sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tempo Pascal - A Oitava de Páscoa

"Eis o dia que fez o Senhor, nele exultemos e nos alegremos..."

1.- O Mistério Pascal é de tal importância na vida litúrgica da Igreja e na vida e atividade apostólica de todos os redimidos pelo Sangue de Cristo, que a sua celebração se prolonga por 50 dias, número cheio de significado, pois exprime também a plenitude da salvação definitivamente alcançada por Jesus Ressuscitado e por Ele oferecida aos homens.

Estamos, portanto, ainda plenamente dentro do Tempo Pascal. Neste tempo litúrgico, chamado Tempo Pascal, a Igreja faz-nos saborear toda a riqueza de doutrina e de vida, encerrada no Mistério da Redenção.

A partir da Vigília Pascal, até ao Pentecostes, como se todo este tempo fosse "um único grande domingo" (S. Atanásio), a Liturgia revive, "na alegria e na exultação", os diferentes aspectos do único e grande mistério : - "Cristo ressuscitado, nossa salvação".

Deste modo, a Páscoa, a Ascensão e o Pentecostes não são acontecimentos distintos, isolados. São três momentos históricos da vida do Ressuscitado, através dos quais se completa e aperfeiçoa o plano divino da Redenção.

2.- Este caracter unitário do Tempo Pascal é bem sublinhado pela Liturgia, ao chamar aos Domingos que nele ocorrem, "Domingos de Páscoa" e ao recordar, na Missa vespertina da Vigília de Pentecostes, que o Senhor quis "encerrar a celebração da Páscoa no tempo sagrado de cinqüenta dias". Verdadeira Primavera espiritual, este "tempo sagrado é", por excelência, o tempo da alegria cristã.

Essa alegria, que tem a sua expressão no cântico triunfal do Aleluia, com tanta freqüência repetido neste tempo litúrgico, nasce da certeza de que Jesus Cristo está vivo e presente no meio de nós, como no-lo indica o círio pascal, que continua a iluminar as nossas assembléias, até ao Pentecostes.

3.- O Tempo Pascal é também tempo de esperança. Os cinqüenta dias da celebração pascal são uma celebração antecipada dos bens do Céu, "do tempo da alegria, que virá depois, do tempo do repouso, da felicidade e da vida eterna. Hoje cantamos o Aleluia pelo caminho; amanhã será o Aleluia na prática" (S. Agostinho).

Durante o Tempo Pascal, as Leituras do Antigo Testamento são substituídas pelos Atos dos Apóstolos, em que S. Lucas nos narra a origem do novo Povo de Deus, sob a ação de Jesus Ressuscitado, nos transmite a pregação dos Apóstolos e nos descreve a vida da primeira comunidade cristã, assim como a difusão da fé. Comunidade em que Jesus Cristo Ressuscitado vive e age, na Igreja continua-se, na verdade, a História da Salvação. Nela, os anúncios dos profetas estão em vias de realização.

Quanto à 2ª Leitura, temos, no Ano A, S. Pedro com a sua 1ª Carta, de profundas características Pascais. A proclamação do Mistério Pascal, feita pelo Chefe da Igreja, nos Atos dos Apóstolos(1ª Leitura), prolonga-se assim na 2ª Leitura. Nos Anos B e C, S. João refere-nos o testemunho daquele que «viu com os seus olhos e tocou com as suas mãos o Verbo da Vida»(1 Jo.1,1).

A sua 1ª Carta, em que sobressaem os grandes temas do Discípulo amado a saber, a fé em Jesus, a salvação operada pela sua paixão e a lei da caridade, é lida no An o B. No Ano C, a 2ª Leitura é tirada do misterioso Livro, o Apocalipse, em que S. João, profeticamente, descreve o desenvolvimento triunfal do Povo de Deus, através dos tempos, e a sua vida na glória celeste.

Todos os Evangelhos do Tempo Pascal, à excepção de dois, são extraídos igualmente, de S. João. Todas as leituras do Tempo Pascal estão intimamente unidas entre si. Todas falam da fé em Cristo Ressuscitado e da vida da Igreja, reunida pela fé no Senhor Jesus. (Missal Popular).

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domingo, 8 de abril de 2012

SANTA PÁSCOA 2012

Dia do Senhor
Este é o dia que o Senhor nos fez
radiante de luz e de verdade:
o sangue do Calvário transformou-se
em aurora feliz de um mundo novo.

Este é o dia que o Senhor nos fez:
- Dêmos glória ao Senhor ressuscitado,
cantemos a Deus Pai e ao Seu Espírito
agora e pelos séculos sem fim!

Santa Páscoa 2012
A todos os que vivem nesta Paróquia de S. Martinho de Cucujães e ainda não perderam a ligação a Cristo e sabem que a Páscoa é o Dia do Senhor, Santa Páscoa!
Santa Páscoa, de modo muito especial a todos os que participam na comunidade paroquial, testemunhando, dentro e fora dela, a sua fé católica e sabem que a Páscoa é a maior festa dos cristãos que em cada domingo se vive e se prolonga. Aos doentes, aos que sofrem, aos que levam uma cruz pesada vai a união e a força da nossa oração.
Para todos, votos amigos de Paz em Cristo Ressuscitado.
O Pároco
IN: Folha Paroquial

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira Santa 2012

"Nesta mesma hora em que aqui revivemos a Paixão de Jesus, continua ela em todo o sofrimento do mundo. Nos que estão sós, nos que estão doentes, nos que não têm trabalho que os realize e sustente, nos que emigram sem condições nem garantias… Nas famílias desfeitas e nas que nem conseguem constituir-se, por falta de formação ou apoios de vária ordem… Rol infindável de situações e casos, todos pesando no madeiro da cruz que o Filho de Deus carregou um dia, cruz do mundo inteiro e do tempo todo."
Homilia Bispo do Porto aqui

Fotos da Paixão do Senhor na Igreja de Cucujães


Quinta-feira Santa





A Eucaristia celebrou-se esta noite na Igreja Paroquial de Cucujães , com o Lava-pés, depois da homilia.
Esta Missa, “«in Coena Domini», abre o Tríduo Pascal da morte e ressurreição de Cristo, adiantando assim todo o simbolismo dinâmico da Páscoa no sacramento eucarístico, como fez Cristo antes de ir para a cruz.”

Depois dos ritos de conclusão seguiu-se procissão do Santíssimo Sacramento consequente adoração até às 23h30m.

sábado, 31 de março de 2012

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor


A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.


A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.


A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.


O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
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sábado, 24 de março de 2012

"Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só"


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
alguns gregos que tinha vindo a Jerusalém
para adorar nos dias da festa,
foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia,
e fizeram-lhe este pedido:
«Senhor, nós queríamos ver Jesus».
Filipe foi dizê-lo a André;
e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus.
Jesus respondeu-lhes:
«Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado.
Em verdade, em verdade vos digo:
Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só;
mas se morrer, dará muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á,
e quem despreza a sua vida neste mundo
conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir, que Me siga,
e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo.
E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.
Agora a minha alma está perturbada.
E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora?
Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora.
Pai, glorifica o teu nome».

segunda-feira, 19 de março de 2012

sábado, 17 de março de 2012

Atraidos pela Tua Luz


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem acredita n’Ele não é condenado,
mas quem não acredita já está condenado,
porque não acreditou em nome do Filho Unigénito de Deus.
E a causa da condenação é esta:
a luz veio ao mundo
e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque eram más as suas obras.
Todo aquele que pratica más acções
odeia a luz e não se aproxima dela,
para que as suas obras não sejam denunciadas.
Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz,
para que as suas obras sejam manifestas,
pois são feitas em Deus.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Uma viagem á lua


"Despedia-me do meu pai e da minha mãe. Preparava as malas e ia para a lua.
Quando lá chegasse falava com Deus e os anjos.
Ficava lá com os meus companheiros e nunca mais voltava porque encontrava os anjos a cantar e as estrelas ali mesmo ao pé.

Porque lá não havia guerra e lá estava muito sossegadinho e não havia miséria, nem morria ninguém"


Maria Rosa Colaço -A criança e a vida (manuel miranda 8 anos)

domingo, 11 de março de 2012

Obrigada Jesus

A Oração que as crianças do 3º ano do Centro de Catequese da Igreja hoje rezaram!

Obrigado Jesus pela minha vida, pela minha saúde, pela minha família pelo Sr Padre Artur, pelos meus catequistas e por todos os meus amiguinhos.

Querido Jesus, concede a meus pais amor, sabedoria, paz, trabalho e saúde.

Sabes Jesus, eu quero ser uma criança cheia de fé e de amor, ensina-me a crescer no Teu caminho e a ter sempre o coração limpinho como o lenço onde está gravado o dia do meu Baptismo e, aquilo que eu gosto de ser: Sou de Cristo sou feliz.

III Domingo da Quaresma 11 Março 2012

Deus não se vende...não se compra... só se ADORA
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"A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz – isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar."
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