sábado, 30 de dezembro de 2023

Festa da Sagrada Família 31-12-2023


 Tema da Festa da Sagrada Família

O Deus que se vestiu de menino frágil e se apresentou aos homens no presépio de Belém encontrou abrigo numa família humana, a família de José e de Maria, dois jovens esposos de Nazaré, uma aldeia situada nas colinas da Galileia. Neste domingo, ainda em contexto de celebração do Natal do Senhor, a liturgia convida-nos a olhar para essa Sagrada Família; e propõe-nos que a vejamos como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares.

Evangelho leva-nos, com a Sagrada Família, até ao Templo de Jerusalém, onde Jesus vai ser apresentado a Deus, conforme a Lei judaica determinava (cf. Nm 18,15-16). O quadro, profundamente interpelador, mostra uma família fiel e crente, que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus os seus membros.

segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram o convite para ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.



Refrão 1: Felizes os que esperam no Senhor,
e seguem os seus caminhos.

Refrão 2: Ditosos os que temem o Senhor,
ditosos os que seguem os seus caminhos.

Feliz de ti, que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem.

Tua esposa será como videira fecunda
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira
ao redor da tua mesa.

Lê mais clica Dehonianos


Na Folha Paroquial deste Natal foi.nos oferecido este lindo poema...

ANO NOVO 2024
ESPERANÇA (na folha paroquial foi-nos oferecido este poema)
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenes
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
--- ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
--- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
--- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
(Mário Quintana)
 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

No Domingo da Alegria as crianças partilharam presentes para aqueles que necessitam de ajuda ...

No III Domingo do Advento, conhecido como Domingo Gaudete, ou Domingo da Alegria, porque estamos cada dia mais próximos do Natal da chegada de Jesus.
As crianças vieram com Alegria à Eucaristia e deixaram no Altar presentes, (bens alimentares) para as pessoas que precisam...
 podes ver mais fotos clicando aqui

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

"Como é bom estarmos aqui junto a Ti Mãe"



Hoje celebrou-se a "
 solenidade da Imaculada Conceição da Virgem santa Maria que celebra a digna morada que Deus preparou para o seu Filho, em atenção aos méritos futuros da morte de Cristo. Desde a sua Conceição, a Virgem Maria foi preservada de toda a culpa original, por singular privilégio de Deus, como foi definido solenemente pelo papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, como verdade dogmática recebida por antiga tradição, atestada liturgicamente desde o século XI" ( secretariado Liturgia)

Na Igreja Paroquial na Eucaristia das 10h trouxemos flores a Nossa Senhora e rezamos em especial pela Paz . Pedimos à Mãe que volte os seus olhos para tantas mães que sofrem.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem santa Maria Padroeira de Portugal

 
A solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria celebra a digna morada que Deus preparou para o seu Filho, em atenção aos méritos futuros da morte de Cristo. 

Desde a sua Conceição, a Virgem Maria foi preservada de toda a culpa original, por singular privilégio de Deus, como foi definido solenemente pelo papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, como verdade dogmática recebida por antiga tradição, atestada liturgicamente desde o século XI.

Mais do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu filho, ao Qual está unida «por vínculo estreito e indissolúvel» (LG. 53). 

 Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento. 

Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira festa do Advento. Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o Dia novo, que está para surgir no Natal. 

Enaltecendo a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado pelo pecado. 

Assim como na aurora se projeta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim em Maria Imaculada se reflete o poder do Salvador que está para vir: a Seus méritos Ela deve, com efeito, o ter sido «remida de modo mais sublime» (LG. 53). 

Festa de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação para o Natal.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

"O SINAL ADMIRÁVEL do Presépio"

  A festa de Natal nas famílias. É, sem dúvida, a festa cristã mais celebrada socialmente, mas com uma perda quase total do seu verdadeiro sentido. 


O Natal é realmente Deus connosco, o princípio de uma realidade impensável: o próprio Deus quis fazer-se um de nós e partilhar a nossa condição humana, expondo-se a todas as nossas fragilidades. 

Partilhar com os pais excertos da Carta Apostólica do Papa Francisco,(1 dez.2019): 7(Admirável sinal: Carta Apostólica do Papa sobre o presépio - Vatican News)


1.    O SINAL ADMIRÁVEL do Presépio, muito amado pelo povo cristão, não cessa de suscitar maravilha e enlevo. Representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus. 


Com esta Carta, quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias prepararem o Presépio, nos dias que antecedem o Natal, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças… 


Trata-se verdadeiramente dum exercício de imaginação criativa, que recorre aos mais variados materiais para produzir, em miniatura, obras-primas de beleza. Aprende-se em criança, quando o pai e a mãe, juntamente com os avós, transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular. Almejo que esta prática nunca desapareça; mais, espero que a mesma, onde porventura tenha caído em desuso, se possa redescobrir e revitalizar.


A origem do Presépio fica-se a dever, antes de mais nada, a alguns pormenores do nascimento de Jesus em Belém, referidos no Evangelho. O evangelista Lucas limita-se a dizer que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, «teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria» (2, 7). Jesus é colocado numa manjedoura, que, em latim, se diz praesepium, donde vem a nossa palavra presépio.


Ao entrar neste mundo, o Filho de Deus encontra lugar onde os animais vão comer. A palha torna-se a primeira enxerga para Aquele que Se há de revelar como «o pão vivo, o que desceu do céu» (Jo 6, 51). Uma simbologia, que já Santo Agostinho, a par doutros Padres da Igreja, tinha entrevisto quando escreveu: «Deitado numa manjedoura, torna-Se nosso alimento».[1] Na realidade, o Presépio inclui vários mistérios da vida de Jesus, fazendo-os aparecer familiares à nossa vida diária. (...)


As Fontes Franciscanas narram, de forma detalhada, o que aconteceu em Gréccio. Quinze dias antes do Natal, Francisco chamou João, um homem daquela terra, para lhe pedir que o ajudasse a concretizar um desejo: 


«Quero representar o Menino nascido em Belém, para de algum modo ver com os olhos do corpo os incómodos que Ele padeceu pela falta das coisas necessárias a um recém-nascido, tendo sido reclinado na palha duma manjedoura, entre o boi e o burro».

Mal acabara de o ouvir, o fiel amigo foi preparar, no lugar designado, tudo o que era necessário segundo o desejo do Santo.

No dia 25 de dezembro, chegaram a Gréccio muitos frades, vindos de vários lados, e também homens e mulheres das casas da região, trazendo flores e tochas para iluminar aquela noite santa. 

Francisco, ao chegar, encontrou a manjedoura com palha, o boi e o burro. 

À vista da representação do Natal, as pessoas lá reunidas manifestaram uma alegria indescritível, como nunca tinham sentido antes. 

Depois o sacerdote celebrou solenemente a Eucaristia sobre a manjedoura, mostrando também deste modo a ligação que existe entre a Encarnação do Filho de Deus e a Eucaristia.