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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

"Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome, "

Demos graças a Deus

SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-2.11-12.13 (R. 11a)
Presépio da Igreja 

Alegrem-se os céus, exulte a terra.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome,
anunciai dia a dia a sua salvação.

Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém.
Exultem os campos e quanto neles existe
alegrem-se as árvores dos bosques.

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade.

EVANGELHO Jo 1, 1-18
«O Verbo fez-Se carne»

Começamos hoje (dia 31-12-2018) a ler o Evangelho de S. João de forma contínua, e, para tal, repetimos hoje a leitura da missa do Dia de Natal. É o hino com que abre o Evangelho sacramental de S. João. Tudo nele é revelação e aprofundamento do mistério do Verbo feito carne.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito. N’Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam. Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho d’Ele, exclamando: «Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim’». Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça. Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.
Palavra da salvação.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José 30-12.2018

foto: Odres Nuevos
"1. Atravessamos ainda a Solenidade do Natal do Senhor, dado que esta Solenidade se prolonga durante oito dias (Oitava) até à Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que se celebra no primeiro Dia de Janeiro.

2. O Natal do Senhor põe diante do nosso olhar contemplativo uma Família humilde e bela, Jesus, Maria e José, mas traz também consigo uma forte sensibilidade Familiar, tornando-se o tempo forte da reunião festiva das nossas Famílias. Estes dois acertos são importantes para se compreender a razão pela qual, no Domingo dentro da Oitava do Natal, a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José.

3. Os textos da Liturgia são outra vez preciosos. O Evangelho põe no nosso coração o último episódio do Evangelho da Infância de S. Lucas, conhecido por «Encontro de Jesus no Templo» (2,41-52). Na verdade, o texto refere, logo a abrir, que «os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém pela Festa da Páscoa», certamente envoltos na intensa alegria com que os judeus piedosos acorriam ao Templo do Senhor nas três Festas de Peregrinação – Páscoa, Semanas e Tendas –, cantando: «Que alegria quando me disseram: vamos para a Casa do Senhor!» (Salmo 122,1). Eram oito dias de alegria filial e fraternal, uma vez que, na Casa do Senhor, todos eram e se sentiam verdadeiramente filhos e irmãos.

4. Mas este belíssimo episódio guarda ainda mais alguns sabores requintados. Primeira nota: diz-nos o texto que, nessa Páscoa, Jesus já tinha completado doze anos, que o mesmo é dizer que tinha passado da infância à idade adulta, e que, portanto, sobre ele incumbia agora também o dever de subir três vezes por ano a Jerusalém e de responder pessoalmente, sem a mediação dos pais, pelo cumprimento dos mandamentos de Deus, como ainda hoje se verifica na cerimónia pública chamada «bar mitswah» [= filho do mandamento], que os rapazes judeus piedosos realizam aos 12 anos.

5. Segunda nota: no regresso a Nazaré, após um dia de viagem, Maria e José aperceberam-se de que Jesus «não fazia caminho com eles», e ficaram preocupados e foram procurá-lo. Sinal importante para as restantes páginas do Evangelho e para nós: quando nos apercebermos de que Jesus não está a fazer caminho connosco, devemos ficar preocupados e ir à procura dele. Por outras palavras: não podemos perder Jesus. Podemos perder coisas e tralhas que atrapalham e sobrecarregam. Mas Jesus é a nossa vida (se o perdemos, perdemo-nos!), e é Ele que todos nos pedem: «Nós queremos ver Jesus!» (João 12,21). Se o perdemos, não o temos para dar!

6. Terceira nota: não o encontram onde e como seria de esperar, entre os parentes e conhecidos. Quarta nota: Jesus é encontrado três dias depois no Templo (Casa de Deus), num claríssimo aceno à Ressurreição (três dias) e ao verdadeiro parentesco e identidade de Jesus (Casa de Deus). Quinta nota: está sentado na cátedra (kathezómenos) no meio dos mestres. Então Ele é o Mestre, e o seu lugar é sempre no meio de nós a ensinar."

IN: Mesa da Palavras

domingo, 23 de dezembro de 2018

"O NATAL DO SENHOR"

“MISSA DO GALO”, às 23.50 horas de 24 de dezembro.

Dia de Natal 25 de dezembro na Igreja Eucaristia as 11.00 horas e as 18.00 horas.
Nas Capelas a Eucaristia é o horário como ao Domingo
Na Eucaristia das 11.00 horas na Igreja pede-se aos pais e catequistas do Centro da Igreja que tragam as crianças até Jesus.
Não faz sentido nenhum faltar à Eucaristia no Dia de Natal.
Também têm a oportunidade de irem à Eucaristia das 18.00h na Igreja;
Nas Capelas, os catequistas e pais façam o mesmo esforço: - levem as crianças a Jesus.
Não ir à Missa no Dia de Natal é tal e qual como não ir ao presépio de Belém: JESUS É O MESMO! O Menino Jesus só O encontraremos Vivo e nascido para nós na Santíssima Eucaristia. Em mais lugar nenhum! Como Deus, Jesus está em toda a parte; mas como Deus e Homem só está na Eucaristia.
O Presépio, lugar de Encontro para todos"

IN Folha Paroquial

sábado, 22 de dezembro de 2018

«Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»

"As intervenções de Deus na História da Salvação são, por vezes, designadas como «visitas» do Senhor ao Seu povo. A última intervenção de Deus, com a Encarnação, é também para S. Lucas uma «visita» do Senhor aos Seus (Lc. 1, 68; 7, 16), sendo a família do Precursor a primeira a participar dela e a beneficiar.
Maria aparece intimamente unida a esta «visita» do Senhor ao Seu povo. Ela é, na verdade, a morada de Deus entre os homens, a nova Arca da Aliança, perante a qual, João, ungido pelo Espírito que repousa sobre o Messias, exulta de alegria, à semelhança de David (2 S. 6, 2-16). Em Maria concretiza-se, de algum modo, o encontro de Deus com a humanidade. Ela inicia a era messiânica. É a mulher que assegura ao seu povo a vitória absoluta sobre o pecado e o mal (a saudação de Isabel lembra a que foi dirigida a Judit, após a vitória sobre os seus inimigos).
Esta união continuará no prolongamento da «visita» do Senhor a todos os homens, que é a vida da Igreja."

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 1, 39-45 )

Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Palavra da salvação.

Folha Paroquial -IV Domingo Advento 23-12-2018

Pode ler clicando aqui
ou aqui


domingo, 16 de dezembro de 2018

Bênção das imagens do Menino Jesus para o presépio 2018

(...)
"A tradição da “bênção das imagens do Menino Jesus”, se dá desde os anos noventa, de maneira ininterrupta, no Terceiro Domingo do Advento, chamado Domingo Gaudete, da alegria.

Esta iniciativa tem o intuito de ser um sinal visível, mais sinais do que palavras, da Natividade do Senhor, como também uma oportunidade para as crianças de compartilhar, com suas famílias, a alegria do Santo Natal.

Bênção tradicional superou os confins da Cidade Eterna
Com o passar dos anos, esta bênção tradicional foi além dos confins da Cidade Eterna, envolvendo outras dioceses italianas e até estrangeiras.

A iniciativa da “Bênção das imagens do Menino Jesus, pelo Papa na Praça São Pedro”, foi lançada pelo “Centro de Oratórios Romanos” na década de 90.

“O tema escolhido pelo Centro para este ano é “Toda a alegria em um berço"! Trata-se de um momento precioso em preparação ao Natal.”

Antes da oração do Angelus, na Praça São Pedro, milhares de crianças e jovens, de numerosas paróquias de Roma, acompanhadas por seus catequistas e familiares, participarão de uma Santa Missa na Basílica vaticana, presidida pelo Cardeal Angelo Comastri, Arcipreste da Basílica, e concelebrada pelos sacerdotes dos Oratórios.

Após a Santa Missa sairão para a Praça São Pedro para rezar, com o Papa, a oração mariana dominical. Enquanto aguardam o Santo Padre, se prepararam com cantos natalinos e momentos de animação."
(...)
Radio Vaticano

Retiro do Advento - Passo a rezar "“UMA VOZ GRITA: «PREPARAI NO DESERTO O CAMINHO DO SENHOR»” ISAÍAS 40, 3

"O tema do Retiro é “Uma voz grita: «preparai no deserto o caminho do Senhor»" (Is 40, 3). Provavelmente, já ouviste muitas vezes estas palavras. São do profeta Isaías, mas o evangelista Mateus associa-as a João Baptista e à vinda próxima de Jesus. São palavras para o Advento, um caminho de esperança que és convidado a percorrer, em vista do Natal do Senhor.

A pensar neste caminho e nos teus desertos, interiores ou exteriores, o Passo-a-Rezar, em colaboração com o Lugar Sagrado, propõe-te um Retiro, para leres ou escutares e meditares, onde e quando te for possível.

Se quiseres e puderes, faz-te ao deserto, preparando em ti “um caminho para o Senhor”.

O retiro pode ser feito de várias formas:

Descarregando as várias sessões, ou o zip, aqui no Passo-a-rezar e fazer este retiro no lugar que achares mais conveniente.
Ouvir o retiro através da Aplicação Móvel do Passo-a-Rezar, na secção Passos para Mais.
Através da página própria do Retiro, no site do Lugar Sagrado, onde, para além de escutares as meditações, divididas em várias etapas, poderás ler os textos, diante do computador.
Escolhe o modo, o tempo e o lugar que mais te ajude a estar concentrado. Podes optar por ouvir todas as sessões no mesmo momento, ou rezar uma sessão por dia, ou com alguns dias de intervalo, de forma a melhor saborear e interiorizar o que é proposto."

sábado, 15 de dezembro de 2018

Novena de preparação para o Natal | Dehonianos


Novena de preparação para o Natal | Dehonianos: De 17 a 24 de Dezembro a Liturgia de Advento assume características particulares. 

A oito dias do Natal as leituras bíblicas apontam, com maior insistência, para o protagonista principal: Jesus. 
O Senhor está próximo!  
 Ao longo destes dias propomos aos nossos visitantes uma caminhada que ajude a preparar melhor o coração para acolher o Salvador. 
Cada uma das celebrações que apresentamos compõe-se de um texto bíblico, o acender da vela, um salmo ou uma leitura, um momento de reflexão/partilha e uma prece. 
Este subsídio litúrgico destina-se a ser utilizado individualmente, em família ou num grupo de oração. 
A celebração pode ser enriquecida criativamente com cânticos e outros elementos julgados oportunos.

Vai até ao Portal Dehonianos no lado direita clica no dia correspondente- santa novena! Santo tempo do Advento!

III Domingo do Advento - Domingo da Alegria Porquê?

Amanhã é o III Domingo do Advento - DOMINGO DA ALEGRIA- DOMINGO GAUDETE!


"A palavra Gaudete é originária do latim e significar alegrar, então traduzindo ao nosso bom e velho português, o Domingo de Gaudete, significa Domingo da Alegria, pois o Senhor está para chegar! O Natal está próximo, a nossa salvação está próxima!

A celebração da Eucaristia é diferenciada das outras que ocorrem durante o Advento, pois como o próprio nome sugere, celebramos a Alegria, para isso, os paramentos da liturgia do dia são da cor Rosa, isso mesmo, Rosa!"

Alegria porque é a certeza da vinda  D'Aquele que salva!
  
Escuta:
«O Senhor exulta de alegria por tua causa»
"Deus é o meu Salvador, tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor. 
Ele é a minha salvação" (Salmo)

"A alegria é uma consequência da nossa fé, um imperativo do Senhor, que S. Paulo reforça. O cristão deve vivê-la, mesmo nas horas más, deve transmiti-la, dando assim testemunho da presença de Deus no mundo."
A vinda do Senhor está próxima, daí a necessidade da conversão, da vida nova!

As suas obras que salvam e curam são mistérios insondável do dom e da graça!
Acolher o Messias é abrir-se há vida nova que Ele nos vem trazer e deixar-se mover pelo Espírito Santo!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

«Não apareceu ninguém maior do que João Baptista»


A partir de hoje, quinta-feira da segunda semana, a segunda leitura, o Evangelho, refere-se sempre a João Baptista, o Precursor, que, na sua mensagem, chega à frente a preparar os caminhos para que os homens possam acolher o reino de Deus que vem. Ele encarna agora o papel de Elias, no princípio da Nova Aliança, como o último dos profetas do Antigo Testamento, Malaquias, tinha anunciado (Ml 3, 1). De facto, nada se perdeu da palavra de Deus proclamada nos tempos passados; em cada época ela ressoa de novo, para que, em cada tempo, os homens a possam ouvir. E ela sempre anuncia a vinda do Senhor.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (Mt 11, 11-15 )

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista. Mas o mais pequeno no reino dos Céus é maior do que ele. Desde os dias de João Baptista até agora, o reino dos Céus sofre violência e são os violentos que se apoderam dele. Porque todos os profetas e a Lei profetizaram até João. É ele, se quiserdes compreender, o Elias que estava para vir. Quem tem ouvidos oiça».
Palavra da salvação.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Vaticano: Papa propõe atenção ao próximo na preparação para o Natal

Vaticano: Papa propõe atenção ao próximo na preparação para o Natal: Cidade do Vaticano, 09 dez 2018 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que a preparação do Natal deve ser marcada, nas comunidades católicas, por gestos de atenção “especial” aos mais necessitados. 

 “O crente é aquele que, através da sua proximidade ao irmão, como João, o Batista, abre caminhos no deserto, isto é, indica perspetivas de esperança, mesmos nos contextos existenciais imprecisos, marcados pelo falhanço e a derrota”, referiu, desde a janela do apartamento pontifício.

Perante milhares de pessoas reunidas para a recitação do ângelus, na Praça de São Pedro, Francisco pediu que todos tenham os mesmos sentimentos de Jesus, a “cordialidade e atenção fraterna que toma conta das necessidades do próximo”.
 “Quantas pessoas são soberbas, ásperas, não têm uma relação de cordialidade”, advertiu.

 Depois de ter iniciado o tempo do Advento (os quatro domingos que antecedem o Natal) sublinhando a necessidade de vigilância, o Papa falou hoje do “caminho de conversão” proposto aos católicos na preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo. A intervenção partiu da figura de São João Batista, o qual pregou contra a “frieza e a indiferença”, o “orgulho e a soberba”, pedindo perdão das próprias culpas. 

"Também hoje, os discípulos de Jesus são chamados a ser suas testemunhas humildes, mas corajosas, para reacender a esperança, fazer perceber que, apesar de tudo, o reino de Deus continua a construir-se, dia após dia, com o poder do Espírito Santo”.

sábado, 8 de dezembro de 2018

"Caminhada entre Presépios"

A primeira semana do ADVENTO esta a terminar como foi o desafio "Vigiar e orar"
 Esta amorosa vigilância onde Deus nos convida a ir até Ele, sinalizada com a coroa do Advento que domingo a domingo se acende na Eucaristia com uma linda oração! 
Todo o cristão deve ter a sua coroa do Advento, (podes faze-la ate com velas pequeninas e uns verdes Deus gosta da simplicidade) acende-a
lá em casa em família com uma pequena oração, que será grande aos olhos de Deus, se a família se une e Bendiz o Pai!

A proposta da Diocese e da nossa Paróquia convida-nos a olhar o Presépio como "lugar de encontro: em casa, na Igreja e na rua"!

Propõe também a que "junto do Presépio, faz duas coisas: em primeiro lugar, senta-te e sente-te convidado à beleza da humildade, da mansidão, da simplicidade."

"Em segundo lugar,busca no teu coração em que ponto estás excluído, em que estás marginalizado, e deixa que Jesus te convoque com essa tua carência, desde esse teu limite, desde esse teu egoísmo. Deixa-te acariciar por Deus e entenderás melhor o que é a simplicidade, a mansidão e a unidade."

As propostas continuam nesta II semana do Advento que se inicia com o II Domingo do Advento"Preparai os caminhos do Senhor" meditai nas Leituras deste Domingo, centra-te no Evangelho:


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

No décimo quinto ano do reinado do imperador Tibério, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Itureia e Traconítide e Lisânias tetrarca de Abilene, no pontificado de Anás e Caifás, foi dirigida a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona do rio Jordão, pregando um baptismo de penitência para a remissão dos pecados, como está escrito no livro dos oráculos do profeta Isaías: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas; endireitem-se os caminhos tortuosos e aplanem-se as veredas escarpadas; e toda a criatura verá a salvação de Deus’».
Palavra da salvação.

Nesta II semana é nos proposto "caminhada entre Presépios" de que forma vamos ao encontro de outros Presépios?
Olha a tua volta.... podes descobrir quem precise de ajuda para esta caminhada.

"O Natal como Festa do Encontro e anúncio de alegria para todos!
A Igreja é chamada a sair da sua comodidade e a converter-se em fermento de comunhão: comunhão entre nós mesmos, comunhão com os nossos irmãos cristãos,e comunhão com todos os que buscam um futuro de esperança.É bom promover a arte de viver juntos na simplicidade, na benevolência, na fraternidade, bem como educar para a cultura do respeito e do encontro, única capaz de construir um futuro à altura do ideal do ser humano."

Onde te encontras seguro?



"Mais do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu filho, ao Qual está unida «por vínculo estreito e indissolúvel» (LG. 53).
Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento.
Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira festa do Advento. Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o Dia novo, que está para surgir no Natal.
Enaltecendo a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado pelo pecado.
Assim como na aurora se projecta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim em Maria Imaculada se reflecte o poder do Salvador que está para vir: a Seus méritos Ela deve, com efeito, o ter sido «remida de modo mais sublime» (LG. 53).
Festa de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação para o Natal."

sábado, 1 de dezembro de 2018

«Para vós, Senhor, elevo a minha alma»

"1. «Para vós, Senhor, elevo a minha alma» (Salmo 25,1). Antífona do Cântico de Entrada que inaugura a celebração eucarística do Advento, do Ano litúrgico, do Ano inteiro.

Aponta a atitude a assumir pela Assembleia fiel e orante: a oblação permanente, a oração constante.

Para que esta atitude não fique esquecida, mas tome verdadeiramente conta de nós, as mesmas palavras são, em parte, repetidas no refrão do Salmo responsorial, que reclama também a confiança (bathah) em Deus.

 Extraordinário pórtico de entrada no Advento e no novo Ano litúrgico. Belíssima forma de viver, elevando para Deus a nossa vida: a oração é a nossa vida! A nossa vida em ascensão e oração permanente, sacrifício de suave odor, incenso puro subindo para o nosso Deus. Sempre.

O Evangelho dirá com a mesma energia e alegria: «Erguei-vos e levantai a cabeça» (Lucas 21,28). É o gesto do justo justificado por Deus (Job 22,26). Página em branco, Primeira e Última, que podemos apresentar a Deus neste início de Advento e de Ano litúrgico. De Deus é a palavra e a escrita que não passa.

2. «Orando em todo o tempo», diz, a terminar, a lição do Evangelho deste Primeiro Domingo do Advento (Lucas 21,25-28 e 34-36). «Orar em todo o tempo» significa não se deixar enterrar na lama dos caminhos banais e fúteis deste tempo, de qualquer tempo, e que o Evangelho mostra que a busca desenfreada do sucesso e das falsas soluções da devassidão, da embriaguez e das preocupações da vida (Lucas 21,34) é uma teia que nos enreda e não nos deixa ver bem, belo e bom. 

Andamos sempre tão atarefados com inúmeros afazeres, campos, bois, negócios, casamentos, que ficamos com o «coração pesado» e insensível, incapaz de ver o Filho-do-Homem-que-vem (Lucas 21,27), a toda a hora, nos nossos irmãos mais pequeninos!

Ora, o Advento é o Filho-do-Homem-que-vem, para que nós o acolhamos. Se o acolhermos, saímos fora da teia dos nossos afazeres que nos sufoca, o penúltimo, e entramos no mundo maravilhoso do Último, do Amor, da Liberdade, que rompe as nossas cadeias."

Lê mais: IN Mesa de Palavras

Símbolos ajudam no caminho...

O Natal é a festa do nascimento de Jesus, é, digamos, o aniversário dele. O Natal é a celebração do maior presente de Deus à humanidade: Ele deu-se a nós na Pessoa de seu Filho Único. No Natal Deus assumiu nossa natureza humana, fez-se homem.

No Natal o Deus invisível, omnipotente, eterno encarnou-se e tomou a forma de um frágil bebê. No Natal o Senhor do universo e da história entrou na história para caminhar connosco, sentir nossas dores e... mamou, chorou como qualquer criança. O Natal é a festa do Deus-Menino, do Deus-Bebê.

No Natal, Deus fez-se homem para que o homem ganhe a divindade. Então, como o Natal é uma festa soleníssima, a Igreja propõe-nos um tempo de preparação, este tempo é o advento. Iniciemos nossa meditação por ele.

A Palavra advento vem do latim adventus, que quer dizer chegada, vinda. O advento é o tempo de preparação para a grande solenidade do Natal do Senhor.

Não há como afirmar, em termos históricos, com exatidão quando a Igreja começou a celebrar o advento, de acordo com o Pe. Bortolini (2007, p.12) em “várias regiões, entre os séculos IV e VII, já se celebrava o advento como preparação ao Natal”.

Na região da Espanha e da França, esse período era marcado pelo jejum e pela penitência. Já no século VI, em Roma, o advento caracterizava-se por ser uma preparação que destacava a parusia (segunda vinda de Nosso Senhor). Ainda em Roma, na segunda metade do século VI, o advento já fazia parte da liturgia.

No Concílio Vaticano II, a Igreja estabeleceu que o advento devesse ser uma preparação que lembrasse dois aspectos da vinda de Cristo: A Parusia (nas duas primeiras semanas) e a Encarnação (nas duas últimas semanas). Desse modo, o tempo do advento compreende quatro domingos.

Assim como na quaresma, também no advento não se canta o Glória, que é um hino que expressa grande louvor a Deus, por Cristo, no Espírito Santo. Sendo o advento um tempo de espera, de expectativa, de esperança e, ao mesmo tempo, de vigilância, a Mãe Igreja nos ensina a “guardar o Glória” para a noite de Natal.

Quando Jesus nasce a Igreja toda une sua voz a voz dos anjos (Lc 2, 14). Muitas Paróquias e comunidades, nesse momento (durante o canto do Glória) levam a Imagem do Menino Jesus, em procissão até o presépio; mas há outra alternativa: Levar a imagem durante o canto de aclamação ao Evangelho. Entretanto, a primeira opção parece-nos mais adequada, pois faz uma lembrança mais direta ao canto dos anjos na noite do primeiro Natal.

Durante os domingos do advento impera a cor roxa nos paramentos, toalhas etc. O roxo nos lembra que precisamos mudar de vida, preparar o coração para receber o Menino-Deus que vai nascer. O roxo também quer fazer ressoar o chamado de São João Batista convocando todos à conversão (Lc 3, 3-6).
Como podemos notar, o advento é um tempo forte de preparação e isso significa que é um tempo que requer um aprofundamento espiritual, é um tempo de densa espiritualidade que pode e deve ser cultivada em nível pessoal, comunitário e familiar. Pois bem, como sabemos todo o ciclo do Natal é rico em símbolos que podem nos ajudar no exercício da espiritualidade ao mesmo tempo, cada um dos símbolos é tem um significado de sentido espiritual. Se conhecermos cada um desses símbolos teremos ciência do sentido espiritual que eles carregam. Isso nos ajudará a viver melhor o Natal.

As velas: A Igreja herdou do judaísmo o costume de acender velas. Para nós, católicos e cristãos em geral, ter uma vela bonita e bem ornamentada na mesa da ceia de Natal representa a Luz que é o Menino Jesus, que nasce para iluminar nossa existência. Por isso, antes da ceia é recomendável que a família acenda uma vela, preferivelmente benta, e faça uma oração ou quem sabe possa ler o evangelho próprio do dia para marcar presença de Cristo no lar.

O Natal é sem dúvida uma festa alegre de grande importância para as famílias, mas devemos lembrar que o Natal diz a cada família que ela deve ter como modelo a sagrada família de Nazaré que tinha Jesus no centro por isso a vela deve estar no centro da mesa na qual todas estão em volta. Isso indica que Jesus é o centro da vida da família católica.

A coroa do advento é uma forma de preparação que pode ser feita em família. A coroa teve origem na Alemanha, mas suas raízes mais antigas remontam aos povos pagãos. Esses povos, durante o inverno tinham a impressão que a natureza estava como que morta, por esse motivo, acendiam “velas, enfeitadas com ramos de pinho que se mantêm verdes também no inverno. Esperava-se à luz das velas, a chegada da primavera, quando a natureza renasce” (BORTOLINI, 2007, p. 14). Os cristãos assimilaram e “batizaram” essa tradição dando-lhe o sentido cristão.

As velas tinham cor roxa, já que, na cultura daquela região, o roxo indica realeza. Desse modo, as famílias cristãs, a cada domingo que antecedia o Natal faziam uma oração e acendia uma vela que era colocada em uma coroa ornamentada com fitas vermelhas. Inicialmente a Coroa é colocada em um lugar adequado com as velas todas apagadas, isso significa a experiência das trevas do pecado.

Na noite de Natal, acendia-se uma vela branca, bem ornamentada com fitas vermelhas e douradas, no centro da coroa simbolizando Cristo, Luz do mundo. Consideramos proveitoso saber o significado de cada vela da Coroa, vejamos: Primeira vela: Lembra o perdão de Deus concedido a aqueles que pecaram pela primeira vez, os nossos primeiros pais: Adão e Eva. Segunda vela: Nos lembra a fé dos patriarcas e de Abraão em primeiro lugar, pois a eles foi feito o anúncio e a promessa da Salvação. Terceira vela: Nos recorda a alegria do rei Davi, que recebeu do Senhor a promessa da Eterna Aliança. A quarta vela: Recorda os profetas pelos quais Deus anunciou a vinda do Salvador (cf. MIRANDA, 2007, p. 29).

A Mãe Igreja em paróquias e comunidades assumiu a bonita tradição de acender a coroa a cada domingo, entretanto, seria muito conveniente que resgatássemos a tradição da coroa do advento também em família.
Como seria belo se em cada semana que antecede o Natal a família se reunisse e no domingo pela manhã ou até no início da noite de sábado (18h00min h.), acendesse a vela da coroa do advento, rezasse o Ângelus acompanhado dessa breve oração: “A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, console quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça. Amém”. Esse simples ritual pode ajudar as famílias na preparação espiritual para o nascimento do Rei do Universo.

A ornamentação e a montagem do presépio também pode ser uma forma catequética de preparação, especialmente para as crianças. O presépio não deve ser montado de uma vez, é aconselhável que a família vá, aos poucos montando, enfeitando, colocando a cada domingo algumas peças e personagens e, na noite de Natal complete com a imagem do Menino Jesus. Essa montagem “pedagógica” do presépio pode ser realizada logo após o ritual referente à Coroa do Advento que citamos anteriormente, assim a montagem do presépio será sim de grande alegria, mas não será reduzido a um sentido folclórico ou mesmo estritamente cultural.

A Árvore de Natal: É verdade que o símbolo mais expressivo do Natal é o Presépio, mas não há como negar que em nossos dias a Árvore de Natal é um símbolo também muito difundido No entanto, a maioria das pessoas não sabe como ela surgiu, qual o seu significado, etc. Então vamos conhecer um pouco a Árvore de Natal?

Por volta do ano 723 o Bispo São Bonifácio dedicou-se em levar o Evangelho às terras alemãs. Os germânicos (é como os alemães também são chamados) eram politeístas (adoravam vários deuses) e um desses deuses era Thor (deus do trovão). Todo o povo tinha grande temor dessa divindade, pois segundo a crença mitológica, ele era dotado de fúria e força sobrenatural. Thor era representado pelo carvalho, árvore grande e antiga que era dedicada a ele. Ora, todo esse temor dificultava a evangelização, por isso São Bonifácio entendeu que devia provar que Jesus, sendo a Verdade, era infinitamente mais poderoso do que Thor, que nada mais era do que um mito. Daí, São Bonifacio pegou um machado e cortou o carvalho dedicado ao deus Thor. Sendo o carvalho uma árvore gigantesca, ao cair, foi destruindo todas as árvores em volta. Mas, havia um pinheiro muito pequeno que resistiu à destruição e tão logo São Bonifacio percebeu que o pinheirinho não havia sido arrasado, ele tomou a iniciativa de dedicar a pequenina árvore ao Menino Jesus (visto que tudo se passara no período de Natal), em substituição ao carvalho de Thor. Desse modo, para a tradição cristã, a Árvore de Natal, é a árvore da vida nova trazida por Cristo Jesus. Ao mesmo tempo ela é uma referência a Árvore da vida plantada no jardim do Édem (cf. Gn 2,9).

Ao armar a Árvore de Natal, a família deve compreender o sentido espiritual desse costume. Ao armar a árvore, a família esta expressando ao Senhor que aquele lar se compromete em ser um pequeno Édem, deve procurar ser um pequeno paraíso, um terreno fértil de santidade, fruto da fé em Cristo e que diante da destruição, fruto do pecado, a família permanecerá fiel. Se não for desse modo, a árvore pode estar cheia de luzes e enfeites muito bonitos, mas não será uma Árvore de Natal.

Luzes: Com o advento da luz elétrica, aos poucos as velas foram dando espaço às luzes. As velas jamais perdem o encanto e o significado de gastar-se, consumir-se; porém, as luzes também foram “cristianizadas”, e representam a luz de Cristo que deve brilhar em nossas vidas.

Cores do Natal: O Natal é uma festa de grande alegria e isso nos remete ao colorido, isso não é errado, entretanto, tradicionalmente as cores do Natal são: Verde (Significa a esperança de salvação que se concretiza com a vinda de Jesus, lembra também renovação, vida nova); vermelho (Recorda o fogo do Espírito Santo que conduz a Igreja, lembra também o Amor de Deus, em algumas regiões é uma referência a realeza); dourado (nos recorda que o Menino que nasceu no Presépio em Belém é o Rei dos reis, ou seja, é a cor da realeza por excelência, lembra também a luz da sabedoria de Deus que deve guiar a vida de todo fiel).

Guirlanda na porta da casa: A guirlanda deve ser verde, feita de ramos entrelaçados e muito bem adornada. Já o sentido da cor verde. Os ramos entrelaçados simbolizam o Mistério da Encarnação, ou seja, Deus que se fez homem. Os ornamentos, enfeites representam a beleza de Deus. O circulo (toda guirlanda é circular), lembra que Deus é eterno, não teve princípio e nem terá fim, por isso Jesus é o alfa e o ômega de todas as coisas, isto é, o princípio e o fim de todas as coisas. Colocar a guirlanda na porta da casa também significa que aquela família assume um compromisso, uma aliança com Deus. Também é um sinal de que Deus habita naquela casa. Em alguns lugares a guirlanda não é colocada na porta e sim em cima, no umbral da porta significando que todo aquele que passe por baixo dela recebe, simbolicamente, a benção de Deus, por isso seria conveniente que a guirlanda fosse benta antes de ser posta na porta ou no umbral da mesma.

A Novena de Natal é uma forma de preparação de grande riqueza espiritual e catequética. A novena ressalta que o sentido do Natal é religioso e não mercadológico. Faz bem ao espírito o encontro fraternal entre as famílias, que peregrinam de casa em casa levando a imagem de Jesus Menino, em clima de oração, realizando a leitura e a meditação da Escritura Sagrada. Como na noite de Natal as famílias comemoram em suas casas, é de grande proveito espiritual e fraternal que no último dia da novena cada família possa levar algo, para que se realize uma ceia, fruto da partilha, em espírito de comunhão. A Igreja não estabelece dias fixos para que se faça a novena, o que importa é que aconteça no período do Advento. Mas é interessante que o último dia da Novena seja próximo do Natal.

Até aqui falamos de símbolos que nos ajudam na preparação para o Natal, porém foram ressaltados os aspectos comunitário e familiar, entretanto, não podemos esquecer o aspecto pessoal.

Neste aspecto, uma boa confissão já prepara o coração para acolher o Menino Jesus. Uma outra forma de preparação pessoal pode ser a meditação dos textos bíblicos que a Igreja nos propõe. A oração do Santo Terço também pode ser uma maneira de preparação pessoal."

Folha Paroquial - 1 Domingo do Advento -2-12-2018


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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Caminhada do Advento 2018 - Diocese do Porto

O Advento está quase... e a nossa Diocese já publicou  Caminhada Diocesana do Advento ao Batismo do Senhor 2018
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A ideia dominante desta caminhada é viver o Natal como festa do encontro e anúncio de alegria para todos, na certeza de que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG 1). O nosso desafio é criar uma cultura do encontro, que alente cada pessoa e cada grupo a partilhar a riqueza das suas tradições e experiências, a abater muros e a construir pontes. Vão neste sentido as propostas que envolvem, além dos cristãos, todas as pessoas de boa vontade. Queremos dar à celebração do Natal deste ano, à sua preparação e vivência, esta perspetiva ampla do “encontro”, porque o Natal é, por excelência, a festa do encontro com Jesus, que inspira, mobiliza e motiva tantos outros encontros pessoais, familiares, eclesiais, sociais e culturais.

Apresentamos dezasseis propostas, como ideias inspiradoras ou despertadoras, para animar pastoralmente esta caminhada. Não queremos apresentar uma “proposta fechada”, a aplicar de maneira uniforme, mas provocar a iniciativa e a criatividade, que marquem de espírito missionário, e de forma poliédrica em toda a diocese, esta caminhada comum. Também a calendarização de algumas iniciativas é apenas uma sugestão, pois há sempre que atender à especificidade dos contextos paroquiais ou comunitários. Não queremos aqui propor um caderno de encargos a cumprir cegamente, mas apenas suscitar o entusiasmo e o empenho de todos, de modo a evitar que, também neste tempo de graça, se caia na tentação de seguir o cómodo critério pastoral do “fez-se sempre assim” (EG 33).

Convertamo-nos, pois, numa Igreja que convida: “Vinde e vede” (Jo 1,39), encarnando o espírito missionário, proposto pelo nosso Bispo: “Gostaria que todo o nosso ano pastoral fosse atravessado pela atitude geral e dominante do “amigo traz amigo” ou «todos à procura de mais um»” (Plano Diocesano de Pastoral 2018/2019, n.º 8).