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domingo, 29 de janeiro de 2023

Vaticano: Papa critica «mentalidade do desperdício» nas sociedades ocidentais

Vaticano: Papa critica «mentalidade do desperdício» nas sociedades ocidentais
“Quem são os pobres no espírito? São aqueles que sabem que não são suficientes para si mesmos, que não são autossuficientes e vivem como ‘mendigos de Deus’: sentem necessidade dele e reconhecem que o bem dele vem, como um dom, como uma graça”, precisou. 
 O Papa destacou que esta atitude leva a “não desperdiçar”.
 “Este princípio é frequentemente desconsiderado, especialmente nas sociedades mais abundantes, onde a cultura do desperdício e do descarte dominam. As duas são uma peste”, alertou. 

 A reflexão apontou três “desafios” contra a mentalidade do desperdício: “não desperdiçar o dom que somos”, “não desperdiçar os dons que temos” e “não descartar as pessoas”. 
Francisco concluiu a sua catequese dominical com uma série de perguntas, para a reflexão dos participantes: “Considero os mais frágeis como dons preciosos, que Deus me pede para cuidar? 
Será que me recordo dos pobres, daqueles que não têm o necessário?”.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Papa Francisco - Catequeses sobre o discernimento 1. O que significa discernir?


 Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje iniciamos um novo ciclo de catequeses: terminámos as catequeses sobre a velhice, agora começamos um novo ciclo sobre o tema do discernimento. Discernir é um ato importante que se refere a todos, pois as escolhas constituem uma parte essencial da vida. Discernir as escolhas. Escolhe-se uma comida, uma roupa, um percurso de estudos, um emprego, uma relação. Em tudo isto realiza-se um projeto de vida, e também se concretiza a nossa relação com Deus.

No Evangelho, Jesus fala do discernimento com imagens tiradas da vida comum; por exemplo, descreve os pescadores que selecionam os peixes bons e descartam os maus; ou o comerciante que sabe identificar, entre muitas pérolas, a de maior valor. Ou aquele que, lavrando um campo, se depara com algo que se revela um tesouro (cf. Mt 13, 44-48).

À luz destes exemplos, o discernimento apresenta-se como um exercício de inteligência, também de perícia e inclusive de vontade, para reconhecer o momento favorável: são estas as condições para fazer uma boa escolha. É preciso inteligência, perícia e também vontade para fazer uma boa escolha. E há ainda um custo necessário para que o discernimento se torne viável. Para desempenhar a sua profissão da melhor forma, o pescador tem em consideração o cansaço, as longas noites passadas no mar, e além disso descarta uma parte da pesca, aceitando uma perda do lucro para o bem daqueles a quem se destina. O mercador de pérolas não hesita em gastar tudo para comprar aquela pérola; e o homem que se deparou com um tesouro faz o mesmo. Situações inesperadas, não programadas, onde é fundamental reconhecer a importância e urgência de uma decisão a tomar. Cada um deve tomar decisões; não há ninguém que as tome por nós. Numa certa altura os adultos, livres, podem pedir conselhos, pensar, mas a decisão é pessoal; não se pode dizer: “Perdi isto, porque o meu marido decidiu, a minha esposa decidiu, o meu irmão decidiu”: não! Tu deves decidir, cada um de nós deve decidir, e por isso é importante saber discernir: para decidir bem, é necessário saber discernir.

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