Mostrar mensagens com a etiqueta preparar Eucaristia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta preparar Eucaristia. Mostrar todas as mensagens

domingo, 13 de junho de 2021

XI Domingo do TC 13-06-2021

 


13 de Junho de 2021 - Indicação das leituras

Leitura da profecia de Ezequiel - Ez 17,22-24
«Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais altos, Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto».
Salmo Responsorial - Salmo 91 (92)
É bom louvar-Vos, Senhor.
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios - 2 Cor 5,6-l0
«Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis, quer continuemos a habitar no corpo, quer tenhamos de sair dele».
Aclamação ao Evangelho
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontrar permanecerá para sempre.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos - Mc 4,26-34
«O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra».
«A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar?».
«Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender».

sábado, 29 de maio de 2021

Liturgia - Dehonianos - Solenidade da Santíssima Trindade 30-05-2021

Liturgia - Dehonianos: Solenidade da Santíssima Trindade - Ano B  

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas";
 mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. 

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira. 

A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva. 

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

sábado, 22 de maio de 2021

Solenidade do Pentecostes - Domingo 23-05-2021

Foto: Odres Nuevos
" As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. 
O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde… 
É Ele que nos faz vencer os medos, superar as cobardias e fracassos, derrotar o cepticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com um mundo novo. 
É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito em nós e nas nossas comunidades e estar atentos aos seus apelos, às suas indicações, aos seus questionamentos.

O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.

O Evangelho:(Jo 20,19-23) apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.

Na primeira leitura: (Actos 2,1-11),Lucas Acto sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.

Na segunda leitura; (1 Cor 12,3b-7.12-13), Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos."

domingo, 25 de abril de 2021

04º Domingo da Páscoa - Ano B - Dehonianos - 25 de abril 2021

04º Domingo da Páscoa - Ano B - Dehonianos
4º DOMINGO DA PÁSCOA 
 
O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão. 

odres nuevos
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega. 

A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação. 

Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.

sábado, 16 de janeiro de 2021

"VINDE E VEDE" II Domingo TC 17-01-2021

1. O Evangelho deste Domingo II do Tempo Comum (João 1,35-42) faz-nos ver no primeiro plano João Batista e Jesus. João Batista permanece lá «estacado» (eistêkei), em Bethabara [= «Casa de passagem»], desde João 1,28, imóvel e sereno e atento. O lugar em que permanece parado, define-o e define-nos: é um umbral ou limiar. Todo o umbral ou limiar é um lugar de passagem. Estamos de passagem. João Batista ocupa, portanto, o seu lugar estreito e aberto entre o des-lugar e a casa, o deserto e a Terra Prometida, entre o Antigo e o Novo Testamento. 
João coloca-se estrategicamente do outro lado do Jordão, onde um dia o povo do Êxodo parou também, para preparar a entrada na Terra Prometida, atravessando o Jordão (Josué 3). É desse lugar de passagem, mas em que está parado como um guarda ou sentinela vigilante, que João vê bem (emblépô) Jesus a passar (peripatoûnti). Perfil exato: Jesus a passar: Ele é o caminho (Jo 14,6); João não é o caminho: está parado. 
E logo João aponta Jesus como o Cordeiro de Deus. Aponta-o e apresenta-o a nós, e põe-nos em movimento atrás d’Ele. Riquíssima apresentação de Jesus. Na verdade, Cordeiro diz-se na língua aramaica, língua comum então falada, talya’. Mas talya’ significa, não só «cordeiro», mas também «servo», «filho» e «pão». Aí está traçada, com uma pincelada de mestre, a identidade de Jesus: Cordeiro, Servo, Filho e Pão de Deus. 

2. Seja qual for o perfil adotado, deparamo-nos sempre com a verdadeira identidade de Jesus, na sua verdade e simplicidade. O «Cordeiro» é manso e dócil, e Jesus não vem ter connosco com um fulgor que cega ou um poder que esmaga. Vem como quem ama e serve com radical humildade e mansidão. Entenda-se bem ainda que este Cordeiro é de Deus, pertence a Deus, é Deus o seu pastor (cf. Salmo 22).

sábado, 5 de dezembro de 2020

II Domingo do Advento 06-12-2020


A liturgia do segundo domingo de Advento constitui um veemente apelo ao reencontro do homem com Deus, à conversão. Por sua parte, Deus está sempre disposto a oferecer ao homem um mundo novo de liberdade, de justiça e de paz; mas esse mundo só se tornará uma realidade quando o homem aceitar reformar o seu coração, abrindo-o aos valores de Deus. 

Na primeira leitura, um profeta anónimo da época do Exílio garante aos exilados a fidelidade de Jahwéh e a sua vontade de conduzir o Povo - através de um caminho fácil e direito - em direcção à terra da liberdade e da paz. Ao Povo, por sua vez, é pedido que dispa os seus hábitos de comodismo, de egoísmo e de auto-suficiência e aceite, outra vez, confrontar-se com os desafios de Deus. 

No Evangelho, João Baptista convida os seus contemporâneos (e, claro, os homens de todas as épocas) a acolher o Messias libertador. A missão do Messias - diz João - será oferecer a todos os homens esse Espírito de Deus que gera vida nova e permite ao homem viver numa dinâmica de amor e de liberdade. No entanto, só poderá estar aberto à proposta do Messias quem tiver percorrido um autêntico caminho de conversão, de transformação, de mudança de vida e de mentalidade. 

A segunda leitura aponta para a parusia, a segunda vinda de Jesus. Convida-nos à vigilância - isto é, a vivermos dia a dia de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-nos na transformação do mundo e na construção do Reino. Se os crentes pautarem a sua vida por esta dinâmica de contínua conversão, encontrarão no final da sua caminhada terrena "os novos céus e a nova terra onde habita a justiça".

domingo, 8 de novembro de 2020

Liturgia - Dehonianos -32º Domingo TC 8-11-2020

Liturgia - Dehonianos: A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum convida-nos à vigilância. Recorda-nos que a segunda vinda do Senhor Jesus está no horizonte final da história humana; devemos, portanto, caminhar pela vida sempre atentos ao Senhor que vem e com o coração preparado para o acolher. 

Na segunda leitura, Paulo garante aos cristãos de Tessalónica que Cristo virá de novo para concluir a história humana e para inaugurar a realidade do mundo definitivo; todo aquele que tiver aderido a Jesus e se tiver identificado com Ele irá ao encontro do Senhor e permanecerá com Ele para sempre. 

O Evangelho lembra-nos que "estar preparado" para acolher o Senhor que vem significa viver dia a dia na fidelidade aos ensinamentos de Jesus e comprometidos com os valores do Reino. Com o exemplo das cinco jovens "insensatas" que não levaram azeite suficiente para manter as suas lâmpadas acesas enquanto esperavam a chegada do noivo, avisa-nos que só os valores do Evangelho nos asseguram a participação no banquete do Reino. 

A primeira leitura apresenta-nos a "sabedoria", dom gratuito e incondicional de Deus para o homem. É um caso paradigmático da forma como Deus se preocupa com a felicidade do homem e põe à disposição dos seus filhos a fonte de onde jorra a vida definitiva. Ao homem resta estar atento, vigilante e disponível para acolher, em cada instante, a vida e a salvação que Deus lhe oferece.

sábado, 8 de agosto de 2020

19º DOMINGO DO TEMPO COMUM- 09-08-2020

"A Voz de um fino silencio" D. António Couto

 1. A Igreja primitiva considerava a BARCA como figura da Igreja. Tertuliano (150-220) parece ter sido o primeiro a expressar esta temática por escrito (De Baptismo, XII, 7). E é fácil perceber a ligação: a BARCA aparece como um dos lugares em que JESUS está no meio dos seus discípulos e a sós com eles. De facto, a BARCA demarca - um espaço privilegiado que JESUS condivide apenas com os seus discípulos. Mais ninguém entra nesta BARCA. No relato de Mateus, apenas por uma vez, e é o texto que temos a graça de escutar neste Domingo XIX (Mateus 14,22-33; cf. Marcos 6,45-52; João 6,16-21), os discípulos vão sozinhos na BARCA, sem Jesus. Mas surgem problemas, que os discípulos não conseguem resolver sozinhos. Esta importante cena serve também para mostrar que, sem Jesus, os discípulos não conseguem ter sucesso e correm perigo. A situação preparada por Jesus, que faz os seus discípulos subir sozinhos para aquela BARCA (cf. Mateus 14,22), serve para fazer ver aos seus discípulos de todos os tempos que precisamos de viver sabendo que Ele está sempre presente no meio de nós, ainda que não de modo visível e sensível, ainda que, porventura, nem sequer nos apercebamos da sua presença. A BARCA serve para atravessar o mar encapelado, que são as perseguições e as adversidades deste mundo. Mas apenas na companhia de JESUS. Ontem como hoje.

2. Na costa ocidental do Mar da Galileia, nas proximidades de Magdala, foi descoberta uma BARCA de pesca do tempo de Jesus. Tinha 8 metros de comprimento por 2,5 metros de largura. Já se vê que se trata de uma embarcação frágil, presa fácil das ondas.

3. Os relatos de Mateus e de Marcos anotam a hora da chegada de Jesus, andando sobre o mar: quarta vigília da noite, que o mesmo é dizer, entre as três e as seis horas da manhã. «Andando sobre o mar» é claramente um indicador divino, pois Deus é aquele «cuja estrada é no meio do mar,/ e o seu caminho sobre as muitas águas» (Salmo 77,20). Mas Mateus empresta a este episódio uma tonalidade própria, pois é o único a inserir o diálogo de Pedro com Jesus. Também Pedro caminha sobre as águas, a seu pedido, e seguindo a ordem de Jesus: «Vem!». Entenda-se bem: Pedro caminha sobre as águas como Jesus, mas não com autoridade própria. O que Pedro faz, assenta na Palavra de Jesus e na Fé que o liga a Jesus. Importante lição: Pedro faz o mesmo que faz Jesus enquanto permanecer vinculado a Jesus pela Fé. Esmorecendo a Fé em Jesus, Pedro torna-se presa fácil de outras forças e sucumbirá no meio da tempestade. Pedro como nós. Sentindo o perigo, Pedro grita: «Salva-me, Senhor!». E sente logo a mão de Jesus que o segura. Nós como Pedro.

4. A outra figura deste Domingo é Elias, «o fugitivo» (1 Reis 19,9-13). «Fugitivo» de si mesmo, de todos e de tudo. Todos o procuram para o matar, o mundo perdeu o seu encanto e o seu sentido, e até Deus não parece ser mais o mesmo. Como esta lição está cheia de atualidade…

Lé mais

sábado, 18 de julho de 2020

16º Domingo do Tempo Comum 19-07-2020

foto Odres Nuevos
A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do "Reino"; e convida-nos, sobretudo, a interiorizar essa "lógica" de Deus, deixando que ela marque o olhar que lançamos sobre o mundo e sobre os homens.

A primeira leitura (Sab 12,13.16-19) fala-nos de um Deus que, apesar da sua força e omnipotência, é indulgente e misericordioso para com os homens - mesmo quando eles praticam o mal. Agindo dessa forma, Deus convida os seus filhos a serem "humanos", isto é, a terem um coração tão misericordioso e tão indulgente como o coração de Deus.

O Evangelho(Mt 13,24-43) garante a presença irreversível no mundo do "Reino de Deus". Esse "Reino" não é um clube exclusivo de "bons" e de "santos": nele todos os homens - bons e maus - encontram a possibilidade de crescer, de amadurecer as suas escolhas, de serem tocados pela graça, até ao momento final da opção definitiva.

A segunda leitura( Rom 8,26-27) sublinha, doutra forma, a bondade e a misericórdia de Deus. Afirma que o Espírito Santo - dom de Deus - vem em auxílio da nossa fragilidade, guiando-nos no caminho para a vida plena.

sábado, 4 de julho de 2020

14* Domingo Tempo Comum -5-07-2020

A liturgia deste domingo ensina-nos onde encontrar Deus.
Garante-nos que Deus não Se revela na arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade, na pobreza, na pequenez.

A primeira leitura (Zac 9,9-10), apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva.

No Evangelho (Mt 11,25-30), Jesus louva o Pai porque a proposta de salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos "sábios e inteligentes") encontrou acolhimento no coração dos "pequeninos". Os "grandes", instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade para os desafios de Deus; mas os "pequenos", na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.

Na segunda leitura ( Rom 8,9.11-13), Paulo convida os crentes - comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo - a viverem "segundo o Espírito" e não "segundo a carne". A vida "segundo a carne" é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida "segundo o Espírito" é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.

Mais Portal Dehonianos

domingo, 28 de junho de 2020

13º Domingo do Tempo Comum -28-06-2020

Nas leituras deste 13º Domingo do Tempo Comum, cruzam-se vários temas. No geral, os três textos que nos são propostos apresentam uma reflexão sobre alguns aspectos do discipulado. Fundamentalmente, diz-se quem é o discípulo (é todo aquele que, pelo baptismo, se identifica com Jesus, faz de Jesus a sua referência e O segue) e define-se a missão do discípulo (tornar presente na história e no tempo o projecto de salvação que Deus tem para os homens).

O Evangelho (Mt 10,37-42) é uma catequese sobre o discipulado, com vários passos. Num primeiro passo, define o caminho do discípulo: o discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Num segundo passo, sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. No terceiro passo, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, os missionários do "Reino".

Na primeira leitura(2 Re 4,8-11.14-16a) mostra-se como todos podem colaborar na realização do projecto salvador de Deus. De uma forma directa (Eliseu) ou de uma forma indirecta (a mulher sunamita), todos têm um papel a desempenhar para que Deus se torne presente no mundo e interpele os homens.

Na segunda leitura (Rom 6,3-4. 8-11) recorda que o cristão é alguém que, pelo Baptismo, se identificou com Jesus. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida e renunciar definitivamente ao pecado.

domingo, 21 de junho de 2020

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM -21-06-2020

foto Odres Nuevos
EVANGELHO Mt 10, 26-33
«Não temais os que matam o corpo»

O Senhor, ao enviar os seus discípulos a anunciar a Boa Nova, previne-os de que irão encontrar oposições e contradições, mas também de que não devem, por isso, perder a confiança. Ele próprio será o seu apoio junto do Pai, pois que a obra de que são ministros junto dos homens é a mesma obra que Ele, o Enviado do Pai, veio realizar e continua a realizar através deles, seus ministros, continuadores da sua obra.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos. A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».
Palavra da salvação.

sábado, 13 de junho de 2020

11º Domingo do Tempo Comum -14-06-2020

Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.

A primeira leitura (Ex 19,2-6a) apresenta-nos o Deus da "aliança", que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.

O Evangelho (Mt 9,36-10,8) traz-nos o "discurso da missão". Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de "doze" discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o "Reino". Esses "doze" serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.

A segunda leitura (Rom 5,6-11) sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens - um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.

Lê mais Portal Dehonianos

sábado, 6 de junho de 2020

Solenidade da Santissima Trindade -7-06-2020

foto: Odres Nuevos
 Domingo da Santíssima Trindade
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, ( Ex 34,4b-6.8-9) o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.

Na segunda leitura, ( 2 Cor 13,11-13)Paulo expressa - através da fórmula litúrgica "a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco" - a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.

No Evangelho, (Jo 3,16-18) João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

Lê mais Portal Dehonianos

sábado, 16 de maio de 2020

Preparar a Eucaristia VI Domingo da Páscia 17-05-2020

Amanhã Missa às 11h na nossa Igreja com transmissão direta pelo Radio Ad|agentes na pagina do Facebook da Paroquia.

 Vamos preparar-nos?

"A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença - discreta, mas eficaz e tranquilizadora - de Deus na caminhada histórica da Igreja. A promessa de Jesus - "não vos deixarei órfãos" - pode ser uma boa síntese do tema.


 O Evangelho (João 14,15-2) apresenta-nos parte do "testamento" de Jesus, na ceia de despedida, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o "Paráclito": Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a "morada de Deus" no mundo e dará testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.


A primeira leitura ( Actos 8,5-8.14-17 ) mostra exactamente a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens. Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só actuará quando a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.


A segunda leitura (1 Pedro 3,15-18) exorta os crentes - confrontados com a hostilidade do mundo - a terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.


quinta-feira, 14 de maio de 2020

"Não vos deixarei orfãos" Prepara IV Domingo da Páscoa 2020

Olá Amigos! Paz e Bem para todos.
Aproxima-se o IV Domingo da Páscoa

Para ajudar as famílias e comunidades, as Edições Salesianas partilha recursos para celebrar, meditar e aprofundar o VI Domingo da Páscoa.
Começa assim:
"Pensemos nesta semana que passou. Dela faz parte a imagem do Santuário de Fátima vazio no dia treze de Maio. Foi, no entanto, uma ocasião para fazermos uma peregrinação de coração, para rezarmos o terço em família e nos encontrarmos intimamente com Maria, nossa Mãe."

Guião (Guião elaborado com as paróquias do Fundão, de Pinhel e da Unidade Pastoral da Gardunha)

E ainda  o recurso de atividade para catequese familiar
Notícia de última hora: Jesus anuncia a chegada do Espírito Santo.
na box da paroquia

sábado, 9 de maio de 2020

"Jesus, o Pai e nós sempre em rede" - V Domingo Páscoa 10-05-2020

"1. Os nomes JESUS e PAI juntam-se para entretecer uma rede finíssima que atravessa e extravasa o corpo do inteiro IV Evangelho, onde se ouvem respetivamente por 237 vezes e 124 vezes. Entenda-se: a vida de JESUS está completamente nas mãos do PAI, dele provém e para ele se orienta totalmente, de modo a JESUS poder dizer: «EU e o PAI somos um (hén)» (João 10,30) – não para indicar uma só pessoa, mas uma só realidade, bem traduzida no modo neutro, e não masculino, do numeral «um» (hén) – ou: «Quem ME vê, vê o PAI» (João 14,9). Só no Evangelho deste Domingo V da Páscoa (João 14,1-12), pode contar-se o nome PAI por 12 vezes!


2. Total orientação da sua vida para o PAI. Diz, na verdade, Jesus para os seus discípulos: «Para onde EU vou, vós conheceis o caminho» (João 14,4), mudando logo o lugar pela pessoa: «EU para o PAI vou» (João 14,12). Pelo meio, cruza-se a incompreensão ou incompetência expressa de dois dos seus discípulos: Tomé e Filipe, que o mesmo é dizer, a nossa incompreensão e incompetência. Tomé, do aramaico Toma’ [= «Gémeo»],Filipe recebe de Jesus uma repreensão que também nos atinge, pois é proferida no plural, e soa assim: «Há tanto tempo estou convosco, e não ME conheces, Filipe?» (João 14,9). 


3. Tomé é bem Gémeo nosso, nosso irmão gémeo, muito parecido connosco, nesta passagem e em muitas outras. E Filipe [«Amigo dos cavalos»], único nome verdadeiramente grego, isto é, pagão, entre os Apóstolos de Jesus, também se manifesta muito semelhante a nós aqui e em outros lugares, como, por exemplo, João 6,5-7, onde é literalmente posto à prova por Jesus, e chumba claramente no teste. Na verdade, Jesus pergunta-lhe, para o pôr à prova: «Filipe, onde compraremos pão para que eles comam» (João 6,5). E Filipe põe-se a contar o dinheiro, dizendo onde põe a sua confiança, e responde que não há nada a fazer, porque não há dinheiro (João 6,7). Filipe, talvez como nós, ainda não sabia que o onde (póthen) a que Jesus se refere não é o shopping, mas é o PAI. Ainda não sabia ou conhecia Isaías 55,1-2, em que Deus nos convida a comprar a Ele pão, sem gastar qualquer dinheiro: «Todos vós que tendes sede, vinde às águas!/ Vós, que não tendes dinheiro, vinde!/ Comprai (agorázô LXX) cereal e comei!/ Comprai cereal sem dinheiro,/ e sem pagar, vinho e leite./ […] Ouvi-me, ouvi-me, e comei o que é bom!» (Isaías 55,1-2). 


4. O Jesus que anima este diálogo connosco é verdadeiramente o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA (João 14,6). Não é um caminho de terra batida ou uma estrada de asfalto. É um CAMINHO pessoal, uma maneira de viver, com entranhas, pés, mãos e coração. 
(…)

Lê mais Mesa da Palavra

sábado, 2 de maio de 2020

"Bom e Belo Pastor" D. António Couto

"1. Domingo IV da Páscoa. Domingo do Bom, Belo, Perfeito e Verdadeiro Pastor. É este o significado largo do adjetivo grego kalós e do hebraico tôb, que qualifica o nome «Pastor». De notar que o Domingo IV da Páscoa, Domingo do Bom e Belo Pastor, é sempre também Dia Mundial de Oração pelas Vocações, e este ano sai ainda mais enriquecido com a celebração do «Dia da Mãe».

2. O Evangelho que marca o ritmo deste Dia Grande é João 10,1-10, que surge enquadrado na Festa judaica anual da Dedicação do Templo (ver João 10,22). Situemo-nos. O selêucida Antíoco IV Epifânio tinha profanado o Templo de Jerusalém, introduzindo lá cultos pagãos. Este acontecimento remonta ao ano 167 a. C. Contra esta helenização e paganização do judaísmo lutaram os Macabeus, e, no ano 164 a. C., Judas Macabeu procedeu à Purificação do Templo e à sua Dedicação ao Deus Vivo. É este importante acontecimento que deve ser celebrado todos os anos, durante oito dias, com a Festa da Dedicação, a partir do dia 25 do mês de Kisleu, que, no ano litúrgico 2019-2020 ocorreu entre os dias 23-30 de dezembro de 2019, e, no ano litúrgico 2020-2021, acontecerá entre os dias 11-18 de dezembro de 2020.

3. A Festa da Dedicação, em hebraico hanûkkah, celebra-se durante oito dias, e tem como símbolo o candelabro de oito braços. Relata o Talmude que, quando os judeus fiéis entraram no Templo profanado pelos pagãos helenistas, encontraram uma única âmbula de azeite puro (kasher) de oliveira para reacender o candelabro de sete braços, em hebraico menôrah, que é um dos símbolos de Israel, e que deve arder diante do Deus Vivo. Todavia, uma âmbula de azeite duraria apenas um dia, e eram precisos oito dias para preparar novo azeite puro. Pois bem, o azeite daquela única âmbula durou milagrosamente oito dias! Daí que, na Festa da Dedicação, se acenda um candelabro de oito braços, chamado hanûkkiyyah. Mas acende-se apenas uma luz por dia, depois do pôr-do-sol, aumentando progressivamente até estarem acesas as oito luzes. Além disso, e ao contrário das luzes da menôrah e do Sábado, que alumiam o interior do Santuário e da casa de família respetivamente, as Luzes do candelabro da Dedicação, refere o ritual, devem ser vistas cá fora: devem alumiar o ambiente social, político, comercial, cultural e, no referente a este ano, também sanitário. E também ao contrário das luzes da menôrah e do Sábado, não se acendem todas de uma vez, mas progressivamente uma por dia, porque, quando as condições são adversas (paganismo helenista e escuro), não basta acender uma luz e mantê-la; é preciso aumentar constantemente a luz. Mais luz. Mais luz. Mais luz.

4. Como este simbolismo é importante para os dias de hoje! Está escuro cá dentro e lá fora, o mundo parece desconstruir-se, o paganismo é galopante! Mais do que nunca, é preciso, portanto, não apenas manter a luz, mas aumentá-la progressivamente. E é ainda necessário que esta Luz saia para fora: uma «igreja em saída», como sonha e pede o Papa Francisco! E está em maravilhosa sintonia com a Luz Grande que deve alumiar este Domingo do Bom e Belo Pastor, que é Jesus, verdadeira Luz do mundo, Dom do Amor de Deus ao nosso coração. Atear esta Luz de Jesus no nosso coração é também o segredo maior deste 57.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, a que o Papa Francisco apôs o lema: «As palavras da vocação», que articula em quatro palavras-chave: gratidão, coragem, cansaço e louvor, todas elas endereçadas a situações reais da nossa vida.

5. Da mesa da Escritura deste Domingo IV da Páscoa transbordam tonalidades e sabores intensos, harmoniosos e deliciosos. Música encantatória. Água pura. Óleo perfumado. Verde prado em festa. Proximidade. Ternura. Confiança. Beleza em flor e fruto. Vida a transbordar. Tudo da ordem do sublime.
(...)

13. Passa hoje também, neste Domingo IV da Páscoa, o Dia da Mãe. Sobre esta terra dorida e ameaçada pela Covid-19, uma Mãe verdadeira ainda é o ícone mais belo do amor imenso e sem pauta nem medida, que não é meu, nem é teu, nem é nosso, que é de Deus, que atravessa os textos da liturgia de hoje, e se vê a palpitar em tantas páginas indescritíveis destes tempos ácidos e nebulosos. Nós sabemos isso. Mas uma Mãe sabe isso melhor. É por isso que é fácil, neste Dia da Mãe, ver cair pelo rosto de cada Mãe uma lágrima de tristeza ou de alegria! Melhor assim, Mulher e Mãe: sentirás a mão carinhosa de Deus a afagar o teu rosto e a enxugar essa lágrima, de acordo com a lição da Leitura do Livro do Apocalipse 21,4.
(...) 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Preparar a Eucaristia III Domingo da Pascoa 26-04-2020

Vamos preparar a Eucaristia do próximo Domingo dia 26 refletindo no Evangelho para melhor participar na Eucaristia celebrada na nossa Igreja Matriz e transmitida através do facebook da Paróquia, às 11 horas domingo 26-04 

(Quem ouve Jesus e compartilha seu pão encontra um projeto de felicidade)
A imagem e a frase realçam o Evangelho do próximo Domingo no site Odres Nuevos

A liturgia deste domingo convida-nos a descobrir esse Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para "partir o pão"; apela, ainda, a que os discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens.

É no Evangelho, sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é proposto põe Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de esperança e a sentar-Se com eles à mesa para "partir o pão". É aí que os discípulos O reconhecem.

A primeira leitura mostra (através da história de Jesus) como do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova; e convida a comunidade de Jesus a testemunhar essa realidade diante dos homens.

A segunda leitura convida a contemplar com olhos de ver o projecto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo a uma vida nova.

EVANGELHO - Lc 24,13-35

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Dois dos discípulos de Emaús
iam a caminho duma povoação chamada Emaús,
que ficava a sessenta estádios de Jerusalém.
Conversavam entre si sobre tudo o que tinha sucedido.
Enquanto falavam e discutiam,
Jesus aproximou Se deles e pôs Se com eles a caminho.
Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem.
Ele perguntou lhes.
«Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?»
Pararam entristecidos.
E um deles, chamado Cléofas, respondeu:
«Tu és o único habitante de Jerusalém
a ignorar o que lá se passou estes dias».
E Ele perguntou: «Que foi?»
Responderam Lhe:
«O que se refere a Jesus de Nazaré,
profeta poderoso em obras e palavras
diante de Deus e de todo o povo;
e como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes
O entregaram para ser condenado à morte e crucificado.
Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar Israel.
Mas, afinal, é já o terceiro dia depois que isto aconteceu.
É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos sobressaltaram:
foram de madrugada ao sepulcro,
não encontraram o corpo de Jesus
e vieram dizer que lhes tinham aparecido uns Anjos
a anunciar que Ele estava vivo.
Mas a Ele não O viram».
Então Jesus disse lhes:
«Homens sem inteligência e lentos de espírito
para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram!
Não tinha o Messias de sofrer tudo isso
para entrar na Sua glória?»
Depois, começando por Moisés
e passando por todos os Profetas,
explicou lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da povoação para onde iam,
Jesus fez menção de ir para diante.
Mas eles convenceram n'O a ficar, dizendo:
«Ficai connosco, Senhor, porque o dia está a terminar
e vem caindo a noite».
Jesus entrou e ficou com eles.
E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e entregou-lho.
Nesse momento abriram se lhes os olhos e reconheceram n'O.
Mas Ele desapareceu da sua presença.
Disseram então um para o outro:
«Não ardia cá dentro o nosso coração,
quando Ele nos falava pelo caminho
e nos explicava as Escrituras?»
Partiram imediatamente de regresso a Jerusalém
e encontraram reunidos os Onze e os que estavam com ele,
que diziam:
«Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão».
E eles contaram o que tinha acontecido no caminho
e como O tinham reconhecido ao partir o pão.

sexta-feira, 27 de março de 2020

V Domingo da Quaresma em Família 28-03-2020

Queridas famílias
Vamos aproveitar a dádiva que as Edições Salesianas propõem com este documento, que  ajuda a preparar a Eucaristia, a orar, a meditar a Palavra e ainda nos oferece várias atividades de catequese para às várias idades, para desenvolver em família

Desejo-vos um Santo V Domingo da Quaresma “Eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus”

"A pensar nos que não poderão celebrar a Eucaristia em comunidade no próximo domingo,
partilhamos algumas atividades que ajudarão a aprofundar a Liturgia da Palavra em família.

O documento é gratuito e pode ser descarregado a partir desta ligação.

O documento é composto por 31 páginas e apresenta atividades para todas as faixas etárias.

A última página sugere um jogo divertido para um momento de descontração familiar.

Este é o terceiro subsídio que partilhamos. 
Quer o primeiro, quer o segundo foram acedidos por cerca de 5 centenas de pessoas.
Alegramo-nos por ter sido usado por muitas paróquias como proposta de catequese."

Lê mais aqui Edicões Salesianas