sábado, 10 de setembro de 2011

«Não te digo que perdoes até sete vezes,mas até setenta vezes sete»


A Palavra de Deus que a liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos propõe fala do perdão.

Apresenta-nos um Deus que ama sem cálculos, sem limites e sem medida; e convida-nos a assumir uma atitude semelhante para com os irmãos que, dia a dia, caminham ao nosso lado.

O Evangelho fala-nos de um Deus cheio de bondade e de misericórdia que derrama sobre os seus filhos – de forma total, ilimitada e absoluta – o seu perdão. Os crentes são convidados a descobrir a lógica de Deus e a deixarem que a mesma lógica de perdão e de misericórdia sem limites e sem medida marque a sua relação com os irmãos.

A primeira leitura deixa claro que a ira e o rancor são sentimentos maus, que não convêm à felicidade e à realização do homem. Mostra como é ilógico esperar o perdão de Deus e recusar-se a perdoar ao irmão; e avisa que a nossa vida nesta terra não pode ser estragada com sentimentos, que só geram infelicidade e sofrimento.

Na segunda leitura Paulo sugere aos cristãos de Roma que a comunidade cristã tem de ser o lugar do amor, do respeito pelo outro, da aceitação das diferenças, do perdão. Ninguém deve desprezar, julgar ou condenar os irmãos que têm perspectivas diferentes. Os seguidores de Jesus devem ter presente que há algo de fundamental que os une a todos: Jesus Cristo, o Senhor. Tudo o resto não tem grande importância.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ai está novamente a FOLHA PAROQUIAL!

Folha Paroquial 11 setembro

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Santa Maria Mãe de Deus, ensina-nos o silêncio

Santa Maria, Mãe de Deus, Tu que guardavas e ponderavas tudo no interior do Teu coração, ensina-nos esse profundo, esse íntimo silêncio que marcou toda a Tua vida.

O silêncio da Anunciação, de fé, missão e obediência;
O silêncio da Visitação, de humildade, serviço e louvor;
O silêncio de Belém, do nascimento, incarnação e maravilha;
O silêncio da fuga para o Egipto, de perseverança, esperança e confiança;
O silêncio do Calvário, de coragem, morte e abandono;
O silêncio da Páscoa, de ressurreição, júbilo e glória;
O silêncio da Ascensão, de fidelidade, transformação e renovação;
O silêncio do Pentecostes, de paz, poder e amor.

Maria, na Tua sabedoria, ensina-nos esse silêncio:
• que nos permite ouvir o pequenino, também ele voz de Deus;
• que nos impele a só a Deus adorar, em espírito e em verdade;
• que nos fortalece o conhecimento do nada que somos e nos faz exultar no nosso Salvador;
• que nos liberta numa eterna adoração ao Deus que é Amor Infinito.

Santa Maria, Mãe de Deus, intercede por nós agora e sempre, para que nós possamos entrar nesse Teu silêncio que nos une a Jesus, Teu Filho, no mistério do Seu silêncio perante o Pai, Senhor de Graça infinita.


Alice. C. Mainsfield

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Avaliação da catequese - como meio de crescimento

“Educar na fé é como percorrer um caminho. Partimos de um lugar ou seja: das condições de vida e de fé dos nossos catequizandos e a partir daí, tentamos chegar a um destino, esse é sempre Jesus, “o caminho de Cristo «leva à vida»“ mas precisamos conhecer o itinerário que nos é fornecido pelos objectivos propostos pelos catecismos e guias e ou aqueles que o grupo define de acordo com o Pároco e ou coordenação. Para fazer o caminho, usamos determinadas estradas, que são as actividades e métodos que utilizamos ao longo do ano."

domingo, 28 de agosto de 2011

Evangelho XXII Domingo TC 27 de Agosto



Evangelho (Mt 16, 21-27)

«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo»

Naquele tempo, Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo:
«Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!»
Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe:
«Vai-te daqui, Satanás.
Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens».
Jesus disse então aos seus discípulos:
«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Porque, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?
Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras».

sábado, 20 de agosto de 2011


No centro da reflexão que a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos propõe, estão dois temas à volta dos quais se constrói e se estrutura toda a existência cristã: Cristo e a Igreja.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como se deve concretizar o poder “das chaves”. Aquele que detém “as chaves” não pode usar a sua autoridade para concretizar interesses pessoais e para impedir aos seus irmãos o acesso aos bens eternos; mas deve exercer o seu serviço como um pai que procura o bem dos seus filhos, com solicitude, com amor e com justiça.

A segunda leitura é um convite a contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os seus projectos de salvação do homem. Ao homem resta entregar-se confiadamente nas mãos de Deus e deixar que o seu espanto, reconhecimento e adoração se transformem num hino de amor e de louvor ao Deus salvador e libertador.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Não custa nada, pois não pai?

Enquanto olhava o mar ouvi uma voz de criança dizendo:

- Desculpa pai… (pausa) pai! Desculpa!
Uma voz masculina responde:
- Esta bem.
- Vês pai não custou nada! (pausa) não custou nada, pois não pai?
-Não. Responde o pai!
- Não custa nada, pois não pai? Insistiu o menino enquanto com uma pá mexia na areia.
O pai sentado na toalha, com um livro aberto nas mãos respondeu:
- Não.
- Então pai (pausa) pede desculpa à mãe. (pausa)
- Pai! Pede desculpa à mãe, não custa nada! Insistia o menino!
Não houve resposta

Entretanto uma jovem mulher aproximava-se vindo do mar, com uma criança ainda de fralda pela mão.
Ao ve-la o menino gritou:
- Mãe, vamos fazer um castelo de areia?
A mãe respondeu:
- Sim!Um castelo de sonho!
E a brincadeira a três começou, enquanto o pai lia o seu livro...
(MF)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Magnificat


A minha alma glorifica o Senhor
*E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
*De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
*Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
*Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
*E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
*E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
*E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
*Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
*A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai e ao Filho
*E ao Espírito Santo,
Como era no princípio,
*Agora e sempre.

sábado, 13 de agosto de 2011

«Mulher, é grande a tua fé»


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre a universalidade da salvação. Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.

Na primeira leitura, Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação de Deus. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.

O Evangelho apresenta a realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem excepção.

A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.

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sábado, 6 de agosto de 2011

«Tende confiança. Sou Eu. Não temais».



A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema fundamental a revelação de Deus.

Fala-nos de um Deus apostado em percorrer, de braço dado com os homens, os caminhos da história.

A primeira leitura convida os crentes a regressarem às origens da sua fé e do seu compromisso, a fazerem uma peregrinação ao encontro do Deus da comunhão e da Aliança; e garante que o crente não encontra esse Deus nas manifestações espectaculares, mas na humildade, na simplicidade, na interioridade.

O Evangelho apresenta-nos uma reflexão sobre a caminhada histórica dos discípulos, enviados à “outra margem” a propor aos homens o banquete do Reino. Nessa “viagem”, a comunidade do Reino não está sozinha, à mercê das forças da morte: em Jesus, o Deus do amor e da comunhão vem ao encontro dos discípulos, estende-lhes a mão, dá-lhes a força para vencer a adversidade, a desilusão, a hostilidade do mundo. Os discípulos são convidados a reconhecê-l’O, a acolhê-l’O e a aceitá-l’O como “o Senhor”.

A segunda leitura sugere que esse Deus, apostado em vir ao encontro dos homens e em revelar-lhes o seu rosto de amor e de bondade, tem uma proposta de salvação que oferece a todos. Convida-nos a estarmos atentos às manifestações desse Deus e a não perdermos as oportunidades de salvação que Ele nos oferece.

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sábado, 30 de julho de 2011

Com o Teu Amor Senhor, tudo se multiplica



"• A narração que hoje nos é proposta tem um inegável contexto eucarístico (as palavras “ergueu os olhos ao céu e recitou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos” levam-nos à fórmula que usamos sempre que celebrámos a Eucaristia). Na verdade, sentar-se à mesa com Jesus e receber o pão que Ele oferece (Eucaristia) é comprometer-se com a dinâmica do Reino e é assumir a lógica da partilha, do amor, do serviço. Celebrar a Eucaristia obriga-nos a lutar contra as desigualdades, os sistemas de exploração, os esquemas de açambarcamento dos bens, os esbanjamentos, a procura de bens supérfluos… Quando celebramos a Eucaristia e nos comprometemos com uma lógica de partilha e de dom, estamos a tornar Jesus presente no mundo e a fazer com que o Reino seja uma realidade viva na história dos homens.

O problema da fome no mundo não se resolve recorrendo a programas de assistência social, de “rendimento mínimo garantido” ou de outros esquemas de “caridadezinha”; mas resolve-se recorrendo a uma verdadeira revolução das mentalidades, que leve os homens a interiorizar a lógica de partilha. Os bens que Deus colocou à disposição dos seus filhos não podem ser açambarcados por alguns; pertencem a todos os homens e devem ser postos ao serviço de todos. É preciso quebrar a lógica do capitalismo, a lógica egoísta do lucro (mesmo quando ela reparte alguns trocos pelos miseráveis para aliviar a consciência dos exploradores), e substitui-la pela lógica do dom, da partilha, do amor. Sem isto, nenhuma mudança social criará, de verdade, um mundo mais justo e mais fraterno."

Dois pequenos enxertos da reflexão do Enangelho deste domingo. Leia a reflexão completa aqui

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Descobre o Tesouro que é o Amor de Deus


Deus pode ser uma descoberta inesperada, uma grande surpresa, a maior maravilhosa da vida‼!

"Deixa Deus entrar na tua próprio vida deixa-te tocar pela sua Graça…”

sábado, 9 de julho de 2011

“Empapados pela Palavra,floreceremos… não sejamos impermeaves“


A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum, (domingo 10 de Julho) convida-nos a tomar consciência da importância da Palavra de Deus e da centralidade que ela deve assumir na vida dos crentes.

A primeira leitura garante-nos que a Palavra de Deus é verdadeiramente fecunda e criadora de vida. Ela dá-nos esperança, indica-nos os caminhos que devemos percorrer e dá-nos o ânimo para intervirmos no mundo. É sempre eficaz e produz sempre efeito, embora não actue sempre de acordo com os nossos interesses e critérios.

A segunda leitura apresenta uma temática (a solidariedade entre o homem e o resto da criação) que, à primeira vista, não está relacionada com o tema deste domingo – a Palavra de Deus. Podemos, no entanto, dizer que a Palavra de Deus é que fornece os critérios para que o homem possa viver “segundo o Espírito” e para que ele possa construir o “novo céu e a nova terra” com que sonhamos.

O Evangelho propõe-nos, em primeiro lugar, uma reflexão sobre a forma como acolhemos a Palavra e exorta-nos a ser uma “boa terra”, disponível para escutar as propostas de Jesus, para as acolher e para deixar que elas dêem abundantes frutos na nossa vida de cada dia. Garante-nos também que o “Reino” proposto por Jesus será uma realidade imparável, onde se manifestará em todo o seu esplendor e fecundidade a vida de Deus.

IN: C E