quarta-feira, 18 de março de 2020

"«Ver e ouvir a qualquer hora», aceita a nossa sugestão?" Ecclesia

Tomei a liberdade de publicar o email da newsletter www.agencia-ecclesia.pt 
pois tem tanta informação para nós cristãos que estamos em isolamento, como podemos rezar juntos

«Ver e ouvir a qualquer hora», aceita a nossa sugestão? A Agência ECCLESIA tem disponível em cada dia uma grelha contínua de programação vídeo com transmissão em direto de celebrações da Eucaristia, da Liturgia das Horas e do Terço, assim como episódios de grande reportagem e documentários.
Retomamos programas Ecclesia e 70×7 “para ver e ouvir a qualquer hora”, sugerindo a emissão no facebook e no portal da Agência ECCLESIA.

Continuam as emissões regulares na RTP2, pelas 15h00, que depois ficam online.

Hoje estreou o “Tempo de Catequese”, uma proposta catequética produzida com o Secretariado Nacional da Educação Cristã, que vai ser emitido, em cada quarta-feira, até à Semana Santa.

Na televisão alteramos a programação e propomos uma grelha a pensar nas famílias.

Na rádio, desde segunda-feira, percorremos esta semana da Quaresma ao ritmo do sabor com o chef Kiko, a partir das 22h45, na Antena 1 da emissora pública
.

Cumprimentos e votos de uma boa quarta-feira, também na nossa companhia, Carlos Borges

Pais e crianças da catequese de Cucujães

Olá Pais e crianças da catequese de Cucujães!

 Neste tempo de quarentena em que estás em casa, sem poderes sair deves fazer um plano ou programa para as tuas atividades diárias!
Tu ainda não fizeste?
Então pede aos teus pais e faz um plano, verás que é muito mais divertido e vais aprender muitas coisas. Colas no frigorífico, para não te esqueceres de nada.

É muito importante manter as rotinas como se estivesses na escola e também como se fosses a catequese, não acredito que te esqueceste da catequese!!!!!
(Hoje só te vou lembrar algumas orações, mas depois temos que combinar um dia de catequese com os pais ai em casa)

Nesse plano vais definir os horários para as tuas atividades
Parece-te bem?
hora de levantar; hora de deitar, de estudar, de brincar, de comer, de rezar!
Quando te levantas deves dar os bons dias aos pais e irmãos e a Jesus e com eles rezar

ORAÇÃO DA MANHÃ
foto
 Jesus, eu já acordei 
Quero dizer-Te «bom dia», 
De manhã até à noite
 Sê a minha companhia 
Ó Jesus, meu bom amigo,
 Ó Jesus meu bom irmão, 
Quero levar-Te comigo 
Guardado no coração
 (Avé Maria e Pai Nosso)

Depois, cuidados de higiene;  pequeno almoço;  já sabes arrumar a mesa? e arrumar o teu quarto? Ajudas a tua mãe?
Como se fosses para a escola, estudar um pouco, mas com orientação
(os professores ajudam através da net educare é um site que informa para o acesso a aulas online...)

 Hora de recreio ( escolhe as brincadeiras que podes fazer em casa e conversa com os teus pais e se tens irmãos partilhem as brincadeiras)

Lavar as mãos muitas vezes já sabes como fazê-lo, cantando os parabéns enquanto lavas as mãos, mas antes das refeições lava as mãos e reza Pai Nosso

 - Será que te comprometes? Posso conto contigo?

 E antes de começar a comer todos juntos cantar ou rezar Oração antes das refeições:
 Abençoai Senhor 

a nossa refeição 
que à volta desta mesa
 acha paz e uniã

Depois do Almoço dar graças a Deus por essa refeição e por quem a preparou Graças

Vos dou, meu Deus, 
 por me teres dado 
de comer e de beber. 
Dai pão aqueles que não tem . 
 Amén 
 Pai Nosso…. 

 E agora que gostavas de fazer?
 Ficar um pouco (se tiveres varanda, ou janela, ou jardim)mas sempre com a autorização dos pais. 

Depois voltar a estudar mais um pouco até ao lanche.
(não te esqueças lava sempre as mãos antes de comer)

Depois do lanche e de arrumas a mesa e os brinquedos que já usaste

E vais fazer o quê? Um jogo? um filme? televisão

E o banho tomas de manhã ou à noite?

Preparado para o jantar?
 Lavar as mãos rezando o Pai Nosso
Antes e depois de jantar  não te esqueças de rezar, dar graças a Deus pelos alimentos, pela família...

Na hora de ir para a cama, não esqueças a higiene das mãos, escovar os dentinhos e...

Oração da noite 
foto

Muito obrigado; 
Jesus, Pelo dia que passou 
Perdoa as minhas maldades, 
Tu bem sabes como eu sou. 
Uma noite descansada 
Eu Te peço, ó meu Jesus, 
Dá a todas as pessoas 
Teu amor e tua luz 
Pai Nosso.....

Compromisso família:
 A família fica mais forte quando reza unida. Sabemos que podemos rezar em qualquer momento e a qualquer hora e que já rezam as orações da noite e da manhã.
 desafio agora é rezarmos às refeição, em família. Aproveitemos a televisão desligada e agradeçamos o alimento que vamos tomar, ou a família reunida ou até podemos pedir por aqueles que não tem pão para comer.
Rezar a Avé Maria pelos doentes, pela crise que o mundo vive, e incentivai as crianças a falar livremente com Jesus e Maria

(um menino telefonou-me e disse-me: não saias de casa catequista já és velhinha, mas eu todos os dias digo a Jesus que cuide dos velhinhos, mas tens que ficar em casa, porque se não obedeces é porque não queres a ajuda Dele...)

segunda-feira, 16 de março de 2020

Informação site Paróquia


Por uma situação técnica ao qual somos alheios,  estamos com dificuldades de partilhar deste blogue, para outras redes.... por isso ativamos o blogue catequistas
Vai até lá  clica 

domingo, 15 de março de 2020

"Comunhão espiritual" - Família Cristã

«Se não podes comungar sacramentalmente, faz pelo menos a comunhão espiritual, que consiste em um desejo ardente de receber Jesus em teu coração», dizia São João Bosco.

" Por comunhão espiritual entende-se uma oração pela qual os fiéis expressam o desejo de unir-se a Cristo e receber Jesus-Eucaristia, mesmo sem tomar materialmente a comunhão sacramental, ou seja, a Eucaristia no verdadeiro Corpo e no verdadeiro Sangue de Cristo.

Na base da escolha de fazer a comunhão espiritual, pode estar a impossibilidade - material ou moral - por parte dos fiéis de receber a comunhão sacramental

A comunhão espiritual está entre as práticas ascéticas mais frutíferas, difundidas e antigas, como foi testemunhado por muitos santos e experiências místicas. Entre os santos mais conhecidos relacionados à prática da comunhão espiritual estão Tomás de Aquino, Afonso Maria de Liguorio, Catarina de Siena, Margarida Maria Alacoque, Francisco de Sales.

Comparada à comunhão sacramental, a comunhão espiritual tem a característica de ser possível sempre que os fiéis a desejarem e em qualquer lugar ou hora do dia. A comunhão espiritual pode ser feita em qualquer lugar, mesmo que, para desfrutar de frutos mais abundantes, seja necessário estabelecer uma verdadeira comunhão de pensamentos e afetos com o Senhor. É verdade que isso pode ser feito mesmo em um instante e quantas vezes se quiser, mas, em qualquer caso, deve ser a verdadeira Comunhão, isto é, a fusão do nosso eu com o de Jesus. Deve ser um momento santificador e não considerado um momento mágico. 

Um excelente método para fazer a comunhão espiritual é uni-la com a escuta da Palavra de Deus, isto é, na meditação. Para isso não são necessárias fórmulas particulares. Muitas pessoas fazem a comunhão espiritual quando recebem a bênção do Santíssimo."

Lê mais Família Crista

Via Sacra com Maria - Passo a Rezar

É minha companhia diária fiz download da Via Sacra com Maria para o meu telemóvel e caminho rezando com fones nos ouvidos.
O meu coração encheu-se de paz e louvor, e gratidão- "ninguém tem maior amor..."deixo-te aqui o link e ficheiro Santa Quaresma!
  Passo a rezar

"A Via-Sacra faz parte das tradições mais acarinhadas pelos católicos, sobretudo durante a quaresma. É um exercício espiritual – e, em alguns casos, também físico – que ajuda quem o faz a reviver a paixão e morte do Senhor Jesus, acompanhando Aquele que deu a vida pela humanidade e aprendendo d’Ele o “caminho da cruz”, o caminho de todos os homens e mulheres, mais ainda de todos os cristãos.

Susana Arrais e João Chaves dão voz e sentimento a esta Via-Sacra surpreendente. Em cada estação é Maria, a Mãe de Jesus, quem toma a palavra... e é imensa a dor desta Mulher trespassada pelos sofrimentos do seu Filho.

Maria é a imagem viva de todas as mães dolorosamente marcadas pelas dores dos seus filhos e filhas. Vais querer fazer com ela este “caminho da cruz”... que não te vai deixar indiferente."
 

"Quaresma em tempo de quarentena - A minha casa é casa de oração"

Quarentena não é tempo de individualismo, é tempo de ternura, empatia, solidariedade com os que sofrem, união íntima com o Pai de todos e cada um.
Quaresma é tudo isso num processo de conversão social, cultural, ecológico e eclesial, pascal.Voltamos às raízes do cristianismo: o alicerce da Igreja é a família.Proponho uma celebração dominical em família que foi publicada pelo Secretariado Nacional de Pastoral da Cultura
(SNPC)em npcultura.org


Clica e faz da tua casa


sábado, 14 de março de 2020

III Domingo da Quaresma em família 15-03-20

Caríssimos
Vamos celebrar a Eucaristia do III Domingo da Quaresma em família através da televisão ou das redes sociais

Há várias propostas só precisas escolher a que melhor se adequa à tua família

A Pastoral da Cultura oferecemos algumas sugestões
"Ainda que não se possa estar materialmente congregados na igreja, podemos estar espiritualmente unidos na oração comum.

A oração pode ser feita à volta da mesa onde normalmente se parte o pão e se partilham momentos em comum, ou no local da casa que se considere ser mais adequado. Em todo o caso, seria conveniente que o espaço fosse preparado com sinais simples que ajudem à oração – um crucifixo, uma toalha, uma vela, um Evangelho. Se houver mais do que uma pessoa, a mãe ou o pai podem orientar o momento celebrativo, mas todos devem participar ativamente."
Mais

A Pastoral da Cultura também fez a publicação das atividades litúrgicas.....
 Se desejares encontras neste link:
Até domingo, a programação de inspiração religiosa católica de alguns dos principais meios de comunicação em Portugal, anunciada até ao momento

As Edições Salesianas também disponibilizam material para em família poderes fazer deste III Domingo da Quaresma um dia de oração em familia inesquecivel

Algumas atividades para realizar em familia propostas pelas Edições Salesianas

sexta-feira, 13 de março de 2020

COMUNICADO URGENTE DO VIGÁRIO DA VARA

COMUNICADO URGENTE DO VIGÁRIO DA VARA

"Agradeço que dentro das vossas relações comuniquem o seguinte:
A partir de amanhã inclusive não haverá as Missas até tempo indeterminado,;
Os funerais serão celebrados apenas com os familiares mais próximos e numa oração breve.

O Pároco celebrará à semana a Missa sem participação do povo nos locais e horas do costume, PELAS INTENÇÕES
MARCADAS.
Ao domingo não haverá nas capelas qualquer celebração.
Ao sábado às ,18 na igreja e ao domingo às 8
o Pároco celebrará na igreja MAS SEM POVO pelas intenções marcadas.
Os funerais serão celebrados apenas com os familiares mais próximos.
Os batismos serão na igreja as 11.30 h com reduzido número de participantes.

Estas orientações acabam de ser dadas pelo Vigário da Vara.
Abraço amigo
P. Artur"

quinta-feira, 12 de março de 2020

"Abismo da indiferença"


VATICAN NEWS

O Papa Francisco continua a nos acompanhar neste momento difícil com a missa na capela da Casa Santa Marta dedicada ao Espírito Santo. É a quarta celebração eucarística via streaming (VÍDEO INTEGRAL). Esta manhã, na sua introdução, convidou a rezar em especial pelas autoridades.

Continuamos a rezar juntos, neste momento de pandemia, pelos doentes, pelos familiares, pelos pais com as crianças em casa… mas, sobretudo, eu gostaria de pedir a vocês que rezem pelas autoridades: eles devem decidir e muitas vezes decidir medidas que não agradam o povo. Mas é pelo nosso bem. E muitas vezes, a autoridade se sente sozinha. Rezemos pelos nossos governantes que devem tomar a decisão sobre esses medidas: que se sintam acompanhados pela oração do povo.

Comentando o Evangelho do dia do rico opulente e do pobre Lázaro (Lc 16,19-31), o Papa exortou a não ser indiferente ao drama daqueles que, sobretudo as crianças, sofrem a fome ou fogem das guerras e encontram diante de si somente muros. Eis o texto da homilia transcrita pelo Vatican News:

Esta narração de Jesus é muito clara; pode parecer uma narração para crianças: é muito simples. Jesus quer nos indicar com isso não só uma história, mas a possibilidade de que toda a humanidade viva assim, que todos nós vivamos assim. Dois homens, um satisfeito, que sabia se vestir bem, talvez buscasse os grandes estilistas da época para se vestir; usava roupas de púrpura e linho finíssimo. E depois vivia bem, pois todos os dias oferecia esplêndidos banquetes. Ele era feliz assim. Não tinha preocupações, tomava precauções, talvez alguma pílula contra o colesterol para os banquetes, mas assim a vida ia bem. Estava tranquilo.

À sua porta havia um pobre: se chamava Lázaro. Ele sabia que o pobre estava ali: ele o sabia. Mas lhe parecia natural: “Eu vivo bem e ele… mas assim é a vida, que se vire”. No máximo, talvez – o Evangelho não diz – às vezes dava alguma coisa, algumas migalhas. E assim a vida dessas duas pessoas passou. Ambos passaram pela Lei de todos nós: morrer. Morreu o rico e morreu Lázaro. O Evangelho diz que Lázaro foi levado ao Céu, ao lado de Abraão… Do rico diz somente: foi enterrado. Ponto. E acaba.

Há duas coisas que impressionam: o fato de que o rico soubesse que havia este pobre e que soubesse o seu nome, Lázaro. Mas não importava, lhe parecia natural. O rico talvez fizesse também os seus negócios que, no final, iam contra os pobres. Conhecia bem claramente, era informado sobre esta realidade. E a segunda coisa que me impressiona muito é a palavra “grande abismo” que Abraão diz ao rico. “Entre nós há um grande abismo, não podemos comunicar; não podemos passar de uma parte a outra”. É o mesmo abismo que na vida havia entre o rico e Lázaro: o abismo não começou lá, o abismo começou aqui.

Pensei no qual seria o drama deste homem: o drama de ser muito, muito informado, mas com o coração fechado. As informações deste homem rico não chegavam ao coração, não sabia se comover, não podia se comover diante do drama dos outros. Nem mesmo chamar um dos jovens que serviam o banquete e dizer “leve isto, aquilo a ele…”. O drama da informação que não chega ao coração. Isso acontece também a nós. Todos nós o sabemos, porque vimos no telejornal, vimos nos jornais quantas crianças sofrem a fome hoje no mundo; quantas crianças não têm os remédios necessários; quantas crianças não podem ir à escola. Continentes com este drama: nós o sabemos. Pobrezinhos….e continuamos. Esta informação não chega ao coração e muitos de nós, muitos grupos de homens e mulheres vivem este distanciamento entre aquilo que pensam, aquilo que sabem e aquilo que ouvem: o coração está separado da mente. São indiferentes. Assim como o rico era indiferente à dor do Lázaro. Há um abismo da indiferença.

Em Lampedusa, quando fui pela primeira vez, me veio esta palavra: a globalização da indiferença. Talvez nós hoje aqui em Roma estamos preocupados porque “parece que as lojas estão fechadas, eu tenho que comprar isto, e parece que não posso passear todos os dias, e parece que…”: preocupados com as minhas coisas. E esquecemos das crianças famintas, esquecemos daquela pobre gente que nos confins dos países buscam a liberdade, aqueles migrantes forçados que fogem da fome e da guerra e encontram somente um muro, um muro feito de ferro, um muro de arame farpado, mas um muro que não os deixa passar. Sabemos que isto existe, mas não chega ao coração… Nós vivemos na indiferença: a indiferença é este drama de estar bem informado, mas não sentir a realidade dos outros. Este é o abismo: o abismo da indiferença.

Depois há outra coisa que impressiona. Aqui sabemos o nome do pobre. A gente sabe. Lázaro. Também o rico sabia, porque quando estava nos ínferos pede a Abraão que envie Lázaro. Ali o reconheceu: “Manda-me ele”. Mas não sabemos o nome do rico. O Evangelho não diz como se chamava este senhor. Não tinha nome. Tinha perdido o nome: havia somente os adjetivos da sua vida. Rico, poderoso… muitos adjetivos. Isso é o que o egoísmo provoca em nós: faz perder a nossa identidade real, o nosso nome, e somente nos leva a avaliar os adjetivos. A mundanidade nos ajuda nisto. Caímos na cultura dos adjetivos, onde o seu valor é aquilo que possui, aquilo que pode… Mas não “qual o seu nome?”: perdeu o nome. A indiferença leva a isto. Perder o nome. Somos somente os ricos, somos isto, somos aquilo. Somos os adjetivos.

Peçamos hoje ao Senhor a graça de não cair na indiferença, a graça de que todas as informações das dores humanas que temos cheguem ao coração e nos movam a fazer algo pelos outros.
VatinNews.va


quarta-feira, 11 de março de 2020

E a Vida Não Vai Parar

Porque acreditamos, porque rezamos cantando, aqui na nossa Igreja Portugal decretou isolamento, vamos obedecer e acreditar

Covid-19: Cardeal-patriarca de Lisboa pede que paróquias sigam «determinações das autoridades» e adiem celebrações penitenciais

Catequese será suspensa onde houver escolas encerradas, indica D. Manuel Clemente Foto: Lusa Lisboa, 11 mar 2020 (Ecclesia) 

– O cardeal-patriarca de Lisboa publicou hoje uma nota sobre a situação provocada pela difusão do Covid-19, pedindo que as paróquias sigam as recomendações das autoridades, neste campo. 

 “Como cidadãos, devemos atender a todas as indicações das autoridades sanitárias e civis, para prevenir situações de risco”, escreve D. Manuel Clemente. O responsável católico destaca, em particular, que as vigararias (conjunto de paróquias) devem seguir “as determinações das autoridades nacionais e concelhias sobre espaços públicos e eventos em geral”. 

 “Onde se encerrarem escolas, devem suspender-se as catequeses e outras ações pastorais que envolvam grupos mais numerosos”, precisa. 

 “São de adiar as celebrações penitenciais com confissões e não se deve recorrer à absolvição geral”, prossegue D. Manuel Clemente. 

 A nota alude ainda às visitas a estabelecimentos de saúde e prisionais, bem como a lares e residências. “Quanto às celebrações em templos, também se seguirão prudentemente as diretivas das autoridades”, indica o cardeal-patriarca de Lisboa. 

 O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recorda que o organismo já deixou indicações, para esta situação, “designadamente quanto à comunhão na mão e à omissão do abraço da paz e da água benta nas respetivas pias”

 “Igualmente, outras que têm sido dadas sobre não beijar imagens e a maior distância e resguardo na administração da reconciliação sacramental”, acrescenta. D. Manuel Clemente pede que os católicos vivam o atual momento “com fé no Deus da vida, que nunca abandona ninguém, sobretudo nas ocasiões mais difíceis”.

domingo, 8 de março de 2020

«prudência» nos espaços de celebração

Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa pede «prudência» nos espaços de celebração.

“Esta proximidade tem que se manter e até tem que se intensificar para podermos cuidar mais uns dos outros, como diz o Papa Francisco”
O apelo em entrevista ao Vatican News é do padre Manuel Barbosa, secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa no contexto da nota que o conselho permanente daquele organismo divulgou no passado dia 2 de março em Fátima com medidas concretas para prevenir contágios com o novo coronavírus.

“Como em situações semelhantes e em sintonia com outras conferências episcopais e dioceses, e para evitar situações de risco, recomendamos algumas medidas de prudência nas celebrações e espaços litúrgicos, como, por exemplo, a comunhão na mão, a comunhão por intinção dos sacerdotes concelebrantes, a omissão do gesto da paz e o não uso da água nas pias de água benta”, refere o documento.
“São recomendações que não têm o caráter obrigatório da lei, mas espera-se que sejam seguidas para o bem de todos, para a saúde pública”, sublinha o padre Manuel Barbosa ao portal da Santa Sé que diz tratar-se de “gestos simples, de precaução, mas tudo junto ajuda-nos a cuidar de um bem que é de todos, que é a saúde”.

O secretário e porta-voz da CEP reafirma ainda que é preciso “seguir estritamente as indicações e normas” da Organização Mundial da Saúde, e, no caso português, da Direção Geral de Saúde, e deixa um desafio: “Temos de ter precaução, mas também com toda a serenidade, com toda a tranquilidade enfrentar a situação, que é grave, naturalmente”.

Como comungar mas mãos (secretariado liturgia)
foto Simone Ferraz -Catequese é o nosso foco
Deve estender as duas mãos, fazendo “da mão esquerda um trono para a mão direita, dado que esta deve receber o Rei”. Na prática, deve aconselhar-se o contrário aos fiéis: a mão esquerda sobre a direita, para que depois peguem facilmente na hóstia com a mão direita e a levem à boca» (Congregação do Culto Divino, Notificação acerca da Comunhão na mão, de 03/04/1985, n. 1 e nota 4; EDREL 2981). 
O texto dos Padres da Igreja tinha em conta que o pão, nesse tempo, era um pedaço grande, daquele pão
que os fiéis tinham trazido de suas casas, cozido nos seus fornos, igual àquele que eles próprios comiam às refeições, e que, depois de consagrado, na altura da comunhão, se punha directamente na mão direita do fiel, com a qual ele o levava à boca e o comia pouco a pouco.
 Hoje deve fazer-se ao contrário, ou seja, deve pôr-se a mão esquerda sobre a direita, porque sendo o pão muito fino (hóstia pequena e pouco espessa), implica que, para o levar à boca, se lhe pegue com os dedos polegar e indicador da mão direita. É essa dificuldade prática que leva a Congregação a dizer que, na prática, é a mão esquerda que se põe sobre a direita, para que, depositada a hóstia na mão esquerda, a direita fique livre para lhe pegar e a levar à

sábado, 7 de março de 2020

Revestir - 2ª Semana da Quaresma

2.ª SEMANA DA QUARESMA: REVESTIR

O Evangelho do 2.º domingo coloca-nos diante da cena da Transfiguração de Jesus, onde se nos oferece o protótipo do nosso destino pascal de transformação e de vida. Perspetiva-se aqui o Batismo, como sacramento da fé e da filiação divina. A simbologia das vestes brancas, lida em perspetiva batismal, recorda-nos que, pelo Batismo, somos revestidos de Cristo (Gl 3,27). Desde o início da Quaresma, somos desafiados, não tanto a rasgar as nossas vestes (Jl 2,13), mas os corações. De facto, acontece, muitas vezes, que apenas mudamos de vestes, mudamos a roupagem exterior, mas continuamos a ser e a viver como dantes (cf. Papa Francisco, Discurso à Cúria Romana, 21.12.2019).

 A Palavra-chave: Revestir.

 Colocar ao pé da videira: veste batismal.

 Sugestões batismais: O Evangelho da Transfiguração, ao revelar-nos Jesus, revestido de vestes brancas, cheio de luz, oferece-nos a possibilidade de recordar e reviver o rito batismal da imposição da veste branca. Para os já batizados, e para os que hão de sê-lo, este é o domingo, para saborearmos a beleza e a dignidade de filhos de Deus! Peçamos ao Senhor que nos lave do pecado e nos deixe revestir com a veste branca do nosso Batismo! Poderia ser sugerido, sobretudo às crianças, que ainda tiverem a sua veste branca, que a tragam para a celebração. O ato penitencial deste domingo pode fazer eco deste símbolo da dignidade cristã, desafiando a purificar a mente, o coração e a vida, para a “manter imaculada até à vida eterna”.

 Sugestões práticas: Nesta 2.ª semana da Quaresma, saibamos oferecer companhia a Deus, na oração prolongada, e companhia aos outros, numa visita mais demorada. A cena da “tenda” onde se dá a transfiguração pode fazer-nos ir ao encontro dos sem-abrigo ou das pessoas que vivem sós. Poderá sugerir-se ainda a partilha de roupa em bom estado, a partilhar com os mais pobres ou para reciclar, sendo o retorno aplicado aos mais pobres. Esta partilha tem lugar no rito da apresentação dos dons (ofertório).

"Via-sacra meditada e percorrida por reclusos"

"A reclusão é uma “via crucis”, via de cruz. Pode conduzir ao desespero, ou pode, na fé, abrir ao horizonte da Páscoa.

As breves reflexões que acompanham esta via-sacra foram amadurecidas em grupos de meditação do Evangelho, compostos por pessoas detidas na prisão de Bolonha, para partilhar a Palavra, as alegrias e as dores, as angústias e as esperanças, avançando juntos pela estrada da liberdade.

As referências diretas à condição de reclusão, em algumas passagens, são inevitáveis porquanto teria sido insípido propor reflexões desligadas da condição de vida pessoal.

São catorze estações percorridas por Jesus inocente. Nenhum de nós pode dizer o mesmo. Ele percorre-as não como um herói que nos humilha na nossa culpa, mas como irmão que toma sobre si o nosso jugo de cruz, para que não sucumbamos.

Quarta estação: Jesus encontra a sua Mãe

Pode, porventura, uma mulher abandonar o fruto das suas entranhas? Pode uma mãe deixar que o seu filho percorra caminhos de cruz sozinho? Penou uma vida para que esses caminhos lhe fossem poupados. Ensinou-lhe os trilhos da justiça e os caminhos da salvação. Mas mesmo quando descobre que não o salvou das vias dolorosas, ela está lá para lhe dar novamente a vida, para lhe dar uma vida nova.

Ser-se arrancado da própria mãe é ainda pouco comparado à dor da mãe que se vê arrancar o filho. Sabemo-lo bem, e com dor, nós que, por nossas culpas, vivemos longe da nossa família, e deixámos filhos distantes do pai e da mãe. Sabemos bem, e com esperança, que a dedicação e o amor de uma mãe não se esgota diante de qualquer provação ou dor originada por um filho. Quando a dor é de uma mãe, é sempre dor de um parto, que gera vida.

Num diálogo imaginário, assim Jesus se dirige a Maria:
«Nos teus olhos, mãe queridíssima, leio todo o desespero que vives neste momento pela condenação e sacrifício ao qual fui entregue.
Educaste-me com amor, e agora os teus olhos estão impregnados de tristeza pelo destino que me espera. A tua dor é fecunda, e abre as portas da vida a quem, pelas estradas da vida, se perdeu e me procura»,

Senhor, Filho do Pai, não permitas que ninguém seja perdido dos irmãos que foram confiados.
Cristo, nascido da Virgem Maria, a nossa vida de filhos seja honra para os nossos pais e as nossas mães.
Senhor, Filho de Deus e Filho do Homem, dá-nos a fé para renascer para a vida de filhos.
IN Pastoral da Cultura

Folha Paroquial II Domingo Quaresma 08-03-2020

Podes ler a Folha Paroquial ORIGINAL  AQUI
OU AQUI