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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Celebrar e viver melhor a Eucaristia - Conferência Episcopal Portuguesa

Celebrar e viver melhor a Eucaristia - Conferência Episcopal Portuguesa

1. A terceira edição portuguesa do Missal Romano, aprovada pela Conferência Episcopal Portuguesa no dia 14 de novembro de 2019, foi validada pelo Papa Francisco em audiência concedida à presidência da Conferência Episcopal Portuguesa no dia 8 de janeiro de 2021, em especial no respeitante aos diálogos do Ordinário da Missa e às fórmulas sacramentais. Recebeu o Decreto da Confirmatio e Recognitio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos de 13 de outubro de 2021 (Prot. n. 117/20).

sábado, 27 de março de 2021

A Esperança da Páscoa

A Esperança da Páscoa: Mensagem do Conselho Permanente da CEP 

 A celebração anual da Páscoa do Senhor é o dia por excelência da passagem à vida nova, a festa das festas cristãs. Por isso, o grito da Igreja que nasceu da Páscoa está inundado pela admiração, exultação e alegria: «este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria» (Salmo 117). O encontro com o Ressuscitado transfigura o coração e é a razão para acolher o precioso dom e o compromisso da fraternidade e do cuidado integral. Infelizmente, pelo segundo ano consecutivo, o anúncio pascal chega em tempo de crise pandémica, que desterra a paz e a felicidade. Da Quaresma à Páscoa é uma grande peregrinação de Esperança. Todavia, como interpela o Papa Francisco: «Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta, mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias» (Evangelii Gaudium 6).

Apesar desta situação dolorosa, não deixemos que se extinga a esperança da Páscoa! Sem ela a vida torna-se árida, insuportável, sem sentido. Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança viva. «A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. (…) Cada dia, no mundo, renasce a beleza, que ressuscita transformada através dos dramas da história. (…) Esta é a força da ressurreição» (EG 276) que trespassa a nossa vida e a nossa história. Não fiquemos à margem desta esperança viva! Peçamos ao Espírito Santo que «vem em auxílio da nossa fraqueza» (Romanos 8, 26) para fazer brotar em cada um sementes de vida nova.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

"Suspensão celebrações «públicas» da Missa a partir de 23 de janeiro"

Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje a suspensão das celebrações “públicas” da Missa, na sequência do agravamento da pandemia de Covid-19 no país."

Que a nossa casa seja um Casa de Oração!"

 Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa

1. Tendo consciência da extrema gravidade da situação pandémica que estamos a viver no nosso País, consideramos que é um imperativo moral para todos os cidadãos, e particularmente para os cristãos, ter o máximo de precauções sanitárias para evitar contágios, contribuindo para ultrapassar esta situação.
2. Nesse sentido, embora lamentando fazê-lo, a Conferência Episcopal Portuguesa determina a suspensão da celebração “pública” da Eucaristia a partir de 23 de janeiro de 2021, bem como a suspensão de catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, até novas orientações. As Dioceses das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira darão orientações próprias.
3. Estas medidas devem ser complementadas com as possíveis ofertas celebrativas, transmitidas em direto por via digital.
4. As exéquias cristãs devem ser celebradas de acordo com as orientações da Conferência Episcopal de 8 de maio de 2020 e das autoridades competentes.
5. Exprimimos especial consideração, estima e gratidão a quantos, na linha da frente dos hospitais e em todo o sistema de saúde, continuam a lutar com extrema dedicação para salvar as vidas em risco. Que Deus abençoe este inestimável testemunho de humanidade e generosidade e que eles possam contar com a solidariedade coerente e responsável de todos os cidadãos, a fim de que, com a colaboração de todos, possamos superar esta gravíssima crise e construir um mundo mais solidário, fraterno e responsável.
6. Pedimos que, a nível individual, nas famílias e nas comunidades, se mantenha uma atitude de constante oração a Deus pelas vítimas mortais da pandemia, pedindo ao Senhor da Vida que os acolha nos seus braços misericordiosos, e manifestamos o nosso apoio fraterno aos seus familiares em luto.
Lisboa, 21 de janeiro de 2021

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Vaticano: Papa recebeu presidência da Conferência Episcopal Portuguesa e evocou impacto da pandemia


Vaticano: Papa recebeu presidência da Conferência Episcopal Portuguesa e evocou impacto da pandemia: Cidade do Vaticano, 08 jan 2021 (Ecclesia) 
– O Papa recebeu hoje no Vaticano a presidência da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e evocou o impacto da pandemia, pedindo atenção para as pessoas mais atingidas pela crise. “O Papa Francisco acentuou que se deve prestar particular atenção às crianças, aos idosos e aos migrantes, os mais atingidos por esta crise. 
Salientou que se deve cuidar com toda a atenção da relação entre jovens e idosos, por estar em questão a ligação intrínseca entre a herança que os idosos transmitem e as raízes para as quais os mais jovens devem olhar”, refere uma nota da presidência da CEP enviada à Agência ECCLESIA. 

O encontro desta manhã abordou os “desafios” que a Covid-19 coloca à ação da Igreja Católica, tendo o Papa manifestado a sua “esperança” de que a pandemia “seja brevemente ultrapassada, com a convergência dos esforços de toda a humanidade”. Os bispos portugueses manifestaram a Francisco a disposição de “diálogo e respeito pelas orientações das autoridades governamentais e sanitárias”, nesta situação pandémica, e “na procura de respostas sociais em relação àqueles que são mais atingidos pela pandemia, os mais pobres e descartados”

domingo, 8 de março de 2020

«prudência» nos espaços de celebração

Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa pede «prudência» nos espaços de celebração.

“Esta proximidade tem que se manter e até tem que se intensificar para podermos cuidar mais uns dos outros, como diz o Papa Francisco”
O apelo em entrevista ao Vatican News é do padre Manuel Barbosa, secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa no contexto da nota que o conselho permanente daquele organismo divulgou no passado dia 2 de março em Fátima com medidas concretas para prevenir contágios com o novo coronavírus.

“Como em situações semelhantes e em sintonia com outras conferências episcopais e dioceses, e para evitar situações de risco, recomendamos algumas medidas de prudência nas celebrações e espaços litúrgicos, como, por exemplo, a comunhão na mão, a comunhão por intinção dos sacerdotes concelebrantes, a omissão do gesto da paz e o não uso da água nas pias de água benta”, refere o documento.
“São recomendações que não têm o caráter obrigatório da lei, mas espera-se que sejam seguidas para o bem de todos, para a saúde pública”, sublinha o padre Manuel Barbosa ao portal da Santa Sé que diz tratar-se de “gestos simples, de precaução, mas tudo junto ajuda-nos a cuidar de um bem que é de todos, que é a saúde”.

O secretário e porta-voz da CEP reafirma ainda que é preciso “seguir estritamente as indicações e normas” da Organização Mundial da Saúde, e, no caso português, da Direção Geral de Saúde, e deixa um desafio: “Temos de ter precaução, mas também com toda a serenidade, com toda a tranquilidade enfrentar a situação, que é grave, naturalmente”.

Como comungar mas mãos (secretariado liturgia)
foto Simone Ferraz -Catequese é o nosso foco
Deve estender as duas mãos, fazendo “da mão esquerda um trono para a mão direita, dado que esta deve receber o Rei”. Na prática, deve aconselhar-se o contrário aos fiéis: a mão esquerda sobre a direita, para que depois peguem facilmente na hóstia com a mão direita e a levem à boca» (Congregação do Culto Divino, Notificação acerca da Comunhão na mão, de 03/04/1985, n. 1 e nota 4; EDREL 2981). 
O texto dos Padres da Igreja tinha em conta que o pão, nesse tempo, era um pedaço grande, daquele pão
que os fiéis tinham trazido de suas casas, cozido nos seus fornos, igual àquele que eles próprios comiam às refeições, e que, depois de consagrado, na altura da comunhão, se punha directamente na mão direita do fiel, com a qual ele o levava à boca e o comia pouco a pouco.
 Hoje deve fazer-se ao contrário, ou seja, deve pôr-se a mão esquerda sobre a direita, porque sendo o pão muito fino (hóstia pequena e pouco espessa), implica que, para o levar à boca, se lhe pegue com os dedos polegar e indicador da mão direita. É essa dificuldade prática que leva a Congregação a dizer que, na prática, é a mão esquerda que se põe sobre a direita, para que, depositada a hóstia na mão esquerda, a direita fique livre para lhe pegar e a levar à

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Ano Missionário 2018/2019

Lembrar esta "nota" importante

"A Conferência Episcopal Portuguesa, na Assembleia Plenária de 9-12 de abril de 2018, aprovou a Nota Pastoral «Todos, Tudo e Sempre em Missão» e a celebração de um Ano Missionário, que se inicia em outubro de 2018 e culmina em outubro de 2019 como «Mês Missionário Extraordinário», assim declarado pelo Papa Francisco para assinalar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV. A dimensão missionária estará subjacente às iniciativas pastorais diocesanas e nacionais ao longo do Ano Missionário, que será vivido no encontro com Jesus Cristo na Igreja, na liturgia, no testemunho dos santos e mártires da missão, na formação bíblica, catequética, espiritual e teológica, e na caridade missionária. A Nota é divulgada a 20 de maio, na Solenidade do Pentecostes."
IN Conferencia Episcopal Portuguesa - Ano Missionário

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Mensagem para o Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes

Congregação para o Clero

– 8 de junho de 2018 – (é já amanhã, como vai ser o teu dia)

Caros sacerdotes,

O Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, celebrado na Solenidade do Coração de Jesus, dá-nos o ensejo de nos colocar na presença do Senhor para renovar a memória do nosso encontro com Ele, dando assim um novo vigor à nossa missão de servir o Povo de Deus. Não devemos, de facto, esquecer que o fascínio da vocação que nos atraiu e o entusiasmo com que escolhemos o caminho da especial consagração ao Senhor, bem como os prodígios a que assistimos na nossa vida presbiteral, têm a sua origem na troca de olhar que se deu entre Deus e cada um de nós.

Todos nós, de facto, “tivemos na nossa vida algum encontro com Ele” e, cada um de nós pode fazer a sua memória espiritual e voltar à alegria desse momento, “em que senti que Jesus olhava para mim” (Papa Francisco, Homilia em Santa Marta, 24 de abril de 2015).

Também os primeiros discípulos viveram a alegria da amizade com Jesus, que mudou para sempre a sua vida. Mas, depois do anúncio da Paixão, um véu de obscuridade cobriu o seu coração, escurecendo-lhes o caminho. O ardor do seguimento, o sonho do Reino de Deus inaugurado pelo Mestre e os primeiros frutos da missão vieram então a confrontar-se com uma realidade dura e incompreensível, que faz vacilar a esperança, alimenta as dúvidas e ameaça apagar a alegria do anúncio do Evangelho.

É o que sempre pode acontecer, também na vida de um sacerdote. A grata memória do encontro inicial, a alegria do seguimento e o zelo do mistério apostólico, talvez vividos ao longo de anos e em situações nem sempre fáceis, podem dar lugar ao cansaço e ao desânimo, abrindo espaço ao deserto interior da aridez e envolvendo a nossa vida sacerdotal na sombra da tristeza.

Mas, precisamente nesses momentos, o Senhor, que nunca esquece a vida dos seus filhos, convida-nos a subir com Ele ao Monte, como fez com Pedro, Tiago e João, transfigurando-Se diante deles. Levando-os “ao alto” e “apartando-os”, Jesus leva-os a empreender a maravilhosa viagem da transformação: do deserto ao Tabor e da escuridão à luz.

Caros sacerdotes, sentimos cada dia a necessidade de ser transfigurados por um encontro sempre novo com o Senhor que nos chamou. Deixar-se “conduzir para o alto” e permanecer “retirados” com Ele não é uma exigência do ofício, uma prática exterior ou um inútil tirar tempo às tarefas do ministério, mas é a fonte que jorra e corre em nós para impedir que o nosso “eis-me aqui” seque e se torne árido.

Na contemplação da cena evangélica da Transfiguração do Senhor, podemos, então, colher três pequenos passos, que nos ajudarão a confirmar a nossa adesão ao Senhor e a renovar a nossa vida sacerdotal: subir ao alto, deixar-se transformar, ser luz para o mundo.

Subir ao alto, porque, se ficarmos sempre concentrados no que se tem a fazer, corremos o risco de ficar prisioneiros do presente, de ser absorvidos pelas tarefas quotidianas, de ficar excessivamente concentrados em nós próprios e de, assim, acumular canseiras e frustrações que poderão ser mortíferas. Por outro lado, “subir ao alto” é o remédio para as tentações da “mundanidade espiritual”, que, mesmo sob das aparências religiosas, nos afastam de Deus e dos irmãos e nos levam a pôr a segurança nas coisas do mundo. Ao contrário, o que nos faz falta é mergulhar cada dia no amor de Deus, sobretudo através da oração. Subir ao monte faz-nos lembrar que a nossa vida é um constante erguer-se para a luz que vem do alto, uma caminhada para o Tabor da presença de Deus que abre horizontes novos e surpreendentes. É uma realidade que não pretende levar-nos a fugir dos nossos empenhos pastorais e dos desafios quotidianos que nos perseguem, mas que procura lembrar-nos que Jesus é o centro do ministério sacerdotal, e que tudo podemos só n’Aquele que nos dá força (Fil 4, 13). Por isso, “a subida dos discípulos ao monte Tabor leva-nos a refletir sobre a importância de nos desapegarmos das coisas mundanas, a fim de fazer um caminho rumo ao alto e contemplar Jesus. Trata-se de nos pormos à escuta atenta e orante de Cristo, o Filho amado do Pai, procurando momentos de oração que permitem o acolhimento dócil e jubiloso da Palavra de Deus” (Papa Francisco, Angelus, 6 de agosto de 2017).

Deixar-se transformar, porque a vida sacerdotal não é um programa onde tudo já está programado com antecedência ou um cargo burocrático a desempenhar segundo um esquema preestabelecido; ao contrário, é a experiência viva de uma relação quotidiana com o Senhor, que faz com que sejamos sinal do seu amor junto do Povo de Deus. Por isso, “não poderemos viver o ministério com alegria sem viver momentos de oração pessoal, cara a cara com o Senhor, falando, conversando com Ele” (Papa Francisco, Encontro com os párocos de Roma, 15 de fevereiro de 2018). Nesta experiência, somos iluminados pelo Rosto do Senhor e transformados pela sua presença. Também a vida sacerdotal é um “deixar-se transformar” pela graça de Deus, para que o nosso coração se torne misericordioso, inclusivo e compassivo como o de Cristo. Trata-se simplesmente de ser – como recentemente recordou o Santo Padre – “sacerdotes normais, simples, mansos, equilibrados, mas capazes de se deixar regenerar constantemente pelo Espírito” (Papa Francisco, Homilia na Concelebração Eucarística com os Missionários da Misericórdia, 10 de abril de 2018). Uma tal regeneração faz-se, antes de mais, através da oração, que muda o coração e transforma a vida: cada um de nós “torna-se” Aquele que reza. É bom recordar, neste Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, que “a santidade é feita de abertura habitual à transcendência, que se expressa na oração e na adoração. O santo é uma pessoa com espírito orante, que tem necessidade de comunicar com Deus” (Papa Francisco, Gaudete et exsultate, n. 147). Subindo ao Monte, seremos iluminados pela luz de Cristo e poderemos descer à planície e levar a todos a alegria do Evangelho.

Ser luz para o mundo, porque a experiência do encontro com o Senhor põe-nos na estrada do serviço aos irmãos; a sua Palavra não deixa que nos fechemos no privado da devoção pessoal e no perímetro do templo; e, sobretudo, a vida sacerdotal é um chamamento missionário, que exige a coragem e o entusiasmo de sair de nós próprios para anunciar ao mundo inteiro o que ouvimos, vimos e tocámos na nossa experiência pessoal (cf. 1 Jo 1, 1-3). Dar a conhecer aos outros a ternura e o amor de Jesus, para que cada um possa usufruir da sua presença que livra do mal e transforma a existência, é a primeira tarefa da Igreja e, portanto, o primeiro grande empenho apostólico dos presbíteros. Se há um desejo que temos de cultivar é o de “ser sacerdotes capazes de ‘elevar’ o sinal da salvação no ‘deserto’ do mundo, isto é, a Cruz de Cristo, como fonte de conversão e de renovação para toda a humanidade e para o próprio mundo” (Papa Francisco, Homilia na Concelebração Eucarística com os Missionários da Misericórdia, 10 de abril de 2018). O fascínio do encontro com o Senhor deve encarnar-se num compromisso de vida ao serviço do Povo de Deus, que, caminhando muitas vezes no vale obscuro das canseiras, do sofrimento e do pecado, precisa de Pastores luminosos e radiantes como Moisés. De facto, “no final da admirável experiência da Transfiguração, os discípulos desceram do monte (cf. v. 9). É o percurso que podemos realizar também nós. A redescoberta cada vez mais viva de Jesus não constitui um fim em si, mas induz-nos a ‘descer do monte’… Transformados pela presença de Cristo e pelo fervor da sua Palavra, seremos sinal concreto do amor vivificador de Deus por todos os nossos irmãos, sobretudo por quem sofre, por quantos se encontram na solidão e no abandono, pelos doentes e pela multidão de homens e mulheres que, em diversas partes do mundo, são humilhados pela injustiça, pela prepotência e pela violência” (Papa Francisco, Angelus, 6 de agosto de 2017).


Caros sacerdotes, que a beleza deste dia, consagrado ao Coração de Jesus, possa fazer crescer em nós o desejo da santidade. A Igreja e o mundo precisam de sacerdotes santos! O Papa Francisco, na nova Exortação Apostólica sobre a santidade, Gaudete et exsultate, aludiu aos sacerdotes apaixonados pela comunicação e anúncio do Evangelho, afirmando que “a Igreja não precisa de muitos burocratas e funcionários, mas de missionários apaixonados, devorados pelo entusiasmo de comunicar a verdadeira vida. Os santos surpreendem, desinstalam, porque a sua vida nos chama a sair da mediocridade tranquila e anestesiadora” (Papa Francisco, Gaudete et exsultate, n. 138). Haverá que realizar, sobretudo interiormente, este caminho de transfiguração: subir ao Monte, deixar-se transformar pelo Senhor, para, em seguida, tornar-se luz para o mundo e para as pessoas que nos são confiadas. Que Maria Santíssima, Mulher luminosa e Mãe dos Sacerdotes, vos acompanhe e guarde sempre.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Carta Pastoral Catequese: Alegria do Encontro com Jesus Cristo

«Catequese: A alegria do Encontro com Jesus» é a Carta Pastoral hoje divulgada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e que centra a aposta na "catequese Familiar" e pede maior atenção "à Sagrada Escritura" na transmissão da fé.

O documento, que resulta da oscultação das bases da Igreja Portuguesa e das interpelações do Papa Francisco aquando da visita Ad Limina, segue a linha de pensamento de documento anteriores como «Orientações para a Catequese Atual» ou Promover a renovação da pastoral da Igreja em Portugal.

Os bispos portugueses afirmam que é necessário que a "renovação" das comunidades "passe de sinais incipientes e isolados e seja assumida plenamente pelas comunidades".

Perante as mutações sociais, culturais e económicas, os mais novos passaram a ter necessidade de "um primeiro anúncio" que deve desligar-se "de uma catequese mais escolar" a abraçar, para além do ensino, a "dimensão celebrativa e orante e a prática do Evangelho".

Neste sentido a CEP apresenta «a Catequese Familiar» como "a mais completa e eficaz" na transmissão da fé pois "compromete pais, filhos e comunidade".

O modelo de catequese familiar foi proposto pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã há seis anos e "está delineada e construída a partir dos materiais da catequese da infância (catecismos e guias), contemplando as exigências pedagógicas de uma tarefa desenvolvida em família, na família e com a família", afirma a Carta Pastoral.

A carta pastoral da CEP apresenta o percurso catequético do cristão em seis partes: "No coração da catequese", "É Cristo que vem ao nosso encontro", "Lugares do encontro", "Mediadores do encontro", "Destinatários do encontro", e "A alegria do encontro".

O episcopado convida todas as comunidades cristãs a que dediquem um domingo "inteiramente à Palavra de Deus", como pedido pelo Papa Francisco no final do Jubileu da Misericórdia.

Leia, na íntegra, toda a Carta Pastoral que vai receber uma edição em papel a partir de junho.