Mostrar mensagens com a etiqueta prepara eucaristia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta prepara eucaristia. Mostrar todas as mensagens

sábado, 10 de fevereiro de 2024

6.º Domingo do Tempo Comum -11-02-2024 (Dehonianos)

A liturgia do 6.º Domingo do Tempo Comum (11 de fevereiro) fala-nos de um Deus que ama e abraça, com ternura de pai e de mãe, todos os seus filhos e filhas, particularmente aqueles que os acidentes da vida magoaram e desfiguraram. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos. 
 
A primeira leitura Levítico (13,1-2.44-46) apresenta-nos a legislação veterotestamentária que definia a forma de tratar com os leprosos. Em nome da saúde pública, mas também em nome de Deus e da santidade do Povo de Deus, as leis de Israel determinavam a exclusão do doente de qualquer contacto com a comunidade. O projeto de Deus para o mundo e para os homens passará por uma sociedade que deixa para trás os “diferentes”? 


O Evangelho (Marcos1,40-45) mostra-nos como, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-Se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do “Reino”. Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projetos todos os mecanismos de exclusão dos irmãos. 

 A segunda leitura (1 Coríntios 10,31-11,1) convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projetos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Tens no caminho rumo à Páscoa, várias etapas, deixa-te conduzir pela Palavra de Deus, nos passos de Jesus na tua doação total a Ele


  A «nova vida» pascal não se improvisa com a celebração da grande Vigília da Ressurreição.

 Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixarmo-nos conduzir pela Palavra de Deus? 

 Percorramos, em síntese, as etapas do caminho da iniciação cristã, a partir dos Evangelhos dominicais, tendo em vista novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele, segundo este itinerário:

 ▪ 1.º Domingo (Tentações de Jesus e a vitória de Cristo contra o mal): a necessidade de renúncia ao pecado e aos falsos deuses a e decisão ou opção por Cristo.

 ▪ 2.º Domingo (Transfiguração de Jesus como protótipo do nosso destino pascal de transformação e vida). Perspetiva-se o Batismo, sacramento da fé e da filiação divina. 

▪ 3.º Domingo (Cristo como água que sacia a sede da humanidade, no colóquio com a Samaritana). Perspetiva-se o Batismo como sacramento de conversão e de purificação e conversão. 

 ▪ 4.º Domingo (Cristo como luz que ilumina o nosso caminho, segundo o simbolismo da cura do cego de nascença). Aparece aqui o Batismo como sacramento de iluminação. 

 ▪ 5.º Domingo (Cristo como vida verdadeira, na ressurreição de Lázaro): o Batismo como sacramento de regeneração, mistério de morte e de vida.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

"Vos sois a Luz do Mundo" Preparar a Eucaristia V Domingo TC

(...)
«Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, com que o salgaremos? Não serve para nada, senão para se deitar fora e ser calcado pelos homens.
 Vós sois a luz do mundo. 
Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte. Não se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro para alumiar todos os que estão na casa. 

"Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus». 

 3. Aquele «Vós» (hymeîs) a abrir os v. 13 e 14 dá ênfase ao «Vós sois» que introduz o v. 11, e ajuda-nos a identificar com SAL E LUZ aqueles que são perseguidos «por causa de Jesus». Acabámos de ouvir acordes como estes: «Vós sois o SAL da terra» (Mateus 5,13); «Vós sois a LUZ do mundo» (Mateus 5,14). O SAL dá sabor. A LUZ alumia. O mundo inteiro por horizonte. É, portanto, necessário abrir os horizontes. O mundo é a nossa casa. Compreenda-se já que o SAL e a LUZ são belíssimas metáforas das OBRAS que fazemos: «Assim brilhe a vossa LUZ diante dos homens, para que vejam as vossas BOAS OBRAS» (Mateus 5,16). Mas entenda-se também de imediato que «as nossas OBRAS BOAS» não são do domínio das nossas mãos (a LUZ escapa-nos das mãos), mas do domínio da Graça de Deus que, como em Maria, também em nós «faz grandes coisas» (Lucas 1,49). São mesmo as OBRAS que se devem ler no cone de luz da LUZ e do SAL. De resto, é sabido que, quimicamente falando, o SAL não pode perder o seu sabor. Mas um homem sem OBRAS BOAS é insípido e inútil. O SAL só é inútil enquanto está retido no saleiro. E a LUZ enquanto está impedida de brilhar. E nós, quando nos blindamos dentro das portas e das janelas do nosso egoísmo e comodismo. É assim que nos tornamos insípidos e deixamos apagar a nossa luz.
(...)

5. Bem se vê que o SAL e a LUZ são metáforas que mostram a comunidade reunida com Jesus na Montanha e as BOAS OBRAS que deve realizar. Finalidade: para que seja glorificado «o vosso Pai que está nos Céus». A expressão «o vosso Pai que está nos Céus» é usada por Mateus apenas no Sermão da Montanha. Assim, percebemos melhor que estamos em casa, e que temos de aprender a ser filhos e irmãos.

sábado, 16 de julho de 2022

Evangelho de Domingo, 17 de Julho de 2022, XVI do Tempo Comum

 Evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo segundo São Lucas


Naquele tempo,
Jesus entrou em certa povoação
e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa.
Ela tinha uma irmã chamada Maria,
que, sentada aos pés de Jesus,
ouvia a sua palavra.
Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço.
Interveio então e disse:
«Senhor, não Te importas
que minha irmã me deixe sozinha a servir?
Diz-lhe que venha ajudar-me».
O Senhor respondeu-lhe:
«Marta, Marta,
andas inquieta e preocupada com muitas coisas,
quando uma só é necessária.
Maria escolheu a melhor parte,
que não lhe será tirada».

 Esta época do ano - tempo de férias, de evasão, de descanso - é um tempo privilegiado para invertermos a marcha alienante que nos massacra. Que este tempo não seja mais uma corrida desenfreada para lugar nenhum, mas um tempo de reencontro connosco, com a nossa família, com os nossos amigos, com Deus e com as nossas prioridades. A oração e a escuta da Palavra podem ajudar-nos a recentrar a nossa vida e a redescobrir o sentido da nossa existência. (Dehonianos )

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Liturgia - Dehonianos - 7.º DOMINGO DO TEMPO COMUM -20 de fevereiro 2022

Liturgia - Dehonianos: A liturgia deste domingo exige-nos o amor total, o amor sem limites, mesmo para com os nossos inimigos. Convida-nos a pôr de lado a lógica da violência e a substituí-la pela lógica do amor. 

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo concreto de um homem de coração magnânimo (David) que, tendo a possibilidade de eliminar o seu inimigo, escolhe o perdão. 

O Evangelho reforça esta proposta. Exige dos seguidores de Jesus um coração sempre disponível para perdoar, para acolher, para dar a mão, independentemente de quem esteja do outro lado. Não se trata de amar apenas os membros do próprio grupo social, da própria raça, do próprio povo, da própria classe, partido, igreja ou clube de futebol; trata-se de um amor sem discriminações, que nos leve a ver em cada homem – mesmo no inimigo – um nosso irmão. 

A segunda leitura continua a catequese iniciada há uns domingos atrás sobre a ressurreição. Podemos ligá-la com o tema central da Palavra de Deus deste domingo – o amor aos inimigos – dizendo que é na lógica do amor que preparamos essa vida plena que Deus nos reserva; e que o amor vivido com radicalidade e sem limitações é um anúncio desse mundo novo que nos espera para além desta terra.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 
 Naquele tempo, Jesus falou aos seus discípulos, dizendo: 
«Digo-vos a vós que Me escutais: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; abençoai os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos injuriam. 
A quem te bater numa face, apresenta-lhe também a outra; e a quem te levar a capa, deixa-lhe também a túnica. 
Dá a todo aquele que te pedir e ao que levar o que é teu, não o reclames. Como quereis que os outros vos façam, fazei-lho vós também. 
Se amais aqueles que vos amam, que agradecimento mereceis? 
Também os pecadores amam aqueles que os amam. Se fazeis bem aos que vos fazem bem, que agradecimento mereceis? 
Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestais àqueles de quem esperais receber, que agradecimento mereceis? 
Também os pecadores emprestam aos pecadores, a fim de receberem outro tanto. 
Vós, porém, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem nada esperar em troca. 
Então será grande a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom até para os ingratos e os maus. 
Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso. 
Não julgueis e não sereis julgados. 
Não condeneis e não sereis condenados. 
Perdoai e sereis perdoados. 
Dai e dar-se-vos-á: deitar-vos-ão no regaço uma boa medida, calcada, sacudida, a transbordar. 
A medida que usardes com os outros será usada também convosco».