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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Direitos Humanos: Ocidente ignora números «dramáticos» da perseguição a cristãos, diz responsável da AIS


A responsável pelo secretariado nacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Portugal disse que o Ocidente está a ignorar os “números dramáticos” da perseguição a cristãos no mundo, em particular na Ásia.

Estamos a assistir ao fim da presença da comunidade cristã em muitos países do mundo, e isto deveria preocupar todos, porque a partir do momento em que não temos liberdade de expressão da nossa fé, as outras liberdades ou já se perderam, ou estão em risco de se perder.

” A situação na China, em particular, tem vindo a deteriorar-se e é hoje pior para a comunidade católica do que há dois anos, apesar da assinatura de um acordo provisório entre a Santa Sé e Pequim, para a nomeação de bispos. Catarina Martins Bettencourt lamenta a falta de ação dos países ocidentais, considerando que “o dinheiro tem mais poder do que tudo o resto”.

 Um outro foco de tensão são os fundamentalismos islâmicos no continente africano, “que está sozinho, muitas vezes, a tentar combater estes grupos radicais”. A AIS, precisa a responsável portuguesa, oferece mais do que apoio pastoral, “porque neste momento, para se poder ajudar pastoralmente uma comunidade, primeiro tem de se alimentar, de ter segurança”.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Fundação AIS | Apresentação

Está a tornar-se cada vez mais difícil, para os Cristãos de todo mundo, praticar e viver a fé.
Em muitos lugares, os nossos irmãos e irmãs sofrem pelo seu amor a Cristo.

A missão da Ajuda a Igreja que Sofre é construir uma ponte de amor que permita que a Igreja que sofre e é perseguida testemunhe a sua fé, inspirando aqueles que a ajudam.

Tudo começou no Natal de 1947, quando um padre holandês de 34 anos, Padre Werenfried van Straaten, tocado pela pobreza material e espiritual de 14 milhões de alemães deslocados depois da guerra, pediu aos Católicos da Bélgica e da Holanda que ajudassem.

O apelo deste “Mendigo de Deus” deu origem a uma torrente de generosidade, provando que a reconciliação entre antigos inimigos era possível.

Mais tarde, o sucesso deste apelo permitiu que ele se voltasse para as necessidades dos Cristãos que sofriam dura perseguição por trás da Cortina de Ferro.

Hoje, a Ajuda a Igreja que Sofre - ou AIS - é uma fundação pontifícia com um alcance internacional em expansão: 23 secretariados nacionais em todo o mundo, apoiando mais de 5000 projectos anualmente, em mais de 145 países.
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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Convento das Carmelitas atingido por “rocket”, em violento ataque contra a cidade de Alepo

médiumnoticia1477346610
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"O convento das Carmelitas, em Alepo, foi atingido no sábado à noite por um “rocket” na sequência do “intenso bombardeamento” daquela zona da cidade.

O ataque, que durou algumas horas, foi proveniente de zonas controladas pelas forças rebeldes que se opõem ao regime de Bashar al-Assad e provocou pelo menos 3 mortos e cerca de três dezenas de feridos, especialmente nos bairros de Hamdaniya e Salah-Eddin, situados, tal como o convento das carmelitas, na zona oeste da cidade.

O padre Fadi Naijar, em mensagem enviada para a Fundação AIS, em que mostra uma foto do “rocket” enterrado nos terrenos do convento, afirma que se tratou de um “grande míssil disparado pelos terroristas”, que, “graças a Deus, não explodiu”.

Este incidente foi também reportado à Fundação AIS, em Lisboa, por responsáveis da igreja maronita de Alepo que confirmaram “a queda do ‘rocket’ no jardim do convento das Carmelitas”, tendo sublinhado que, apesar do susto, não houve vítimas: “Ninguém ficou ferido”.

Esta não foi a primeira vez que o convento das Carmelitas esteve na mira das armas na guerra que está a destruir por completo grande parte da cidade de Alepo.

Já este mês, numa mensagem enviada para a Fundação AIS, estas irmãs denunciavam que “os bombardeamentos na parte oriental de Alepo são numerosos, mas a situação na parte ocidental da cidade não é melhor, apesar de a imprensa não o noticiar”.
 
E acrescentavam: “Essa parcialidade da informação faz-nos sofrer, porque somos diariamente testemunhas dos sofrimentos vividos nos vários bairros ocidentais da cidade: também nestes se contam, todos os dias, dezenas de mortos e feridos”.
 
Anteriormente, em Agosto, a irmã Anne-Françoise, uma das seis religiosas que vivem no convento, falava já nos “bombardeamentos e disparos” que se sentiam “muito próximos”.
 
Numa mensagem enviada então para a Fundação AIS, esta irmã francesa afirmava que, “graças a Deus”, os disparos “ainda não nos atingiram, mas ouvimos constantemente as balas por cima das nossas cabeças”.
 
Nessa mensagem, a irmã Anne-Françoise enviava um apelo em nome da sua congregação aos cristãos em todo o mundo: “Por favor, tenham piedade destes milhares de vidas desfeitas pela guerra. Por favor, não se esqueçam de nós. Precisamos das vossas orações e da vossa ajuda prática!” "

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt