sábado, 30 de julho de 2011

Com o Teu Amor Senhor, tudo se multiplica



"• A narração que hoje nos é proposta tem um inegável contexto eucarístico (as palavras “ergueu os olhos ao céu e recitou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos” levam-nos à fórmula que usamos sempre que celebrámos a Eucaristia). Na verdade, sentar-se à mesa com Jesus e receber o pão que Ele oferece (Eucaristia) é comprometer-se com a dinâmica do Reino e é assumir a lógica da partilha, do amor, do serviço. Celebrar a Eucaristia obriga-nos a lutar contra as desigualdades, os sistemas de exploração, os esquemas de açambarcamento dos bens, os esbanjamentos, a procura de bens supérfluos… Quando celebramos a Eucaristia e nos comprometemos com uma lógica de partilha e de dom, estamos a tornar Jesus presente no mundo e a fazer com que o Reino seja uma realidade viva na história dos homens.

O problema da fome no mundo não se resolve recorrendo a programas de assistência social, de “rendimento mínimo garantido” ou de outros esquemas de “caridadezinha”; mas resolve-se recorrendo a uma verdadeira revolução das mentalidades, que leve os homens a interiorizar a lógica de partilha. Os bens que Deus colocou à disposição dos seus filhos não podem ser açambarcados por alguns; pertencem a todos os homens e devem ser postos ao serviço de todos. É preciso quebrar a lógica do capitalismo, a lógica egoísta do lucro (mesmo quando ela reparte alguns trocos pelos miseráveis para aliviar a consciência dos exploradores), e substitui-la pela lógica do dom, da partilha, do amor. Sem isto, nenhuma mudança social criará, de verdade, um mundo mais justo e mais fraterno."

Dois pequenos enxertos da reflexão do Enangelho deste domingo. Leia a reflexão completa aqui

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Descobre o Tesouro que é o Amor de Deus


Deus pode ser uma descoberta inesperada, uma grande surpresa, a maior maravilhosa da vida‼!

"Deixa Deus entrar na tua próprio vida deixa-te tocar pela sua Graça…”

sábado, 9 de julho de 2011

“Empapados pela Palavra,floreceremos… não sejamos impermeaves“


A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum, (domingo 10 de Julho) convida-nos a tomar consciência da importância da Palavra de Deus e da centralidade que ela deve assumir na vida dos crentes.

A primeira leitura garante-nos que a Palavra de Deus é verdadeiramente fecunda e criadora de vida. Ela dá-nos esperança, indica-nos os caminhos que devemos percorrer e dá-nos o ânimo para intervirmos no mundo. É sempre eficaz e produz sempre efeito, embora não actue sempre de acordo com os nossos interesses e critérios.

A segunda leitura apresenta uma temática (a solidariedade entre o homem e o resto da criação) que, à primeira vista, não está relacionada com o tema deste domingo – a Palavra de Deus. Podemos, no entanto, dizer que a Palavra de Deus é que fornece os critérios para que o homem possa viver “segundo o Espírito” e para que ele possa construir o “novo céu e a nova terra” com que sonhamos.

O Evangelho propõe-nos, em primeiro lugar, uma reflexão sobre a forma como acolhemos a Palavra e exorta-nos a ser uma “boa terra”, disponível para escutar as propostas de Jesus, para as acolher e para deixar que elas dêem abundantes frutos na nossa vida de cada dia. Garante-nos também que o “Reino” proposto por Jesus será uma realidade imparável, onde se manifestará em todo o seu esplendor e fecundidade a vida de Deus.

IN: C E

Caracteristicas do serviço da coordenação na catequese

Segundo o Diretório Nacional da Catequese,(Brasil) são características do serviço da coordenação:

A- assumir esse ministério como uma missão que brota de uma experiência de vida cristã comunitária;

B - entender o significado do serviço de coordenação e suas atribuições;

C - suscitar vida entre as pessoas, cultivando um relacionamento humano, fraterno e afetivo;

D - perceber a realidade sócia econômica-política eclesial e cultural que envolve as pessoas e as comunidades. Não há uma coordenação neutra:
ela está situada num contexto sociocultural em nível local, nacional, mundial;

E - assumir as exigências da coordenação como um serviço em benefício do crescimento das pessoas e da comunidade. Esse serviço expressa a experiência de partilha, de descentralização, da missão realizada em equipe, de relações fraternas, sinalizadoras de um novo modo de viver que brota do Evangelho;

F - criar uma rede de comunicação entre as diversas instâncias: comunidade, paróquia, diocese, regional e nacional;

G - adotar a metodologia do aprender a fazer fazendo, tendo presentes objetivos claros e ações concretas a serem desenvolvidas;

H - ter capacidade para perceber que as pessoas têm saber, capacidades, valores, criatividade e intuições que contribuem para o exercício da coordenação;

I - desenvolver qualidades necessárias para um trabalho em equipe: capacidade de escutar, aprender, dialogar; reconhecer os valores do grupo; proporcionar o crescimento da consciência crítica, da participação e do compromisso; expressar solidariedade nas dificuldades e nas alegrias; ter um espírito organizativo;

J - saber lidar com desencontros, problemas humanos e situações de conflito com calma, num clima de diálogo, caridade e ajuda mútua;

K - perceber a realidade e a estrutura da graça, mais do que a eficiência e o ativismo;

L - buscar e partilhar conhecimento atualizado sobre planejamento participativo;

M - integrar-se com as demais pastorais (pastoral orgânica).

IN:Catequese Caminhando

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Eis-nos aqui



Ó Deus e Senhor da Messe,
eis-nos aqui, podes enviar-nos!

Faça-se em nós segundo a Tua Palavra.

O ministério que nos reservas
para a construção do Teu Reino,
seja o fim e o sentido da nossa existência.

Não podemos nem queremos ficar indiferentes
perante a carência de operários, para a Tua messe.

Conta connosco, hoje e sempre,
como discípulos e apóstolos
da vitória do Teu Filho, que Contigo vive e reina,
na unidade do Espírito Santo.

Amén

Acácio Sanches - Deus precisa do teu ministério
In: Um povo sacerdotal.SNDB

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Evangelho do Dia

Santo do dia : Santa Isabel de Portugal, rainha, +1336

Evangelho segundo S. Mateus 9,18-26.
Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante d'Ele e disse: « A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá.»
Jesus, levantando-se, seguiu o com os discípulos.
Então, uma mulher, que padecia de uma hemorragia há doze anos, aproximou se dele por trás e tocou-lhe na orla do manto, pois pensava consigo: 'Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada.’
Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse-lhe: «Filha, tem confiança, a tua fé te salvou.» E, naquele mesmo instante, a mulher ficou curada.
Quando chegou a casa do chefe, vendo os flautistas e a multidão em grande alarido, disse:
«Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme.» Mas riam-se dele.
Retirada a multidão, Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se.
A notícia espalhou-se logo por toda aquela terra.

sábado, 2 de julho de 2011

Salmo Responsorial 144 (145)

"Vinde a Mim, todos os andais cansados e oprimidos..."

Louvarei para sempre o Vosso nome
Senhor, meu Deus e meu Rei.

Quero exaltar-Vos, meu Deus e meu Rei,
e bendizer o vosso nome para sempre.
Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.

O Senhor é fiel à sua palavra
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor ampara os que vacilam
e levanta todos os oprimidos.

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 12, 6
O meu coração exulta em Deus meu Salvador.
Cantarei ao Senhor por tudo o que Ele fez por mim
.

EVANGELHO Lc 2, 41-51
«Guardava todas estes acontecimentos em seu coração»

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todas estes acontecimentos em seu coração.
.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SOLENIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Hoje celebramos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

quarta-feira, 29 de junho de 2011

60º Aniversário de ordenação Sacerdotal

"Amados irmãos e irmãs!

«Non iam servos, sed amicos» - «Já não vos chamo servos, mas amigos» (cf. Jo 15, 15). Passados sessenta anos da minha Ordenação Sacerdotal, sinto ainda ressoar no meu íntimo estas palavras de Jesus, que o nosso grande Arcebispo, o Cardeal Faulhaber, com voz um pouco débil já mas firme, nos dirigiu, a nós novos sacerdotes, no final da cerimónia da Ordenação. Segundo o ordenamento litúrgico daquele tempo, esta proclamação significava então a explícita concessão aos novos sacerdotes do mandato de perdoar os pecados. «Já não sois servos, mas amigos»: eu sabia e sentia que esta não era, naquele momento, apenas uma frase «de cerimónia»; e que era mais do que uma mera citação da Sagrada Escritura. Estava certo disto: neste momento, Ele mesmo, o Senhor, di-la a mim de modo muito pessoal. No Baptismo e na Confirmação, Ele já nos atraíra a Si, acolhera-nos na família de Deus. Mas o que estava a acontecer naquele momento, ainda era algo mais. Ele chama-me amigo..."
IN:vatican.va

Lei mais

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Paz no Mundo

A paz no mundo começa dentro de mim,
quando eu me aceito, de corpo e alma,
e reconheço meus defeitos, com paciência e calma,
e em vez de me fragmentar em mil pedaços
eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço
passageiro no tempo e no espaço,
sem nada para levar que possa me prender
sem medo de errar e com muita vontade de aprender

A paz no mundo começa entre nós,
quando eu aceito o teu modo de ser sem me opor ou resistir
e reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair,
e faço das nossas diferenças a base da nossa convivência
e em lugar de te dividir em mil personagens
consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquiagem,
companheiros da mesma viagem
no processo de aprendizagem do que é ser gente

A paz no mundo começa
quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam
quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura
quando se repudia a doença e se enaltece a cura
quando se combate a normalidade que virou loucura
e se estimula o delírio de melhorar a humanidade,
de construir uma outra sociedade,
com base numa outra relação,
em que amar é a regra, e não mais a exceção.

Geraldo Eustáquio de Souza

sábado, 25 de junho de 2011

"À PROCURA DA PALAVRA"

“Quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.” Mt 10, 39

Perder para encontrar

Quem não brincou “às escondidas” quando era pequeno? Lembram-se que ganhava o último a ser encontrado, não era? A nossa relação com Deus parece-se, algumas vezes, com este jogo infantil em que Ele não desiste de nos procurar. As razões pelas quais nos escondemos de Deus, podem ser muitas, quase sempre marcadas por imagens distorcidas d’Ele. Mas aqui perde quem não se deixa encontrar, quem desenvolve estratégias para recusar esse encontro que pode mexer com a vida toda. Nas palavras de Jesus encontramos um permanente convite a rever os nossos critérios, a perder as seguranças fáceis e estabelecidas, e a confiar n’Ele como “meu Senhor e meu Deus” (na belíssima afirmação de fé de S. Tomé após a ressurreição).

“Perder? Nem a feijões!”, diz o futebolista Cristiano Ronaldo num anúncio televisivo. Nestes tempos de tantas perdas, e em que a mais dramática é a da esperança, é preciso rever o que entendemos por perder. Nem todas as vezes que perdemos algo isso é necessariamente o fim do mundo. Não é o correr da vida uma constante aprendizagem com as perdas de tempo, de oportunidades, de saúde, de coisas e de pessoas? Escolher é sempre perder aquilo que não se escolheu. Daí a importância da educação para ajudar a escolher melhor, a dar bons fundamentos às escolhas, a ser responsável com elas, particularmente quando surgem as dificuldades. Pois quanto mais importante a escolha, maiores as provas a superar! Educar para a vitória constante só produz frustração e desencanto, e é uma fonte de infelicidade. Pois, algumas vezes, perder é fundamental para encontrar algo maior, mais belo, mais essencial!

Perder uma certa imagem de si e dos outros, perder um projecto porque afinal não é aquilo que enche a alma, perder uma estrutura que é mais obstáculo do que ponte, são situações dolorosas. Mas o caminho da fé que Jesus aponta e percorre connosco baseia-se na verdade e na simplicidade. A verdade de que a vida tem o sinal da cruz e ela é sempre um sinal “mais” em tudo, um sinal que reclama doação e disponibilidade. A simplicidade de ser prático perante as dificuldades, de partir do real e perder o medo de errar ou de não fazer tudo certo.

“Repensar a pastoral da Igreja em Portugal” é um projecto proposto pelo Episcopado português que está em execução. O Cónego Carlos Paes partilhou, num caderno publicado, a sua resposta propondo 14 “passagens” ou saltos qualitativos da nossa presença cristã na sociedade. São verdadeiros convites a “perder para encontrar”. Perder conceitos e atitudes que estão gastos para dar um ou vários saltos em frente. E se toda a perda assusta ou entristece, gosto de lembrar que aquilo que Jesus mais insistiu com os discípulos foi que “perdessem o medo”!

Padre Vítor Gonçalves

in VOZ DA VERDADE 26.06.2011


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Solenidade do Corpo de Deus

Cidade do Vaticano, 22 jun 2011 (Ecclesia) – Bento XVI convidou hoje os católicos a celebrar a solenidade do Corpo de Deus, esta quinta-feira (feriado nacional em Portugal), dia no qual o próprio Papa vai presidir a uma procissão pelas ruas de Roma.

“Que esta solenidade inflame em nós o respeito e o amor pela eucaristia, fonte inexaurível de graça”, disse, em polaco, durante a audiência pública desta semana, na Praça de São Pedro, Vaticano.

O Papa aludiu às celebrações da missa e às procissões que acontecem neste dia, esperando que os fiéis se unam “a este ato de profunda fé para com a eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade”.

A solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como “Corpo de Deus”, começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264.

A "comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa", nas palavras de Urbano IV, recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo.

Hoje denomina-se solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tendo praticamente desaparecido a festa litúrgica do "Preciosíssimo Sangue", a 1 de julho.

A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que "onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo".
Fonte:http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=86248

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo descido do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua Carne a comer?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha Carne é verdadeira comida e o meu Sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente».
Palavra da salvação.

Fonte:http://portugal.blog.arautos.org/actualidade/liturgia-dominical/

domingo, 19 de junho de 2011

Lenda de Santo Agostinho



«Conta-se que Santo Agostinho andava numa praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade: um Deus em três pessoas distintas...

Enquanto caminhava, deparou-se com um menino que com uma pequena concha, trazia água para um pequeno buraco na areia. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.

Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, Sto Agostinho, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.

O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: -"estou a colocar a água do mar neste buraco".

Sto Agostinho sorriu e respondeu-lhe: -"Mas você não percebe que é impossível?".


O menino olhando para o Santo e respondeu: "Saiba que é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que descobrir aquilo em que anda a pensar!". E desapareceu!»