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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Fica mais um pouco....


Olá! Shalom!

Sei que vais passando por aqui, dás uma espreitadela e lá vais procurar outras noticias!
 Aqui neste tempo de férias deixamos a brisa de uma Oração que dá o calor de um abraço a quem encontra o colinho da Mãe, que nos leva a Jesus e Bendizemos Deus Pai nosso Senhor!

Outros passam bem devagarinho, a bem da verdade só "um" e deixa o seu testemunho e mexe sempre comigo!

E contigo?
Aqui fica o comentário, só uns minutos...lê ...

"Que bela oração! Bem necessitamos da Sua ajuda para podermos manter e saber transmitir a Fé, para que a Fé não se transforme apenas num sentir bem e felizes mas seja conhecer o Caminho, a Verdade e a Vida, conhecermos o Deus único e verdadeiro e o fim para que fomos criados: conhecer, amar e servir a Deus.

Nossa Senhora é nosso modelo de ser cristão, de saber oferecer, por isso vamos à missa para oferecer a Deus com Jesus no Sacrifício do Altar. Oferecer a Deus em adoração, pelos nossos pecados, por acção de graças e pelas nossas petições. E desse oferecimento vem Jesus, Cordeiro de Deus, para entrarmos em comunhão com Ele, verdadeiro comungar porque na igreja como no Calvário oferecemos a Deus por Cristo, com Cristo e em Cristo.

Do Papa São João Paulo II do final da encíclica Veritatis Splendor, palavras de há 25 anos que dizem tanto nos nossos dias:

"[Maria] não aceita que o homem pecador seja enganado por quem pretendesse amá-lo justificando o seu pecado, pois sabe que desta forma tornar-se-ia vão o sacrifício de Cristo, seu Filho. Nenhuma absolvição, oferecida por condescendentes doutrinas até mesmo filosóficas ou teológicas, pode tornar o homem verdadeiramente feliz: só a Cruz e a glória de Cristo ressuscitado podem dar paz à sua consciência e salvação à sua vida.

Ó Maria,
Mãe de misericórdia,
velai sobre todos
para não se desvirtuar a Cruz de Cristo,
para que o homem não se extravie
do caminho do bem,
nem perca a consciência do pecado,
mas cresça na esperança
em Deus «rico de misericórdia» (Ef 2, 4),
cumpra livremente as boas obras
por Ele de antemão preparadas (cf. Ef 2, 10)
e toda a sua vida seja assim
«para louvor da Sua glória» (Ef 1, 12)."

CARTA ENCÍCLICA VERITATIS SPLENDOR



domingo, 15 de julho de 2018

Tempo de refletir qual o caminho....

Odres Nuevos
Neste Domingo deixo-vos um a pequena reflexão litúrgica  do Portal Dehonianos e a partilha do nosso amigo Francisco, pareceu-me uma boa opção para refletir nesta tarde um pouco fria
Boa semana!
Paz e Bem!

Hoje "15º Domingo do Tempo Comum recorda-nos que Deus actua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do seu projecto de salvação. Esses “enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projecto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios.
No Evangelho, Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão – que está no prolongamento da própria missão de Jesus – consiste em anunciar o Reino e em lutar objectivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Antes da partida dos discípulos, Jesus dá-lhes algumas instruções acerca da forma de realizar a missão… Convida-os especialmente à pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais. (...)
___________________________   xxxxx

"Partilho aqui as minhas respostas a duas questões que me colocaram «Que é acreditar em Deus?» e «O problema não é gramatical. É saber como se acredita na prática, como se reliza isso?».

Podem também partilhar as vossas respostas e colocar dúvidas para encontrarmos a melhor forma de ajudar quem não acredita.


«Que é acreditar em Deus?»
É acreditar no Deus único e verdadeiro que Jesus nos revelou.
Aqui inclui-se acreditar na Vida que vai para além do mundo, onde Deus nos amou ainda antes de existirmos e que quer que alcancemos essa Vida plena no Seu Reino.
Inclui-se acreditar na Verdade que nos indica que no mundo somos peregrinos para a nossa verdadeira casa que é o Céu e que no mundo estamos presos ao pecado e à morte eterna, cuja libertação obtemos pela Graça de Deus. Que fomos criados por Deus para O conhecermos, amarmos e servirmos.
Inclui-se acreditar no Caminho que é o próprio Jesus, Verbo de Deus, nosso Pastor e Guia que nos conduz na Graça de Deus para alcançarmos o Seu Reino, cumprindo a vontade de Deus. Caminho que mais do que nos humanizar e ajudar a formar uma comunidade de irmãos nos inscreve no Livro da Vida.
Inclui-se compreender o abismo que nos separava de Deus e que só com o Seu auxilio conseguimos alcançar a Salvação, que devemos perserverar na Fé e nas boas obras, permanecer na Igreja por Ele fundada, que é o Corpo Místico de Cristo, começo e semente do Seu Reino na Terra.
Inclui-se compreender que o pecado para além de nos desumanizar e afastar dos irmãos nos afasta da Graça de Deus e da Salvação.

«O problema não é gramatical. É saber como se acredita na prática, como se realiza isso?».
Realiza-se da seguinte forma:
A Fé é acreditar em Deus e no que nos revelou.
Perante a transmissão do depósito da Fé (o que indiquei na outra resposta) o Homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, dá assentimento a Deus revelador, auxiliado pela Graça de Deus.
Mas para ser movido a acreditar e procurar a Fé é necessário primeiro ser movido pela Graça de Deus, o Homem sozinho não o consegue fazer.
Porque então alguns não acreditam e não procuram, Deus não lhes dá essa Graça?
Pelo contrário, dá e deu-lhes possívelmente várias vezes, mas o Homem se estiver ocupado e distraído em obras que não são boas não repara na Graça e afasta-a:
"Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus. E a condenação está nisto: a Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más. De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus." (Jo 3, 18-21)

Assim na prática são necessárias duas coisas:
- Transmitir a Verdade, o depósito da Fé completo e não apenas as coisas boas e humanamente bonitas
- Proporcionar às pessoas momentos onde a Graça possa agir e elas se possam abrir e descobrir a Graça que lhes está a ser dada para se moverem a caminho da Fé

Por isso para o primeiro ponto é importante não reduzirmos Jesus a um bom amigo, à alegria do Evangelho, ao amor, esquecendo que somos chamados a ser Filhos de Deus, falar da salvação e do pecado de forma clara, temos de falar do Caminho, da Verdade e da Vida e não apenas numa espécie de salvação no mundo, numa vida melhor, temos de falar na vida na Graça de Deus. Tudo não porque é bom para nós mas porque é o justo e verdadeiro.

Por isso...(...)
  (lê mais aqui)

quinta-feira, 28 de junho de 2018

"Olhar a vida com olhos de Cristo"


Olhar a vida com os olhos de Cristo, aí está o que necessitamos de aprender.
Continuamos a olhar sempre com os nossos e a religião e Deus ficam como algo que nos ajuda em vez de nos convertermos e edificarmos em Deus.


Diz o catecismo:
Pela sua revelação, «Deus invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele». A resposta adequada a este convite é a fé.
Pela fé, o homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, o homem dá assentimento a Deus revelador. A Sagrada Escritura chama «obediência da fé» a esta resposta do homem a Deus revelador.

Continuamos a questionar-nos sobre o que Deus nos pode dar e ajudar e esquecemos de perguntar o que Deus quer e ensina. Falta-nos aprender esta «obediência da fé».


Podes ler mais 
"No Evangelho Jesus diz-nos que o mundo e a lógica do mundo é contrária a Deus, devido ao pecado. E na sociedade actual vêmos isso, os valores e sentido da vida que é promovido é contrário ao Evangelho. Em muitos casos são propostos de forma tentadora valores opostos aos de Jesus.

Por exemplo, hoje em dia é habitual ouvirmos falar de orgulho como um bem, como uma virtude a valorizar, ouvimos falar do orgulho de ser mulher, do orgulho da nossa orientação sexual, do orgulho da nossa raça ou etnia, etc. 

Mas Jesus o que nos pede é humildade, precisamente o contrário do orgulho, além de que o orgulho é um pecado capital. Se não estivermos atentos facilmente somos levados, mesmo inconscientemente, a seguir valores contrários à vida cristã. Tão longe está a sociedade de Jesus!

Esta oposição que é natural devido ao pecado, como indica o Evangelho, agravou-se devido às filosofias e ideologias que foram sendo criadas no sentido puramente humanista, ou seja, ignorando a Igreja e Deus.

O grande problema nisto tudo não é a sociedade estar assim, disso Jesus nos avisou. Os próprios Apóstolos, os primeiros cristãos e os primeiros missionários evangelizadores tiveram que enfrentar uma sociedade assim, contrária ao Evangelho. 
O império romano e os povos bárbaros eram contrários ao Evangelho e no entanto foram evangelizados, levaram-lhes a luz: a Fé e a conversão.

O grande problema é então quando este espírito do mundo entra nas mentes e corações daqueles que deviam ser o sal e a luz do mundo: os próprios cristãos, principalmente os pastores. E é isso que vêmos acontecer. Este mal tem um nome e fomos avisados para ele: é o modernismo. É o espírito do mundo, com as suas filosofias e ideologias alternativas à Igreja e a Deus, que entra nos corações e nas mentes dos cristãos e dos nossos pastores.

Vamos ver do que se trata. (...)continua a ler aqui: Enxertados na Cruz de Cristo Modernismo

terça-feira, 19 de junho de 2018

"O que nos indica em baixo no «Tens dez minutos?»

Para os mais distraídos quero dizer-vos que há um espaço abaixo da postagem onde pode comentar, deixar a sua opinião...

A verdade é que é raro isso acontecer, mas o Francisco comenta e isso ajuda a compreender melhor o que foi dito na postagem e faz-nos "arder o coração" quando nos explica "que somos peregrinos, dirigimo-nos para a nossa pátria que é o Céu, como no plano original de Deus, antes do pecado original.


"O que nos indica em baixo no «Tens dez minutos?» é bastante importante. (diz o Francisco:)

- Nos Evangelhos Jesus fala diversas vezes sobre a oposição que existe entre Ele e o mundo.
"Entreguei-lhes a tua palavra, e o mundo odiou-os, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno. De facto, eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo.
Faz que eles sejam teus inteiramente, por meio da Verdade; a Verdade é a tua palavra. Assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo, e por eles totalmente me entrego, para que também eles fiquem a ser teus inteiramente, por meio da Verdade." (Jo 17, 14-19)

O mundo onde nascemos não é compatível com Deus por causa do pecado e da nossa natureza, fruto do pecado original. Por isso necessitamos de salvação, sem Jesus já estavamos condenados. É o abismo que existe entre o mundo e Deus, "entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão-pouco vir daí para junto de nós." (Lc 16, 26).

Pela salvação que Jesus alcançou esse abismo deixa de existir, e em vez de um abismo temos a possibilidade de uma forte comunhão, "Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada. 24Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou." (Jo 14, 23-24).

Mas para isto é necessário da nossa parte cooperarmos com a Graça de Deus, acreditarmos na Fé e convertermo-nos.

O mundo e a lógica do mundo onde existe o abismo continua, mesmo após o baptismo precisamos de ajuda para perseverarmos na Fé. Para isso Jesus deu-nos a Igreja e os sacramentos, principalmente a Hóstia Sagrada o como alimento da vida eterna.
Não é necessário retirarmo-nos todos para longe do mundo, temos de nele permanecer mas vivemos de maneira diferente, passamos a viver para Deus santificando o mundo.

Assim, a nossa Esperança não é de um mundo melhor ou uma vida feliz, esses são os nossos deveres de cristãos que devemos fazer e proporcionar mesmo aos pecadores e a quem não acredita, tendo sempre Deus como medida do Bem e não apenas o Homem ou o mundo. Na verdade a nossa Esperança é o Céu, a vida eterna no Reino de Deus quando o Senhor voltar, aqui na terra somos peregrinos, dirigimo-nos para a nossa pátria que é o Céu, como no plano original de Deus, antes do pecado original.

Por isso no mundo temos uma tarefa importante: escolher e preparar onde vamos passar a eternidade.
Ajudemo-nos uns aos outros para que seja no Céu, junto do Deus único e verdadeiro que nos criou por amor, para o conhecermos, amarmos e servirmos.

É isto que temos de conseguir dar às nossas crianças e jovens, a Fé e ajudá-los a converter-se. O maior amor que lhes podemos desejar é que alcancem o Céu para o qual foram criados! E o Céu não está garantido à partida, é necessário conversão, acreditar.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

"Precisamos (...) de algo que nos desacomode?"

Na nossa postagem de Porque razão a Igreja apoia os pais e padrinhos antes do Batismo e depois os esquece até ao inicio da catequese de infância? a 28 de maio o Francisco deixou-nos este comentário, que dá respostas importantes nas quais devemos refletir e colocamos outras tantas questões que incomodam....

"Eu penso que a Igreja tem momentos importantes da vida cristã em que prepara e acompanha as pessoas para esses momentos, mas de facto poderia também ter a disponibilidade e encontros onde se possa reavivar e alimentar a Fé, escutar e ajudar as pessoas a caminhar na vida cristã, de acordo com o que receberam e a fim de alcançarem as promessas de Cristo.

Contudo, para as famílias após o baptismo e antes da catequese a Igreja já tem para elas uma proposta: como marido e mulher auxiliarem-se na graça e santificação, crescerem no amor e boas obras, educarem os filhos para serem também filhos de Deus (dando-lhes principalmente o exemplo na oração, ida à missa, caridade com o próximo, vida e confiança em Deus).
Tem também para elas a proposta da vida eterna, da felicidade no reino de Deus no mundo que há-de vir, do convertei-vos e acreditai no Evangelho, do caminho do Bem e da Vida (como indica a Didaqué: "Existem dois caminhos: um da vida e outro da morte, O caminho da vida é, pois, o seguinte: primeiro amarás a Deus que te fez; depois a teu próximo como a ti mesmo, E tudo o que não queres que seja feito a ti, não o faças a outro").
Tem a proposta de se fazer sempre o que é correcto, de praticar o Bem e o dever independentemente do que se possamos receber.

Para este fim e como auxilio tem a Igreja a missa aos Domingos e dias Santos onde podem escutar a Palavra de Deus, oferecerem-se no Santo Sacrifício e comungar o Corpo do Senhor, edificando-se no Seu Corpo, tem ainda as devoções tradicionais, procissões e festas.

O problema será então que a mensagem não está a conseguir ser transmitida nem recebida, como indica dantes éramos obrigados mas agora já não se usa.

Na transmissão faltará o que indiquei acima, a Fé e a Verdade, o encontro com o Deus Vivo, "que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste" (Jo 17, 3) para a partir daí existir uma conversão, um encontro que nos desacomode, tire do sofá (ou da cama), que nos faça dar uma resposta: "quem acreditar será salvo, quem não acreditar será condenado".
Deveria partir portanto da constatação de que Deus existe e está é a Verdade, qual é então a minha resposta a Cristo? A indiferença onde me coloca?

Na recepção está-se a partir ao contrário: Eu existo, quero se feliz e ter uma vida realizada, plena, e então na melhor das hipóteses pergunta-se o que Deus tem e Jesus me dá para o conseguir? Em vez do Deus Vivo, real, partimos para um Deus cómodo, que nos possibilita ficar na cama, para a nossa "felicidade".
Aqui existe uma forte influência da sociedade e cultura que já não são cristãs, os valores e desejos que promovem afastam-nos da Fé, a transmissão da Fé é então uma contra corrente.

Penso então nas seguintes questões:
- "quem acreditar será salvo, quem não acreditar será condenado", a indiferença de ficar na cama de que lado nos colocará?
- "dantes éramos obrigados mas agora já não se usa", será que a obrigação deixou mesmo de existir ou o não se usa será tibieza ou indiferença. A Lumen Gentium no ponto 14, do Vaticano II, tem indicações importantes sobre isto.
- Cristo quer que vivamos com e pelo Deus único e verdadeiro, pela Verdade praticando o amor ao próximo, com o Céu como destino se seguirmos o Caminho, Verdade e Vida que nos ensinou ou tem apenas um projecto de felicidade pessoal nesta vida?

Precisamos de facto de algo que nos desacomode, nos faça pensar e dar uma resposta, que nos ajude a colocar o coração em Deus (conversão) para edificarmos a Vida a partir daí.
Valorizamos de verdade a vida quando valorizamos o Céu."

29 de maio de 2018 12:17

terça-feira, 1 de maio de 2018

"vida em abundância é viver na Graça de Deus"...

"(...)Por Jesus temos a vida em abundância: a vida na Graça de Deus, com o Céu como destino. É esta a salvação que Jesus nos dá. (...)

Assim, pela escuta e transmissão da Verdade é nos transmitida a Fé, pedindo nós a Deus que nos dê a Graça de ter Fé e acreditar na Verdade para termos a Fé dos Apóstolos.
A Fé é a adesão à Verdade que Jesus nos dá e que é a Verdade da vida, esta é uma adesão a Deus e ao que nos revelou, com confiança. Assim, alcançamos e é nos dada a Esperança, que é a força que impulsiona a vida cristã. Faz-nos esperar com segurança a felicidade eterna que nos é prometida por Deus e que Jesus Cristo, nosso Salvador, nos alcançou. Dá-nos ao mesmo tempo a firme convicção de que Deus nos concederá tudo quanto é necessário para a nossa salvação eterna. A Fé e a Esperança são vividas na Caridade onde levamos e vivemos este amor de Deus.
(...)
Jesus deu-nos a Verdade, por Ele sabemos que Deus existe, o que quer de nós, porque nos criou e qual a origem e destino do Homem. Indicou-nos e mostrou-nos que a vida em abundância é viver na Graça de Deus, abandonando o pecado e vivendo os mandamentos (...)."
 (mais aqui )


"(...)a vida de um cristão gira em torno de crescer "na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno" (2 Pedro 3:18). Isso nos ensina que a vida abundante é um processo contínuo de aprender, praticar e amadurecer, bem como de falhar, recuperar, ajustar, resistir e superar porque, em nosso estado atual, "vemos como em espelho, obscuramente" (1 Coríntios 13:12). Um dia veremos a Deus face a face, e vamos conhecê-lo completamente, assim como também seremos conhecidos completamente (1 Coríntios 13:12). Não mais lutaremos contra o pecado e a dúvida. Esta será a vida abundante finalmente cumprida.(...)"
(lê mais aqui)

sexta-feira, 13 de abril de 2018

"Em cada Santa Missa temos o Céu e a Terra unidos!" (3ª parte)

(...)
Porque é que na Santa Missa se torna presente o Sacrifício da Cruz oferecido a Deus
Vejamos a parte final da oração de São Francisco de Assis:
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

É esta a lógica da Caridade: dai e recebereis. Da mesma forma, para recebermos de Deus as Suas graças devemos nos oferecer a Deus.
Por isso a Santa Missa é sobretudo sobre Deus e sobre o que Deus fez por nós. Não é sobre nós nem sobre a comunidade. Esquecermo-nos de Deus é o maior perigo do nosso Tempo.
O que acontece a cada um de nós e com a comunidade é o resultado da nossa oferta a Deus. Da mesma forma que quem para encher um recipiente de água concentra-se a abrir a torneira e colocar o recipiente de modo a poder receber a água também na Santa Missa nos devemos concentrar em Deus que é a fonte e em colocar a alma pronta a receber as graças divinas.

Desta forma, a Santa Missa é oferecida a Deus para 4 fins:
· Adoração e louvor -> (,,,)  E assim como o Amor a Deus além de ser o maior mandamento é a fonte de todo o amor, por isso a adoração e louvor é o primeiro acto que devemos ter para com Deus como quem se encaminha para a fonte.
· Acção de graças -> em agradecimento em primeiro lugar pela salvação e por Nosso Senhor Jesus Cristo, Cordeiro de Deus. De seguida por todas as graças que recebemos de Deus.
· Reparação dos pecados -> para pedirmos perdão pelos nossos pecados e ajuda para não tornar a pecar.

· Súplica e petição -> para pedirmos as graças de Deus, pelas nossas intenções e para pedirmos a Deus que receba aqueles que já partiram deste mundo, dando-lhes o alívio e purificação que possam necessitar.

(...)
Na oração do Pai-Nosso também encontramos os mesmos 4 fins da Santa Missa em oferta a Deus:
· Adoração, louvor e acção de graças -> santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.
· Reparação dos pecados -> perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
· Súplica e petição -> O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal.

Assim, este oferecimento na Santa Missa está conforme a forma de rezar que Nosso Senhor nos ensinou. E este oferecimento tem um valor infinito porque quem oferece não somos nós, é Cristo no Seu Sacrifício. O limite que pode ter depende de nós próprios e de quanto nos conseguimos unir neste oferecimento.
Nós devemos unir-nos e entregar-nos neste mesmo Sacrifício, levando a nossa cruz e intenções para Por Cristo, com Cristo e em Cristo oferecermos a Deus Pai todo-poderoso na unidade do Espírito Santo toda a honra e toda a glória agora e para sempre.


Meditemos um pouco neste magnífico dom do nosso Divino Salvador:
Em vez de estarmos apenas numa Ceia temos Nosso Senhor que vem do Céu até ao Altar, torna presente o Seu Sacrifício da Cruz para dele recebermos os Seus méritos. Nesse Sacrifício os Anjos levam até Deus as nossas ofertas, intenções e orações, as almas do purgatório recebem os alívios e purificações que necessitam e Deus infunde em nós a Sua Graça santificante. Ainda no Altar Nosso Senhor torna-se presente em Corpo e Alma na Hóstia Sagrada e no Cálice para comungarmos e nos unirmos a Ele e assim, crescendo na nossa santificação vamo-nos tornando semelhantes a Cristo e templos dignos de Deus.
Em cada Santa Missa temos o Céu e a Terra unidos!

Temos assim a resposta à questão: Porque é que na Santa Missa se torna presente o Sacrifício da Cruz oferecido a Deus?
Para nos ajudar a percorrer o caminho de salvação. É oferecendo a Deus que recebemos de Deus as suas graças. O oferecimento da Santa Missa tem infinito valor porque quem oferece é Nosso Senhor e é desse Sacrifício da Cruz que recebemos os méritos da redenção e salvação."

Continua a ler aqui: Enxertados na Cruz de Cristo

quarta-feira, 11 de abril de 2018

2ª parte "A Santa Missa"

Continuamos com a Santa Missa:
(...)
"O Beato Papa Paulo VI explicava solenemente assim a Santa Missa:Cremos que a Missa, celebrada pelo sacerdote, que representa a pessoa de Cristo, em virtude do poder recebido no sacramento da Ordem, e oferecida por ele em nome de Cristo e dos membros do seu Corpo Místico, é realmente o Sacrifício do Calvário, que se torna sacramentalmente presente em nossos altares. Cremos que, como o Pão e o Vinho consagrados pelo Senhor, na última ceia, se converteram no seu Corpo e Sangue, que logo iam ser oferecidos por nós na Cruz; assim também o Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote se convertem no Corpo e Sangue de Cristo que assiste gloriosamente no céu. Cremos ainda que a misteriosa presença do Senhor, debaixo daquelas espécies que continuam aparecendo aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é uma presença verdadeira, real e substancial.”.

Vejamos o que disse Nosso Senhor aos Apóstolos: “Tomai todos e comei, este é o meu Corpo que será entregue por vós” Tomai todos e bebei, este é o Cálice do meu Sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por muitos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim”.
·         A memória que Nosso Senhor pediu para fazermos é o Seu Corpo entregue e o Seu Sangue derramado por nós para remissão dos pecados, isto é, o Seu Sacrifício.
·         No Altar em todas as missas está Nosso Senhor na Cruz oferecendo o Seu Sacrifício a Deus Pai para a nossa salvação e santificação.

          O testamento que Nosso Senhor nos deixou é o Seu Sacrifício, é o Seu Sangue, é a Sua Cruz e esse é o fermento de toda a civilização cristã e o alimento de todos os que partiram para o Céu.
o   Guardemos o testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo

Na Santa Missa estamos no Calvário, com Jesus na Cruz, com Maria nossa Mãe a seu lado, e João aos pés da Cruz, e os anjos em adoração.
O Sacrifício da Missa é substancialmente o mesmo que o da Cruz, porque o mesmo Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a Cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes, seus ministros, sobre os nossos altares.
Na Santa Missa os frutos do Sacrifício da Cruz são aplicados nas almas dos fiéis. E é a Igreja Católica, pelo ministério dos seus sacerdotes, que oferece até ao fim dos tempos, em todos os lugares, o Sacrifício da Cruz, perpetuado pelo santo Sacrifício da Missa."

Continua a ler aqui: Enxertados na Cruz de Cristo