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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

"Como é bom estarmos aqui junto a Ti Mãe"



Hoje celebrou-se a "
 solenidade da Imaculada Conceição da Virgem santa Maria que celebra a digna morada que Deus preparou para o seu Filho, em atenção aos méritos futuros da morte de Cristo. Desde a sua Conceição, a Virgem Maria foi preservada de toda a culpa original, por singular privilégio de Deus, como foi definido solenemente pelo papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, como verdade dogmática recebida por antiga tradição, atestada liturgicamente desde o século XI" ( secretariado Liturgia)

Na Igreja Paroquial na Eucaristia das 10h trouxemos flores a Nossa Senhora e rezamos em especial pela Paz . Pedimos à Mãe que volte os seus olhos para tantas mães que sofrem.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Catequese do Papa - 01 Missa Introdução

São 15 as catequese do Papa sobre a Missa - Eucaristia.

Deixo-te aqui um cheirinho da Introdução, espero que o teu coração desperte para saber mais e participar mais na Missa

Convido-te a meditar
 (...)

"A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presenteParticipar na Missa «é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» (Homilia, Santa Marta, 10 de fevereiro de 2014).

O Senhor está ali connosco, presente.
Muitas vezes nós vamos ali, olhamos para as coisas, falamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia... e não celebramos ao lado d’Ele.
 Mas é o Senhor!
 Se hoje viesse aqui o Presidente da República ou qualquer pessoa muito importante do mundo, certamente todos estaríamos perto dela, e gostaríamos de a saudar.

 Mas repara: quando tu vais à missa, o Senhor está lá! E tu distrais-te. É o Senhor! Devemos pensar nisto.
-  “Padre, mas as missas são tediosas"
 — “Que dizes, o Senhor é tedioso?"
 — Não, a Missa não, os sacerdotes"
 — "Ah, que os sacerdotes se convertam, mas é o Senhor quem está ali!”. Está claro?
Não o esqueçais. «Participar na Missa é como viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor».

Procuremos agora fazer-nos algumas perguntas simples.
Por exemplo, por que fazemos o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? E aqui gostaria de fazer outro parêntese.
Vistes como fazem as crianças o sinal da cruz?
Não se sabe o que fazem, se é o sinal da cruz ou um desenho. Fazem assim [o Papa fez um gesto desajeitado].

 É preciso ensinar bem às crianças a fazer o sinal da cruzAssim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o diaIsto significa que somos remidos com a cruz do Senhor.
Olhai para as crianças e ensinai-lhes a fazer bem o sinal da cruz.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

"Só se pode perceber a missa com o coração"

"Só se pode perceber a missa com o coração, isto é, quando se começa a ficar afeiçoado a ela.» «O afeto é o sentimento forte e persistente que liga pela confiança reconhecida e retribuída.»

Ouvimos dizer muitas vezes – sobretudo aos jovens: «Eu ia à missa, mas não percebo grande coisa do que lá se passa, para não dizer que não percebo nada». e é muitas vezes a tradução exata de algo muito preciso.
Sabe-se pouco no que se refere à missa.
E não admira.

Pensemos nos discípulos de Emaús:
Não tinham todos os requisitos necessários para reconhecer Jesus na fração do pão?
A sua memória ainda estava fresca pela recordação de tudo o que tinha acontecido a Jesus na semana anterior; tinham toda a sua cultura judaica; mas, sobretudo, eram grandes a sua fé, a sua esperança, a sua caridade.
E, contudo, também eles precisaram de tempo para perceber; tiveram de fazer perguntas ao estranho que encontraram no caminho; escutaram, hesitaram, ofereceram a hospitalidade insistiram e, só no fim, reconheceram."

Os Ritos Iniciais da Missa
Começa com a assembleia, de pé, saudando a chegada da Cruz de Cristo, do Livro da Palavra, do celebrante, dos ministros e acólitos,  com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).

Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar fazem uma inclinação profunda, e o celebrante beija o altar em sinal de veneração e todos fazem o sinal da Cruz.

É importante notar que a assembleia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. A missa começa pelo sinal da cruz: que todos juntos, fazemos sobre todo o nosso corpo. Da cabeça ao coração e de um ombro ao outro.

É significativo que a missa começa assim, sob o sinal da Cruz, e consagramo-nos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

É importante que sintas que a nossa reunião Eucarística não é uma reunião amigável qualquer; nem tem por objetivo recarregar as nossas baterias.

Significa antes de mais, receber, deixar-nos revestir de Cristo: «Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres»

Assim, o céu entreabre-se e nós movemo-nos na alegria e na ternura do Batismo de Jesus: «Tu és o meu Filho muito amado». O que o Pai dizia então a Jesus, di-lo também a cada um de nós.

- Trata-se do diálogo de amor entre Deus e o homem, diálogo que se enceta lentamente, mas com toda a clareza: Deus vem até nós para nos elevar até Si."

Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. . Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir ao seu encontro com Sua graça.

Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso…”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.

Não esqueças que os pecados graves não perdoados neste momento e que a absolvição dada pelo padre não libera ninguém do sacramento da reconciliação - confissão.

O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.

Hoje convido-te a medita este inicio da Sagrada Eucaristia. 
Fica com Deus!

sexta-feira, 20 de maio de 2022

2ª Letra U - Eucaristia - U - Unidade - Abre o teu coração e deixa entrar a Luz de Cristo!

Na semana passado iniciamos a partilhar de uma proposta resumida do livro "Ficai connosco Senhor" da XXII Semana Biblica Nacional em 2000"
"a proposta ajuda a re-descobrir a E-U-C-A-R-I-S-T-I-A como a maior riqueza da Igreja, o dom maior da Santíssima Trindade.
com a a primeira  letra da palavra Eucaristia  E - ENCARNAÇÃO

Esta semana é a letra U - UNIDADE

A Eucaristia é o Sacramento da Unidade. A celebração começa com esta entusiástica aclamação “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. É significativo que o relato mais antigoda Ceia do Senhor (1 Cor 11,17-34), seja um veemente apelo a uma verdadeira união fraterna.
Toda a Eucaristia é um convite insistente aos discípulos de Cristo a trabalharem para a plena unidade entre eles, para assim responderem ao profundo desejo expresso por Cristo na ultima Ceia “para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estas em mim e Eu em Ti; Para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,20-21)
(…)
No Sermão da Montanha, Jesus avança com esta exigência: “se fores apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão, depois volta para apresentares a tua oferta” (Mat 5, 23-24)

Oração
“Olhai benignamente para o vosso povo
, Pai de misericórdia,
E derramai sobre ele os dons do Espirito Santo,
Para que cresça continuamente no amor da verdade
E procure construir, por palavras e obras,
A perfeita unidade dos cristãos.”

terça-feira, 17 de maio de 2022

1ª Letra E - Eucaristia - E - Encarnação - Abre o teu coração e deixa a Luz entrar!

Caríssimos 21 anos se passaram desta postagem...o que mudou?
Vejo a nossa Igreja cheia para as celebrações da catequese e dou graças a Deus.
Mas vejo, domingo após domingo, à Igreja com mais ou menos 6 crianças, os bancos vazios...,
 não é por causa do virus porque ele não tira férias para as festas da catequese.
  
Vou partilhar convosco durante 10 semanas uma proposta resumida do livro "Ficai connosco Senhor" da XXII Semana Biblica Nacional em 2000"

"a proposta ajuda a re-descobrir a E-U-C-A-R-I-S-T-I-A como a maior riqueza da Igreja, o dom maior da Santíssima Trindade. Partindo de cada uma das suas 10 letras, como ponto de arranque para o estudo, celebração e testemunho de outras tantas dimensões da vida cristã. E, assim eucaristizar" a vida. Tendo sempre a Eucaristia como fonte e como meta"

Dizer "Eucaristia"é dizer agradecimento, ação de graças. Como quem diz em portugues corrente: " Muito obrigada Senhor" Tal atitude de gratidão tem inicio na Encarnação, pois " Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito" (Jo 3, 16)

A Eucaristia é presença e comunhão da vida d'Aquele que nasceu para nós de Maria por obra do Espirito Santo, para revelar e dar toda a salvação;
- é celebração do amor do Pai, da obra do Filho e da fusao do Espirito Santo no mistério pascal;
- é o constante ponto de partida para a evangelização e missão, para que todos os filhos de Deus dispersos pelo mundo possam sentar-se à mesa do unico Pai de todos;
- é convite à conversão e à fraternidade universal, à paz com todos, ao exercicio da verdadeira liberdade, ao respeito pela criação

"Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro" (p 19,9)


oração
Senhor nosso Pai,
que de um modo admirável criaste o ser humano
e de um modo ainda mais admiravel o renovastes,
fazer que possamos participar na vida divina do vosso Filho
que dignou assumir a nossa natureza humana"
(Missal Romano: Natal do Senhor, p. 141)

sábado, 13 de junho de 2020

"Missa com crianças" 14-06-2020

Amanhã XI Domingo do Tempo Comum a nossa Paróquia  dá inicio  à Eucaristia com crianças às 10h,

O grupo "CorJesu PequenosCantores Cucujães" vão animar a Eucaristia.
"Seguindo as recomendações da DGS, e face ao grupo numeroso que somos, vamos animar as missas com as salmistas no sentido de preservar a saúde de todos." (Prof Agostinho pagina facebook)

Recordemos aos Missas na nossa Paroquia ao Domingo:
Capela do Mártir - 9.00;
Capela de Santa Luzia - 9.15;
Capela de Santo António 9.30;
Capela de Nª Sª da Conceição -10.30 horas.
 Igreja Paroquial - 8.00 - 10.00 - 12.00

 Graças a Deus por tão grande dádiva!






quinta-feira, 4 de junho de 2020

"Jesus Eucaristia " Oração -04-06-2020

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
descido do céu, qual divino maná,
que vem saciar a nossa fome,
divinizar o nosso interior,
santificar os nossos seres;

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,que no interior do crente,
és semente de vida,
de ressurreição e de graça,
de plenitude de amor;

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
Hóstia Santa para ser alimento,
para fortificar os débeis,
animar os tristes,
ser fonte de alegria e paz;

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
trigo doirado Verbo do Pai,
que nos dá a Tua carne,
para ser nosso alimento,
Teu sangue divino,
para ser bebida santa
que inebria, redime e salva

Dário Pedroso

sábado, 17 de agosto de 2019

"Senhor, socorrei-me sem demora."

Prepara-te amanhã é Domingo - A Missão/ Eucaristia/ Banquete 
Recorda:
A Missa começa com a assembleia, de pé, saudando a chegada da Cruz de Cristo, do Livro da Palavra, do celebrante, dos ministros e acólitos, com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).

Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar fazem uma inclinação profunda, e o celebrante beija o altar em sinal de veneração e todos fazem o sinal da Cruz.

É importante notar que a assembleia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. A missa começa pelo sinal da cruz: que todos juntos, fazemos sobre todo o nosso corpo. Da cabeça ao coração e de um ombro ao outro.

É significativo que a missa começa assim, sob o sinal da Cruz, e consagramo-nos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

É importante que sintas que a nossa reunião Eucarística não é uma reunião amigável qualquer; nem tem por objetivo recarregar as nossas baterias.

Significa antes de mais, receber, deixar-nos revestir de Cristo: «Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres»


DOMINGO XX DO TEMPO COMUM


ANTÍFONA DE ENTRADA: Salmo 83, 10-11
Senhor Deus, nosso protector,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.

ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam, infundi em nós o vosso amor, para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I: Jer 38, 4-6.8-10 «Geraste-me como homem de discórdia para toda a terra» (Jer 15, 10)

A incompreensão que rodeou Jesus foi também a que envolveu os profetas, concretamente Jeremias, que é, por isso, uma figura de Jesus. Se ele tivesse anunciado só o que era agradável de ouvir, todos o teriam aceitado como profeta; mas porque ele também teve de anunciar o que não era desejado, todos o acharam falso profeta. Mas Deus também está nas coisas dolorosas; foi até na Cruz que Jesus deu o maior testemunho da verdade.

SALMO RESPONSORIAL:Salmo 39 (40), 2.3.4.18 (R. 14b)
Refrão: Senhor, socorrei-me sem demora. Repete-se

LEITURA II: Hebr 12, 1-4 «Corramos com perseverança, para o combate que se apresenta diante de nós»

Por uma coincidência feliz, também a segunda leitura se vem articular hoje com as outras duas. Ela põe diante de nós a multidão daqueles que levaram a bom termo o combate pela sua fé. Eles nos convidam a nós a seguirmos também o caminho da Cruz, a sermos capazes de, acima de tudo, pormos os olhos em Jesus que foi fiel até à morte e que, por isso, “está sentado à direita do trono de Deus”.

ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor; Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.


EVANGELHO: Lc 12, 49-53 «Não vim trazer a paz, mas a desunião»

Jesus vem, sem dúvida, trazer a paz. Ele disse que nos deixava a sua paz. Mas nem todos sabem aceitar esta paz que vem d’Ele. Quando o olhar não é límpido e o coração não é recto, o que se destinava a ser aceite como fonte de paz, pode transformar-se em motivo de discórdia. E então Jesus acaba por Se tornar ocasião de divisão. Foi assim já durante a sua vida mortal; continua a sê-lo hoje na sua Igreja.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».
Palavra da salvação.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Desafio..."Curso online "A Missa Explicada" aberto para todos"

Caríssimos amigos
 Muitos de vós certamente já conhece o Curso Online “A Missa Explicada " aberto para todos.No âmbito do tema do Programa Pastoral Diocesano: “Viver a Liturgia como lugar de Encontro”, do Centro de Formação a Distância do Patriarcado de Lisboa"

"Como o nome indica, é um curso aberto a todos para uma melhor compreensão da Missa com vista a capacitar todo o crente para uma vivência mais consciente e plena deste momento.

Este curso é totalmente gratuito, sendo um serviço prestado pelo IDFC-PL, com a coordenação do Centro de Formação a Distância em parceria com o Departamento de Liturgia do Patriarcado de Lisboa, utilizando para isso a plataforma Moodle."

Quero partilhar convosco que me inscrevi no curso que começou no dia 3 de dezembro com o "1º PASSO -IR À MISSA CELEBRAR A MISSA"

"(...)Antes de entrarmos dentro da Missa, é necessário perceber bem qual é o seu significado. Ou seja, por que razão, pelo menos uma vez por semana, um grupo bem grande de cristãos se reúne num espaço muito característico para cantar, ler, escutar, meditar, e fazer outros gestos à primeira vista tão alheios ao nosso dia-a-dia? (...)"

Esta semana abriu o "2º Passo - Preparação e Ritos Iniciais" 
Com este passo chegou a informação  que AINDA TE PODES INSCREVER  assim:

"Neste momento já contamos com quase 1000 alunos, a maioria do Patriarcado de Lisboa, mas também muitos alunos de todas as partes do país e até do estrangeiro.
Durante todo o curso, vamos continuar com as inscrições abertas, de modo que consigamos contribuir para que todos possam conhecer melhor a celebração da Eucaristia. 
Por isso, desafiamos a que convide um familiar, um amigo, um colega, a participar e a tomar conhecimento deste conteúdo formativo.
(via email) A Equipa do Centro de Formação a Distância"

Nem o frio nem a chuva demove do ENCONTRO ....(na Sta Luzia)..


Hoje no final da Eucaristia das 7h falei com algumas pessoas que apesar de geladas,pois além do frio que faz hoje, também chove... molharam-se no caminho para a Eucaristia.


"sabe estou com os pés geladinhos porque os molhei quando vinha para cá" ainda vai ficar doente repliquei " não porque o meu coração esta tão quente e feliz, foi o amor a Deus que deu força a Sta Luzia e que me trouxesse Aqui..."

"Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso".

MEDITA nestas palavras
A Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus, e por meio d’Ele, com Deus e com os irmãos” (Papa Francisco)

ORAÇÃO COLECTA

Despertai, Senhor, os nossos corações para preparar os caminhos do vosso Filho Unigénito, a fim de que, pelo mistério da sua vinda, possamos servir-Vos com espírito renovado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

"Ante o santíssimo mistério da Eucaristia somente cabe a atitude de entrega ao amor de Deus, tal como fez a bem-aventurada Virgem Maria: que tudo se faça segundo tua palavra. E a palavra de Cristo não é outra que aquela que segue ressonando com imutável clareza desde o dia da última ceia: Este é meu Corpo, este é meu Sangue. Fazei isto em memória de mim! Fazemos, pois, o que nos mandou o Senhor"


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

2ª Parte da Catequese sobre a Eucaristia . Papa Francisco

Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Continuamos com as catequeses sobre a Santa Missa. Para compreender a beleza da celebração eucarística desejo iniciar com um aspeto muito simples: a Missa é oração, aliás, é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais “concreta”. Com efeito é o encontro de amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus. É um encontro com o Senhor.

Mas primeiro temos que responder a uma pergunta. O que é realmente a oração?
Antes de tudo, ela é diálogo, relação pessoal com Deus. E o homem foi criado como ser em relação pessoal com Deus que tem a sua plena realização unicamente no encontro com o seu Criador. O caminho da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor.

O Livro do Génesis afirma que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o qual é Pai e Filho e Espírito Santo, uma relação perfeita de amor que é unidade. Disto podemos compreender que todos nós fomos criados para entrar numa relação perfeita de amor, num contínuo doar-nos e receber-nos para assim podermos encontrar a plenitude do nosso ser.

Quando Moisés, diante da sarça ardente, recebeu a chamada de Deus, perguntou-lhe qual era o seu nome. E o que respondeu Deus? «Eu sou Aquele que sou» (Êx 3, 14). Esta expressão, no seu sentido originário, manifesta presença e favor, e com efeito imediatamente a seguir Deus acrescenta: «O Senhor, o Deus dos vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacob» (v. 15). Assim também Cristo, quando chama os seus discípulos, os chama para que estejam com Ele. Eis, por conseguinte, a maior graça: poder experimentar que a Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus e, através d’Ele, com Deus e com os irmãos.

Rezar, como qualquer diálogo verdadeiro, significa saber também ficar em silêncio — nos diálogos há momentos de silêncio — em silêncio juntamente com Jesus.

E quando vamos à Missa, talvez cheguemos cinco minutos antes e comecemos a falar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento para falar: é o momento do silêncio a fim de nos prepararmos para o diálogo. É o momento de se recolher no coração a fim de se preparar para o encontro com Jesus.
O silêncio é tão importante!
Recordai-vos do que disse na semana passada: não vamos a um espetáculo, vamos ao encontro com o Senhor e o silêncio prepara-nos e acompanha-nos.
Permanecer em silêncio juntamente com Jesus. E do misterioso silêncio de Deus brota a sua Palavra que ressoa no nosso coração. O próprio Jesus nos ensina como é possível “estar” realmente com o Pai e no-lo demonstra com a sua oração.

Os Evangelhos mostram-nos Jesus que se retira em lugares afastados para rezar; os discípulos, ao ver esta sua relação íntima com o Pai, sentem o desejo de poder participar nela, e pedem-lhe: «Senhor, ensina-nos a rezar» (Lc 11, 1). Assim ouvimos há pouco, na primeira Leitura, no início da audiência. Jesus responde que a primeira coisa necessária para rezar é saber dizer “Pai”.
Estejamos atentos: se eu não for capaz de dizer “Pai” a Deus, não sou capaz de rezar.

Temos que aprender a dizer “Pai”, ou seja, de nos pormos na sua presença com confiança filial. Mas a fim de poder aprender, é preciso reconhecer humildemente que precisamos de ser instruídos, e dizer com simplicidade: Senhor, ensina-me a rezar.

Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-se filhos, repousar no Pai, confiar n’Ele. Para entrar no Reino dos céus é necessário fazer-se pequeninos como as crianças. No sentido de que as crianças sabem confiar, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que hão de comer, com o que vestirão e assim por diante (cf. Mt 6, 25-32). Esta é a primeira atitude: confiança e confidência, como a criança com os pais; saber que Deus se recorda de ti, cuida de ti, de ti, de mim, de todos.

A segunda predisposição, também ela própria das crianças, é deixar-se surpreender. A criança faz sempre muitas perguntas porque deseja descobrir o mundo; e admira-se até com coisas pequenas porque para ela tudo é novo. Para entrar no Reino dos céus é preciso deixar-se surpreender. Na nossa relação com o Senhor, na oração — eu pergunto — deixamo-nos surpreender ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios? Não, é confiar e abrir o coração para se deixar surpreender. Deixamo-nos maravilhar por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo, não é um encontro de museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa e não a um museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor.

No Evangelho fala-se de um certo Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21), um idoso, uma autoridade em Israel, que vai procurar Jesus para o conhecer; e o Senhor fala-lhe da necessidade de “renascer do alto” (cf. v. 3). Mas que significa isto? Pode-se “renascer”? Voltar a ter o gosto, a alegria, a maravilha da vida, é possível, mesmo face a tantas tragédias?
Esta é uma pergunta fundamental da nossa fé e este é o desejo de qualquer crente verdadeiro: o desejo de renascer, a alegria de recomeçar. Nós temos este desejo?
Cada um de nós tem vontade de renascer sempre para se encontrar com o Senhor? Tendes este desejo?
Com efeito, pode-se perdê-lo facilmente porque, por causa de tantas atividades, de tantos projetos a concretizar, no final temos pouco tempo e perdemos de vista o que é fundamental: a nossa vida do coração, a nossa vida espiritual, a nossa vida que é encontro com o Senhor na oração.

Na verdade, o Senhor surpreende-nos ao mostrar-nos que Ele nos ama até com as nossas debilidades: «Jesus Cristo [...] é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (1 Jo 2, 2). Este dom, fonte de verdadeira consolação — mas o Senhor perdoa-nos sempre — conforta, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é concedido através da Eucaristia, aquele banquete nupcial no qual o Esposo encontra a nossa fragilidade.


Posso dizer que quando recebo a comunhão na Missa, o Senhor encontra a minha fragilidade?
Sim! Podemos dizê-lo porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos reconduzir à nossa primeira chamada: ser à imagem e semelhança de Deus. É este o ambiente da Eucaristia, é esta a oração.


IN (JMV)Juventude Mariana Vicentina

domingo, 11 de novembro de 2018

1ª Parte - Catequese sobre a Eucaristia - Papa Francisco

"(...)
Nas próximas catequeses gostaria de responder a algumas perguntas importantes sobre a Eucaristia e a Missa, a fim de redescobrir, ou descobrir, como o amor de Deus resplandece através deste mistério da fé.

O Concílio Vaticano II foi fortemente animado pelo desejo de levar os cristãos a compreender a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Por este motivo era necessário antes de mais realizar, com a ajuda do Espírito Santo, uma adequada renovação da Liturgia, porque a Igreja vive continuamente dela e renova-se graças a ela.
(...)
A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa «é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» (Homilia, Santa Marta, 10 de fevereiro de 2014).

O Senhor está ali connosco, presente.
Muitas vezes nós vamos ali, olhamos para as coisas, falamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia... e não celebramos ao lado d’Ele.
 Mas é o Senhor!
 Se hoje viesse aqui o Presidente da República ou qualquer pessoa muito importante do mundo, certamente todos estaríamos perto dela, e gostaríamos de a saudar.

 Mas repara: quando tu vais à missa, o Senhor está lá! E tu distrais-te. É o Senhor! Devemos pensar nisto.
“Padre, mas as missas são tediosas"
 — “Que dizes, o Senhor é tedioso?"
 — Não, a Missa não, os sacerdotes"
 — "Ah, que os sacerdotes se convertam, mas é o Senhor quem está ali!”. Está claro?
Não o esqueçais. «Participar na Missa é como viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor».

Procuremos agora fazer-nos algumas perguntas simples.
Por exemplo, por que fazemos o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? E aqui gostaria de fazer outro parêntese.
Vistes como fazem as crianças o sinal da cruz?
Não se sabe o que fazem, se é o sinal da cruz ou um desenho. Fazem assim [o Papa fez um gesto desajeitado].

 É preciso ensinar bem às crianças a fazer o sinal da cruz. Assim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o dia. Isto significa que somos remidos com a cruz do Senhor.
Olhai para as crianças e ensinai-lhes a fazer bem o sinal da cruz.

E aquelas Leituras, na Missa, porque se fazem?
Por que se lêem ao domingo três Leituras e nos outros dias duas?
Por que estão ali, o que significa a Leitura da Missa?
Por que se lêem e o que têm a ver?
Ou então, por que a um certo ponto o sacerdote que preside à celebração diz: “Corações ao alto?”. Não diz: “Telefones ao alto para fazer fotografias!”.

Não, não é agradável! E digo-vos que me causa muita tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos telefones elevados, não só dos fiéis, mas até de alguns sacerdotes e bispos.
Por favor! 
A Missa não é um espetáculo: significa ir encontrar a paixão e a ressurreição do Senhor. Por isso o sacerdote diz: “Corações ao alto”. Que significa isto?
 Recordai-vos: não levanteis os telefones.

É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos.

O pedido do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), para poder ver e tocar as chagas dos pregos no corpo de Jesus, é o desejo de poder de alguma forma “tocar” Deus para acreditar nele. O que São Tomé pede ao Senhor é aquilo de que todos nós precisamos: vê-lo e tocar nele para o poder reconhecer.

Os Sacramentos vêm ao encontro desta exigência humana.
Os Sacramentos, e a celebração eucarística de maneira especial, são os sinais do amor de Deus, os caminhos privilegiados para nos encontrarmos com Ele.

Assim, através destas catequeses que hoje começam, gostaria de redescobrir juntamente convosco a beleza que se esconde na celebração eucarística, e que, quando é revelada, dá pleno sentido à vida de cada um. Nossa Senhora nos acompanhe neste novo percurso.
 Obrigado.

sábado, 27 de outubro de 2018

C - Terceira letra da palavra EUCARISTIA

Esta é a terceira semana  da partilha de uma proposta resumida do livro "Ficai connosco Senhor" da XXII Semana Bíblica Nacional em 2000"

"a proposta ajuda a re-descobrir a E-U-C-A-R-I-S-T-I-A como a maior riqueza da Igreja, o dom maior da Santíssima Trindade.
com a
Primeira letra da palavra Eucaristia E - ENCARNAÇÃO
Segunda semana é a letra U - UNIDADE
Esta semana C - CORAÇÃO

Palavra de Deus Jo 13,1-15,31-35

A Eucaristia nasce do coração apaixonado do Senhor "Ele que amara os seus. levou o Seu amor por eles até ao extremo" (Jo 13,1)A Tradição da Igreja viu sempre do sangue que brotou do lado aberto de Cristo na Cruz (Jo 19,34) um símbolo da Eucaristia. Escreve São Boaventura " Para que do lado de Cristo morto na cruz se forma-se a Igreja e se cumprisse a Escritura que diz: Onde olhas para Aquele que trespassaram, a Divina Providencia permitiu que um dos soldados Lhe abrisse com a lança sacrissanto e dele fizesse brotar sangue e agua. Este é o preço da nossa redenção, saida daquela divina fonte, isto é, do intino do Sru Coração, para dar aos Sacramentos da Igreja o poder de conferir a vida da graça e se tornar para aqueles que vivem em Cristo, uma fonte de àgua viva que jorra para a vida eterna"(LH,III, p. 635)

(...)A Eucaristia é o sacramento do imenso amor de Deus, um Deus que, em Jesus, desce dos céus, coloca um avental à cintura e coloca-se de joelhos diante da pessoa humana. Na escola da Eucaristia, aprendemos a amar e a servir como Jesus a entregar a nossa vida para levar alegria aos irmãos a ter um coração preocupados com a fome e a justiça no mundo um coração solidário com os que sofrem.

Na sua primeira carta São João tira as consequências: "foi com isto que ficamos a conhecer o amor: Ele, Jesus deu a sua vida por nós; assim também nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos; Se alguém possuir bem deste mundo e, vendo o seu irmão com necessidades, lhe fechar o seu coraçao, como é que o amor de Deus permanece nele?
Meus filhinhos não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e em verdade." (I Jo 13.17)

Oração
Pai Santo, abri os olhos do nosso coração
as necessidades e sofrimentos dos nossos irmãos
inspirai as nossas palavras e obras
para confortarmos os que andam cansados e oprimidos;
e ensinai-nos a servi-los de coração sincera,
segundo o mandamento e exemplo de Cristo.
fazei que a nossa Igreja seja testemunho vivo
da verdade e da liberdade, da justiça e da paz,
para que em todas as pessoas e povos
se renove a esperança de um mundo novo"
(Missal Romano p.1179)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

U -Segunda letra da palavra Eucaristia -Unidade

Na semana passado iniciamos a partilhar de uma proposta resumida do livro "Ficai connosco Senhor" da XXII Semana Biblica Nacional em 2000"
"a proposta ajuda a re-descobrir a E-U-C-A-R-I-S-T-I-A como a maior riqueza da Igreja, o dom maior da Santíssima Trindade.
com a a primeira  letra da palavra Eucaristia  E - ENCARNAÇÃO

Esta semana é a letra U - UNIDADE

A Eucaristia é o Sacramento da Unidade. A celebração começa com esta entusiástica aclamação “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. É significativo que o relato mais antigoda Ceia do Senhor (1 Cor 11,17-34), seja um veemente apelo a uma verdadeira união fraterna.
Toda a Eucaristia é um convite insistente aos discípulos de Cristo a trabalharem para a plena unidade entre eles, para assim responderem ao profundo desejo expresso por Cristo na ultima Ceia “para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estas em mim e Eu em Ti; Para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,20-21)
(…)
No Sermão da Montanha, Jesus avança com esta exigência: “se fores apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão, depois volta para apresentares a tua oferta” (Mat 5, 23-24)

Oração
“Olhai benignamente para o vosso povo
, Pai de misericórdia,
E derramai sobre ele os dons do Espirito Santo,
Para que cresça continuamente no amor da verdade
E procure construir, por palavras e obras,
A perfeita unidade dos cristãos.”

(Missal Rimano: pela unidade dos cristãos: pag 1207)

sábado, 28 de julho de 2018

" Jesus Pão que sacia a fome da vida..."

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
descido do céu, qual divino maná,
que vem saciar a nossa fome,
divinizar o nosso interior,
santificar os nossos seres;


Jesus Eucaristia, Pão Vivo,que no interior do crente,
és semente de vida,
de ressurreição e de graça,
de plenitude de amor;


Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
Hóstia Santa para ser alimento,
para fortificar os débeis,
animar os tristes,
ser fonte de alegria e paz;


Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
trigo doirado Verbo do Pai,
que nos dá a Tua carne,
para ser nosso alimento,
Teu sangue divino,
para ser bebida santa
que inebria, redime e salva

Dário Pedroso

segunda-feira, 16 de abril de 2018

"Um diálogo de amor, deve sempre partir da verdade."

Nao resisti a partilhar este poster convosco, neste Tempo de Festa da Ressurreição -Tempo Pascal. Começa assim:
"-Pelo sinal da Cruz diálogo de abertura ! A Paz do Senhor....
MAS LOGO DE SEGUIDA!
«Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores». Que palavra desencorajadora para quem acaba de entrar na igreja! 

Estará bem situada nesta fase dos primeiros contactos, de exploração hesitante do terreno?

Sem dúvida. Primeiro, porque não está isolada; É logo seguida de uma palavra de perdão e misericórdia.
O objetivo é, aliás, preparar-nos «para celebrarmos dignamente os santos mistérios».

Neste momento é nos, assegurado que Deus não nos vai deixar muito tempo no nosso pecado:
- Descobre-nos logo o horizonte na celebração dos seus mistérios.
Há uma saída do túnel da culpa para a luz dos «santos mistérios». Além disso, é uma questão de verdade:
Porque é verdade que somos pecadores e que Deus é santo.

Um diálogo de amor, deve sempre partir da verdade.
Estar ancorado na verdade é a atitude fundamental de toda a vida cristã.
É por isso que a missa começa assim com o abrir do coração para confessar a culpa, pedir perdão e receber o perdão! 

De repente, a atmosfera de penitência dá lugar a uma alegria exuberante, com «Glória a Deus».

Tudo parece sofrer uma reviravolta.
Recordemos que no final de todas as parábolas da misericórdia de Lucas, aparece este refrão:

«Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento»

O «Glória» da missa faz as vezes de «canto de reconciliação». Ele celebra a aproximação entre o céu e a terra («nas alturas [...] na terra »), entre Deus e o homem («Glória a Deus [...] paz aos homens»).
O hino começa com o motivo da «complacência de Deus», do seu amor terno e da sua misericórdia para com todos os homens.

No centro, há o hino a Cristo-Redentor: «Vós, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós, que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica
[…] Só Vós sois o Santo […]»."

IN: Revista mensagem 420

sábado, 14 de abril de 2018

"Só se pode perceber a missa com o coração"

"Só se pode perceber a missa com o coração, isto é, quando se começa a ficar afeiçoado a ela.» «O afeto é o sentimento forte e persistente que liga pela confiança reconhecida e retribuída.»

Ouvimos dizer muitas vezes – sobretudo aos jovens: «Eu ia à missa, mas não percebo grande coisa do que lá se passa, para não dizer que não percebo nada». e é muitas vezes a tradução exata de algo muito preciso.
Sabe-se pouco no que se refere à missa.
E não admira.

Pensemos nos discípulos de Emaús:
Não tinham todos os requisitos necessários para reconhecer Jesus na fração do pão?
A sua memória ainda estava fresca pela recordação de tudo o que tinha acontecido a Jesus na semana anterior; tinham toda a sua cultura judaica; mas, sobretudo, eram grandes a sua fé, a sua esperança, a sua caridade.
E, contudo, também eles precisaram de tempo para perceber; tiveram de fazer perguntas ao estranho que encontraram no caminho; escutaram, hesitaram, ofereceram a hospitalidade insistiram e, só no fim, reconheceram."

Os Ritos Iniciais da Missa
Começa com a assembleia, de pé, saudando a chegada da Cruz de Cristo, do Livro da Palavra, do celebrante, dos ministros e acólitos,  com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).

Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar fazem uma inclinação profunda, e o celebrante beija o altar em sinal de veneração e todos fazem o sinal da Cruz.

É importante notar que a assembleia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. A missa começa pelo sinal da cruz: que todos juntos, fazemos sobre todo o nosso corpo. Da cabeça ao coração e de um ombro ao outro.

É significativo que a missa começa assim, sob o sinal da Cruz, e consagramo-nos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

É importante que sintas que a nossa reunião Eucarística não é uma reunião amigável qualquer; nem tem por objetivo recarregar as nossas baterias.

Significa antes de mais, receber, deixar-nos revestir de Cristo: «Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres»

Assim, o céu entreabre-se e nós movemo-nos na alegria e na ternura do Batismo de Jesus: «Tu és o meu Filho muito amado». O que o Pai dizia então a Jesus, di-lo também a cada um de nós.

- Trata-se do diálogo de amor entre Deus e o homem, diálogo que se enceta lentamente, mas com toda a clareza: Deus vem até nós para nos elevar até Si."

Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. . Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir ao seu encontro com Sua graça.

Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso…”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.

Não esqueças que os pecados graves não perdoados neste momento e que a absolvição dada pelo padre não libera ninguém do sacramento da reconciliação - confissão.

O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.

Oração da Coleta
O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus pedidos.
O rito de entrada ou iniciais encerram com a Oração do Dia, ou Coleta, que consiste numa súplica coletiva (daí o nome Coleta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.

A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.

Este III Domingo de Páscoa a Oração da Coleta é assim:
Exulte sempre o vosso povo, Senhor, com a renovada juventude da alma, de modo que, alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adopção divina, aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Amén (respondemos todos, todos em oração )

sexta-feira, 13 de abril de 2018

"Em cada Santa Missa temos o Céu e a Terra unidos!" (3ª parte)

(...)
Porque é que na Santa Missa se torna presente o Sacrifício da Cruz oferecido a Deus
Vejamos a parte final da oração de São Francisco de Assis:
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

É esta a lógica da Caridade: dai e recebereis. Da mesma forma, para recebermos de Deus as Suas graças devemos nos oferecer a Deus.
Por isso a Santa Missa é sobretudo sobre Deus e sobre o que Deus fez por nós. Não é sobre nós nem sobre a comunidade. Esquecermo-nos de Deus é o maior perigo do nosso Tempo.
O que acontece a cada um de nós e com a comunidade é o resultado da nossa oferta a Deus. Da mesma forma que quem para encher um recipiente de água concentra-se a abrir a torneira e colocar o recipiente de modo a poder receber a água também na Santa Missa nos devemos concentrar em Deus que é a fonte e em colocar a alma pronta a receber as graças divinas.

Desta forma, a Santa Missa é oferecida a Deus para 4 fins:
· Adoração e louvor -> (,,,)  E assim como o Amor a Deus além de ser o maior mandamento é a fonte de todo o amor, por isso a adoração e louvor é o primeiro acto que devemos ter para com Deus como quem se encaminha para a fonte.
· Acção de graças -> em agradecimento em primeiro lugar pela salvação e por Nosso Senhor Jesus Cristo, Cordeiro de Deus. De seguida por todas as graças que recebemos de Deus.
· Reparação dos pecados -> para pedirmos perdão pelos nossos pecados e ajuda para não tornar a pecar.

· Súplica e petição -> para pedirmos as graças de Deus, pelas nossas intenções e para pedirmos a Deus que receba aqueles que já partiram deste mundo, dando-lhes o alívio e purificação que possam necessitar.

(...)
Na oração do Pai-Nosso também encontramos os mesmos 4 fins da Santa Missa em oferta a Deus:
· Adoração, louvor e acção de graças -> santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.
· Reparação dos pecados -> perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
· Súplica e petição -> O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal.

Assim, este oferecimento na Santa Missa está conforme a forma de rezar que Nosso Senhor nos ensinou. E este oferecimento tem um valor infinito porque quem oferece não somos nós, é Cristo no Seu Sacrifício. O limite que pode ter depende de nós próprios e de quanto nos conseguimos unir neste oferecimento.
Nós devemos unir-nos e entregar-nos neste mesmo Sacrifício, levando a nossa cruz e intenções para Por Cristo, com Cristo e em Cristo oferecermos a Deus Pai todo-poderoso na unidade do Espírito Santo toda a honra e toda a glória agora e para sempre.


Meditemos um pouco neste magnífico dom do nosso Divino Salvador:
Em vez de estarmos apenas numa Ceia temos Nosso Senhor que vem do Céu até ao Altar, torna presente o Seu Sacrifício da Cruz para dele recebermos os Seus méritos. Nesse Sacrifício os Anjos levam até Deus as nossas ofertas, intenções e orações, as almas do purgatório recebem os alívios e purificações que necessitam e Deus infunde em nós a Sua Graça santificante. Ainda no Altar Nosso Senhor torna-se presente em Corpo e Alma na Hóstia Sagrada e no Cálice para comungarmos e nos unirmos a Ele e assim, crescendo na nossa santificação vamo-nos tornando semelhantes a Cristo e templos dignos de Deus.
Em cada Santa Missa temos o Céu e a Terra unidos!

Temos assim a resposta à questão: Porque é que na Santa Missa se torna presente o Sacrifício da Cruz oferecido a Deus?
Para nos ajudar a percorrer o caminho de salvação. É oferecendo a Deus que recebemos de Deus as suas graças. O oferecimento da Santa Missa tem infinito valor porque quem oferece é Nosso Senhor e é desse Sacrifício da Cruz que recebemos os méritos da redenção e salvação."

Continua a ler aqui: Enxertados na Cruz de Cristo

quarta-feira, 11 de abril de 2018

2ª parte "A Santa Missa"

Continuamos com a Santa Missa:
(...)
"O Beato Papa Paulo VI explicava solenemente assim a Santa Missa:Cremos que a Missa, celebrada pelo sacerdote, que representa a pessoa de Cristo, em virtude do poder recebido no sacramento da Ordem, e oferecida por ele em nome de Cristo e dos membros do seu Corpo Místico, é realmente o Sacrifício do Calvário, que se torna sacramentalmente presente em nossos altares. Cremos que, como o Pão e o Vinho consagrados pelo Senhor, na última ceia, se converteram no seu Corpo e Sangue, que logo iam ser oferecidos por nós na Cruz; assim também o Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote se convertem no Corpo e Sangue de Cristo que assiste gloriosamente no céu. Cremos ainda que a misteriosa presença do Senhor, debaixo daquelas espécies que continuam aparecendo aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é uma presença verdadeira, real e substancial.”.

Vejamos o que disse Nosso Senhor aos Apóstolos: “Tomai todos e comei, este é o meu Corpo que será entregue por vós” Tomai todos e bebei, este é o Cálice do meu Sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por muitos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim”.
·         A memória que Nosso Senhor pediu para fazermos é o Seu Corpo entregue e o Seu Sangue derramado por nós para remissão dos pecados, isto é, o Seu Sacrifício.
·         No Altar em todas as missas está Nosso Senhor na Cruz oferecendo o Seu Sacrifício a Deus Pai para a nossa salvação e santificação.

          O testamento que Nosso Senhor nos deixou é o Seu Sacrifício, é o Seu Sangue, é a Sua Cruz e esse é o fermento de toda a civilização cristã e o alimento de todos os que partiram para o Céu.
o   Guardemos o testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo

Na Santa Missa estamos no Calvário, com Jesus na Cruz, com Maria nossa Mãe a seu lado, e João aos pés da Cruz, e os anjos em adoração.
O Sacrifício da Missa é substancialmente o mesmo que o da Cruz, porque o mesmo Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a Cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes, seus ministros, sobre os nossos altares.
Na Santa Missa os frutos do Sacrifício da Cruz são aplicados nas almas dos fiéis. E é a Igreja Católica, pelo ministério dos seus sacerdotes, que oferece até ao fim dos tempos, em todos os lugares, o Sacrifício da Cruz, perpetuado pelo santo Sacrifício da Missa."

Continua a ler aqui: Enxertados na Cruz de Cristo


"A Santa Missa"

É fundamental para nós cristãos entender bem o valor e o significado da Santa Missa para viver cada vez melhor a nossa relação com Deus”, dizia o Papa Francisco na sua catequese sobre a Santa Missa.
As primeiras comunidades cristãs enfrentaram perseguições e martírio mas mesmo assim não dispensavam a celebração do Domingo e da Eucaristia. Para estas comunidades a Eucaristia era um alimento de vida eterna, mesmo colocando em risco a própria vida, e em muitos casos dando mesmo a vida por ela, não deixavam de celebrar a Eucaristia.

Actualmente na nossa sociedade existe o perigo de nos esquecermos de Deus, em muitos casos vive-se como se Deus não existisse e não se vê a necessidade de participar na Santa Missa.
Em muitos casos a Santa Missa é considerada como uma ceia ou repetição da Última Ceia em que na oração Eucarística o sacerdote faz a descrição do que se passou na Última Ceia e o pão e o vinho simbolizam o Corpo e o Sangue que se tornam alimento espiritual. Esta forma de ver a Santa Missa reduz muito o seu significado e valor, encontrando-se bastante longe do sentido que lhes davam as primeiras comunidades cristãs. 

As primeiras comunidades cristãs viam a Eucaristia como alimento de vida eterna e o encontro com Cristo e o anúncio do Evangelho era um encontro e anúncio da Verdade revelada por Deus. O horizonte das suas vidas era o Céu.
Na consideração da Santa Missa ser apenas uma ceia o alimento reduz-se a um alimento que nos ajuda para a nossa vida terrena e Deus apenas a um complemento e melhoramento da nossa vida. O horizonte das nossas vidas é apenas a Terra.

O testemunho das primeiras comunidades diz o Papa Francisco: “é um testemunho que nos interpela a todos e pede de nós uma resposta sobre o que significa para cada um de nós participar do Sacrifício da Missa e aproximar-se da Mesa do Senhor.

Estamos à procura da fonte que "jorra água viva" para a vida eterna? Que faz da nossa vida um sacrifício espiritual de louvor e acção de graças e nos torna um só Corpo com Cristo?”.

E resume assim o Papa Francisco o que é participar na Santa Missa: “Participar na Missa é viver novamente a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no Altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo. O Senhor está ali connosco, presente.”. É esta participação e significado que vamos tentar compreender melhor. (...)"

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