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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Sociedade: Férias são «tempo de reflexão», antes de recomeços e novas etapas

Sociedade: Férias são «tempo de reflexão», antes de recomeços e novas etapas: Lisboa, 27 ago 2019 (Ecclesia)
– A psicóloga Cristina Sá Carvalho, responsável pelo Setor da Catequese no Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), afirma que o tempo das férias “devia ser aproveitado como tempo de reflexão”, numa sociedade “muito afetada pela patologia do tempo”.

 “Estamos sobrecarregados de informação, acabamos por ter pouco tempo para o que é importante e, nesse sentido, as férias deviam ser pensadas a longo prazo, para evitar a ansiedade das férias, às vezes, colocamos expectativas extraordinárias que não se cumprem e acaba por se perder o que têm de bom que é fazer essa interrupção”, disse à Agência ECCLESIA.

Para Cristina Sá Carvalho, mesmo quando não existe oportunidade de “sair de casa” durante as férias, pelo facto de não se ir trabalhar, há oportunidade para existir “mais sossego”, “de fazer coisas diferentes”, o que também “supõe alguma disciplina, alguma planificação”.

“Nas férias uma das coisas que devíamos fazer é uma desintoxicação do telemóvel, até dos telefonemas dos amigos, deixar só uma hora por dia que esteja ligado, para podermos apreciar tudo o que está à nossa volta, apreciarmo-nos a nós mesmos”, desenvolveu.

Segundo a psicóloga, hoje, a questão das dependências do trabalho “está ligeiramente ultrapassada” quando há uma década alguém que vivia permanentemente para o trabalho era visto como “suprassumo” e toda uma geração se “refugiou no trabalho para não viver o resto da sua vida”.

 “Estamos a aprender com gerações mais jovens, os Millennials (Geração Y), por exemplo, que têm uma relação com o trabalho muito mais fluida, não têm aquelas expectativas de ficar numa empresa para toda a sua vida e gostam de outras coisas, vão-se muito facilmente embora dos lugares de trabalho senão gosta do relacionamento, senão estão a crescer”, explicou.


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quarta-feira, 10 de julho de 2019

"As crianças preocupa-se e agradar aos pais"


Muito se fala da auto estima, como se desenvolve e da sua importância para se ter uma vida feliz.

Alguns autores defendem que a auto-estima começa a desenvolver-se muito precocemente, quando ainda se é bebé.

O toque, o carinho; o cuidar, o ambiente seguro dão à criança o bem estar e o sentido de que é muito querida.Nesse inicio de vida, a criança vai descobrindo como é o mundo a sua volta, os pais actuam como espelhos, que devolvem determinadas imagens ao filho.  O afecto é muito parecido com o espelho.

Por isso, sempre que se demonstra afectividade por alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu torno-me o dela; e reflectindo um no sentimento de afecto do outro, desenvolvemos o forte vínculo do amor, essência humana, em matéria de sentimentos.
“Desde muito pequena, a criança desenvolve o auto conceito - conjunto de valores e crenças, conscientes ou acessíveis à consciência, assim como atitudes e opiniões que a criança tem de si mesmo, de si mesmo em inter-relação com o outro, com o mundo e com tudo que a

mente pode alcançar - baseado na relação com os outros”.(Fonte criancices)
Se para os pais o amor incondicional que sentem pelos filhos é claro, já para os filhos nem sempre esse amor é assim tão claro.

A criança preocupa-se em agradar à mãe e ao pai e acredita que ao fazer isso garante o amor deles.

Assim o sorriso de aprovação dos pais é amor, já a reprovação, com um olhar sério, ou ralhar pode significar, não amor.

Por isso é muito importante que a a criança saiba que, quando a mãe e o pai reprovam determinada atitude ou comportamento, o amor que sentem por ela não sofre qualquer alteração, que a vão amar sempre, mostrando o caminho, que para os pais parece ser o melhor e o vão respeitar.
- Dar-lhe espaço para que tenha os seu próprios sentimentos, encontrando formas de ajudar a expressá-los de maneira socialmente aceitável.

- Porque não é errado nem feio sentir raiva. O que pode ser reprovado é a expressão inadequada da raiva, como bater em alguém.
Aceitá-la como é, mesmo que não corresponda às expectativas dos pais. A criança precisa ter os seus próprios sonhos, pois não nasceu para realizar os sonhos dos pais...


Não julgar as crianças pelas suas atitudes.
As crianças erram muito, porque é assim que aprendem. 

Mãe e pai podem e devem julgar as atitudes, mas não os filhos.


 Se a atitude foi egoísta, o que deve ser mostrado é o egoísmo, mas não consagrá lo dizendo “ és muito egoísta’:
 Frases do tipo “és terrível” ou não tens jeito para nada” ensinam à criança que ela é egoísta, terrível e não tem jeito para nada

Para eles, essas ‘qualificações” passam a ser a sua identidade.
O respeitar a criança mostrar-lhe que ela é amada não pelo que faz ou tem, mas pelo simples fato de existir. Sentindo-se amada, tem maior segura para realizar os seus sonhos.

A criança precisa de experimentar, tentar, errar mas, sem ser julgada, deve sim ser orientada, estimulada...

Deixa-la ter seu próprio ritmo, (as crianças são diferentes umas das outras), deixa-las descobrir coisas, pois permite que a criança perceber que consegue realizar algumas conquistas e falhar outras, mas que isso não significa uma catástrofe afectiva. 

Assim, a criança vai desenvolvendo a sua auto-estima que é grande responsável por seu crescimento interno, e fortalecendo-se para ser feliz, mesmo que tenha de enfrentar contrariedades.

O que alimenta a auto-estima é sentir-se amado incondicionalmente e também o prazer que a criança sente de ser capaz de fazer alguma coisa que dependa só dela.

Não o prazer ganho ou seja, o desenvolvimento da auto-estima quando brinca com o que ganhou, interage e cria novas

brincadeiras; guarda o brinquedo dentro de si, sente a sua falta e principalmente cuida dele.

Porque o brinquedo ganho, adquire um significado especial para ele.
Mas as crianças que ganham uma infinidade de brinquedos que mal conseguem guardar não têm como desenvolver auto-estima suficiente para gerar felicidade.

O presente que vai alimentar a auto-estima, é o que transmite o sentimento de merecimento. Sem dúvida, que dá prazer aos pais dar presentes, que agradem aos filhos. Todos ficam contentes, os pais por dar e os filhos por receber. Mas o princípio educativo é que os filhos sejam pessoas felizes, e não simplesmente alegres. A alegria é passageira e a capacidade de ser feliz deve pertencer ao filho.

Porque o prazer do “sim” é muito mais verdadeiro e construtivo quando existe o “não’

Se uma criança é aprovada porque os pais contrataram para ela um professor particular, o mérito da aprovação é dos pais. O filho pode até sentir prazer por ter sido aprovado, mas no fundo sabe que o mérito não foi todo seu. Isso diminui sua auto-estima. Quando é aprovado porque estudou e se empenhou, a sua auto-estima cresce. 

Ele adquire responsabilidade.
A auto-estima é a força interior da felicidade.

Uma dica importante aos pais: quando proibirem alguma coisa ao vosso filho, encontrem outras que ele possa fazer. A simples proibição é paralisante. A educação é mobilizar a criatividade para o bem comum.
A opinião que a c

riança tem de si mesma está intimamente relacionada com sua capacidade para a aprendizagem e com seu rendimento. O auto-conceito desenvolve-se, como já foi dito, desde muito cedo, na relação da criança com os outros.

É nesta interacção afectiva que vai desenvolver sentimentos positivos ou negativos e construí a sua auto imagem.


Bibliografia:Enciclopédia da mãe e da criança: Cuidados com a criança. Lisboa: Editora Lusodidacta, 1995.
Icami Tiba "Quem ama educa"Editora: Gente Ano 2002

(composto por Vania Coimbra)


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

"Filhos Girassois e Miosótis"

Neste lindo dia em que rapidamente nos aproxima do mês de setembro, e das rotinas dos filhos e netos: a escola; os treinos e tantas atividades que mal tem tempo para brincar pensa neste tema que alguém (autor desconhecido?) escreveu para ti pai e mãe:


"O girassol é a flor que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Esta flor quer luz e espaço e em busca desses objetivos, o seu corpo contorce-se o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.


Já o miosótis é uma plantinha linda, mas que exige muitos mais cuidados. Gosta mais de estufa.

O girassol vira.se... e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada

Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.

Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa.

De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis.

As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta."

segunda-feira, 2 de abril de 2018

"O que é a missa avó"


A avó conta como a neta que anda no 1º ano da catequese, insiste com os pais para ir a missa, por causa da catequista.
Diz-se católica mas, lá em casa não há o hábito de ir á missa...

Mas a neta  está sempre a dizer que tem que ir á missa.
- Mãe tens que me levar à missa, a catequista pergunta sempre quem foi á missa no domingo e eu nunca levanto o braço… até fico triste...

No domingo seguinte os pais lá foram levar a menina  á missa, a catequista até estava lá e acolheu-a com muita alegria, segundo a menina!

Depois foram almoçar a casa da avó que perguntou;
- Então querida gostaste da missa?
- Sabes avó não percebi nada, pareci um teatro, mas não era teatro, parecia uma festa, mas não era festa, estavam todos tristes, também não cantaram nenhuma canção que a catequista ensinou, Depois deram beijos e abraços, nem sei porque, mas gostei! Depois todos comeram menos nós os mais pequenos!... Não achas que deviam ter qualquer coisa para nós as crianças?

-  O que é a missa avó?


segunda-feira, 19 de março de 2018

Ele foi-se embora...

No infantário
:

- Sabes "Su" aquele menino não tem pai!!!! Ele foi-se embora...o menino porta-se muito mal!

- Não digas nada, mas eu acho que ele quer o meu pai..., mas eu não lhe posso dar o meu pai, porque ele porta-se mal e o meu pai pode ir embora também...

-Nem quero que o meu pai venha à festa...tenho medo...estou triste....
- Queria que o pai dele viesse dizer-lhe que gosta dele...assim ele portava-se bem!

- O meu pai está sempre a dizer "quem é o amor do pai, quem é? eu sei que sou eu.... não achas?

domingo, 30 de outubro de 2016

Como foram as Jornadas Nacionais de Catequistas 2016?

Terminaram hoje as Jornadas Nacionais de Catequistas 2016 «Fazei tudo o que Ele vos disser» foi o tema das Jornadas que se realizaram no Centro Paulo VI, em Fátima, de 28 a 30 de outubro.
 
 EDUCRIS encontras todas as informações, vídeos das conferencias...vai até lá e colhe

Preparamos um pequeno trabalho com os link dos vídeos dos trabalhos apresentados no site EDUCRIS
" Na abertura das Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC) o bispo de Santarém afirmou que "família e catequese estão unidas pela alegria da fé". (...)
Para D. Manuel Pelino Domingues a "verdadeira alegria vem do encontro com Cristo, que nos liberta e ilumina, levando-nos a formar uma comunidade e a ser fermento do mundo novo".
 
O prelado alegrou-se pela "preocupação de ligar família e catequese" que está "bem patente nas respostas dos catequistas das nossas dioceses" ao documento « a catequese: A alegria do Encontro com Jesus Cristo»:

" Assim a grande preocupação dos catequistas é conseguir encontrar respostas válidas que permitam aos pais um redescobrir a fé e serem, eles próprios, portadores desta alegria de conhecer e experimentar Jesus aos seus filhos".

Na Conferencia sob o tema «A alegria do Amor na família é o júbilo da Igreja» o professor na Universidade Católica Portuguesa José Eduardo Borges de Pinho referiu "que a primeira atitude da Igreja, e dos agentes de pastoral, deve ser a que "acolher com o coração agradecido e acolher os cinco pães e dois peixes" que as "famílias de hoje apresentam" e não se contentar "com discursos morais impregnados de doutrina mas longe da realidade de hoje":

"Este é o grande desafio da catequese e da Igreja na transmissão da fé nas familias", sustentou o professor, recordando que a tentação é seguir o mais fácil pois "é mais fácil propor religião, do que propor, caminhos firmes de descoberta de Jesus e da experiencia da fé".

Na manhã do segundo dia das Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC) os agentes de pastoral iniciaram o seu dia com a celebração da eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima.

Na sua homilia D. manuel Pelino Domingues, bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) convidou os catequistas a "reconhecerem-se como servos" evitando "a sede de protagonismo e deixando transparecer, através de si, o Mestre que é o verdadeiro protagonista do caminho da fé".

«Viver a espiritualidade mariana em família» foi a proposta com que a manhã deste sábado terminou nas Jornadas Nacionais de Catequistas 2016.
Ana Alexandra Nunes e Nuno Prazeres, juntamente com dois dos seus três filhos, partilharam com os catequistas uma "a nossa experiência de crescimento na fé como casal" que procura "descobrir a vontade de Deus a cada momento" e afirmaram a importância da vida cristã na construção do seu projeto de vida.
O casal afirma “A vida é um dom e como tal devemos vive-la em permanente açao de graças"

“A vida é uma dadiva, que cada dia é um presente maravilhoso, porque frágil, para ser acolhido com gratidão e nós procuramos também viver transmitir este estilo de vida Eucarístico aos nossos filhos praticando esta economia o dom acolher a vida com gratidão em espírito de serviço
 
Na Conferência «Maria, mãe, discípula e educadora» O bispo de Leiria-Fátima alertou os catequisas para o facto da "figura de Maria e a sua imagem" ser "o símbolo mais importante da cristandade ocidental depois da cruz". (...)
O primeiro pilar baseia-se na "contemplação da beleza do amor misericordioso de Deus por cada um de nós". O segundo pilar passa pela "contemplação da beleza da Igreja como povo do Senhor". O terceiro pilar passa pela "contemplação da vida com Cristo de quem foi mãe e a primeira e mais perfeita discípula".

D. António Marto convidou os agentes de pastoral a "estarem atentos às muitas confusões que ainda persistem sobre a figura de Maria":

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

1º ano da catequese, pais e filhos juntos

"O 1º encontro da catequese do 1º ano é fundamental ser bem preparado para superar as expectativas dos pais e das crianças!
Para a maioria tudo é novo!
É importante dizer aos pais que a catequese não é como a escola!
A catequese é uma caminhada para a descoberta do Amor!

Nenhum pai ou mãe quer que o seu filho caminhe sozinho, principalmente quando é pequeno e desconhece o caminho!
Então, a proposta para uma catequese em casa,é caminhar juntos na descoberta de Jesus Vivo.

 Não vamos inventar nada porque temos um catecismo e um guia do catequista para fazer as catequeses, só precisamos espalhar algumas flores no caminho.

Para o acolhimento do 1º encontro com pais sugerimos um quebra gelo simples que facilite a apresentação dos pais Uma dinâmica exp: - cada um diz o seu nome e o nome da filho/a  e todos respondem:
- bem-vinda(o) "MMM"
e vai continua assim, até todos os pais se apresentarem.
 Agora, juntos como irmãos rezamos ao Pai: De pé "Jesus disse: "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" Glória ao Pai...
 Para que os pais conheçam a caminhada do 1º ANO – “JESUS GOSTA DE MIM” elaboramos um folheto."