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domingo, 26 de junho de 2016

Nunca estás só!

Mais uma semana de trabalho se aproxima....
Mas nós sabemos que Ele caminha connosco! Como outrora com os discípulos de Emaús!

Fortalecidos com a Sua Palavra, que  ilumina e aquece os nossos corações;
Alimentados com a Sua presença de amor no dom da Eucaristia, que guia os nossos passos!
Jesus vem ao nosso encontro, para dar Vida à nossa vida.
Com esta certeza nos nossos corações vamos anunciar a Boa Noticia!!!

Boa semana!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

"Somos todos filhos de Deus!"

No início de uma conferência, um famoso orador mostrou uma nota de vinte euros, e perguntou:
— Quem deseja esta nota?
A maior parte da assembleia ergueu as mãos.
O conferencista amarrotou-a e voltou a perguntar, enquanto a exibia:
— Quem está ainda interessado nela?
A maior parte da assembleia voltou a erguer as mãos.
Então, deixou-a cair no chão e pisou-a violentamente. Depois, pegou nela, suja e amarrotada, e perguntou de novo:
— E agora? Ainda há alguém que a queira?
E mais uma vez as mãos se ergueram.

— Meus amigos — continuou o conferencista —, seja o que for que eu faça com esta nota, a maior parte das pessoas permanecerá interessada nela, porque, apesar do seu aspecto, não perde valor. Limpa ou suja, amarrotada ou não, valerá sempre vinte euros. Mas, como podem calcular, não vim aqui para vos falar de questões financeiras.

Acontece muitas vezes, na vida pessoal, que somos amarrotados, humilhados e conspurcados por decisões que tomamos ou por circunstâncias que não dependem da nossa vontade. Quando tal sucede, sentimo-nos profundamente desvalorizados ou mesmo insignificantes. Mas, aconteça o que acontecer, seja qual for a forma como nos sentimos, nunca perderemos objectivamente o nosso valor nem a nossa dignidade. 

Quer estejamos sujos ou limpos, diminuídos ou inteiros, nada nos pode roubar o que verdadeiramente somos. É que o valor das nossas vidas não reside fundamentalmente no que fazemos ou sabemos, reside sobretudo no que somos. 
E todos somos especiais, porque únicos e irrepetíveis. No meio das adversidades da vida, não nos esqueçamos disto! Somos todos filhos de Deus!

Autor desconhecido

"O ROSTO DA MISERICÓRDIA"

Nas parábolas dedicadas à misericórdia, Jesus revela a natureza de Deus como a de um Pai que nunca se dá por vencido enquanto não tiver absolvido o pecado e superado a recusa com compaixão e misericórdia:
– Parábola da ovelha extraviada
– da moeda perdida
– “Pai com os seus dois filhos”
Nestas parábolas, Deus é apresentado sempre cheio de alegria, sobretudo quando perdoa. Nelas encontramos o núcleo do Evangelho e da nossa fé, porque a misericórdia é apresentada como a força que tudo vence, enche o coração de amor e consola com o perdão (9)

Jesus declara que a misericórdia não é apenas o agir do Pai, mas torna-se critério para identificar quem são os seus verdadeiros filhos… O perdão das ofensas torna-se a expressão mais evidente do amor misericordioso e, para os cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Como parece difícil, tantas vezes perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz.

“a palavra de Jesus que colocou a misericórdia como ideal de vida e como critério de credibilidade para a nossa fé: “felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. (9)

IN: BULA

sábado, 23 de abril de 2016

V Domingo Páscoa - "Amor - Misericórdia - Alegria"

“Amai como Eu vos amei”
Aos discípulos, que não podem ainda segui-l’O na Sua glória, Jesus entrega-lhes, como Seu testamento espiritual, o mandamento novo: amar os homens nossos irmãos, como Ele os amou, até ao amor do inimigo, até ao dom da vida, até às últimas consequências. (Missal Popular)

Odres Nuevos

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A PEDRINHA!!!!

Confie... As coisas acontecem na hora certa. Exactamente quando devem acontecer!
 Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
 Momentos dolorosos, confie em Deus.
 Cada momento, agradeça a Deus 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Para além do Papai Noel, reaprendamos a arte do dom

"(...)Em todo o caso, vale a pena sondar esta estranheza que faz com que os pais continuem a atribuir a uma outra entidade - uma entidade gráfica e pitoresca como o Papai Noel - os dons que eles mesmos compram para os próprios filhos. Seria lógico pensar que faria mais sentido que o presente fosse ligado ao seu rosto, um rosto bem conhecido, que transmite confiança e afeto, um rosto que reforça o contexto habitual da criança " Lê mais clica
Para além do Papai Noel, reaprendamos a arte do dom

sábado, 14 de abril de 2012

II Domingo da Páscoa

Domingo da Divina Misericórdia

Não foi sem razão que o Papa João Paulo II designou este Domingo, logo a seguir ao da Páscoa, como o “Domingo da Divina Misericórdia”.
De facto, não se pode passar em claro dois aspetos importantes da Ressurreição de Jesus:

- A Paz e o Perdão, frutos que o Amor produz. “A Paz esteja convosco”, sem ressentimentos ou repressões pelo mau comportamento dos seus apóstolos é um voto e um presente de Páscoa que vêm na linha do “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

E, depois, a instituição do Sacramento do Perdão ou Penitência ou Reconciliação (Confissão). Foi exatamente no dia de Páscoa que Jesus nos deixou este Sacramento do Perdão. Quem ama pede perdão;
quem não ama sempre se dispensa de o fazer. Mas… quem dá o perdão… quem perdoa… tem amor maior!

A Divina Misericórdia está sempre a ganhar-nos!...


IN: Folha Paroquial

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Aprenda a ver a grandeza do outro

«Procure achar o que há de melhor numa pessoa, e diga-lhe.


Todos nós precisamos desse tipo de estímulo; cada vez que meu trabalho é elogiado, eu me torno mais humilde, porque não me sinto ignorado ou indesejado.

Todo mundo possui algo que merece ser elogiado. Elogios significam: compreensão. Somos excelentes seres humanos no nosso íntimo, e ninguém é melhor que os outros; aprenda a ver a grandeza de seu próximo, e verá também sua própria grandeza.»


Kahlil Gibran, em «Cartas de Amor do Profeta»

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Filhos Girassóis e Miosótes...


O girassol é a flor que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Esta flor quer luz e espaço e em busca desses objetivos, o seu corpo contorce-se o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.

Já o miosótis é uma plantinha linda, mas que exige muitos mais cuidados. Gosta mais de estufa.

O girassol vira.se... e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada

Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.

Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa.

De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis.

As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta.

IN

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Em tempos de tristeza...



“Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitência a que estás habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará”


Santa Teresa de Ávila

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tudo Passa, Tudo Páscoa!

Quando li o que o Padre Rui Santiago escreveu no seu blog "derrotar montanhas" acreditei que era para mim!...
Decidi partilhar contigo, talvez como eu, estejas a passar um dia difícil, mas vais entrega-lo a Deus, e Dar Graças - tudo Passa, tudo Páscoa !

"Nada é mais criativo que o Amor e nada é mais decisivo que o Perdão. Tudo Passa...

Quem acredita na Páscoa de Jesus como um movimento do Espírito que transfigura toda a realidade, tem que aprender a acreditar que tudo Passa, tudo pode ser transfigurado nessa Força Pascal que Deus exerce em Jesus de Nazaré e dele transborda com uma abundância inesgotável. Para quem não está tão habituado a estas palavras, Páscoa significa Passagem: tudo Passa, tudo Páscoa. As nossas experiências são sempre curtas, passageiras, semifusas na grande Sinfonia da Vida que nos precede e nos transcende infinitamente.

Na liturgia cristã, há um diálogo comunitário sempre repetido:
- Demos graças ao Senhor que é nosso Deus!
- É nosso dever, é nossa Salvação... e é.
Porque o Louvor nos livra da nossa pequenez, dinamiza-nos para a grandeza da Vida que só em Deus se explica verdadeiramente e só nele culmina. Existir fechado em si mesmo é condenar-se, é pôr-se fora do Mistério da Vida, do Movimento do Espírito, da Direcção Pascal de todas as coisas. Orar, Louvar, Bendizer e Dar Graças é uma possibilidade extraordinária de aprender a ser Livre. E amar simplesmente, abdicando do desejo egoísta de querer mudar os outros, é semente de milagres. Optar por calar esta mania que quase todos levamos dentro de cobrar aos outros o que eles deviam ser é um caminho de cura interior. Porque a doença que nos mata não costuma estar fora de nós. Assim como a Palavra que nos salva também não está nunca fora do nosso alcance, mas nos habita com uma Mestria vezes demais silenciada e uma Eficácia da qual vezes demais duvidamos. Ruah, Espírito Santo de tantos nomes, BemDita sejas pela Tua enamorada ternura. Amen.
"

derrotar montanhas

domingo, 20 de novembro de 2011

DIA DE CRISTO REI



"Hoje é dia de Cristo Rei. E a pergunta óbvia é a que ponto ele tem reinado em nossas vidas? Será que, em tempos de tanto antropocentrismo, consumismos, e outros “ismos” queremos ainda um Rei governando sobre nossas vidas? Damos total atenção às palavras d'Ele? Não só no âmbito privado, mas também no público, estamos sendo o povo do Rei? Em meio a tantas divisões, ainda conseguimos sustentar que servimos ao mesmo Rei, e que seu reino não está dividido? Em um mundo em que falar de santidade saiu de moda, podemos dizer que Cristo realmente é o nosso Rei?"

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Todos os santos: Celebrar da vida! Halloween: Celebrar a morte!

Acabei de ler esta postagem nos "Jovens e Missão" não resisti em partilha-lo convosco!

"Europa trocou crucifixos por abóboras!"

O Cardeal Tarcisio Bertone lamentou que a Europa do terceiro milénio troque os seus “símbolos mais queridos” pelas “abóboras” do Halloween. O Secretário de Estado do Vaticano comentava assim, em 2009, a decisão do Tribunal Europeu de Direitos do Homem, que define a presença do crucifixo nas escolas como uma violação da liberdade religiosa dos alunos e como contrária ao direito dos pais em educarem os filhos segundo as suas convicções.

Claro que, subjacente à expansão do Halloween, está o tentar ofuscar a celebração de “Todos os Santos”: o ofuscar da Luz, da Vida, da Ressurreição, de Deus! Celebrar o Halloween é celebrar a morte; Celebrar Todos os Santos é celebrar a Vida!

A Conferência Episcopal da França, já em 2003, publicou um comunicado para explicar o sentido da festa de "Todos os Santos" e do "Dia dos fiéis Defuntos".
Com a Festa de 1 de Novembro, dia de “Todos os Santos”, a Igreja deseja «honrar os santos “anónimos”, muito mais numerosos que os canonizados pela Igreja, que com frequência viveram na discrição ao serviço de Deus e de seus contemporâneos”, recorda o texto. Neste sentido, a Festa de "Todos os Santos" é a festa de «todos os baptizados, pois cada um está chamado por Deus à santidade». Constitui, portanto, um convite a «experimentar a alegria daqueles que puseram Cristo no centro de suas vidas».

A 2 de Novembro, é dia de oração pelos defuntos. A ideia é convocar uma jornada especial de oração pelos falecidos, continuação de "Todos os Santos",e surgiu no século X: "A 1 de Novembro, os católicos celebram na alegria a festa de Todos os Santos; no dia seguinte, rezam de maneira geral por todos os que morreram», afirma o documento.

Deste modo, a Igreja quer dar a entender que «a morte é uma realidade que se pode e que se deve assumir, pois constitui o passo no seguimento de Cristo ressuscitado»". Isto explica as flores com que nestes dias se adornam os túmulos, «sinal de vida e de esperança», concluem os prelados.

E o Halloween? A festa de «Halloween» chegou dos Estados Unidos da América, assinalando-se a 31 de Outubro. A comemoração veio dos antigos povos Celtas, que habitava a Grã-Bretanha há mais de 2000 anos. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano, e, segundo um antigo ritual, os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, e queriam, entre outras coisas, alimentar-se e assustar as pessoas. Então, os Celtas costumavam vestir-se com máscaras assustadoras para afastar estes espíritos. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os Celtas e outros povos da Ilha e a Igreja Católica transformou este ritual pagão numa festa religiosa, passando a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, o povo recém catequizado honrava os santos.

A tradição entre estes povos continuou, e além de celebrarem o "Dia de Todos os Santos", os não cristtãos celebravam também a noite da véspera do Dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com comida. A noite era chamada de “All Hallows Evening”; abreviando-se, veio o Halloween.

Nós, cristãos, celebremos a Vida e não a Morte. Não nos deixemos enganar e seduzir pela cultura da morte.

sábado, 30 de julho de 2011

Com o Teu Amor Senhor, tudo se multiplica



"• A narração que hoje nos é proposta tem um inegável contexto eucarístico (as palavras “ergueu os olhos ao céu e recitou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos” levam-nos à fórmula que usamos sempre que celebrámos a Eucaristia). Na verdade, sentar-se à mesa com Jesus e receber o pão que Ele oferece (Eucaristia) é comprometer-se com a dinâmica do Reino e é assumir a lógica da partilha, do amor, do serviço. Celebrar a Eucaristia obriga-nos a lutar contra as desigualdades, os sistemas de exploração, os esquemas de açambarcamento dos bens, os esbanjamentos, a procura de bens supérfluos… Quando celebramos a Eucaristia e nos comprometemos com uma lógica de partilha e de dom, estamos a tornar Jesus presente no mundo e a fazer com que o Reino seja uma realidade viva na história dos homens.

O problema da fome no mundo não se resolve recorrendo a programas de assistência social, de “rendimento mínimo garantido” ou de outros esquemas de “caridadezinha”; mas resolve-se recorrendo a uma verdadeira revolução das mentalidades, que leve os homens a interiorizar a lógica de partilha. Os bens que Deus colocou à disposição dos seus filhos não podem ser açambarcados por alguns; pertencem a todos os homens e devem ser postos ao serviço de todos. É preciso quebrar a lógica do capitalismo, a lógica egoísta do lucro (mesmo quando ela reparte alguns trocos pelos miseráveis para aliviar a consciência dos exploradores), e substitui-la pela lógica do dom, da partilha, do amor. Sem isto, nenhuma mudança social criará, de verdade, um mundo mais justo e mais fraterno."

Dois pequenos enxertos da reflexão do Enangelho deste domingo. Leia a reflexão completa aqui

sábado, 25 de junho de 2011

"À PROCURA DA PALAVRA"

“Quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.” Mt 10, 39

Perder para encontrar

Quem não brincou “às escondidas” quando era pequeno? Lembram-se que ganhava o último a ser encontrado, não era? A nossa relação com Deus parece-se, algumas vezes, com este jogo infantil em que Ele não desiste de nos procurar. As razões pelas quais nos escondemos de Deus, podem ser muitas, quase sempre marcadas por imagens distorcidas d’Ele. Mas aqui perde quem não se deixa encontrar, quem desenvolve estratégias para recusar esse encontro que pode mexer com a vida toda. Nas palavras de Jesus encontramos um permanente convite a rever os nossos critérios, a perder as seguranças fáceis e estabelecidas, e a confiar n’Ele como “meu Senhor e meu Deus” (na belíssima afirmação de fé de S. Tomé após a ressurreição).

“Perder? Nem a feijões!”, diz o futebolista Cristiano Ronaldo num anúncio televisivo. Nestes tempos de tantas perdas, e em que a mais dramática é a da esperança, é preciso rever o que entendemos por perder. Nem todas as vezes que perdemos algo isso é necessariamente o fim do mundo. Não é o correr da vida uma constante aprendizagem com as perdas de tempo, de oportunidades, de saúde, de coisas e de pessoas? Escolher é sempre perder aquilo que não se escolheu. Daí a importância da educação para ajudar a escolher melhor, a dar bons fundamentos às escolhas, a ser responsável com elas, particularmente quando surgem as dificuldades. Pois quanto mais importante a escolha, maiores as provas a superar! Educar para a vitória constante só produz frustração e desencanto, e é uma fonte de infelicidade. Pois, algumas vezes, perder é fundamental para encontrar algo maior, mais belo, mais essencial!

Perder uma certa imagem de si e dos outros, perder um projecto porque afinal não é aquilo que enche a alma, perder uma estrutura que é mais obstáculo do que ponte, são situações dolorosas. Mas o caminho da fé que Jesus aponta e percorre connosco baseia-se na verdade e na simplicidade. A verdade de que a vida tem o sinal da cruz e ela é sempre um sinal “mais” em tudo, um sinal que reclama doação e disponibilidade. A simplicidade de ser prático perante as dificuldades, de partir do real e perder o medo de errar ou de não fazer tudo certo.

“Repensar a pastoral da Igreja em Portugal” é um projecto proposto pelo Episcopado português que está em execução. O Cónego Carlos Paes partilhou, num caderno publicado, a sua resposta propondo 14 “passagens” ou saltos qualitativos da nossa presença cristã na sociedade. São verdadeiros convites a “perder para encontrar”. Perder conceitos e atitudes que estão gastos para dar um ou vários saltos em frente. E se toda a perda assusta ou entristece, gosto de lembrar que aquilo que Jesus mais insistiu com os discípulos foi que “perdessem o medo”!

Padre Vítor Gonçalves

in VOZ DA VERDADE 26.06.2011


domingo, 19 de junho de 2011

Lenda de Santo Agostinho



«Conta-se que Santo Agostinho andava numa praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade: um Deus em três pessoas distintas...

Enquanto caminhava, deparou-se com um menino que com uma pequena concha, trazia água para um pequeno buraco na areia. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.

Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, Sto Agostinho, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.

O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: -"estou a colocar a água do mar neste buraco".

Sto Agostinho sorriu e respondeu-lhe: -"Mas você não percebe que é impossível?".


O menino olhando para o Santo e respondeu: "Saiba que é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que descobrir aquilo em que anda a pensar!". E desapareceu!»

sábado, 6 de novembro de 2010

A grande notícia cristã

Os cristãos têm uma enorme e inaudita novidade a dar ao mundo: - a Vida: - Uma Vida para sempre, em abundância e na plenitude da Alegria.

A Ressurreição de Cristo é a fonte desta Boa Nova. Como Ele ressuscitou, também nós ressuscitamos.

A vida que nos foi dada por Deus jamais nos será tirada. Novas criaturas seremos sem perder nada da nossa identidade. É um Deus de vivos Aquele que amamos e seguimos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Gestos de amor e de partilha

Parte da Mensagem do Papa Bento XVI
IN: Folha Paroquial de 24.10.2010

"Caríssimos, neste Dia Mundial das Missões no qual o olhar do coração se dilata sobre os imensos espaços da missão, sintamo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho. O estímulo missionário foi sempre sinal de vitalidade para as nossas Igrejas e a sua cooperação é testemunho singular de unidade, de fraternidade e de solidariedade, que nos torna críveis anunciadores do Amor que salva!
Por conseguinte, renovo a todos o convite à oração e, não obstante as dificuldades económicas, ao compromisso da ajuda fraterna e concreta em apoio das jovens Igrejas. Este gesto de amor e de partilha, que o serviço precioso das Pontifícias Obras Missionárias, à qual manifesto a minha gratidão, providenciará à distribuição, apoiará a formação de sacerdotes, seminaristas e catequistas nas terras de missão mais distantes e encorajará as jovens comunidades eclesiais.
Na conclusão da mensagem anual para o Dia Mundial das Missões, desejo expressar, com particular afecto, o meu reconhecimento aos missionários e às missionárias, que testemunham nos lugares mais distantes e difíceis, muitas vezes com a vida, o advento do Reino de Deus. A eles, que representam as vanguardas do anúncio do Evangelho, vai a amizade, a proximidade e o apoio de cada crente. “Deus (que) ama quem doa com alegria” (2 Cor 9, 7) os encha de fervor espiritual e de alegria profunda.
Como o “sim” de Maria, cada resposta generosa da Comunidade eclesial ao convite divino ao amor dos irmãos suscitará uma nova maternidade apostólica e eclesial, que deixando-se surpreender pelo mistério de Deus amor, o qual “ao chegar a plenitude dos tempos, enviou o Seu Filho, nascido de mulher” (gl 4, 4), dará confiança e audácia a novos apóstolos. Esta resposta tornará todos os crentes capazes de ser “jubilosos na esperança” (Rm 12, 12) ao realizar o projecto de Deus, que deseja “que todo o género humano constitua um só Povo de Deus, se congregue num só Corpo de Cristo, e se edifique num só templo do Espírito Santo”
.

Mensagem do Papa Bento XVI:

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Viver da Palavra gera Comunidade e Missão

Viver da Palavra gera Comunidade e Missão, texto do P.e Tony Neves apresentado no Dia Arquidiocesano do Catequista, no Sameiro a 11 de Setembro de 2010.

Tu que és catequista não deixes de ler este texto e reflectir profundamento. Deixo-te este pequeno ponto 6 que vai levar-te a clicar no final.

6. Compromisso(s) e Testemunho
A Missão tem um protagonista: o Espírito Santo. Nós somos actores
secundários neste filme da Evangelização, mas um bom filme depende
muito da qualidade de todos os actores. Ter um excelente protagonista dá
garantias de qualidade. Sermos óptimos actores assegura o sucesso da
obra. Temos, como escreveu D. Manuel Clemente, a responsabilidade de
acrescentar capítulos ao livro dos Actos dos Apóstolos.
A revolução

Clica aqui e lê o artigo do Padre Tony Neves

IN: Diocese de Braga