Justiça e Paz condena assassinato da irmã Maria Antónia Pinho: Organismo católico questiona «silêncio penoso» sobre o crime Lisboa, 20 set 2019 (Ecclesia)

 “silêncio penoso” sobre o crime. “Assistimos, consternados, à notícia da violação e assassinato de uma religiosa em S. João da Madeira.
– A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), organismo da Igreja Católica em Portugal, condenou em comunicado o assassinato da irmã Maria Antónia Pinho, morta a 8 de setembro, questionando o que chama de
Esta religiosa dedicava a sua vida ao serviço dos pobres e marginalizados”, assinala a CNJP, em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.

No dia do crime, em São João da Madeira, a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, identificou e deteve um homem pela prática do crime de homicídio qualificado de que foi vítima a religiosa de 61 anos, referindo em comunicado que “o detido, após ter conseguido atrair a vítima até ao interior da sua habitação, com o pretexto de lhe oferecer um café por esta o ter transportado na sua viatura até ali, referiu-lhe que com ela queria manter relações sexuais, o que foi recusado”. 

A CNJP questiona a “lentidão e burocratização da Justiça”, sublinhando que o mandato de detenção do criminoso não foi efetivado a tempo, “apesar de uma tentativa de violação anterior”, pelo que o feminicídio poderia “ter sido evitado”. 

A nota lamenta ainda que comunicação social tenha abordado “um pouco a medo este crime, que não foi assunto de abertura dos telejornais”, além de questionar o silêncio da maioria das organizações de mulheres e de apoio às vítimas de violência. Constatamos que tem havido um silêncio penoso sobre este crime – salvo raras exceções – e perguntamos intimamente quais as razões deste silêncio: ‘lavamos as mãos’ da nossa responsabilidade individual e coletiva, como fez Pilatos?”.

sábado, 14 de setembro de 2019

«Haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa»

EVANGELHO – Forma longa Lc 15, 1-32

"O amor de Deus não é uma palavra vaga sem sentido. Com três parábolas, qual delas a mais impressionante, o Senhor Se esforça por nos fazer sentir esse amor de misericórdia, que não cessa de nos convidar ao arrependimento, para nos perdoar e nos unir a Si."

Odres Nuevos
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento.
Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’. Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».

Jesus disse-lhes ainda: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.
Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar.
Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Palavra da salvação.

Folha Paroquial XXIV Domingo TC 15_09_2019

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domingo, 8 de setembro de 2019

«Quem não renunciar a todos os seus bens não pode ser meu discípulo»

2019-09-08
DOMINGO XXIII DO TEMPO COMUM

EVANGELHO Lc 14, 25-33

O conhecimento dos desígnios de Deus há-de levar à compreensão da palavra de Jesus, hoje tão exigente. Quem conhece o Senhor, reconhece também que é Ele quem revela os verdadeiros critérios para avaliar todos os valores da vida, critérios orientados pelo Espírito de Deus, e tão diferentes dos critérios do mundo. A renúncia que Jesus apresenta é, no fim de contas, o meio de ganhar, de ganhar as riquezas do reino de Deus.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 

Odres Nuevos
Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo». 

Palavra da salvação. 

Secretariado N Liturgia 

sábado, 7 de setembro de 2019

Natividade da Santissima Virgem Maria

"A Igreja celebra neste dia 8 de setembro a Natividade da Santíssima Virgem Maria. “Esta Festividade Mariana é toda ela um convite à alegria, mais precisamente porque, com o nascimento de Maria Santíssima, Deus dava ao mundo como garantia concreta de que a salvação era já iminente”, disse São João Paulo II em 1980.

A celebração da festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria é conhecida no Oriente desde o século VI. Foi fixada em 8 de setembro, dia com o que se abre o ano litúrgico bizantino, que é encerrado com a Assunção, em agosto. No Ocidente foi introduzida no século VII e era celebrada com uma procissão-ladainha, que terminava na Basílica de Santa Maria Maior.

O Evangelho não apresenta dados do nascimento de Maria, mas há várias tradições. Algumas consideram Maria descendente de Davi, assinalam seu nascimento em Belém. Outra corrente grega e armênia assinala Nazaré como berço de Maria.

Entretanto, já no século V existia em Jerusalém o Santuário Mariano situado junto aos restos da piscina Probática, ou seja, das ovelhas. Debaixo da formosa Igreja românica, levantada pelos cruzados, que ainda existe – a Basílica de Santa Ana – acham-se os restos de uma basílica bizantina e criptas escavadas na rocha que parecem ter feito parte de uma moradia que se considerou como a casa natal da Virgem.

Esta tradição, fundada em apócrifos muito antigos como o chamado Proto evangelho de São Tiago (século II), vincula-se com a convicção expressa por muitos autores a respeito de que Joaquim, o pai de Maria, fora proprietário de rebanhos de ovelhas. Estes animais eram lavados naquela piscina antes de serem oferecidos no templo.

A festa tem a alegria de um anúncio pré-messiânico. É famosa a homilia que pronunciou São João Damasceno (675-749) um 8 de setembro na Basílica da Santa Ana, durante a qual exclamou:

“Eia!, povos todos, homens de qualquer raça e lugar, de qualquer época e condição, celebremos com alegria a festa natalícia do gozo de todo o Universo. Temos razões muito válidas para honrar o nascimento da Mãe de Deus, por meio da qual todo o gênero humano foi restaurado e a tristeza da primeira mãe, Eva, transformou-se em gozo. Esta escutou a sentença divina: parirá com dor. Maria, pelo contrário, lhe disse: alegra-te, cheia de graça!”.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Consistório 2019: Novo cardeal português fala em chamamento a «serviço mais radical» (c/áudio)

Consistório 2019: Novo cardeal português fala em chamamento a «serviço mais radical» (c/áudio):

D. José Tolentino Mendonça sublinha importância da «humildade» no trabalho com o Papa Cidade do Vaticano, 02 set 2019 (Ecclesia)

 – O novo cardeal português, D. José Tolentino Mendonça, disse hoje que a nomeação do Papa Francisco é um chamamento para um “serviço mais radical”, ao Papa e a toda a Igreja.

“O meu primeiro sentimento, que ainda ressoa no meu coração, é aquela frase, aquele imperativo que Jesus dizia no Evangelho de ontem: ‘procura o último lugar’. Senti isso com muita clareza nesse chamamento que o Santo Padre me faz e que, de facto, é um chamamento ainda para um serviço mais radical e com uma humildade muito grande na colaboração com o Santo Padre e com a unidade de toda a Igreja”, referiu, em declarações ao portal ‘Vatican News’.

O Papa anunciou este domingo, pouco depois do meio-dia de Roma (menos uma em Lisboa), a decisão de convocar um Consistório para a criação de 13 cardeais, a 5 de outubro, entre eles o arquivista e bibliotecário da Santa Sé, D. José Tolentino Mendonça.

Biblista, investigador, poeta e ensaísta, o sexto cardeal português do século XXI era vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa quando foi convidado por Francisco para pregar o retiro de Quaresma da Cúria Romana, em 2018; em julho do mesmo ano, o Papa nomeou-o arquivista e bibliotecário da Santa Sé.
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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

"Diz-me porquê?"

Declan John Galbraith,nasceu a 19 de Dezembro de 1991, Hoo St Werburgh, Kent) é um cantor Inglês, gravou esta musica em 2002