quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professar a fé (2)

"Aos domingos, durante a Santa Missa, recitando o «Credo», nós expressamo-nos em primeira pessoa, mas confessamos comunitariamente a única fé da Igreja. 
O «Credo» pronunciado singularmente une-se ao de um imenso coro no tempo e no espaço, no qual cada um contribui, por assim dizer, para uma polifonia concorde na fé. 
O Catecismo da Igreja Católica resume de modo claro: «“Crer” é um ato eclesial. A fé da Igreja precede, gera, apoia e nutre a nossa fé. A Igreja é a Mãe de todos os crentes. “Ninguém pode dizer que tem Deus como Pai se não tiver a Igreja como Mãe” [São Cipriano]» (n. 181). Portanto, a fé nasce na Igreja, conduz para ela e vive nela. É importante recordar isto.
No ínicio do acontecimento cristão, quando o Espírito Santo desce com poder sobre os discípulos, no dia de Pentecostes — como narram os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 1-13) — a Igreja nascente recebe a força para atuar a missão que lhe foi confiada pelo Senhor ressuscitado: difundir o Evangelho em todos os cantos da terra, a boa nova do Reino de Deus, e, deste modo, guiar todos os homens para o encontro com Ele, para a fé que salva. 

Os Apóstolos superam todos os temores proclamando o que tinham ouvido, visto, experimentado pessoalmente com Jesus. Pelo poder do Espírito Santo, iniciam a falar línguas novas, anunciando abertamente o mistério do qual foram testemunhas. Depois nos Atos dos Apóstolos é-nos referido o grande discurso que Pedro pronuncia precisamente no dia de Pentecostes. 
Ele começa com um trecho do profeta Joel (3, 1-5), referindo-o a Jesus, e proclamando o núcleo central da fé cristã: Aquele que beneficiou todos, que foi reconhecido junto de Deus com prodígios e sinais importantes, foi pregado na cruz e morreu, mas Deus ressuscitou-o dos mortos, constituindo-o Senhor e Cristo. Com Ele entrámos na salvação definitiva anunciada pelos profetas e quem invocar o seu nome será salvo (cf. Act 2, 17-24). 

Ao ouvir estas palavras de Pedro, muitos se sentiram pessoalmente interpelados, arrependeram-se dos próprios pecados e fizeram-se batizar, recebendo o dom do Espírito Santo (cf. Act 2, 37-41). Assim iniciou o caminho da Igreja, comunidade que transmite este anúncio no tempo e no espaço, comunidade que é o Povo de Deus fundado na nova aliança graças ao sangue de Cristo e cujos membros não pertencem a um particular grupo social ou étnico, mas são homens e mulheres provenientes de todas as nações e culturas. É um povo «católico», que fala línguas novas, universalmente aberto a acolher todos, além dos confins, abatendo todas as barreiras. Diz são Paulo: «Não há mais grego nem judeu, nem circunciso nem incircunciso, nem bárbaro nem cita, nem escravo nem livre, mas Cristo, que é tudo em todos» (Cl 3, 11)."
(Bento XVI)

Professar a fé (1)

“Na Liturgia do Batismo, no momento das promessas, o celebrante pede para manifestar a fé católica e formula três perguntas:
- Credes em Deus Todo-Poderoso?
- Credes em Jesus Cristo seu único Filho?
- Credes no Espírito Santo?
Antigamente estas perguntas eram dirigidas pessoalmente a quantos deveriam receber o Batismo, antes de os imergir três vezes na água. E também hoje a resposta é dada no singular: «Creio».

Mas este meu crer não é o resultado de uma minha reflexão solitária, nem o produto de um meu pensamento, mas é fruto de uma relação, de um diálogo, no qual há um ouvir, um receber e um responder; é o comunicar com Jesus que me faz sair do meu «eu» fechado em mim mesmo para me abrir ao amor de Deus Pai.

É como um renascimento no qual me descubro unido não só a Jesus mas também a todos os que caminharam e caminham na mesma senda; e este novo nascimento, que inicia com o Batismo, continua por todo o percurso da existência.

Não posso construir a minha fé pessoal num diálogo privado com Jesus, porque a fé me é doada por Deus através duma comunidade crente que é a Igreja e, desta maneira, me insere na multidão dos crentes numa comunhão que não é só sociológica, mas radicada no amor eterno de Deus, que em Si mesmo é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é Amor trinitário.

A nossa fé só é deveras pessoal, se for também comunitária: só pode ser a minha fé, se viver e se mover no «nós» da Igreja, se for a nossa fé, a fé comum da única Igreja.”(...)
(Bento XVI)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sacramentos da Igreja

"A Igreja celebra - como legado sagrado do seu Senhor - sete sacramentos. Estes são ordenados à vida e à fé de cada pessoa. Neles e através deles, Jesus oferece-Se aos homens. Por este dom gratuito, o homem pode estar seguro da sua fé e da sua esperança, do seu acto de amar e ser amado.
Administrar os sacramentos não é unicamente falar da pertença a Deus e da redenção.
Os sacramentos são disso sinais efectivos e transmitem verdadeiramente essa pertença a
Deus e essa redenção." clica  "Material de Catequese"

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Na Igreja de Cucujães - Vígilia Pascal!...


Aqui te deixo alguns momentos da Celebração da VIGÍLIA PASCAL. 

Esta é a Noite Santa em que a Luz vence a escuridão. Uma noite de Páscoa vivida em comunidade.
Grupo Coral Litúrgico de S. Martinho

Se clicares na frase abaixo, podes ver as fotos, depois faz como indica na foto ao lado.


sábado, 4 de abril de 2015

segunda-feira, 30 de março de 2015

Tríduo Pascal na Paróquia de S. Martinho Cucujães 2015

O Tríduo Pascal diz respeito aos três grandes Dias:  da celebração da Instituição da Santíssima Eucaristia (Quinta-feira Santa), da Paixão e Morte do Senhor (Sexta-feira Santa) e Ressurreição (Vigília Pascal – noite de Sábado Santo). (informações Folha Paroquial)

- Quinta-feira Santa, dia 2 abril, às 21.00 horas, Eucaristia solene na Igreja, com o rito do Lava-Pés, Procissão Eucarística e Adoração do Senhor em silencia até às 23h.
(Anima no canto o Grupo Coral Gaudete.)

- Sexta-feira Santa, 3 de abril, às 15.00 horas, na Igreja: celebração da Paixão e Morte do Senhor – Palavra de Deus / Adoração da Cruz / Comunhão.
Anima o coro "COR JESU / Pequenos Cantores"


Ás 21.00 horas, Evocação do Enterro do Senhor.

- Sábado Santo, 4 de abril, às 21.30 horas, na Igreja, a  grande celebração da VIGÍLIA PASCAL. Esta é a noite santa em que a Luz vence a escuridão.
Uma  noite de  Páscoa onde devemos estar TODOS reunidos e cheios de alegria darmos Glória a Deus!  Anima no Canto o Grupo Coral
           Litúrgico de S. Martinho.


Todos são convidados a participar nestes três grandes Dias, tomando parte nas Cerimónias e na devida preparação para a Páscoa 2015.

Dia 5 - Domingo de Páscoa:  -Nas Capelas as Eucaristias serão todas, às 8.00horas. Na Igreja, a seguir à Eucaristia das 8.00 horas, animada no Canto pelo Grupo Coral Rainha da Paz, inicia-se a Visita Pascal, pelas 9.30 horas.
  – Também da parte da manhã, o Pároco visitará a abençoará as casas novas.
 – Às 18.30 horas – Eucaristia Paroquial de Páscoa, com a presença de todas as 25 Equipas da Visita Pascal. Anima no Canto o Grupo Coral Litúrgico de  S. Martinho.

   (Na Igreja não há a Eucaristia das 10.00 nem a das 12.00, nem são substituída pela Missa das 11.00, que também não há).

sexta-feira, 27 de março de 2015

Domingo de Ramos

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos (Portal Dehoniano)


"A entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém 2010"

“Hosana ao Filho de Davi, bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!” (Mt 21: 9)



terça-feira, 24 de março de 2015

Papa recebe pizza!!!

Fotografias do Dia Paroquial do Doente

Olá amigas e amigos da Paróquia de Cucujães. 
Recebi algumas mensagens de pessoas que não conseguem ver as fotografias do "Dia do Doente"
é muito fácil clique aqui e depois clique nas fotos que elas ficam maiores.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Dia Paroquial do Doente na Paróquia de Cucujães

Clica aqui e vê todas as fotos
"É sempre uma alegria para quem não pode andar, vir, ao menos uma vez no ano, à sua Igreja e poder rezar com uma comunidade mais alargada" ( Folha Paroquial)

Assim no V Domingo da Quaresma dia 22 pelas 15h na Igreja de Cucujães, celebramos o Dia Paroquial do Doente, acolhimento; Eucaristia solenizada, com o Sacramento da Unção dos Enfermos. No final um alegre convívio para todos.

O dia Mundial do doente foi instituído a 11 de fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II.
 Na data de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa João Paulo II lembrou que a data representa

“um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.

domingo, 22 de março de 2015

Retiro de catequistas da Vigararia Oliveira de Azemeis S. João da Madeira

clica em vê todas as fotos
No sábado 21 de março, decorreu o Retiro Quaresmal de catequistas da Vigararia de Oliveira de Azeméis/S. João da Madeira no Centro Pastoral de Nossa Senhora da Conceição, orientado pelo Sr. Padre Pedro da Paróquia de Espinho, convidado do Pe Ricardo Responsável da Catequese da nossa Vigararia.

 "abre a tua porta à alegria do Evangelho" 

Oração inicial na Capela da Nª Sªda Conceição, com uma reflexão sobre a "história da Sra. Thompson e o aluno Teddy"; partilha por escrito de algo que te tocou...
Depois no Salão Pastoral o Sr. Pe Pedro  mostra o ícone da amizade ... (...) Falou sobre ele.... (...) e contou que "a diferença está na forma como amamos os outros"

"Pegar a Palavra, viver a Palavra..."
Evangelho  - Lc 5,1-11

Depois degrau a degrau o Pe Pedro foi nos colocando dentro do texto.
Introdução do texto: versículos 1, 2 e 3 ( Jesus; multidão; pescadores; Simão...) "Jesus viu" (o olhar de Jesus!!!) "Jesus subiu.. sentou.se"
A explicitação do tema/a ação: versículos 4, 5 e 6 "ensinou" (O Mestre) "Faz-te ao largo e lança as redes"  "eles assim fizeram".
Os versículos seguintes mostram os resultados obtidos, "encheram ambos os barcos" "lançou-se aos pés de Jesus" "Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João" «NÃO TEMAS»

O barco símbolo da Igreja; dentro do barco os pescadores (que quando cumprem bem a sua função os resultados são positivos)
Na vida da Igreja tudo se faz em comunidade, em comunhão...
A ação não decorre da nossa palavra, do que eu penso, mas da PALAVRA DE JESUS, “é por causa da Tua Palavra”!
Como no texto se seguirmos a Palavra de Jesus encontraremos um “Tempo Novo”! Juntos, porque pertencemos ao mesmo “CORPO”.
(Tempo para reflexão individual...)
(...)
Depois de um almoço partilhado
O Padre Pedro continuou connosco, recordou quando o Papa Francisco apontou quinze doenças ou tentações (…) que não dizem respeito apenas à Cúria Romana mas são um perigo para qualquer cristão, diocese, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial.

Quinze doenças que podem atacar os catequistas, tarde de reffleção sobre as referidas tentações e como evita-las

Não posso deixar de recordar o “trabalho de casa” que o Padre Pedro nos deu…
- Uma das questões: - Qual é o sonho que Deus tem para mim?

Dou graças a Deus por este dia cheio de alegria do Evangelho!!!
(responsável do poster: fp )



sexta-feira, 20 de março de 2015

BILHETE DE EVANGELHO (Jo 12, 20-33)

"Se o grão de trigo quer dar fruto, é preciso que ele passe pela terra onde vai apodrecer, mas o seu percurso não pára aí, o fruto brotará. Jesus quer dar a vida, Ele escolhe passar pela morte, dando então a maior prova de amor. Mas a sua missão não pára aí, a vida brotará: a sua própria vida é a ressurreição; e a vida da humanidade é a salvação. “Não era necessário que Cristo sofresse tudo isto para entrar na sua glória?”, dirá Ele aos discípulos no caminho de Emaús. Se queremos que os outros vivam, é preciso que passemos por um certo número de renúncias, de esquecimentos de nós próprios, e isto através do serviço, do acolhimento, do perdão. Mas a nossa relação com os outros não pára aí, a alegria brota nos rostos e no nosso próprio rosto. A morte é uma passagem obrigatória para aquele que ama e quer amar até ao fim.

“Queremos ver Jesus”… Em resposta ao pedido dos Gregos, Jesus anuncia a sua próxima “glorificação”, isto é, a sua morte. 
Estranha associação esta, da morte com a glória! Mas Jesus explica: “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto”. Sabemos que, na realidade, o grão enterrado na terra sofre uma profunda transformação. O seu invólucro exterior deve rebentar e acabar por desaparecer para que o germe, até então escondido, possa crescer e produzir novos grãos. 
Na morte de Jesus acontece a “explosão” da Ressurreição. Os discípulos reconhecem em Jesus a presença imediata de Deus. Então, Ele será glorificado. A “glória” é o “peso”, no sentido de “densidade”, de um ser. 

A verdadeira glória, a verdadeira densidade do ser de Jesus, é que a sua humanidade é o lugar da incarnação do Filho eterno do Pai. Porque estamos ainda no tempo da germinação secreta, não vemos ainda esta glória do Senhor. Mas acolhendo o testemunho dos apóstolos que “comeram e beberam com Ele depois da sua ressurreição de entre os mortos”, podemos deixar-nos atrair por Jesus, acolher e ver “já” pela fé o seu mistério de glória, e testemunhar assim, no coração do mundo, que Ele, o Filho do homem, é verdadeiramente o Filho de Deus, vencedor da morte.