A responsável pelo secretariado nacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Portugal disse que o Ocidente está a ignorar os “números dramáticos” da perseguição a cristãos no mundo, em particular na Ásia.
Estamos a assistir ao fim da presença da comunidade cristã em muitos países do mundo, e isto deveria preocupar todos, porque a partir do momento em que não temos liberdade de expressão da nossa fé, as outras liberdades ou já se perderam, ou estão em risco de se perder.
” A situação na China, em particular, tem vindo a deteriorar-se e é hoje pior para a comunidade católica do que há dois anos, apesar da assinatura de um acordo provisório entre a Santa Sé e Pequim, para a nomeação de bispos. Catarina Martins Bettencourt lamenta a falta de ação dos países ocidentais, considerando que “o dinheiro tem mais poder do que tudo o resto”.
Um outro foco de tensão são os fundamentalismos islâmicos no continente africano, “que está sozinho, muitas vezes, a tentar combater estes grupos radicais”. A AIS, precisa a responsável portuguesa, oferece mais do que apoio pastoral, “porque neste momento, para se poder ajudar pastoralmente uma comunidade, primeiro tem de se alimentar, de ter segurança”.
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