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domingo, 11 de setembro de 2022

Discurso do Papa Francisco aos participantes do III Congresso Internacional da Catequese


Caros catequistas e queridas catequistas, bom dia!

É para mim motivo de alegria voltar a encontra-vos (...)

Por favor: nunca se cansem de ser catequistas. Não se trata de "dar a aula" da catequese. A catequese não pode ser como uma hora escolar, mas antes uma experiência viva de fé em que cada um de nós sente o desejo de transmitir às novas gerações. É claro que devemos encontrar os melhores meios para que a comunicação da fé seja adequada à idade e à preparação das pessoas que nos ouvem; no entanto, o encontro pessoal que temos com cada um deles é decisivo. Só o encontro interpessoal abre o coração para acolher o primeiro anúncio e desejar crescer na vida cristã, com o próprio dinamismo que a catequese nos permite realizar. O novo Diretório para a Catequese, que vos foi entregue nos últimos meses, será muito útil para compreenderdes como percorrer este itinerário e como renovar a catequese nas dioceses e nas paróquias.
Nunca esqueçais que a finalidade da catequese, que é uma etapa privilegiada da evangelização, é a de ir ao encontro de Jesus Cristo e deixá-lo crescer em nós. E aqui entramos diretamente nas especificidades de vosso terceiro Encontro Internacional, que teve como pano de fundo a terceira parte do Catecismo da Igreja Católica. Há uma passagem do Catecismo que me parece importante transmitir em relação ao vosso ser "Testemunhas de vida nova". Diz assim: «Quando cremos em Jesus Cristo, comungamos nos seus mistérios e guardamos os seus mandamentos, o Salvador vem em pessoa amar em nós o seu Pai e os seus irmãos, o nosso Pai e os nossos irmãos. A sua pessoa toma-se, graças ao Espírito, a regra viva e interior do nosso agir.» (n. 2074). 

Compreendamos porque Jesus nos diz que o seu mandamento é este: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» (cf. Jo 15,12). O verdadeiro amor é aquele que vem de Deus e que Jesus revelou com o mistério da sua presença entre nós, com a sua pregação, os seus milagres e sobretudo com a sua morte e ressurreição. O amor de Cristo permanece como o verdadeiro e único mandamento da vida nova, que o cristão, com a ajuda do Espírito Santo, faz seu no dia a dia, num caminho que não conhece descanso."
(...)