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domingo, 17 de julho de 2022

Como começas o teu dia ?

"A palavra de Jesus não é abstrata, é um ensinamento que toca e molda a vida, a transforma, a liberta da opacidade do mal, satisfaz e infunde uma alegria que não passa:
- a palavra de Jesus é a melhor parte, a que Maria escolheu. 

É por isso que Maria lhe dá o primeiro lugar: 
- ela pára e escuta. 
O resto virá depois. 
Isso não diminui o valor do compromisso prático, mas ele não deve preceder, mas fluir da escuta da palavra de Jesus, deve ser animado pelo seu Espírito. Caso contrário, se reduz a uma correria e agitação pelas muitas coisas, se reduz a um ativismo estéril."
.
"às vezes, começamos o dia automaticamente, fazendo, como as galinhas. Não! 

Devemos começar o dia, primeiro, olhando para o Senhor, lendo sua palavra breve, mas que esta seja a inspiração do dia. 

Se pela manhã sairmos de casa com uma palavra de Jesus na mente, certamente o dia ganhará um tom marcado por essa palavra, que tem o poder de orientar nossas ações de acordo com o que o Senhor quer".

 "Que a Virgem Maria nos ensine a escolher a melhor parte, que jamais nos será tirada", concluiu o Papa.

Vaticannews.va

sábado, 31 de outubro de 2020

"Todos os Santos e Finados" 01-11.2020 "reflexão

Padre César Augusto, SJ - Vatican News 


A liturgia, neste final de semana, oferece-nos a oportunidade de meditarmos sobre nossa vocação de sermos-para-a-vida, ou seja, não só sobre nossa finitude, mas para o além dela, sobre o além túmulo, sobre o nosso desejo de eternidade. 

Começamos com a Festa de Todos os Santos, quando refletimos sobre a concretização de nossa vocação à realização plena como seres humanos. 
O homem jamais aceitou sua aparente vocação de ser-para-o-nada, mas sempre, insatisfeito, quis algo mais; ele é insaciável. Podemos tomar como exemplo seu desejo de conhecimento acadêmico, depois da graduação em uma faculdade, faz mestrado, depois doutorado, depois vários cursos de pós doutorado e sempre continua aberto ao saber mais; comprou uma casa confortável, quer uma mansão, depois um palácio e sempre desejando algo melhor; poderemos nos perguntar o porquê de ser insaciável e a resposta vem porque foi criado à imagem de Deus, do infinito, do Absoluto.

A segunda leitura do dia de Todos os Santos, extraída da Primeira Carta de João 3, 1-3, nos diz que somos “chamados filhos de Deus! E nós o somos!” Filho de peixe, peixinho é, diz um adágio popular! Ora, se Deus é nosso Pai e fomos criados à sua imagem e semelhança, será muito comum nossa aversão à finitude, nosso desejo de eternidade e nossa capacidade de amar sem limites e de perdoar incondicionalmente. Tudo isso é reflexo do Eterno em nós. João diz também em sua carta que “quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele”, ora, Jesus é o Homem perfeito, a imagem encarnada de Deus, Emanuel, Deus Conosco! Em Jesus temos todos os atributos divinos. Sendo homem, assumindo todo o nosso modo de ser, todas as nossas fraqueza, exceto o pecado, como diz São Paulo, Jesus transformou o simples homem, ser-para-a-morte, em Homem Perfeito, ressuscitado, ser-para-a-Vida! 

No Evangelho, o mesmo do dia de Finados, Mateus 5, 1-12, vemos as qualidades dos ressuscitados, ou seja, dos homens que superaram a morte e estão realizados junto ao Eterno, ao Senhor da Vida, o Deus do Amor, o Pai dos Santos, o nosso Pai. Os atributos daqueles que não mais se examinam com o Decálogo, mas sim, com as Bem-Aventuranças: em suas vidas sob o poder da morte, foram injuriados, perseguidos por causa da justiça, sofreram mentiras com o pronunciamento de todo mal contra eles mesmos por causa de Jesus. Todos esses deverão se alegrar e exultar porque será grande a recompensa deles na eternidade, terão o Reino dos céus! 

 E aqueles que, apesar de batizados, de terem feito a opção por Cristo e renunciado a Satanás, de terem “aos trancos e barrancos” se esforçado por uma vida cristã, mas sem grande sucesso, pois as sombras disputaram muito o lugar das luzes e às vezes até tiveram êxito, como ficam nisso tudo?

 Seguindo a frase de Jesus de que deveremos temer não aqueles que tiram vida mortal, mas a eterna e a dos anjos na manhã da ressurreição, por que procuram entre os mortos aquele que está vivo? 

Dentro dessas frases poderemos perceber que nem todos aqueles que deram o “último suspiro”, de fato estão sob o domínio da morte. 
Muitos, sendo fiéis até o fim, estão na glória junto a Deus e se tornaram nossos intercessores, são os santos, mesmo não tendo seus nomes escritos pelo Papa no Catálogo dos Santos, mas nós que conhecemos suas vidas, sabemos disso. E aqueles que não tiveram a sorte de terem sido fiéis às promessas batismais e morreram sem um arrependimento adequado? Aqueles que denominamos almas do Purgatório? 
A esses dedicamos tantas santas missas e na intenção deles, dirigimos ao Senhor da Vida, nossas orações, sacrifícios e boas obras. Se eles não precisarem mais, ótimo, o Senhor saberá a quem favorecer. 
As orações em sufrágio tem sentido. E todos eles são comemorados no dia 2 de novembro. Visitamos seus túmulos, os ornamos com flores, rezamos e recordamos seu amor por nós e suas qualidades e testemunhos cristãos que herdamos, e isso fazemos para todos, estejam já no céu ou ainda a caminho. 

Um coisa é certa, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor e sabemos que pela misericórdia de nosso Bondoso Deus, nossa família estará reunida na Casa do Pai, onde O louvaremos por todos os séculos dos séculos, 
Amém!

terça-feira, 20 de outubro de 2020

“Ninguém se salva sozinho – Fraternidade e Paz”


Em apelo pronunciado em Roma e seguido pelo mundo inteiro nesta terça-feira (20), líderes religiosos, entre eles o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu I, "imploram o dom da paz" em nome daqueles sem nome nem voz.
 No apelo, o convite renovado pela fraternidade entre os povos “para nos salvar” de ameaças como a pandemia e a própria guerra - que representa “um falimento da política e da humanidade”. Por isso, “queremos dizer mais uma vez: ‘Nunca mais a guerra!’”.

quinta-feira, 12 de março de 2020

"Abismo da indiferença"


VATICAN NEWS

O Papa Francisco continua a nos acompanhar neste momento difícil com a missa na capela da Casa Santa Marta dedicada ao Espírito Santo. É a quarta celebração eucarística via streaming (VÍDEO INTEGRAL). Esta manhã, na sua introdução, convidou a rezar em especial pelas autoridades.

Continuamos a rezar juntos, neste momento de pandemia, pelos doentes, pelos familiares, pelos pais com as crianças em casa… mas, sobretudo, eu gostaria de pedir a vocês que rezem pelas autoridades: eles devem decidir e muitas vezes decidir medidas que não agradam o povo. Mas é pelo nosso bem. E muitas vezes, a autoridade se sente sozinha. Rezemos pelos nossos governantes que devem tomar a decisão sobre esses medidas: que se sintam acompanhados pela oração do povo.

Comentando o Evangelho do dia do rico opulente e do pobre Lázaro (Lc 16,19-31), o Papa exortou a não ser indiferente ao drama daqueles que, sobretudo as crianças, sofrem a fome ou fogem das guerras e encontram diante de si somente muros. Eis o texto da homilia transcrita pelo Vatican News:

Esta narração de Jesus é muito clara; pode parecer uma narração para crianças: é muito simples. Jesus quer nos indicar com isso não só uma história, mas a possibilidade de que toda a humanidade viva assim, que todos nós vivamos assim. Dois homens, um satisfeito, que sabia se vestir bem, talvez buscasse os grandes estilistas da época para se vestir; usava roupas de púrpura e linho finíssimo. E depois vivia bem, pois todos os dias oferecia esplêndidos banquetes. Ele era feliz assim. Não tinha preocupações, tomava precauções, talvez alguma pílula contra o colesterol para os banquetes, mas assim a vida ia bem. Estava tranquilo.

À sua porta havia um pobre: se chamava Lázaro. Ele sabia que o pobre estava ali: ele o sabia. Mas lhe parecia natural: “Eu vivo bem e ele… mas assim é a vida, que se vire”. No máximo, talvez – o Evangelho não diz – às vezes dava alguma coisa, algumas migalhas. E assim a vida dessas duas pessoas passou. Ambos passaram pela Lei de todos nós: morrer. Morreu o rico e morreu Lázaro. O Evangelho diz que Lázaro foi levado ao Céu, ao lado de Abraão… Do rico diz somente: foi enterrado. Ponto. E acaba.

Há duas coisas que impressionam: o fato de que o rico soubesse que havia este pobre e que soubesse o seu nome, Lázaro. Mas não importava, lhe parecia natural. O rico talvez fizesse também os seus negócios que, no final, iam contra os pobres. Conhecia bem claramente, era informado sobre esta realidade. E a segunda coisa que me impressiona muito é a palavra “grande abismo” que Abraão diz ao rico. “Entre nós há um grande abismo, não podemos comunicar; não podemos passar de uma parte a outra”. É o mesmo abismo que na vida havia entre o rico e Lázaro: o abismo não começou lá, o abismo começou aqui.

Pensei no qual seria o drama deste homem: o drama de ser muito, muito informado, mas com o coração fechado. As informações deste homem rico não chegavam ao coração, não sabia se comover, não podia se comover diante do drama dos outros. Nem mesmo chamar um dos jovens que serviam o banquete e dizer “leve isto, aquilo a ele…”. O drama da informação que não chega ao coração. Isso acontece também a nós. Todos nós o sabemos, porque vimos no telejornal, vimos nos jornais quantas crianças sofrem a fome hoje no mundo; quantas crianças não têm os remédios necessários; quantas crianças não podem ir à escola. Continentes com este drama: nós o sabemos. Pobrezinhos….e continuamos. Esta informação não chega ao coração e muitos de nós, muitos grupos de homens e mulheres vivem este distanciamento entre aquilo que pensam, aquilo que sabem e aquilo que ouvem: o coração está separado da mente. São indiferentes. Assim como o rico era indiferente à dor do Lázaro. Há um abismo da indiferença.

Em Lampedusa, quando fui pela primeira vez, me veio esta palavra: a globalização da indiferença. Talvez nós hoje aqui em Roma estamos preocupados porque “parece que as lojas estão fechadas, eu tenho que comprar isto, e parece que não posso passear todos os dias, e parece que…”: preocupados com as minhas coisas. E esquecemos das crianças famintas, esquecemos daquela pobre gente que nos confins dos países buscam a liberdade, aqueles migrantes forçados que fogem da fome e da guerra e encontram somente um muro, um muro feito de ferro, um muro de arame farpado, mas um muro que não os deixa passar. Sabemos que isto existe, mas não chega ao coração… Nós vivemos na indiferença: a indiferença é este drama de estar bem informado, mas não sentir a realidade dos outros. Este é o abismo: o abismo da indiferença.

Depois há outra coisa que impressiona. Aqui sabemos o nome do pobre. A gente sabe. Lázaro. Também o rico sabia, porque quando estava nos ínferos pede a Abraão que envie Lázaro. Ali o reconheceu: “Manda-me ele”. Mas não sabemos o nome do rico. O Evangelho não diz como se chamava este senhor. Não tinha nome. Tinha perdido o nome: havia somente os adjetivos da sua vida. Rico, poderoso… muitos adjetivos. Isso é o que o egoísmo provoca em nós: faz perder a nossa identidade real, o nosso nome, e somente nos leva a avaliar os adjetivos. A mundanidade nos ajuda nisto. Caímos na cultura dos adjetivos, onde o seu valor é aquilo que possui, aquilo que pode… Mas não “qual o seu nome?”: perdeu o nome. A indiferença leva a isto. Perder o nome. Somos somente os ricos, somos isto, somos aquilo. Somos os adjetivos.

Peçamos hoje ao Senhor a graça de não cair na indiferença, a graça de que todas as informações das dores humanas que temos cheguem ao coração e nos movam a fazer algo pelos outros.
VatinNews.va


domingo, 8 de março de 2020

«prudência» nos espaços de celebração

Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa pede «prudência» nos espaços de celebração.

“Esta proximidade tem que se manter e até tem que se intensificar para podermos cuidar mais uns dos outros, como diz o Papa Francisco”
O apelo em entrevista ao Vatican News é do padre Manuel Barbosa, secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa no contexto da nota que o conselho permanente daquele organismo divulgou no passado dia 2 de março em Fátima com medidas concretas para prevenir contágios com o novo coronavírus.

“Como em situações semelhantes e em sintonia com outras conferências episcopais e dioceses, e para evitar situações de risco, recomendamos algumas medidas de prudência nas celebrações e espaços litúrgicos, como, por exemplo, a comunhão na mão, a comunhão por intinção dos sacerdotes concelebrantes, a omissão do gesto da paz e o não uso da água nas pias de água benta”, refere o documento.
“São recomendações que não têm o caráter obrigatório da lei, mas espera-se que sejam seguidas para o bem de todos, para a saúde pública”, sublinha o padre Manuel Barbosa ao portal da Santa Sé que diz tratar-se de “gestos simples, de precaução, mas tudo junto ajuda-nos a cuidar de um bem que é de todos, que é a saúde”.

O secretário e porta-voz da CEP reafirma ainda que é preciso “seguir estritamente as indicações e normas” da Organização Mundial da Saúde, e, no caso português, da Direção Geral de Saúde, e deixa um desafio: “Temos de ter precaução, mas também com toda a serenidade, com toda a tranquilidade enfrentar a situação, que é grave, naturalmente”.

Como comungar mas mãos (secretariado liturgia)
foto Simone Ferraz -Catequese é o nosso foco
Deve estender as duas mãos, fazendo “da mão esquerda um trono para a mão direita, dado que esta deve receber o Rei”. Na prática, deve aconselhar-se o contrário aos fiéis: a mão esquerda sobre a direita, para que depois peguem facilmente na hóstia com a mão direita e a levem à boca» (Congregação do Culto Divino, Notificação acerca da Comunhão na mão, de 03/04/1985, n. 1 e nota 4; EDREL 2981). 
O texto dos Padres da Igreja tinha em conta que o pão, nesse tempo, era um pedaço grande, daquele pão
que os fiéis tinham trazido de suas casas, cozido nos seus fornos, igual àquele que eles próprios comiam às refeições, e que, depois de consagrado, na altura da comunhão, se punha directamente na mão direita do fiel, com a qual ele o levava à boca e o comia pouco a pouco.
 Hoje deve fazer-se ao contrário, ou seja, deve pôr-se a mão esquerda sobre a direita, porque sendo o pão muito fino (hóstia pequena e pouco espessa), implica que, para o levar à boca, se lhe pegue com os dedos polegar e indicador da mão direita. É essa dificuldade prática que leva a Congregação a dizer que, na prática, é a mão esquerda que se põe sobre a direita, para que, depositada a hóstia na mão esquerda, a direita fique livre para lhe pegar e a levar à

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

"Estamos no mundo para caminhar da cinza à vida"

“A Quaresma não é o tempo para fazer cair sobre o povo inúteis moralismos, mas para reconhecer que as nossas míseras cinzas são amadas por Deus”. Palavras do Papa na homilia da Quarta-feira de Cinzas

O Papa Francisco presidiu a missa de imposição das Cinzas nesta quarta-feira (26/02) na Basílica de Santa Sabina, no bairro Aventino, em Roma.

Antes da missa, o Pontífice guiou a procissão penitencial que iniciou na Igreja de Santo Anselmo, no Aventino, até a Basílica de Santa Sabina.
“Lembra-te que és pó da terra e à terra hás de voltar”. Com este versículo do Gênesis, Francisco iniciou a sua homilia, sublinhando que “o pó sobre a cabeça faz-nos ter os pés assentes na terra: recorda-nos que viemos da terra e, à terra, voltaremos; isto é, somos débeis, frágeis, mortais”. Mas, recorda o Pontífice, “somos o pó amado por Deus. Amorosamente o Senhor recolheu nas suas mãos o nosso pó e, nele, insuflou o seu sopro de vida”.

Do pó à vida
“Deste modo”, continua o Papa, “a cinza recorda-nos o percurso da nossa existência: do pó à vida. Somos pó, terra, barro; mas, se nos deixarmos plasmar pelas mãos de Deus, tornamo-nos uma maravilha”, porque “nascemos para ser amados, nascemos para ser filhos de Deus”.

Por isso, pondera o Pontífice:

“A Quaresma não é o tempo para fazer cair sobre o povo inúteis moralismos, mas para reconhecer que as nossas míseras cinzas são amadas por Deus. É tempo de graça, para acolher o olhar amoroso de Deus sobre nós e, assim contemplados, mudar de vida. Estamos no mundo para caminhar da cinza à vida”

Depois de recordar que a cinza que recebemos na testa abala os pensamentos que temos na cabeça e lembra-nos que somos filhos de Deus, Francisco recorda que:

“A cinza pousa nas nossas testas, para que, nos corações, se acenda o fogo do amor. Com efeito, somos cidadãos do céu. E o amor a Deus e ao próximo é o passaporte para o céu; é o nosso passaporte

Da vida ao pó
Porém, adverte, devemos estar atentos para não cairmos no segundo percurso: o percurso contrário, da vida ao pó!

Olhamos em redor e vemos pó de morte, vidas reduzidas a cinzas: escombros, destruição, guerra […] Continuamos a destruir-nos, a fazer-nos voltar ao pó. E quanto pó existe nas nossas relações! Vejamos em nossa casa, nas famílias […] Há tanto pó que suja o amor e embrutece a vida. Mesmo na Igreja, a casa de Deus, deixamos depositar tanto pó, o pó do mundanismo”.

Fazer o bem sem fingimento
Neste aspecto, o Papa recorda de olhar também para dentro do coração:

“Quantas vezes sufocamos o fogo de Deus com a cinza da hipocrisia! A hipocrisia: é a imundície que hoje, no Evangelho, Jesus pede para remover. De fato, o Senhor não diz apenas para fazer obras de caridade, rezar e jejuar, mas que tudo isso seja feito sem fingimento, sem falsidade nem hipocrisia”

Limpar o pó do coração
E como fazer para limpar o pó que se deposita no coração?

“Ajuda-nos o veemente apelo de São Paulo na segunda Leitura: ‘Deixai-vos reconciliar com Deus!’ São Paulo usa o passivo: deixai-vos reconciliar. Porque a santidade não é obra nossa; é graça. Sozinhos, não somos capazes de tirar o pó que suja o coração […] E a Quaresma é tempo de cura”

Caminhos rumo à Páscoa
O Santo Padre sugere caminhos rumo à Páscoa, “podemos efetuar duas passagens: a primeira, do pó à vida, da nossa humanidade frágil à humanidade de Jesus, que nos cura”, ou a segunda passagem, para não voltar a cair da vida ao pó: “vai-se receber o perdão de Deus, na Confissão, porque lá o fogo do amor de Deus consome a cinza do nosso pecado” .

Concluindo, Francisco pede: “Para amar, deixemo-nos amar; deixemo-nos erguer, para caminhar rumo à meta – à Páscoa”.

domingo, 26 de janeiro de 2020

"Vamos dar espaço à Palavra de Deus"

Clica e escuta
Pela primeira vez a Igreja celebrou o Domingo da Palavra de Deus dedicado ao estudo e à difusão do Evangelho. Esse dia é celebrado sempre no III Domingo do Tempo Comum, desde a instituição do Papa em setembro de 2019, para fortalecer e recuperar a identidade cristã, através da familiaridade com a Bíblia.

Na homilia deste domingo (26), na Basílica de São Pedro, Francisco se inspirou nas leituras do dia para voltar às origens da pregação de Jesus, que relata como, onde e a quem começou a pregar.

A missão pública de Jesus começou com a base de todos os discursos de Jesus, ao nos dizer que “o Reino do Céu está próximo”, que dizer que “Deus está próximo” porque se fez homem. E essa mensagem, que é de alegria ao tomar a condição humana, disse o Papa, não foi num “sentido de dever, mas por amor”. E, por isso, pediu para mudarmos de vida, de “passar da escuridão à luz”, com a força da sua Palavra.

“Mudem de vida porque começou um modo novo de viver: acabou o tempo de viver para si mesmo, começou o tempo de viver com Deus e para Deus, com os outros e para os outros, com amor e por amor.”

Ao observar onde Jesus começou a pregar, Francisco lembrou que foram “a partir das regiões então consideradas ‘tenebrosas’”, onde moravam pessoas muito diferentes entre si, em termos de povos, línguas e culturas:

“Não era certo o lugar onde se encontrava o povo eleito na sua pureza religiosa melhor. E, no entanto, Jesus começou de lá: não do átrio do templo de Jerusalém, mas do lado oposto do país, da Galileia dos gentios, de um local de fronteira, de uma periferia. Disso mesmo podemos tirar uma lição: a Palavra que salva não procura lugares refinados, esterilizados, seguros. Vem à complicação dos nossos dias, às nossas obscuridades. Hoje, como então, Deus deseja visitar aqueles lugares, onde se pensa que lá Ele não vai.”

Por fim, para quem Jesus iniciou a pregar?

“Os primeiros destinatários da chamada foram pescadores: não pessoas atentamente selecionadas com base nas suas capacidades, nem homens piedosos que estavam no templo a rezar, mas gente comum que trabalhava. Pessoas normais, que trabalhavam.”

Para seguir Jesus, finalizou o Papa, “não bastam os bons propósitos; é preciso ouvir dia a dia a sua chamada”. Dessa forma, Francisco enaltece a importância de saber escutar, em meio a milhares de palavras todos os dias, “a única Palavra que não nos fala de coisas, mas de vida”.

“Queridos irmãos e irmãs, demos espaço à Palavra de Deus! Vamos ler diariamente qualquer versículo da Bíblia. Começar pelo Evangelho: mantê-lo aberto no cômodo de casa, trazê-lo conosco no bolso, visualizá-lo no celular; deixemos que nos inspire todos os dias. Descobriremos que Deus está perto de nós, ilumina as nossas trevas, amorosamente impele para conduzir a nossa vida.”

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Domingo do Palavra de Deus -26-01-2020

Como podes verificar pela imagem na Folha Paroquial desta semana diz:
- O Papa Francisco instituiu no 3º Domingo do Tempo Comum (próximo dia 26) o Domingo da Palavra de Deus. Iremos marcá-lo, nas Eucaristias com algo que nos lembre a Palavra de Deus é luz para os nossos caminhos. As pessoas deverão levar a Bíblia nesse dia para a Eucaristia (todos: Crianças, Adolescentes, Jovens e Adultos

O Logotipo deste Domingo
Representa uma cena bíblica muito conhecida: o caminho dos discípulos ao povoado de Emaus (cf. Lc 24, 13-35) a um certo momento Jesus Ressuscitado aproxima-se. O ícone evidencia múltiplos aspectos que convergem sobre o Domingo da Palavra de Deus. 
Pode-se notar, primeiramente, os personagens. Junto com Cristo que tem nas mãos o "rolo do Livro", isto é, a Sagrada Escritura que se realiza na sua pessoa, há dois discípulos: Cleofás, como descreve Lucas e, segundo alguns exegetas, sua esposa. Os rosto dos dois discípulos estão dirigidos ao Senhor para afirmar que Ele é a realização das promessas antigas e a Palavra viva que deve ser anunciada ao mundo.
Radio Vaticano

Foi
"Em setembro de 2019, o Papa Francisco divulgou a carta apostólica ‘Aperuit illis’ (‘Abriu-lhes o entendimento’) onde anuncia a instituição de um “Domingo da Palavra de Deus”, celebração anual nas comunidades católicas que visa promover a “familiaridade” com a Bíblia.


A Bíblia não pode ser património só de alguns e, menos ainda, uma coletânea de livros para poucos privilegiados”, escreve Francisco nesse documento, acrescentando que a celebração do Domingo da Palavra de Deus acontece em cada ano no III Domingo do Tempo Comum do calendário litúrgico, visando “a celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”.

Francisco pede, na referida Carta Apostólica, que a proclamação da palavra seja cuidada e sublinha a “grande responsabilidade” dos pastores em “explicar e fazer compreender a todos a Sagrada Escritura”.

O Papa escolheu o terceiro domingo do Tempo Comum por ele se situar na proximidade da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, a qual se celebra entre 18 e 25 de janeiro.

“Este domingo da Palavra de Deus colocar-se-á, assim, num momento propício daquele período do ano em que somos convidados a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela unidade dos Cristãos. Não se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da Palavra de Deus expressa uma valência ecuménica, porque a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e solida”, escreve o Papa."


Subsídios catequese 

domingo, 16 de dezembro de 2018

Bênção das imagens do Menino Jesus para o presépio 2018

(...)
"A tradição da “bênção das imagens do Menino Jesus”, se dá desde os anos noventa, de maneira ininterrupta, no Terceiro Domingo do Advento, chamado Domingo Gaudete, da alegria.

Esta iniciativa tem o intuito de ser um sinal visível, mais sinais do que palavras, da Natividade do Senhor, como também uma oportunidade para as crianças de compartilhar, com suas famílias, a alegria do Santo Natal.

Bênção tradicional superou os confins da Cidade Eterna
Com o passar dos anos, esta bênção tradicional foi além dos confins da Cidade Eterna, envolvendo outras dioceses italianas e até estrangeiras.

A iniciativa da “Bênção das imagens do Menino Jesus, pelo Papa na Praça São Pedro”, foi lançada pelo “Centro de Oratórios Romanos” na década de 90.

“O tema escolhido pelo Centro para este ano é “Toda a alegria em um berço"! Trata-se de um momento precioso em preparação ao Natal.”

Antes da oração do Angelus, na Praça São Pedro, milhares de crianças e jovens, de numerosas paróquias de Roma, acompanhadas por seus catequistas e familiares, participarão de uma Santa Missa na Basílica vaticana, presidida pelo Cardeal Angelo Comastri, Arcipreste da Basílica, e concelebrada pelos sacerdotes dos Oratórios.

Após a Santa Missa sairão para a Praça São Pedro para rezar, com o Papa, a oração mariana dominical. Enquanto aguardam o Santo Padre, se prepararam com cantos natalinos e momentos de animação."
(...)
Radio Vaticano

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

"Papa: o serviço a Deus se expressa também no serviço aos irmãos"

A assunção de Maria, criatura humana, nos confirma nosso destino glorioso.” Foi o que disse o Papa Francisco no Angelus ao meio dia desta quarta-feira, 15 de agosto, solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

O Senhor eleva os humildes
Francisco ressaltou que nesta solenidade o santo povo fiel de Deus expressa com alegria a sua veneração à Virgem Mãe, e o faz na liturgia comum e também com diferentes formas de piedade, realizando a profecia de Maria mesma: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). “Porque o Senhor elevou sua humilde serva”, recordou.

Em seguida, o Pontífice evidenciou que a assunção ao céu, em corpo e alma, “é um privilégio divino concedido à Santa Mãe de Deus por sua união particular com Jesus”.

“Trata-se de uma união corporal e espiritual, iniciada com a Anunciação e amadurecida durante toda a vida de Maria mediante sua participação singular no mistério do Filho.”

“A existência de Nossa Senhora se deu como de uma mulher comum de seu tempo: rezava, se ocupava da família e da casa, ia à sinagoga... Mas toda ação cotidiana que fazia se dava em união total com Jesus. E no Calvário esta união alcançou o ápice, no amor, na compaixão e no sofrimento do coração. Por isso Deus lhe concedeu uma participação plena também na ressurreição de Jesus.”
Aquela que gerou o Senhor da vida não conheceu a corrupção do sepulcro

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“O corpo da Mãe – prosseguiu – foi preservado da corrupção, como o corpo do Filho. É o que proclama o Prefácio da Missa de hoje; “Vós não quisésseis que aquela que gerou o Senhor da vida conhecesse a corrupção do sepulcro”.
“A Igreja hoje nos convida a contemplar este mistério: ele mostra que Deus quer salvar o homem inteiro, alma e corpo. Jesus ressuscitou com o corpo que assumiu de Maria; e subiu ao Pai com a sua humanidade transfigurada. A assunção de Maria, criatura humana, nos dá a confirmação do nosso glorioso destino.”
Ressurreição da carne, elemento próprio da revelação cristã
Francisco lembrou que os filósofos gregos tinham entendido que a alma do homem é destinada à felicidade após a morte. Todavia, observou, “eles desprezavam o corpo – considerado prisão da alma – e não concebiam que Deus tivesse disposto que também o corpo do homem fosse unido à alma na beatitude celeste”. “A ressurreição da carne – prosseguiu – é um elemento próprio da revelação cristã, eixo da nossa fé.”
“A realidade maravilhosa da Assunção de Maria manifesta e confirma a unidade da pessoa humana e nos recorda que somos chamados a servir e glorificar Deus com todo o nosso ser, alma e corpo.”
Se tivermos vivido assim, no alegre serviço a Deus, que se expressa também num generoso serviço aos irmãos, nosso destino, no dia da ressurreição, será igual ao de nossa Mãe celeste.

Após a oração mariana, na saudação aos vários grupos de fiéis e peregrinos presentes, o Papa confiou a Nossa Senhora Consoladora dos aflitos “as angústias e os tormentos daqueles que, em muitas partes do mundo, sofrem no corpo e no espírito”.

Em seguida, dirigiu um pensamento particular a todos os atingidos pela tragédia ocorrida esta terça-feira em Gênova, noroeste da Itália, que provocou vítimas e desconsolo na população.
“Ao tempo em que confio as pessoas que perderam a vida à misericórdia de Deus, expresso minha proximidade espiritual a seus familiares, aos feridos, aos deslocados e a todos aqueles que sofrem por causa deste dramático evento. Convido-os se unirem a mim na oração, pelas vítimas e por seus entes queridos.”>

Raimundo Lima - Jackson Erpen - Cidade do Vaticano IN Radio Vaticano

quarta-feira, 16 de maio de 2018

"A educação cristã é um direito das crianças"

"O Papa Francisco encerrou o ciclo de catequeses sobre o Batismo na Audiência Geral desta quarta-feira (16/05) falando sobre o tema “revestidos de Cristo”.

Os efeitos espirituais deste sacramento, explicou o Pontífice na Praça S. Pedro, são explicitados pela entrega da vesta branca e da vela acesa. São sinais visíveis que manifestam a dignidade dos batizados e sua vocação cristã.

Revestir-se de caridade
A veste branca anuncia a condição dos transfigurados na glória divina. Esta é símbolo da graça, que faz da pessoa batizada uma nova criatura, revestida de Cristo. Revestir-se de Cristo, como recorda São Paulo, é revestir-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão, de magnanimidade, de perdão e, sobretudo, de caridade.

Inflamar o coração
Também há o simbolismo da chama da vela, que recorda a luz de Cristo que venceu as trevas do mal. A chama do círio pascal inflama o coração dos batizados, enchendo-os de luz e calor. Desde a antiguidade, o sacramento do Batismo é dito também “iluminação” e os neófitos são chamados “iluminados” (...)

IN: Vatican News

terça-feira, 1 de maio de 2018

Papa: "O silêncio de José é habitado pela voz de Deus"

Na manhã de terça-feira (01/05), o Papa Francisco recebeu em audiência especial no Vaticano cerca de 400 funcionários do jornal italiano católico ‘Avvenire’ e seus familiares. O cotidiano foi fundado em Milão há 50 anos.

No dia dedicado a São José Operário, Francisco presenteou o grupo com uma reflexão sobre a figura deste santo trabalhador definindo-o ‘homem do silêncio’.

O silêncio e a dignidade atribuída pelo trabalho
Lembrando que “o silêncio pode parecer como a antítese do comunicador”, o Papa iniciou afirmando que “o silêncio de José é habitado pela voz de Deus e gera a obediência da fé”.

“Homem justo, capaz de se doar ao sonho de Deus, José se encarrega das pessoas e situações que a vida lhe confia: é um educador e pai que sabe fazer crescer a vida, acompanhar as pessoas e transmitir o trabalho”, prosseguiu.

“A dignidade humana não se relaciona ao dinheiro, à visibilidade ou ao poder, mas ao trabalho”, frisou, comparando a marcenaria de José à redação deste jornal, onde o trabalho teve que ser reorganizado e harmonizado com as novas tecnologias e a colaboração com as outras mídias ligadas à Conferência Episcopal Italiana.

O Evangelho anunciado como beleza e bem comum
“Neste panorama, a Igreja sente que sua voz não pode faltar, fiel à missão que a chama ao anúncio do Evangelho da misericórdia. A mídia oferece enormes potencialidades para contribuir na cultura do encontro”, destacou, convidando os jornalistas, por um momento, a focarem a comunicação como verdade, beleza e bem comum.

O marceneiro de Nazaré nos convida a reencontrar o sentido da saudável lentidão, da calma e da paciência: “Com o seu silêncio, nos recorda que tudo tem início com a escuta, para abrir-se à palavra e à história do próximo”, ressaltou Francisco.

“ É o diálogo a vencer o medo e a Igreja deve ser seu artífice ”

O Papa dirigiu algumas recomendações aos ‘amigos do Avvenire’: “Não se cansem de buscar a verdade com humildade; escutem, aprofundem, comparem. Contribuam para superar contraposições estéreis e prejudiciais e sejam companheiros de quem se dedica à justiça e à paz”.

Ningém é 'excesso'
“Desejo que vocês saibam afinar e defender esta visão; que superem a tentação de não ver, afastar ou excluir. Encorajo-os a não discriminar, a não considerar ninguém como ‘excesso’, a não se contentarem do que os outros já veem. Que ninguém, além dos pobres, dos últimos e dos sofredores, dite a sua agenda. Não aumentem a fila daqueles que contam a parte de realidade já iluminada pelos refletores. Comecem pelas periferias, conscientes de que não são o fim, mas início da cidade”.

Francisco mencionou um discurso feito por Paulo VI em 1971 aos comunicadores: “Não devemos fazer o bem de quem nos ouve, mas educá-los a pensar e a julgar”. E neste sentido, encorajou os jornalistas a evitar a informação de fácil consumo, que não compromete; a aproximar-se das pessoas com respeito e a apostar em relações que constituem e reforçam as comunidades.

Amor pela causa
“Nada cria proximidade como a misericórdia”, frisou, concluindo com outras palavras de Paulo VI:

“ Temos que ter um grande amor pela causa, dizer que acreditamos no que fazemos e no que queremos fazer.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

“Jubileu dos jovens do centenário das aparições”

"O Santuário de Fátima anunciou nesta terça-feira 18 de Julho a preparação do “Jubileu dos jovens do centenário das aparições”, que decorrerá nos dias 9 e 10 de Setembro, com a finalidade de “fazer descobrir na mensagem de Maria una proposta de espiritualidade destinada aos jovens do século XXI.

Focalizado no tema “o segredo da paz, o caminho do coração” – reportou a agência Sir – o encontro é destinado aos jovens dos 16 aos 35 anos de idade, e será realizado em colaboração com o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, envolvendo todos os secretariados diocesanos e movimentos católicos. “Em Fátima subsiste um segredo, que cada um pode descobrir sobre ele mesmo: o segredo do próprio ser”, afirmou o padre José Nuno Silva quando apresentava a iniciativa.

Nas duas jornadas do jubileu, o programa se desenvolverá em quatro etapas: 
-“Preparar a paz; o coração da paz;  a paz do coração e viver a paz”. 

Em vésperas do dia 9 de Setembro estarão presentes também os músicos António Zambujo e Miguel Araújo, os quais apresentarão canções compostas utilizando as escrituras da irmã Lúcia. 

Será também realizada uma transmissão em directo que prosseguirá durante toda a noite, caracterizada de uma “profunda esperança do silêncio em caminho” percorrendo as estações de Via Crucis para depois tornar a Basílica da Santíssima Trindade ao nascer do sol para uma reflexão conclusiva. 

Na manhã do dia 10 de Setembro, os jovens se reunirão a fim de participar ao rosário, missa, da cerimónia de bênção do jubileu e da procissão do acolhimento."

IN: Radio Vaticano