quarta-feira, 20 de julho de 2016

"Belo, belo, Jesus é belo."

Belo, belo, Jesus é belo. O cântico do pós- comunhão da eucaristia das XII Jornadas de Verão para catequistas


segunda-feira, 18 de julho de 2016

A arte de cultivar o amor

"Deus Santo,
Vós sois amor e chamais-nos a alimentar o amor, a fim de vos podermos conhecer melhor (1 Jo 4, 7-8).

No ser humano, o amor não é uma realidade espontânea, pois não nascemos capacitados para começar logo a amar. Na verdade precisamos de ser amados para ficarmos capacitados para amar. É o amor dos outros que nos capacita para Amar e comungar com Deus e os irmãos.

O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.

Amar é eleger o outro como alvo do nosso bem-querer, aceitá-lo assim como é e agir de modo a facilitar a sua realização.

Senhor Jesus,
Tu deixaste-nos o amor como o teu único mandamento, dando-nos a garantia de que é pelo nosso jeito de amar que nós seremos reconhecidos como teus discípulos: “Dou-vos um mandamento novo: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Todos saberão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 34-35).

Ajuda-nos, Espírito Santo, a cultivar a arte de alimentar o amor, a qual implica uma série de atitudes livres e conscientes:

*Amar implica estar presente nas horas difíceis, pois o amor edifica na cooperação e tende sempre para a comunhão.

*Amar é ajudar o outro a gostar de si, valorizando as suas realizações e empenhamentos, mesmo quando estes não correspondam aos nossos interesses.

*Amar é ajudar o outro a superar a solidão e ajudá-lo a suportar os fardos com que a vida, por vezes, nos carrega.

*Amar é facilitar o amadurecimento do outro, dando-lhe oportunidades para que se realize com pessoa livre, consciente e responsável.

*Quem ama não substitui, mas ajuda sem se sobrepor. O amor ajuda a pessoa a compreender que é melhor dar do que receber.

*Amar é ajudar o outro a descobrir sentidos para viver de modo empenhado e feliz.

*Amar é ser capaz de ficar calado quando se está magoado, esperando a oportunidade certa para dialogar com serenidade.

*Amar é acreditar no outro e não pretender que a minha opinião é a única que vale.

*Amar é saber calar-se quando sentirmos que a nossa conversa está a cansar o outro.

*Amar implica reconhecer as qualidades do outro e não girar apenas em volta dos seus defeitos.

*Amar é ser capaz de partilhar não só o que tenho, mas também o que sei e, sobretudo o que sou.

*Amar é entender que a disponibilidade para escutar, acolher e aceitar as diferenças do outro vale mais do que dar muitos presentes.

*Ama mais e melhor quem dá o primeiro passo no sentido da reconciliação.

*Amar é estar atento e verificar se o outro está precisando de mim. Não basta pensar: “quando quiser que venha ter comigo”.

*Ama mais quem se antecipa, a fim de ser dom para o outro. Jesus levou o amor até à sua expressão máxima: “Dar a vida pelos amigos”.

*O nosso amor será tanto mais perfeito quanto mais nos aproximarmos desta meta.

*O amor modela o nosso coração para a comunhão e capacita-nos para sabermos edificar a nossa casa sobre a rocha firme.

*O amor é a veste indispensável para podermos participar no banquete do Reino de Deus.

*O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.

*O amor acontece sempre como dinâmica que gera liberdade e criatividade.

*O amor modela e capacita o coração para o dom e a gratuidade.

*O amor tenta sempre aceitar os defeitos do outro, apesar disto exigir renúncia e sacrifício.

*Sublinha as qualidades do outro e congratula-se com os seus sucessos.

*O amor não está sempre a exigir disponibilidade da parte dos outros, mas procura estar disponível quando estes precisam de si.

*Quando dá uma opinião ou aconselha alguém, a pessoa que ama procura comunicar sempre o melhor da sua experiência e do seu saber.

*A pessoa que ama rejubila com os sucessos do outro como se de sucessos próprios se tratasse.

*A pessoa egoísta, pelo contrário, tende sempre a encarar o sucesso do outro como um mal para si.

*O jeito de se dar da pessoa que ama é discreto, ao ponto de o outro nem se aperceber do sacrifício que, está a ser feito em seu favor.

*A pessoa que ama não se afasta do outro por causa dos seus fracassos.

*O amor capacita a pessoa que ama para uma doação cada vez mais plena e gratuita.

*Pelo modo gratuito e atento de se dar, a pessoa que ama é sempre a primeira a ser recordada nos momentos de sofrimento e dificuldades.

*A pessoa que ama evita magoar, mas não deixa de dizer a verdade pelo simples facto de que o outro pode não gostar.

*São Paulo menciona algumas das principais qualidades do amor eis o que ele diz:

“O amor é paciente e prestável. O amor não é invejoso, nem é arrogante ou orgulhoso.

O amor não procura o seu próprio interesse e nada faz de inconveniente.
O amor não guarda ressentimento, sem se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
O amor tudo desculpa. Acredita sempre. Tudo suporta e tudo espera.
O Amor jamais passará” (1 Cor 4-8).

Glória a Vós, Trindade Santa, pois sonhaste-nos para a festa do amor que é a calda da Vida Eterna.

Aleluia!"

"NO PRIMEIRO DIA DA SEMANA
Em Comunhão Convosco,
Calmeiro Matias"
IN Derrotar Montanhas

domingo, 17 de julho de 2016

Jubileu dos Catequistas

"Em sintonia de fé, de missão e de tempo, os catequistas da Diocese do Porto terão a possibilidade de viver, em simultâneo, o seu Jubileu com os catequistas de todo o mundo reunidos em Roma.
Assim, no domingo, 25 de setembro de 2016, (...)em comunhão diocesana e com a Igreja universal celebrar-se-á o Jubileu dos Catequistas, na Diocese do Porto. Seremos mais de 14 mil catequistas, reunidos, em simultâneo, nas respetivas paróquias ou vigararias num encontro em rede, a partir de um mesmo itinerário, que permitirá a todos celebrarmos o Jubileu, ouvirmos a mensagem do Papa Francisco e do nosso Bispo Dom António Francisco dos Santos." SDECPorto

A nossa Vigararia Oliveira de Azeméis/S João da Madeira tem já marcado o seu Jubileu de Catequistas para está data (folha Paroquial)

O SDECPorto partilha material de apoio

sábado, 16 de julho de 2016

XVI Domingo TC - Portal dos Dehonianos

As leituras deste domingo 17-07-2016, convidam-nos a reflectir o tema da hospitalidade e do acolhimento.

Sugerem, sobretudo, que a existência cristã é o acolhimento de Deus e das suas propostas; e que a acção (ainda que em favor dos irmãos) tem de partir de um verdadeiro encontro com Jesus e da escuta da Palavra de Jesus.
 É isso que permite encontrar o sentido da nossa acção e da nossa missão.


A primeira leitura propõe-nos a figura patriarcal de Abraão. Nessa figura apresenta-se o modelo do homem que está atento a quem passa, que partilha tudo o que tem com o irmão que se atravessa no seu caminho e que encontra no hóspede que entra na sua tenda a figura do próprio Deus. Sugere-se, em consequência, que Deus não pode deixar de recompensar quem assim procede.


No Evangelho, apresenta-se um outro quadro de hospitalidade e de acolhimento de Deus. Mas sugere-se que, para o cristão, acolher Deus na sua casa não é tanto embarcar num activismo desenfreado, mas sentar-se aos pés de Jesus, escutar as propostas que, n’Ele, o Pai nos faz e acolher a sua Palavra.

A segunda leitura apresenta-nos a figura de um apóstolo (Paulo), para quem Cristo, as suas palavras e as suas propostas são a referência fundamental, o universo à volta do qual se constrói toda a vida. Para Paulo, o que é necessário é “acolher Cristo” e construir toda a vida à volta dos seus valores. É isso que é preponderante na experiência cristã.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

"Tornar-se criança"

“Aumenta a porta, Pai,
porque não posso passar.
Fizeste-a para as crianças,
e eu cresci, para meu pesar.
Se não me aumentas a porta,
torna-me pequeno, por piedade.
Volta-me a aquela idade
em que viver era sonhar”. (1)

Salvar-se, segundo Jesus, é tornar-se progressivamente criança. Para a sabedoria do mundo, isto é algo completamente estranho porque estabelece uma inversão de valores e juízos. Na vida humana, segundo as ciências psicológicas, o segredo da maturidade (salvação) está em afastar-se progressivamente da unidade materna e de qualquer tipo de simbiose, até chegar a uma completa independência e se manter de pé sem nenhum apoio.

Em troca, no programa de Jesus, dentro de uma verdadeira inversão copernicana, a salvação consiste em se tornar cada vez mais dependente, a não se manter de pé, mas sim apoiado no Outro, a não agir por sua própria iniciativa, mas sim por iniciativa do Outro e avançar progressivamente até a uma identificação quase simbiótica, até – se conseguir – deixar de ser eu mesmo e ser um com Deus porque o amor é unificante e identificante; numa palavra, viver de sua vida e de seu espírito. Esta dependência, é claro, é a suprema liberdade, como logo se ver

“Permanecer criança é reconhecer seu próprio nada, esperar
tudo de Deus como uma criança espera tudo de seu pai; não se inquietar
por coisa alguma, não pretender fortuna…
Ser pequeno significa não atribuir a si mesmo as virtudes
que pratica, crendo-se capaz de algo, mas reconhecer
que Deus põe esse tesouro da virtude na mão da criança; mas
é sempre tesouro de Deus”. (2)

Nós estamos no centro mesmo da Revelação trazida por Jesus, a revelação do Deus Pai (Abbá). Somente se dará o Reino aos que confiam, aos que esperam, aos que se abandonam nas mãos fortes do Pai. Tudo-é-Graça. Pura Gratuidade. Tudo se recebe. Para receber, há que se abandonar. Só se abandonam os que se sentem “pouca coisa”. É necessário tornar-se pequenino, criança, “menor”.

Por si só a criança não é forte, nem virtuosa, nem segura. Mas é como o girassol que se abre ao sol todas as manhãs; de lá espera tudo, de lá recebe tudo: calor, luz, força, vida…

Tornar-se criança, viver a experiência do Abbá (querido Papai) não só na oração, mas, sobretudo, nas eventualidades da vida, vivendo confiadamente abandonados ao que disponha o Pai, e tudo isso parece coisa simples e fácil. Mas na realidade trata-se da transformação mais fantástica, de uma verdadeira revolução no velho castelo arruinado da autossuficiência, do egocentrismo e das loucuras de grandezas.

Mas, uma vez que nós nos abandonamos e nos colocamos na órbita de Deus, então se anulam todas as fronteiras e participamos da potência infinita do Pai amado, de sua eternidade e imensidade.

aqui
Extraído do livro “Mostra-me teu Rosto” de Frei Ignacio Larrañaga.
(1) Miguel de Unamuno
(2) Santa Teresita de Lisieux Obras Completas 1405

segunda-feira, 11 de julho de 2016

"A misericórdia é a gramática de Deus"

(...)
"Nós podemos acreditar que alguém é portador de Deus quando os seus gestos são de misericórdia, quando os seus gestos são de compaixão.
Por isso, uma Igreja, uma comunidade onde a severidade, a intransigência, o rigor se sobrepõem à misericórdia, à ternura, à compaixão é uma Igreja pouco credível, é uma comunidade que não testemunha o amor de Deus. Porque a misericórdia é a gramática de Deus, é a língua materna de Deus, é aquela que melhor explica Deus. Por isso, este Ano Santo da Misericórdia é também um desafio a aprendermos a misericórdia como linguagem comunicativa, como lugar onde Deus Se torna credível, onde Deus se pode tocar, sobretudo nos gestos de misericórdia, nesta atenção compassiva à dor e à fragilidade dos outros.
(...)
Nós podemos dizer: “ Mas nós não fazemos milagres. Nós encontramos tanta dor, tantas lágrimas e não temos capacidade de fazer aquilo que Jesus fez.” Não, o importante não é o milagre, o importante é afirmar a possibilidade da vida, é dizer que a coisa não está acabada, que podemos sempre fazer alguma coisa.(...) É dizer: “Olha, eu estou atento ao teu sofrimento. Não te posso dar aquilo que o teu coração pede mas posso fazer alguma coisa por ti.” E isto é a misericórdia, isto é a compaixão: sermos capazes de oferecer ao outro um sorriso, um lenço para enxugar as lágrimas, não as podemos calar mas podemos oferecer um lenço, podemos estar ali ao lado, podemos ouvir mais uma vez o sofrimento, podemos manter a fidelidade de uma pequena luzinha acesa, uma manifestação de presença. E isso é a misericórdia, e tantas vezes isso é o ponto de apoio para que o milagre aconteça, para que a transformação aconteça.

A misericórdia perfura os irremediáveis da história, a misericórdia nunca cruza os braços, nunca descorçoa, a misericórdia insiste junto do outro. A misericórdia é sempre mais frágil do que o sofrimento. O sofrimento é uma onda, é uma coisa que destrói tudo, é uma devastação, é uma transformação, é uma crise para a qual nós não temos capacidade de resposta. O sofrimento é isso tudo. A misericórdia é uma arte pequenina, é uma arte humilde, é uma arte frágil. A compaixão é o quase nada. Mas em tantos momentos da nossa vida nós dependemos dessa coisa pequenina que é a compaixão, que é a misericórdia, que é o amor, que é a amizade, que é a caridade de estar próximo, que é um alívio das dores só com um olhar, só com um pequeno gesto, só com uma palavra. Isso é alguma coisa que todos nós temos, essa capacidade em nós.

Por isso, o grande desafio, queridos irmãs e irmãos, é acreditarmos nisso. O Ano Santo da Misericórdia é também um desafio a acreditarmos na misericórdia, na humilde, na pequenina misericórdia, na ínfima compaixão de todos os dias – que, no fundo, é uma grande força capaz de transformar o mundo e capaz de colocar o Divino na fragilidade do nosso humano."

 Padre José Tolentino Mendonça, in aqui

sábado, 9 de julho de 2016

15º DOMINGO DO TEMPO COMUM- Portal dos Dehonianos

A liturgia deste domingo 10 de julho, procura definir o caminho para encontrar a vida eterna.
É no amor a Deus e aos outros – dizem os textos que nos são propostos – que encontramos a vida em plenitude. 
O Evangelho sugere que essa vida plena não está no cumprimento de determinados ritos, mas no amor (a Deus e aos irmãos). Como exemplo, apresenta-se a figura de um samaritano – um herege, um infiel, segundo os padrões judaicos, mas que é capaz de deixar tudo para estender a mão a um irmão caído na berma da estrada. “Vai e faz o mesmo” – diz Jesus a cada um dos que o querem seguir no caminho da vida plena. 

A primeira leitura reflecte, sobretudo, sobre a questão do amor a Deus. Convida os crentes a fazer de Deus o centro da sua vida e a amá-lo de todo o coração. Como? Escutando a sua voz no íntimo do coração e percorrendo o caminho dos seus mandamentos. 

Na segunda leitura, Paulo apresenta-nos um hino que propõe Cristo como a referência fundamental, como o centro à volta do qual se constrói a história e a vida de cada crente. O texto foge, um tanto, à temática geral das outras duas leituras; no entanto, a catequese sobre a centralidade de Cristo leva-nos a pensar na importância do que Ele nos diz no Evangelho de hoje. 
Se Cristo é o centro a partir do qual tudo se constrói, convém escutá-l’O atentamente e fazer do amor a Deus e aos outros uma exigência fundamental da nossa caminhada.

  Portal dos Dehonianos

sexta-feira, 8 de julho de 2016

"O tempo e o ser..."

Entramos na Livraria Paulus e como é normal nos adolescentes tudo é motivo de risinhos e cochichos….

Reparei que os cartões de mensagens e os pequenos livros da coleçao “Segredos para ser mais feliz” interessou-os bastante!

No final, alguns livrinhos foram comprados e trocavam-nos entre si e fazendo comentários em voz alta!

Já no autocarro sentei-me junto de uma menina que leu e releu o seu pequeno segredo… ou grande talvez….
Escolheu o segredo com o titulo “O tempo e o ser” de Maria Rosa Guerrini
A certa altura ela diz-me:
- Sabes catequista hoje descobri com este livro, como é importante dar valor ao tempo!
Quando eu era pequenina os meus pais brincavam muito comigo, apesar de terem pouco tempo livre, mas lembro-me tão bem quando andava na pré, dois dias na semana a minha mãe ia buscar-me e depois íamos a casa da minha avó, que tem quintal,.
Lembro-me que um dia descobri um espaço onde tinham semeado alguma coisa, pois a terra era fofa e facilmente a amassava com as minhas mãos!
Depois rebolei na terra fresca e húmida, cada vez rebolava mais pois ouvia o riso da minha mãe, que se ajoelhou para me ver melhor e eu, aproveitei  para saltar-lhe para o colo, seguiu-se um bom banho de mangueira!!!
Não fazes ideia das lembranças lindas que eu tenho desse tempo...
O meu pai ia buscar-me à quinta feira e levava-me ao parque, não fazes ideia as vezes que eu perguntava já é quinta feira? Já é quinta feira?
Silencio e continua:
- Depois veio a escola…; a natação…. ; a catequese …
Ao domingo íamos (e vamos), muitas vezes a casa da minha avó, mas não dava para me sujar, porque era dia de sair….de visitas....
Depois tive o meu 1º telemóvel…
O computador….
E perdi tanto tempo…nem sei muito bem como foi…

Lá em casa todos temos tarefas domésticas a realizar, mas eu fujo delas sempre que posso, digo a minha mãe: - porquê perder tempo a fazer a cama, se logo já a vou desfazer novamente? - Para quê dobrar a roupa de estendal se depois a vais passar a ferro?
Silencio e continua:
- E a verdade é que perco a oportunidade de fazer a coisa certa!

- Conheço as tentações de que fala o livro,  não gosto delas e, quando me deixo tentar, fico triste…
O meu pai quando me vê triste e sem quer falar com ninguém diz:
- “a princesa hoje tem o coração pesado! (parece que ele adivinha!!!) Não te esqueças que estamos sempre aqui, se quiseres deixar a carga e abrir o coração!"

segunda-feira, 4 de julho de 2016

"O Prazer de ... Servir"

Toda a Natureza é um desejo de serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, servem os vales.
Onde haja uma árvore que plantar, planta-a tu;
Onde haja um erro que emendar, emenda-o tu;
Onde haja um esforço que todos evitam, aceita-o tu.

Sê aquele que afasta a pedra do caminho,
O ódio dos corações e as dificuldades de um problema
Existe a alegria de ser são, e a alegria de ser justo,
Mas existe sobretudo, a formosa a imensa alegria de servir.
Como seria triste o mundo se tudo já estivesse feito,
Se não houvesse um roseiral que plantar, uma empresa que iniciar!
Que não te atraiam somente os trabalhos fáceis.

É tão belo fazer a tarefa a que outros se esquivam!
Mas não caias no erro de que só se conquistam méritos
Com os grandes trabalhos;
Há pequenos serviços que são imensos serviços:
Adornar a mesa, arrumar os bancos, espanar o pó.
Aquele é o que critica, este é o que destrói;
Sê tu o que serve.

O serviço não é tarefa só de seres inferiores.
Deus, que dá o fruto e a luz, serve.
Poder-se-ia chamá-lo assim: Aquele que serve.
E Ele, que tem os olhos em nossas mãos, nos pergunta todo dia:
“Serviste hoje? A quem? À árvore, a teu amigo, à tua mãe?”

(Gabriela Mistral foi foi uma grande poetisa, além de educadora, diplomata e feminista chilena. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1945.)


Leia mais: 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Papa Francisco: 'Misericordia sem obras está morta'

"Francisco convidou os crentes a estarem atentos "para não cair na indiferença, pois a verdadeira misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar aqueles que precisam, sobretudo os mais pequeninos com quem Jesus se quis identificar. Hoje, com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao encontro daqueles que precisam", sustentou." "Quem não vive para servir, não serve para viver", concluiu o Papa

Papa Francisco: 'Misericordia sem obras está morta': Na manhã desta quinta-feira o Papa Francisco esteve na Praça de São Pedro onde presidiu a mais uma audiência Jubilar por ocasião do Ano Santo da Misericórdia. Na sua catequese, e perante milhares de peregrinos, o Papa abordou as obras de misericórdia e questionou:

terça-feira, 28 de junho de 2016

10.ª edição do Dia Metropolitano dos Avós


Dia dos AVÓS: Pavilhão das Travessas, em S. João da Madeira, dia 26 de julho.
Para inscrições: Oliveira de Azeméis – Avenida António José de Almeida, 297, 1º piso. Até 8 de julho ou até a lotação esgotar (Folha Paroquial Espírito e Vida)

"No próximo dia 26 de Julho, o Pavilhão das Travessas será palco da 10.ª edição do Dia Metropolitano dos Avós, um evento que irá trazer até S. João da Madeira cerca de seis mil pessoas. 

O evento irá reunir na cidade cerca de seis mil avós de 16 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP), à excepção de Matosinhos, que mais uma vez não irá participar.
A iniciativa, que há muito é reconhecida como um sucesso, já vai na sua 10.ª edição e é promovida pelos municípios da AMP, pretendendo, assim, promover as redes de solidariedade e de convívio daquela geração, celebrando a experiência de vida dos avós, que vão chegar até à cidade distribuídos por mais de 100 autocarros.(...)

Todos os anos, este dia é assinalado com uma grande festa onde avós, vindos dos quatro cantos da Área Metropolitana, partilham uma grande festa comunitária. Este ano, e segundo fonte da AMP, a “festa” terá como cabeça de cartaz Maria Lisboa, uma das artistas portuguesas que mais espectáculos faz dentro e fora de Portugal(...)

Dilma Nates, vereadora do Município, reconhece a importância do evento junto da população idosa e promete “uma tarde bem animada” em S. João da Madeira."
IN Jornal Regional

domingo, 26 de junho de 2016

Catequistas e educadores - Jornadas de Verão - SDEC Porto

Queridos catequistas as XII JORNADAS DE VERÃO / VI MINIJORNADAS FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS E OUTROS EDUCADORES são já nos dias 16 e 17 de julho 2016, na Casa Diocesana de Vilar organizem-se e não fiquem em casa!

“O catequista é pessoa da memória de Deus, se tem uma relação constante, vital com Ele e com o próximo; se é pessoa de fé, que confia verdadeiramente em Deus e põe n’Ele a sua segurança; se é pessoa de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; (…) se é pessoa gentil, capaz de compreensão e de misericórdia” Papa Francisco

ficha de inscrição, clica e inscreve-te
Mais informações no SDEC Porto
Aqui tens o programa



Nunca estás só!

Mais uma semana de trabalho se aproxima....
Mas nós sabemos que Ele caminha connosco! Como outrora com os discípulos de Emaús!

Fortalecidos com a Sua Palavra, que  ilumina e aquece os nossos corações;
Alimentados com a Sua presença de amor no dom da Eucaristia, que guia os nossos passos!
Jesus vem ao nosso encontro, para dar Vida à nossa vida.
Com esta certeza nos nossos corações vamos anunciar a Boa Noticia!!!

Boa semana!

sábado, 25 de junho de 2016

Peregrinações Jubilares da nossa Paróquia

PARTICIPA:
Peregrinações Jubilares da nossa Paróquia, com a presença especial, na Eucaristia das 12.00 horas, na Igreja:
- Dia 3 de julho: Comunidade de Santa Luzia.
- Dia 25 de setembro: Comunidade do Mártir S. Sebastião.
- Dia 9 de outubro: Comunidade de Nossa Senhora da Conceição.
- Dia 22 de outubro: Comunidade da Eucaristia dos sábados, da Igreja.
- Dia 23 de outubro, às 8.00 horas: Comunidade dominical da Igreja que participa na Eucaristia das 8.00 horas. Às 10.00 horas: Comunidade dominical da Eucaristia das 10.00 horas, da Igreja. Às 12.00 horas: Comunidade dominical da Eucaristia das 12.00 horas, da Igreja, e também Irmandades e demais Associações da Igreja Paroquial.
Marca na tua agenda e não fiques em casa!!!!!!!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Catequista já pensaste nisto?

“Educar na fé é como percorrer um caminho. Partimos de um lugar ou seja: das condições de vida e de fé dos nossos catequizandos e a partir daí, tentamos chegar a um destino e esse é sempre Jesus, “o caminho de Cristo «leva à vida»“

Mas precisamos conhecer o itinerário que nos é fornecido pelos objectivos propostos pelos catecismos e guias e ou aqueles que o grupo define de acordo com o Pároco e ou coordenação.
Para fazer o caminho, usamos determinadas estradas, que são as actividades e métodos que utilizamos ao longo do ano.

Avaliar é uma actividade de catequese (como qualquer outra, exp: acolhimento) que deveríamos usar com frequência, para saber onde estamos, em relação ao itinerário previsto e se precisamos de fazer correcções ou mesmo pedir ajuda. Pois quando reconhecemos que não há progressão, quando as dificuldades do caminho não nos deixam avançar, apesar da oração e dos nossos esforços, é indispensável (obrigatório) colocar o problema à coordenação e ao Pároco. Porque se continuo a avançar deixando os problemas acumulados dificilmente encontra o caminho, perco o rumo, criando uma falsa caminhada que pode deixar marcas graves.

Ao avaliarmos, temos de fazer perguntas sobre nós mesmos. Isso ajuda-nos a ver com mais lucidez o que andámos a fazer. Torna-se mais claro o que fazemos, se estamos a fazer bem, ou se estamos a fazer menos bem, ou mal.
Ao avaliarmos damos significado à catequese.
Aprendemos a interpretar a realidade e a prever os possíveis efeitos para preparar melhor o futuro. Ao avaliar, estamos a promover a criatividade, evitando repetir os mesmos erros.
Ao avaliarmos tentamos melhorar a catequese
. Cada avaliação tem como fim último ajudar os catequistas e os catequizandos a ficarem mais próximos do Evangelho.
O tempo da avaliação é um convite à conversão. É um estímulo a uma maior coerência evangélica.

(continua)