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sábado, 28 de janeiro de 2023

Acolhimento - "ACOLHER E DEIXAR-SE ACOLHER"

"Jesus conhece bem este ‘clima’ de acolhimento e sabe criá-lo como ninguém. Mas também, como profundo conhecedor do dinamismo do coração humano, sabe quanto é importante deixar-se ser acolhido. 

A capacidade para o amor e para o serviço aos demais, dependem fundamentalmente deste dinamismo recíproco de acolher e deixar-se acolher.

Estando Jesus em viagem, entrou num povoado, e certa mulher chamada Marta, recebeu-O em sua casa. 
Sua irmã, Maria, ficou sentada aos pés de Jesus, escutando-Lhe a Palavra. Marta estava ocupada com muito serviço. 
Parando, por fim disse: “Senhor, não Te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.” Jesus porém respondeu-lhe: “Marta, Marta, tu andas inquieta e perturbada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada” (Lc 10, 38-42). 

Jesus revela uma capacidade enorme para acolher e deixar que O acolham.
Mostra que sabe discernir os graus e formas de acolhimento.
Ele aprecia o serviço atento e acolhedor de Marta, mas exorta-a delicadamente a rever a forma como o faz e por que o faz. 
Não tira “a melhor parte” a Maria e nem a nega a Marta. Ele sente-se entre amigos e, como Amigo, ajuda-os a crescer, desde dentro. 

 Sabemos como, por vezes, acolher se torna uma tarefa difícil. 

Acolher e deixar-se acolher implica que duas vontades se unam: a do coração (afeto) e a da razão (inteligência).
São dois dinamismos que precisam colocar-se em interação, a fim de permitir o crescimento e a liberdade mútuas. 

Quem acolhe revela-se e permite que o outro se revele. Cria condições de diálogo e, simultaneamente, as condições de silêncio (interior), tão necessárias para que as relações humanas se estabeleçam na confiança e na simpatia.
Um bom acolhimento consegue adivinhar, ou melhor, percepcionar as necessidades do coração do(s) outro(s). 
O acolhimento gera expectativas e motiva as energias psíquicas, físicas e espirituais face aos empreendimentos 

O acolhimento proporciona um correto conhecimento. Este, por sua vez, desenvolve a aceitação e a integração do outro como um ser pessoal no qual “me completo”. Daí resulta uma capacidade para a doação e para o serviço que é, antes de tudo, uma escuta e resposta gratificante à vida, contribuindo para uma transformação sadia da mesma. 
O acolhimento transforma a vida, em ordem a uma personalidade amadurecida. 
A serenidade e a confiança são a feliz conquista do acolhimento."

(do Guia do 1º ano catequese "Jesus gosta de mim")

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

A Gratificante Missão de ser catequista

"É, gratificante porque nasce de uma graça, a maior graça: aquela em que o Deus Altíssimo desceu até nós na pessoa do seu amado Filho, para nele nos dar a vida.
Foi, é esta graça que conquista, contagia, transforma... para nos fazer agentes dela.

O catequista vive desta graça. E se vive dela, não pode deixar de a transmitir. Toda a graça se mantém como tal, se vivida no dom da vida... recebida gratuitamente.

É gratificante, pelos efeitos que produz: pela vida que se dá àqueles a quem se fala de Deus, se conquista para Deus. Uma vida que ele por sua vez, irão transmitir a outros, numa torrente que não tem fim. Ver a vida que se recebe e se dá a alargar-se a outros, haverá coisa mais gratificante? Não é, afinal, para isso que vivemos: para que a nossa vida, já neste mundo, ganhe dimensão de eternidade?

É gratificante, pela vitória que se obtém: sobre o próprio egoísmo e comodismo; sobre as frustrações que inevitavelmente vão surgindo; sobre as fraquezas e desânimos que elas, compreensivelmente, vão causando; sobre as incompreensões e até críticas destrutivas que, com razão ou sem ela, vão surgindo.

É nessas alturas em que a vida, de um modo ou doutro, nos vai fugindo, se vai perdendo, é então que temos as melhores ocasiões para nos transcendermos... à medida de Deus que é, por natureza, transcendente no Seu amor, e na medida em que, sobretudo então, a Ele nos entregamos, como Cristo na cruz e a caminho da ressurreição.

E se a nossa missão é assim tão gratificante, então vale a pena investir tudo nela: o aperfeiçoamento dos conhecimentos, a preparação das catequeses, o carinho e a entrega pelas crianças, a atenção e o acompanhamento dos pais e outros educadores e tanta outra coisa que as ocasiões nos vão proporcionando e que um catequista, apaixonado por Cristo, vai descobrindo.

Se ainda temos dúvidas, voltemo-nos de novo para Cristo transfigurado, no Seu amor de crucificado e ressuscitado... e presente em tantos membros da Sua Igreja. "


fonte: Guia do 2º ano da catequese pag 33

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

OS CATEQUISTAS -VIDEO DO PAPA - DEZEMBRO 2021

"Os catequistas têm uma missão insubstituível na transmissão e no aprofundamento da fé. O ministério laical do catequista é uma vocação, é uma missão. 
Ser catequista significa que a pessoa “é catequista”, não que “trabalha como catequista”. É todo um modo de ser, e são necessários bons catequistas, que sejam ao mesmo tempo companheiros e pedagogos." (Papa Francisco)

 

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Formação para catequistas -Setembro 2019

Caríssimos Catequistas da Vigararia  Oliveira de Azeméis/S. João da Madeira

É já no inicio de setembro que começa a formação para catequistas em Cucujães, não percas esta oportunidade.

E AINDA:
 o Projeta Say Yes 
" e inspira-se no "recente sínodo sobre os jovens e na Exortação Apostólica Cristo Vive" para valorizar "o caminho de discernimento da própria vocação como resposta ao chamamento de Deus, expresso no seu título 'Say Yes: aprender a dizer sim'. Ao longo de três anos os adolescentes, do 7º ao 10º volume da catequese vão trabalhar, a partir de uma "pedagogia projetual de evangelização e de serviço" na procura da "abertura ao Espírito Santo como 'alma da missão'

Inscreve-te na  formação!
Todos precisamos de aprender a dizer SIM

sexta-feira, 12 de julho de 2019

ACOLHIMENTO - "Acolher e deixar-se acolher"

"Jesus conhece bem este ‘clima’ de acolhimento e sabe criá-lo como ninguém. Mas também, como profundo conhecedor do dinamismo do coração humano, sabe quanto é importante deixar-se ser acolhido. A capacidade para o amor e para o serviço aos demais, dependem fundamentalmente deste dinamismo recíproco de acolher e deixar-se acolher.
Estando Jesus em viagem, entrou num povoado, e certa mulher chamada Marta, recebeu-O em sua casa. Sua irmã, Maria, ficou sentada aos pés de Jesus, escutando-Lhe a Palavra. Marta estava ocupada com muito serviço. Parando, por fim disse: “Senhor, não Te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.” Jesus porém respondeu-lhe: “Marta, Marta, tu andas inquieta e perturbada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada” (Lc 10, 38-42). 

Jesus revela uma capacidade enorme para acolher e deixar que O acolham. Mostra que sabe discernir os graus e formas de acolhimento. Ele aprecia o serviço atento e acolhedor de Marta, mas exorta-a delicadamente a rever a forma como o faz e por que o faz. Não tira “a melhor parte” a Maria e nem a nega a Marta. Ele sente-se entre amigos e, como
Amigo, ajuda-os a crescer, desde dentro. 

 Sabemos como, por vezes, acolher se torna uma tarefa difícil. Acolher e deixar-se acolher implica que duas vontades se unam: a do coração (afecto) e a da razão (inteligência).
São dois dinamismos que precisam de se colocar em interacção, a fim de permitir o crescimento e a liberdade mútuas. 

Quem acolhe revela-se e permite que o outro se revele. Cria condições de diálogo e, simultaneamente, as condições de silêncio (interior), tão necessárias para que as relações humanas se estabeleçam na confiança e na simpatia.
Um bom acolhimento consegue adivinhar, ou melhor, percepcionar as necessidades do coração do(s) outro(s). 
O
acolhimento gera expectativas e motiva as energias psíquicas, físicas e espirituais face
aos empreendimentos 
O acolhimento proporciona um correcto conhecimento. Este, por sua vez, desenvolve a aceitação e a integração do outro como um ser pessoal no qual “me completo”. Daí resulta uma capacidade para a doação e para o serviço que é, antes de tudo, uma escuta e resposta gratificante à vida, contribuindo para uma transformação sadia da
mesma. 
O acolhimento transforma a vida, em ordem a uma personalidade amadurecida. A serenidade e a confiança são a feliz conquista do acolhimento."

(do Guia do 1º ano catequese "Jesus gosta de mim")

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Catequese e Eucaristia

"(...)
Notas sobre a catequese litúrgica e a participação das crianças na Liturgia

Não apresentando soluções, algumas pistas gerais para a participação das crianças nas celebrações litúrgicas da comunidade:

A repetição não é apenas uma coisa que se tem de suportar: é uma exigência! A Liturgia é um agir ritual, o que implica sempre repetição. Não é a repetição que cansa, mas a falta de motivação... As crianças têm necessidade da repetição: seguem diariamente os mesmos "rituais", o que lhes dá segurança.O que gostam, não se importam nada de repetir (e veêm 10 vezes o mesmo desenho animado, leêm 20 vezes a mesma história...). Também na celebração litúrgica, é pela celebração que a criança cria segurança na sua participação, sabe o que deve fazer, sente como seus os comportamentos e atitudes, canta...

Valorizar o canto. A música e o canto são elementos fundamentais da festa. Ora, as crianças são particularmente sensíveis ao ambiente festivo. Motivar as crianças para a participação pelo canto exige cuidados especiais a quem faz a escolha: por exemplo, exige que as aclamações (Aleluia, Santo) não mudem constantemente, para que elas possam aprender a melodia e participar de facto.

A participação da criança é eminentemente activa. A criança tem necessidade de estar activa para poder participar. Isso implica que lhe sejam dadas tarefas muito precisas, que se valorizem os movimentos (inserindo-as nas procissões, por exemplo). , Mas participação activa não significa estar sempre a mexer: é fundamental motivar as crianças para a escuta para as atitudes corporais (de pé, sentados, de joelhos); por vezes, propor-lhes algum gesto concreto (erguer os braços, por exemplo).

Determinante é o testemunho dos adultos presentes. A religiosidade da criança tende a ser imitativa. Mas a criança intui se os adulto participam convictamente ou representam um papel, sem grande convicção. Uma assembleia que participa, ajuda as crianças a participar; uma assembleia que "assiste", desmotiva...

Uma dica final: a preparação é fundamental! Preparar bem uma celebração com crianças é decisivo. A evitar são os extremos: fazer um "ensaio" de tal modo exaustivo de tudo, que as crianças já vão cansadas para a celebração; ou deixar tudo à inspiração momentânea e à espontaneidade, deixando as crianças completamente dispersas e "perdidas"...

IN: Catequese e celebração de fé - (Artigo do P. Carlos Cabecinhas) Diocese Leiria Fàtima

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

"Amados catequistas" - 27 de setembro 2013

"Amados catequistas, boa tarde!

Gosto de que haja, no Ano da Fé, este encontro para vós: a catequese constitui uma coluna para a educação da fé, e são precisos bons catequistas!
Obrigado por este serviço à Igreja e na Igreja. Embora possa às vezes ser difícil – trabalha-se tanto, empenha-se e não se vêem os resultados desejados –, mas educar na fé é maravilhoso! É talvez a melhor herança que possamos dar a alguém: a fé! Educar na fé, para que essa pessoa cresça. Ajudar as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos a conhecerem e amarem cada vez mais o Senhor é uma das mais belas aventuras educativas; está-se a construir a Igreja!

«Ser» catequista! Não trabalhar como catequista: isso não adianta!
Trabalho como catequista, porque gosto de ensinar… Se porém tu não és catequista, não adianta! Não serás fecundo, não serás fecunda!

Catequista é uma vocação. «Ser catequista»: esta é a vocação; não trabalhar como catequista.

Atenção que eu não disse «fazer» o catequista, mas «sê-lo», porque compromete a vida: guia-se para o encontro com Cristo, através das palavras e da vida, através do testemunho.

Lembrai-vos daquilo que nos disse Bento XVI: «A Igreja não cresce por proselitismo. Cresce por atracção». E aquilo que atrai é o testemunho.
Ser catequista significa dar testemunho da fé; ser coerente na própria vida. E isto não é fácil. Não é fácil! Nós ajudamos, guiamos para chegarem ao encontro com Jesus através das palavras e da vida, através do testemunho.

Gosto de recordar aquilo que São Francisco de Assis dizia aos seus confrades: «Pregai sempre o Evangelho e, se for necessário, também com as palavras». As palavras têm o seu lugar… mas primeiro o testemunho: que as pessoas vejam na nossa vida o Evangelho, possam ler o Evangelho.
E «ser» catequista requer amor: amor cada vez mais forte a Cristo, amor ao seu povo santo. E este amor não se compra nas lojas, nem se compra sequer aqui em Roma. 
Este amor vem de Cristo! É um presente de Cristo! É um presente de Cristo! E se vem de Cristo, parte de Cristo; e nós devemos recomeçar de Cristo, deste amor que Ele nos dá. 

Para um catequista, para vós e para mim, porque também eu sou catequista, que significa este recomeçar de Cristo? Que significa?

(...)

Quando um cristão está fechado no seu grupo, na sua paróquia, no seu movimento, está fechado, adoece.
Se um cristão sai pelas estradas, vai às periferias, pode acontecer-lhe o mesmo que a qualquer pessoa que anda na estrada: um acidente. Quantas vezes vimos acidentes estradais!
Mas eu digo-vos: prefiro mil vezes uma Igreja acidentada que uma Igreja doente! Prefiro uma Igreja, um catequista que corra corajosamente o risco de sair, que um catequista que estude, saiba tudo, mas sempre fechado: este está doente. E às vezes está doente da cabeça…

Atenção, porém! Jesus não diz: Ide, arranjai-vos. Não, não diz isso! Jesus diz: Ide, Eu estou convosco! Nisto está o nosso encanto e a nossa força: se formos, se sairmos para levar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com franqueza, Ele caminha connosco, precede-nos, - digo-o em espanhol – nos «primerea». O Senhor sempre nos «primerea»!
Decerto já aprendestes o significado desta palavra!. E isto é a Bíblia que o diz, não eu. A Bíblia diz, ou melhor, o Senhor diz na Bíblia: Eu sou como a flor da amendoeira. Porquê? Porque é a primeira flor que desabrocha na primavera. Ele é sempre o «primero»!

Ele é o primeiro! Para nós, isto é fundamental: Deus sempre nos precede! Quando pensamos que temos de ir para longe, para uma periferia extrema, talvez nos assalte um pouco de medo; mas, na realidade, Ele já está lá: Jesus espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida oprimida, na sua alma sem fé. Vós sabeis uma das periferias que me faz tão mal, tão mal que me faz doer (senti-o na diocese que tinha antes)? É a das crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Em Buenos Aires, há muitas crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Esta é uma periferia! É preciso ir lá! E Jesus está lá, espera por ti para ajudares aquela criança a fazer o Sinal da Cruz. Ele sempre nos precede.

Amados catequistas, acabaram-se os três pontos. Recomeçar sempre de Cristo! Agradeço-vos pelo que fazeis, mas sobretudo porque estais na Igreja, no Povo de Deus em caminho, porque caminhais com o Povo de Deus. Permaneçamos com Cristo – permanecer em Cristo –, procuremos cada vez mais ser um só com Ele; sigamo-Lo, imitemo-lo no seu movimento de amor, no seu sair ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos a audácia de traçar estradas novas para o anúncio do Evangelho.

Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos acompanhe! Obrigado!"

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Qual a importância da Coordenação da catequese?

"Para realizar o trabalho catequético com eficiência e para que o grupo de catequistas funcione bem, é preciso que haja uma boa coordenação. A coordenação supõe uma equipe organizadora/articuladora.

A palavra coordenação vem do latim “co-ordinatione”. Ordinatione significa dispor segundo certa ordem, organizar, arranjar. Portanto, coordenação seria organizar o conjunto, por em ordem o desordenado. É uma ação de cooperação, uma ação de “corresponsabilidade entre os iguais”. Uma das finalidades da coordenação é criar relações, facilitar a participação, desenvolver a sociabilidade, levar a cooperação e corresponsabilidade. O essencial é criar relacionamento, motivar a renovação, aprender a fazer equipe.

Coordenar é integrar, animar, avaliar, revisar, celebrar, incentivar a caminhada da catequese. Não há receitas! A missão do(a) coordenador(a) é a de encontrar um jeito de ir, sem esquemas complexos, à vida dos catequistas na animação, na formação, no relacionamento humano-afetivo, na escuta, no diálogo, na organização, na busca de novos passos, na espiritualidade, na comunicação aos catequistas, pais e comunidades, das decisões de reuniões, assembleias, encontros de setores, foranias, regiões, diocese. Coordenar é articular.

Um coordenador nunca poderá trabalhar sozinho. É preciso partilhar o compromisso. Fazer companheiros, fazer discípulos. Hoje não se fala só em coordenador, mas numa equipe de coordenação. Uma equipe que não acumula funções e centraliza o trabalho, mas uma equipe que divide tarefas. Pertencer a uma equipe de coordenação não é um cargo, mas um serviço, um modo de ser e de testemunhar.

É preciso reforçar isso: A coordenação é um ministério, um serviço. Integra as forças vivas da catequese (catequistas, pároco, pais, catequizandos, pastorais) através de ações concretas. É um serviço de animação.

A equipe deve ser eleita entre os membros do grupo de catequistas da paróquia. Para ser coordenador(a) é preciso ter liderança, saber trabalhar em grupo, ter experiência de catequese, ter feito algum curso básico para catequista e outros cursos de aprofundamento. Deve-se ao escolher a equipe de coordenação estipular o tempo no serviço deste ministério. Durante o período determinado da coordenação é importante avalia-la, preparar outras pessoas para assumir futuramente a coordenação e ter senso de desprendimento, pois não é cargo para status, mas serviço para a comunhão.

A equipe de coordenação pode integrar pessoas por áreas. Em algumas comunidades também pais, líderes de grupos de jovens, responsáveis pela pastoral do batismo e dos noivos integram a equipe de coordenação. O mínimo de uma coordenação paroquial de catequese é contar com catequistas coordenadores que trabalham nas diversas etapas: crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Além do contato com os catequizandos e com os catequistas, é de grande importância um bom relacionamento com o pároco. Às vezes, o pároco faz parte da equipe coordenadora, mas na maioria dos casos não é assim.

Por parte da coordenação deve haver uma procura de diálogo com o pároco, manter constantemente contato com ele e pô-lo a par dos principais acontecimentos da catequese. Procure-se também estabelecer contatos entre eles, os catequizandos e seus pais. É necessário sentar juntos, de vez em quando, para uma boa avaliação da catequese num ambiente de comunhão fraterna. Tais encontros já devem entrar no planejamento do trabalho catequético."



Jesus Cristo não quis assumir sua missão sozinho. Fez-se cercar do grupo dos doze (Mt 1,16-20; 3,13-19; Jo 1,35-51). Com eles foi criando a Comunidade. A sua primeira preocupação foi com as pessoas, procurando estabelecer um relacionamento de amizade, conquistando a confiança de cada um e procurando torna-los dignos de sua confiança. “Chamei vocês de amigos, porque tudo que ouvi do meu Pai eu vos fiz conhecer”(Jo 15,51). Assim Jesus ia tecendo lentamente uma rede de relacionamentos interpessoais. Jesus conhece as pessoas pelo nome, respeita o modo de ser de cada uma. Diante dos desafios da realidade do povo sofrido, chama os discípulos a responsabilidade. Dai-lhes vós mesmos de comer (Mc 6,37)"

terça-feira, 26 de junho de 2018

Hoje reunião geral de catequistas - Cucujães

- Dia 26 (hoje terça-feira): Reunião Geral de Catequistas (avaliação e projeção do próximo ano), no Salão de Nossa Senhora da Conceição.

"«(...)Ser» catequista! Não trabalhar como catequista: isso não adianta! Trabalho como catequista, porque gosto de ensinar… Se porém tu não és catequista, não adianta!Não serás fecundo, não serás fecunda! 
Catequista é uma vocação. «Ser catequista»: esta é a vocação; não trabalhar como catequista. Atenção que eu não disse «fazer» o catequista, mas «sê-lo», porque compromete a vida: guia-se para o encontro com Cristo, através das palavras e da vida, através do testemunho. 

Lembrai-vos daquilo que nos disse Bento XVI: «A Igreja não cresce por proselitismo. Cresce por atracção». E aquilo que atrai é o testemunho. Ser catequista significa dar testemunho da fé; ser coerente na própria vida. E isto não é fácil. Não é fácil! Nós ajudamos, guiamos para chegarem ao encontro com Jesus através das palavras e da vida, através do testemunho.

Gosto de recordar aquilo que São Francisco de Assis dizia aos seus confrades: «Pregai sempre o Evangelho e, se for necessário, também com as palavras». As palavras têm o seu lugar… mas primeiro o testemunho: que as pessoas vejam na nossa vida o Evangelho, possam ler o Evangelho.

 E «ser» catequista requer amor: amor cada vez mais forte a Cristo, amor ao seu povo santo. E este amor não se compra nas lojas, nem se compra sequer aqui em Roma. Este amor vem de Cristo! É um presente de Cristo! É um presente de Cristo! E se vem de Cristo, parte de Cristo; e nós devemos recomeçar de Cristo, deste amor que Ele nos dá. Para um catequista, para vós e para mim, porque também eu sou catequista, que significa este recomeçar de Cristo? Que significa?
(...)
.Atenção, porém! Jesus não diz: Ide, arranjai-vos. Não, não diz isso! Jesus diz: Ide, Eu estou convosco! Nisto está o nosso encanto e a nossa força: se formos, se sairmos para levar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com franqueza, Ele caminha connosco, precede-nos, - digo-o em espanhol – nos «primerea». O Senhor sempre nos «primerea»! Decerto já aprendestes o significado desta palavra!. E isto é a Bíblia que o diz, não eu. A Bíblia diz, ou melhor, o Senhor diz na Bíblia: Eu sou como a flor da amendoeira. Porquê? 
Porque é a primeira flor que desabrocha na primavera. Ele é sempre o «primero»! Ele é o primeiro! Para nós, isto é fundamental: Deus sempre nos precede! 

Quando pensamos que temos de ir para longe, para uma periferia extrema, talvez nos assalte um pouco de medo; mas, na realidade, Ele já está lá: Jesus espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida oprimida, na sua alma sem fé. Vós sabeis uma das periferias que me faz tão mal, tão mal que me faz doer (senti-o na diocese que tinha antes)? É a das crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Em Buenos Aires, há muitas crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Esta é uma periferia! É preciso ir lá! E Jesus está lá, espera por ti para ajudares aquela criança a fazer o Sinal da Cruz. Ele sempre nos precede. (...)" 

terça-feira, 19 de junho de 2018

XIV JORNADAS CATEQUÉTICAS -2018 - Diocese Porto

O SDEC disponibiliza, para CATEQUISTAS e outros educadores,

as XIV JORNADAS CATEQUÉTICAS, no Seminário de Vilar, dia 7 de julho.

Hoje, acompanhar a iniciação à vida na fé é uma missão complexa e exigente!

Tudo mudou… o perfil e aspirações dos catequizandos e das famílias, a sociedade/cultura e o “olhar” sobre a fé, o mundo da web... por isso, o ato catequético supõe que o CATEQUISTA seja uma TESTEMUNHA (porque se deixou ENCONTRAR, tocar, amar, transformar por Jesus Cristo e pela comunidade) em PROCESSO DE CONVERSÃO/FORMAÇÃO em ordem a SABER SER com identidade cristã, a SABER RELACIONAR-SE/COMUNICAR, a adquirir SABERES e a SABER-FAZER.

Aproveite esta OPORTUNIDADE FORMATIVA que lhe oferece um espaço para adquirir saberes, fazer e partilhar experiências e descobrir ferramentas e materiais.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Será importante avaliar a catequese?

Esta a terminar mais um ano catequético é pois tempo de refletiir de avaliar!

Tantas vezes ficamos impolgados com o caminho percorrido, (correu tudo tão bem), nas quando olhamos para trás não há sementes a germinar....; mas esperamos que para o ano vai ser diferente?!
Como será diferente se vou fazer na mesma, queixar-me dos guias, dos pais, das crianças, dos responsáveis do padre

“Educar na fé é como percorrer um caminho. Partimos de um lugar ou seja: das condições de vida e de fé dos nossos catequizandos e nossas e a partir daí, tentamos chegar a um destino,e  esse é sempre Jesus, “o caminho de Cristo «leva à vida»“ Essa vida só pode desenvolver-se em família e em comunidade

Construimos esta grelha em 2011, é verdade tem milhares de visualizações, mas ninguém parou para olha-la de frente e dizer bem ou mal...Porquê?

Aqui vê a grelha

 ou AQUI

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Famílias Unidas- Catequese Familiar

Catequese Familiar é uma realidades da Paroquia de Cucujães
Com a esperança que os catequistas continuem a partilhar está caminhada catequética,  volta a ser publico este blogue  " Familias Unidas Catequese Familiar" visitamos 

Partilha connosco experiências de catequese familiar



sexta-feira, 11 de maio de 2018

A gratificante missão de ser catequista

"É, gratificante porque nasce de uma graça, a maior graça: aquela em que o Deus Altíssimo desceu até nós na pessoa do seu amado Filho, para nele nos dar a vida.
Foi, é esta graça que conquista, contagia, transforma... para nos fazer agentes dela.

O catequista vive desta graça. E se vive dela, não pode deixar de a transmitir. Toda a graça se mantém como tal, se vivida no dom da vida... recebida gratuitamente.


É gratificante, pelos efeitos que produz: pela vida que se dá àqueles a quem se fala de Deus, se conquista para Deus. Uma vida que ele por sua vez, irão transmitir a outros, numa torrente que não tem fim. Ver a vida que se recebe e se dá a alargar-se a outros, haverá coisa mais gratificante? Não é, afinal, para isso que vivemos: para que a nossa vida, já neste mundo, ganhe dimensão de eternidade?

É gratificante, pela vitória que se obtém: sobre o próprio egoísmo e comodismo; sobre as frustrações que inevitavelmente vão surgindo; sobre as fraquezas e desânimos que elas, compreensivelmente, vão causando; sobre as incompreensões e até críticas destrutivas que, com razão ou sem ela, vão surgindo.

É nessas alturas em que a vida, de um modo ou doutro, nos vai fugindo, se vai perdendo, é então que temos as melhores ocasiões para nos transcendermos... à medida de Deus que é, por natureza, transcendente no Seu amor, e na medida em que, sobretudo então, a Ele nos entregamos, como Cristo na cruz e a caminho da ressurreição.

E se a nossa missão é assim tão gratificante, então vale a pena investir tudo nela: o aperfeiçoamento dos conhecimentos, a preparação das catequeses, o carinho e a entrega pelas crianças, a atenção e o acompanhamento dos pais e outros educadores e tanta outra coisa que as ocasiões nos vão proporcionando e que um catequista, apaixonado por Cristo, vai descobrindo.

Se ainda temos dúvidas, voltemo-nos de novo para Cristo transfigurado, no Seu amor de crucificado e ressuscitado... e presente em tantos membros da Sua Igreja. "

fonte: Guia do 2º ano da catequese pag 33


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quinta-feira, 12 de abril de 2018

ATENÇÃO PAIS, CATEQUISTAS...

ATENÇÃO PAIS, CATEQUISTAS, CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES


Caminhada preparatória das crianças do 3º ano da Catequese para a 1ª Comunhão

A partir do próximo domingo dia 15 de abril na Eucaristia das 10.00 horas na Igreja e nos domingos 29 de abril e 6, 13 e 20 de maio  até à Festa da Eucaristia (1ª Comunhão), dia 27 de maio, às 10.15 h.


Os Pré-Adolescentes do 6º ano da Catequese começam a sua preparação para a Profissão de Fé na Eucaristia das 12.00 horas na Igreja nos domingos de maio: 6, 13, 20, 27 de maio ;
No domingo 10 de junho  será no Pavilhão das Travessas  S. João da Madeira,(sujeito a confirmação) às 15.30 horas, no encerramento das Visitas Pastorais.
.Profissão de Fé, dia 24 de junho, às 10.15 h.
(No dia anterior, dia 23 de junho: Retiro).

terça-feira, 26 de setembro de 2017

ATENÇÃO CATEQUISTAS




Próxima quinta-feira, dia 28,
Reunião Geral de Catequistas, às 21.00 horas, no Salão de Nossa Senhora da Conceição.

NÃO FALTES

terça-feira, 18 de julho de 2017

Vaticano: Ser catequista é vocação e não profissão (EDUCRIS)

"O Papa Francisco enviou hoje uma mensagem aos participantes do I Simpósio sobre a Catequese que se realiza de 11 a 14 de julho em Buenos Aires. Na missiva o Papa lembra que "ser catequista" é uma vocação e um serviço na Igreja e nunca deve ser entendido como "uma profissão".
Na missiva, dirigida a D. Ramón Alfredo Dus, presidente da Comissão Episcopal de Catequese e Pastoral Bíblica, o Pontífice esclarece que a catequese "não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa" mas um "dom recebido pelo Senhor" que envove "toda a vida":
"São Francisco lembrava isso mesmo aos seus seguidores afirmando-lhes que a visita aos doentesm a ajuda às crianças, a distribuição de comida aos pobres é já uma pregação".
Para o Papa o catequista "deve constantemente voltar a esse primeiro anúncio ou "kerygma", que é o dom que mudou a sua vida. É o anúncio fundamental que deve ressoar constantemente na vida cristã, ainda mais naqueles chamados a proclamar e ensinar a fé".
Francisco lembrou os participantes que ao catequista é dada a missão "não de falar de si e das suas próprias ideias" mas a "colocar Jesus no centro da sua vida e a fazer deste encontro um movimento de autêntica sístole e diástole":
"Quanto mais Jesus ocupa o centro das nossas vidas, mais ela nos faz sair de nós mesmos, que descentraliza e torna-nos mais perto do outro. Está focado para o encontro do Senhor e abre imediatamente, saindo de si mesmo por amor, para dar testemunho de Jesus e sobre Jesus, a pregar Jesus no exemplo que ele nos dá"."

EDUCRIS

domingo, 30 de outubro de 2016

Como foram as Jornadas Nacionais de Catequistas 2016?

Terminaram hoje as Jornadas Nacionais de Catequistas 2016 «Fazei tudo o que Ele vos disser» foi o tema das Jornadas que se realizaram no Centro Paulo VI, em Fátima, de 28 a 30 de outubro.
 
 EDUCRIS encontras todas as informações, vídeos das conferencias...vai até lá e colhe

Preparamos um pequeno trabalho com os link dos vídeos dos trabalhos apresentados no site EDUCRIS
" Na abertura das Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC) o bispo de Santarém afirmou que "família e catequese estão unidas pela alegria da fé". (...)
Para D. Manuel Pelino Domingues a "verdadeira alegria vem do encontro com Cristo, que nos liberta e ilumina, levando-nos a formar uma comunidade e a ser fermento do mundo novo".
 
O prelado alegrou-se pela "preocupação de ligar família e catequese" que está "bem patente nas respostas dos catequistas das nossas dioceses" ao documento « a catequese: A alegria do Encontro com Jesus Cristo»:

" Assim a grande preocupação dos catequistas é conseguir encontrar respostas válidas que permitam aos pais um redescobrir a fé e serem, eles próprios, portadores desta alegria de conhecer e experimentar Jesus aos seus filhos".

Na Conferencia sob o tema «A alegria do Amor na família é o júbilo da Igreja» o professor na Universidade Católica Portuguesa José Eduardo Borges de Pinho referiu "que a primeira atitude da Igreja, e dos agentes de pastoral, deve ser a que "acolher com o coração agradecido e acolher os cinco pães e dois peixes" que as "famílias de hoje apresentam" e não se contentar "com discursos morais impregnados de doutrina mas longe da realidade de hoje":

"Este é o grande desafio da catequese e da Igreja na transmissão da fé nas familias", sustentou o professor, recordando que a tentação é seguir o mais fácil pois "é mais fácil propor religião, do que propor, caminhos firmes de descoberta de Jesus e da experiencia da fé".

Na manhã do segundo dia das Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC) os agentes de pastoral iniciaram o seu dia com a celebração da eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima.

Na sua homilia D. manuel Pelino Domingues, bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) convidou os catequistas a "reconhecerem-se como servos" evitando "a sede de protagonismo e deixando transparecer, através de si, o Mestre que é o verdadeiro protagonista do caminho da fé".

«Viver a espiritualidade mariana em família» foi a proposta com que a manhã deste sábado terminou nas Jornadas Nacionais de Catequistas 2016.
Ana Alexandra Nunes e Nuno Prazeres, juntamente com dois dos seus três filhos, partilharam com os catequistas uma "a nossa experiência de crescimento na fé como casal" que procura "descobrir a vontade de Deus a cada momento" e afirmaram a importância da vida cristã na construção do seu projeto de vida.
O casal afirma “A vida é um dom e como tal devemos vive-la em permanente açao de graças"

“A vida é uma dadiva, que cada dia é um presente maravilhoso, porque frágil, para ser acolhido com gratidão e nós procuramos também viver transmitir este estilo de vida Eucarístico aos nossos filhos praticando esta economia o dom acolher a vida com gratidão em espírito de serviço
 
Na Conferência «Maria, mãe, discípula e educadora» O bispo de Leiria-Fátima alertou os catequisas para o facto da "figura de Maria e a sua imagem" ser "o símbolo mais importante da cristandade ocidental depois da cruz". (...)
O primeiro pilar baseia-se na "contemplação da beleza do amor misericordioso de Deus por cada um de nós". O segundo pilar passa pela "contemplação da beleza da Igreja como povo do Senhor". O terceiro pilar passa pela "contemplação da vida com Cristo de quem foi mãe e a primeira e mais perfeita discípula".

D. António Marto convidou os agentes de pastoral a "estarem atentos às muitas confusões que ainda persistem sobre a figura de Maria":

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

"Belo, belo, Jesus é belo."

Belo, belo, Jesus é belo. O cântico do pós- comunhão da eucaristia das XII Jornadas de Verão para catequistas