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sábado, 13 de novembro de 2021

DIA MUNDIAL DOS POBRES DOMINGO 14-11-2021

"Faço votos de que o Dia Mundial dos Pobres, chegado já à sua quinta celebração, possa radicar-se cada vez mais nas nossas Igrejas locais e abrir-se a um movimento de evangelização que, em primeira instância, encontre os pobres lá onde estão. Não podemos ficar à espera que batam à nossa porta; é urgente ir ter com eles às suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento".(Papa Francisco)


IN:Vaticannews

 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do doente de 2021 - «Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»

 «Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»: este versículo do Evangelho de Mateus (Mt 23, 8) inspirou a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Enfermo de 2021, celebrado tradicionalmente no dia 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes.

De modo especial, o Pontífice dedica a mensagem às pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do coronavírus. “A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, expresso a minha proximidade espiritual, assegurando a solicitude e o afeto da Igreja.”

Ninguém está imune do mal da hipocrisia

Quanto ao trecho do Evangelho de Mateus, o Papa explica que Jesus critica a hipocrisia de quantos dizem, mas não fazem. Esta crítica, afirma,  é sempre salutar para todos, “pois ninguém está imune do mal da hipocrisia”, um mal muito grave, cuja consequência é reduzir a fé a “exercícios verbais estéreis, sem se envolver na história e nas necessidades do outro”, isto é, uma incoerência entre o credo professado e a vida real.

A experiência da doença, escreve 

Francisco, nos faz sentir a nossa vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, a necessidade natural do outro. A doença obriga a questionar-se sobre o sentido da vida; uma pergunta que, na fé, se dirige a Deus.

A doença tem um rosto

Como remédio à hipocrisia, Jesus propõe sentir empatia e deixar-se comover pelo sofrimento do irmão.

A doença, afirma ainda o Papa, tem sempre um rosto: o rosto de todas as pessoas doentes, que se sentem ignoradas, excluídas, vítimas de injustiças sociais que lhes negam direitos essenciais.

Para Francisco, a atual pandemia colocou em evidência tantas insuficiências dos sistemas sanitários e carências na assistência às pessoas doentes, que deveria ser uma prioridade. “Isto depende das opções políticas, do modo de administrar os recursos e do empenho de quantos revestem funções de responsabilidade.”

“Ao mesmo tempo, a pandemia destacou também a dedicação e generosidade de profissionais de saúde, voluntários, trabalhadores e trabalhadoras, sacerdotes, religiosos e religiosas: com profissionalismo, abnegação, sentido de responsabilidade e amor ao próximo, ajudaram, trataram, confortaram e serviram tantos doentes e os seus familiares.”

Com efeito, prossegue o Papa, “a proximidade é um bálsamo precioso, que dá apoio e consolação a quem sofre na doença”. Quem serve, fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até “padece” com ela. “Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos ideias, mas pessoas”, escreve o Pontífice, citando uma sua homilia pronunciada em Havana, Cuba, em 2015.

Confiança

Neste serviço para com os mais necessitados, Francisco aponta como decisivo o “aspecto relacional”, isto é, a confiança que se cria entre o doente e quem o acompanha.

“Esta relação com a pessoa doente encontra uma fonte inesgotável de motivações e energias precisamente na caridade de Cristo, como demonstra o testemunho milenar de homens e mulheres que se santificaram servindo os enfermos.”

As curas realizadas por Jesus, destaca o Pontífice, nunca são gestos mágicos, mas fruto de um encontro, uma relação interpessoalem que ao dom de Deus, oferecido por Jesus, corresponde a fé de quem o acolhe.

Que ninguém fique sozinho

Francisco então conclui recordando que uma sociedade é tanto mais humana quanto melhor souber cuidar dos seus membros frágeis e atribulados e o fizer com uma eficiência animada por amor fraterno. “Tendamos para esta meta, procurando que ninguém fique sozinho, nem se sinta excluído e abandonado.”

Por fim, o Papa confia todos os doentes e agentes da saúde a Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos. “Que Ela, da Gruta de Lurdes e dos seus inumeráveis santuários espalhados por todo o mundo, sustente a nossa fé e a nossa esperança e nos ajude a cuidar uns dos outros com amor fraterno. A todos e cada um concedo, de coração, a minha bênção.”

Vatican News

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Vaticano: «Para perceber bem o drama do aborto, é preciso estar no confessionário» – Papa Francisco

“Para perceber bem o drama do aborto, é preciso estar no confessionário. É terrível”, referiu aos jornalistas, no voo de regresso a Roma, desde o Panamá, onde presidiu á Jornada Mundial da Juventude. 

Em novembro de 2016, o Papa Francisco anunciou a decisão de alargar definitivamente a faculdade de absolvição de quem praticou o aborto a todos os sacerdotes, deixando de ser necessária a confissão ao bispo (ou os padres a quem o bispo desse essa faculdade) para a remissão da pena.

 “O problema não é dar o perdão, o problema é acompanhar a mulher que tomou consciência do aborto. São dramas terríveis”, observou, na conferência de imprensa. 
 “Muitas vezes, quando choram e têm esta angústia, aconselho-as: ‘O teu filho está no Céu, fala com ele, canta-lhe a canção de embalar que não pudeste cantar’. Aí encontramos um caminho de reconciliação da mãe com o filho. Com Deus já está, o perdão, Deus perdoa sempre”.

 Francisco sublinhou que mensagem da misericórdia é “para todos, inclusive para quem está em gestação”, referindo que já se encontrou com mulheres arrependidas de terem abortado. “Uma mulher, quando pensa naquilo que fez… Para dizer a verdade, é preciso estar no confessionário. E aí devemos consolar e não castigar, nada disso. Por isso, abri a possibilidade da absolvição do aborto, por misericórdia”, declarou. 

 Questionado sobre uma alegada oposição da Igreja Católica à educação sexual nas escolas, o Papa respondeu que é apenas contrário à “colonização ideológica”, nesta matéria. “O sexo, como dom de Deus, precisa de educação”, para que se possa “tirar o melhor da pessoa”, acrescentou. Francisco admitiu que algumas famílias “não sabem como fazer”, pelo que a escola acabar por “suprir” essa falha. “Caso contrário, fica um vazio que vai ser preenchido por uma qualquer ideologia”, concluiu. 

O Papa lamentou ainda a “falta de testemunho” na vida dos católicos, dos padres aos leigos, apontando o dedo a quem explora os seus trabalhadores, por exemplos. “Vão para as Caraíbas, não só os ‘papers’, fazer férias com a exploração das pessoas. Quem faz isto dá um contratestemunho. Do meu ponto de vista, é o que afasta mais as pessoas da Igreja”, sustentou.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A Igreja cresce "na simplicidade, no silencio, no louvor, no sacrifício eucarístico..."

A Igreja cresce “na simplicidade, no silêncio, 
no louvor, no sacrifício eucarístico, na comunidade fraterna, onde todos amam e não se prejudicam”.
Foi o que disse o Papa Francisco ao celebrar a Missa na capela da Casa Santa Marta. Comentando o episódio do Evangelho do dia, de Lucas (Lc 17,20-25), o Pontífice reiterou que “o Reino de Deus” não é um espetáculo e cresce no silêncio.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

"Quaresma é um tempo de penitencia, mas não de tristeza"

Radio Vaticano
Hoje antes de rezar o Angelus,Papa  Francisco frisou que "somente Deus pode nos dar a verdadeira felicidade: é inútil perder tempo procurando-a em outros lugares, em riquezas, prazeres, poder ou carreira". 


Assim como Jesus se preparou 40 dias no deserto, posto à prova por Satanás, para vencer as tentações nós devemos fazer o nosso ‘treinamento’ espiritual, disse o Papa.

“Somos chamados a enfrentar o mal mediante a oração para sermos capazes, com a ajuda de Deus, de derrotá-lo em nosso dia a dia. Infelizmente, o mal está à obra em nossa existência e ao nosso redor, aonde existem violências, negação do próximo, fechamentos, guerras e injustiças”.

Boa Nova exige do homem conversão e fé

“Em nossa vida, precisamos sempre de conversão; não somos suficientemente orientados a Deus e devemos continuamente dirigir nossa mente e nosso coração a Ele. Para isto, é preciso ter a coragem de rechaçar tudo o que nos conduz fora do caminho, os falsos valores que atraem o nosso egoísmo”.
"O reino de Deus é a realização de todas as nossas aspirações mais profundas e autênticas porque é, ao mesmo tempo, salvação do homem e glória de Deus”.

O apelo de Jesus à conversão.

“Que Maria Santíssima nos ajude a viver esta Quaresma com fidelidade à Palavra de Deus e com oração incessante, como fez Jesus no deserto. Não é impossível! Trata-se de viver os dias desejando intensamente acolher o amor que vem de Deus e que quer transformar nossa vida e o mundo inteiro!”.