terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Catequese evangelizadora


O desafio para a catequese é o de fazer com que o Evangelho possa recuperar a sua força de novidade, a sua capacidade provocadora a partir deste acontecimento de salvação. Um desafio nada simples num ambiente em que o hábito tirou a força à Palavra. Por isso é necessário que a catequese adquira uma linguagem que fale não apenas à razão, mas à totalidade da pessoa. Uma linguagem capaz de conduzir a uma verdadeira experiência de encontro com Cristo, onde a catequese assume uma espécie de função de «laboratório da fé»: lugar onde é possível experimentar a fé em todas as sua dimensões de compreensão, vivência em comunhão, testemunho, oração e celebração, partilha, serviço… (...)


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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Celebrar: um elemento constitutivo da fé!

Porque celebramos?

Porque todo o homem é um celebrante.

Celebrar é, antes de mais, uma actividade humana. As festas e celebrações não pertencem exclusivamente ao domínio religioso: celebram-se aniversários, festas nacionais, bodas de prata... A festa é presença universal em qualquer cultura. É um “tempo forte”, especial, que rompe a monotonia do dia a dia. É celebração comunitária de qualquer coisa, desde que isso seja sentido como um valor. Uma comunidade festeja o que considera importante.

Porque todo o homem religioso é um celebrante.
A celebração da fé é elemento fundamental e estruturante de qualquer religião. Festa e religião estão intimamente ligadas. Também as festas e celebrações religiosas respondem ao desejo profundo de avaliar a vida, sublinhando o essencial, e de comunhão. Contudo, introduz aí um factor novo: a relação com Deus. A festa religiosa é sempre um anseio de viver o mais próximo possível de Deus, de entrar em comunhão com ele.

Porque todo o cristão é um celebrante!
A Liturgia insere-nos na História da salvação, que tem o seu centro em Jesus Cristo. A Constituição SC afirma: “Assim como Cristo foi enviado pelo Pai, assim também Ele enviou os Apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só para que, pregando o Evangelho a toda a criatura, anunciassem que o Filho de Deus, pela sua morte e ressurreição, nos libertara do poder de Satanás e da morte e nos introduzira no Reino do Pai, mas também para que realizassem a obra de salvação que anunciavam, mediante o sacrifício e os sacramentos, à volta dos quais gira toda a vida litúrgica” (SC 6).

O cristianismo, mais que uma ética ou moral, mais que um conjunto de dogmas e ensinamentos, é uma pessoa: Jesus Cristo. Celebramos porque na Liturgia, Cristo está especialmente presente: “Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas acções litúrgicas. Está presente no Sacrifício da Missa quer na pessoa do ministro (...), quer principalmente sob as espécies eucarísticas. Está presente com o seu poder nos Sacramentos (...). Está presente na sua palavra, pois, quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é Ele quem fala. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, Ele mesmo que prometeu: onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles (Mt 18, 20)” (SC 7).

Celebramos porque é desse encontro com Cristo que recebemos a força, a alegria e o estímulo para viver e testemunhar a fé. Não que esse encontro só seja possível na e através da Liturgia, mas aí de modo muito especial: “toda a acção litúrgica (...) é acção sagrada por excelência cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, nenhuma outra acção da Igreja pode igualar” (SC 7).

Celebramos porque “a liturgia é simultaneamente o cume para o qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua força” (SC 10). Toda a acção pastoral da Igreja se deve orientar para a comunhão na vida divina, realizada na Liturgia. Por outro lado, é à celebração que a Igreja vai buscar a sua força e dinamismo, para continuar a sua missão no mundo. Isto não significa que a Liturgia seja tudo, na vida da Igreja. De modo algum. A participação na Liturgia pressupõe o anúncio (SC 9) e deve conduzir à acção concreta: “A própria Liturgia impele os fiéis (...) a «viverem em perfeita concórdia»; pede que «manifestem na vida quanto receberem pela fé»” (SC 10).

Celebrar faz parte da fé!
Não se trata de um elemento mais, mais de um elemento fundamental e estruturante da própria fé. Uma fé que não se exprima também na celebração, é uma fé morta, reduzida ao subjectivismo da "minha fé": se ser cristão é estabelecer com Cristo uma especial relação, a celebração é indispensável para estabelecer e manter viva tal relação.

Celebrar envolve a totalidade do nosso ser.
Ora, a fé não se reduz a um conjunto de ideias sobre Jesus Cristo; enquanto relação que é, exige o envolvimento de todas as nossas capacidades comunicativas. Na celebração isso acontece necessariamente: celebrar não é fazer um discurso; é um "fazer" ritual e simbólico.

Em qualquer celebração, há três aspectos ou circunstâncias que a caracterizavam:

• “O ponto de partida ou a ocasião de uma celebração é um acontecimento importante ou mesmo sensacional (“festivitas”, “solemnitas”).

• Tal acontecimento, actual ou comemorado, determina então, em segundo lugar, a convocação de uma assembleia, de uma reunião mais ou menos grande e solene (“conventus”, “coetus”, “frequentia”).

• Daí decorre, em seguida, a acção festiva (“actio”, “effectio”), terceiro elemento constitutivo da celebração normal. (...) Celebrar é, antes de tudo, realizar alguma coisa em comum, solene e religiosamente” .

Uma celebração, então, parte sempre de um acontecimento (ou de uma pessoas enquanto sujeito de um acontecimento), comemorado por meio de uma acção festiva; tal acção festiva é sempre realizada em comum e não individualmente. Se qualquer um destes elementos é fundamental para que exista “celebração”, o acontecimento é o mais determinante, já que é tal acontecimento que justifica e exige os outros 2 elementos, a reunião da assembleia e a acção festiva." (...)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Vivamos o Novo Tempo de Jesus!


Olha a imagem!...

Eu gosto muito dela...um tempo antes de Jesus: - escuro, sombrio, sem alegria, sem ESPERANÇA...
Olha depois...o Menino transmite tanta alegria, tão Luz, ... observa... vês o Pai? O Pão? O Coração de Rei? A Água? A Cruz?A Vida eterna?...
Tantas coisas para descobrir num desenho simples!!! ( Patxi Velasco)

Nste Domingo 28 de dezembro  celebra-se a "Festa da Sagrada Família" convido-vos a refeletir na 2ª Leitura (Col 3, 12-21) Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses.
Abre a tua Bíblia prepara-te e lê.

Neste texto de S. Paulo descobrimos a nossa identidade cristã de um forma maravilhosa: “eleitos de Deus, santos e predilectos”
Depois S Paulo, diz-nos como devemos ser nas nossas relações com os outros: “revestir-vos de misericórdia” e esclarece o sentido da misericórdia: 
- Ela é bondade, humildade, mansidão, tolerância, paciência e perdão. Valores que ajudam a construir uma sociedade melhor, mas acima de tudo, mostra-nos que tudo começa na nossa família, ali está a semente o amor!
E diz: “E tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus Pai”.

“Acima de tudo tenham amor, que faz a união perfeita”
O que torna uma comunidade perfeita, não é a ausência de falhas e limitações nas pessoas, é sim a capacidade de amar sem medidas, apesar dos limites e falhas de cada um de nós. 
O amor gera a paz e torna as pessoas membros do mesmo corpo que é Jesus.

Uma das ferramentas mais seguras para atingir este objetivo é a celebração da Eucaristia, aqui encontramos o alimento para vivermos felizes.

A Beleza...

sábado, 20 de dezembro de 2014

Cordão de luz -Anuncia a LUZ que está para chegar!

Assim iniciamos a Novena do Menino Jesus no Centro da Igreja. Crianças, adolescentes da catequese, pais e amigos ,e os jovens da Boa Nova

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Dinamica da II Semana do Advento


“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”.

Como escreve o Papa, ‘o Senhor envolve-se e envolve os seus, pondo-se de joelhos diante dos outros para lavar os pés’ (EG24). 

sábado, 8 de novembro de 2014

DINAMICA DE ADVENTO 2014 DIOCESE DO PORTO

Caríssimos catequistas (SDEC Porto)

Escreve o nosso Bispo, Dom António Francisco:

«… venho apresentar a Caminhada de Advento – Natal, sob o lema: “Uma Casa para a alegria do Evangelho”.

Inscreve-se esta Caminhada no mesmo espírito que deve inspirar o rumo e afirmar os objetivos do Ano pastoral em curso. Preside a esta iniciativa o desejo de que seja uma oportunidade de nos centrarmos na vivência do Advento e do Natal como momentos maiores de levarmos às famílias a “alegria do evangelho”.

Queremos viver o tempo novo do Advento - Natal 2014/2015 impregnado do dinamismo, do encanto e da alegria do evangelho. Desejamos rezar, refletir e agir em Igreja diocesana, inseridos e interventivos nas paróquias e nas vigararias da nossa Diocese. Temos, cada um de nós e cada uma das nossas famílias, um lugar próprio e um desafio novo ao assumirmos a alegria do evangelho como missão.

Preparada pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, a quem agradeço desde já toda a disponibilidade desde logo manifestada ao acolher o meu convite e todo o entusiasmo ao compreender o propósito de elaborarmos uma única Caminhada para a Diocese, assumida por igual por todas as Paróquias, Vigararias, Secretariados Diocesanos e Movimentos Apostólicos…»

Depois da imagem encontras os link de acesso aos documentos


Dinamica Advento 2014: Uma Casa para a Alegria do Evangelho
Tabela da Dinamica
Mensagem do Sr. Bispo do Porto

sábado, 1 de novembro de 2014

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão." (Apocalipse 7,9)


EVANGELHO – Mt 5,1-12

Naquele tempo,
ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa».