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sábado, 7 de janeiro de 2012

A Epifania ilumina-nos com uma Nova Luz

Durante o Angelus o Papa saudou as Igrejas Orientais que celebram o Natal amanhã

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 6 de janeiro, 2012 (ZENIT.org) – Ainda durante o Angelus, o Papa Bento XVI destacou a Epifania como um “festival de luz”.

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“Essa ‘nova luz’- disse o Papa - que é acesa na véspera de Natal e que hoje começa a brilhar sobre o mundo, como sugere a imagem da estrela, é um sinal celeste que chamou a atenção dos Magos e guiou-os em sua viagem para a Judéia”.

O tema da luz é fundamental para a Solenidade da Epifania, também por motivos sazonais, pois no Hemisfério Norte, após o solstício de inverno, “o dia se torna novamente mais longo em relação à noite”, explicou o Papa.

Da mesma forma, Jesus aparece no horizonte da humanidade “para iluminar a vida pessoal de cada um de nós e para guiar-nos todos juntos em direção à meta da nossa peregrinação em direção a terra da liberdade e da paz, onde viveremos para sempre em plena comunhão com Deus e entre nós”.

O convite do profeta Isaías, exortando Jerusalém a reerguer-se (Is 60,1-2) é aplicável à Igreja e ao mundo hoje que “com todos os seus recursos, é incapaz de iluminar a humanidade na orientação de seu caminho”.

E se, por um lado, a civilização ocidental parece ter perdido o seu caminho e “navega sem rumo”, a Igreja, “graças às palavras de Deus, enxerga através deste nevoeiro. “Mesmo sem “soluções técnicas”, ela “mantém o olhar no objetivo, e fornece a luz do Evangelho a todas as pessoas de boa vontade, seja qual for sua nação e cultura”.Esta missão é também esperada dos Representantes Pontifícios junto aos estados e as organizações internacionais.

Depois de rezar o Angelus, o Santo Padre dirigiu suas saudações às Igrejas Orientais que, amanhã, de acordo com o calendário juliano, celebram o Natal.

Bento XVI recordou que a Epifania é também o dia da Jornada Missionária das Crianças, promovida pela Pontifícia Obra da Santa Infância: uma oportunidade para unir as crianças de todo o mundo e apoiar projetos de solidariedade entre elas. “Que o vosso coração esteja aberto para o mundo, tal como o coração de Jesus, mas sejam atentos a quem mora perto de vocês, estejam sempre prontos a dar uma mão”, disse o Papa dirigindo-se às crianças e jovens presentes.

IN: Zenit

sábado, 31 de dezembro de 2011

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O XLV DIA MUNDIAL DA PAZ


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A CELEBRAÇÃO DO XLV DIA MUNDIAL DA PAZ QUE SE CELEBRA NO DIA 1 DE JANEIRO DE 2012


Com título:
EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ

Pode ler a mensagem toda AQUI, escolhemos o ponto 5 "Educar para a paz" para publicar e sugerir a leitura completa.

"5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ».[8] A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.

A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser activos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos. « Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9).

A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente " (...)