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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Exaltação da Santa Cruz | Dehonianos

Hoje Celebra-se Exaltação da Santa Cruz | Dehonianos  14 Setembro 2016

"Foi na Cruz que Jesus consumou a sua oblação de amor para glória e alegria de Deus e nossa salvação. É, pois, justo que veneremos o sinal e o instrumento da Redenção.
Esta festa nasceu em Jerusalém e difundiu-se por todo o Médio Oriente, onde ainda hoje é celebrada, em paralelo com a Páscoa.
 A 13 de Setembro foi consagrada a Basílica da Ressurreição, em Jerusalém mandada construir por Santa Helena e Constantino. No dia seguinte, foi explicado ao povo o significado profundo da igreja, mostrando-lhe o que restava da Cruz do Salvador.
No século VI esta festa em honra da Santa Cruz já era conhecida em Roma. Em meados do século VII, começou a ser celebrada no dia 14 de Setembro, quando se expunham à veneração dos fiéis as relíquias da Santa Cruz."

Oratio
"Divino Coração de Jesus, Tu amaste e quiseste a cruz, como nos mostras nas chamas do teu amor; não tinhas modo mais forte de nos dizer que devemos amá-la. Abraço a tua cruz. Quero carregá-la hoje e todos os dias, praticando a regra, obedecendo, trabalhando e suportando as provações que vierem. (Pe. Dehon, OSP 4, p. 254)
 IN:Exaltação da Santa Cruz | Dehonianos

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Encontros Regionais de responsáveis da Música Litúrgica -Diocese do Porto

propõe-se, no próximo ano pastoral, reativar o Serviço Diocesano de Música Litúrgica. Esta reativação insere-se bem na dinâmica apontada pelo Plano Pastoral para 2016-17: «Com Maria, renovai-vos nas fontes da alegria». A alegria do Evangelho canta-se. E o lugar, por excelência, deste canto, é a Liturgia da Igreja, seguindo o tom dado por Maria no seu Magnificat.

Este Serviço renovou na nossa Diocese a prática da música litúrgica nos anos do pós-Concílio Vaticano II. Criaram-se repertórios, instituíram-se coros, recuperou-se e ampliou-se o património organístico e, sobretudo, formaram-se organistas, diretores de coro e assembleia e outros agentes ministeriais da música litúrgica que, por sua vez, se multiplicaram em coros dinâmicos e assembleias participantes.

A renovação musical das nossas celebrações estimulou igual renovação noutros sectores ministeriais da Liturgia, como o dos Acólitos, Leitores e Ministros Extraordinários da Comunhão.

Pretende-se, agora, dar novo impulso a este serviço incorporando na Equipa Diocesana novos elementos com vontade e disponibilidade para corresponder aos desafios da nova situação cultural e eclesial.

Mas não queremos ir para o terreno de forma preconceituosa sem, pelo menos, tomar o pulso à realidade, sempre em mudança, da música litúrgica nas nossas assembleias. Por isso, propomo-nos contactar e ouvir as responsáveis pelos nossos coros: diretores, organistas, coordenadores…

Eis os encontros que estão agendados:

– 10 de Setembro, às 9h30: no Porto (Casa Diocesana de Vilar) para os responsáveis da música litúrgica das paróquias, reitorias e capelanias da Região Pastoral do Grande Porto

– 10 de Setembro, às 9h30: em Santo Tirso (Centro Paroquial) para os responsáveis da música litúrgica das paróquias, reitorias e capelanias da Região Pastoral Norte

– 17 de Setembro, às 9h30: em Penafiel (Centro Pastoral) para os responsáveis da música litúrgica das paróquias, reitorias e capelanias da Região Pastoral Nascente

– 17 de Setembro, às 9h30: e São João da Madeira (Salão Paroquial) para os responsáveis da música litúrgica das paróquias, reitorias e capelanias da Região Pastoral Sul.

Será a partir desta auscultação e em resposta às solicitações e necessidades que elaboraremos um primeiro plano de intervenção.

É importante que todos os que são efetivamente responsáveis neste sector compareçam e que não haja paróquias à margem deste processo. Para facilitar a preparação logística destes encontros pedimos aos interessados que façam uma pré-inscrição na hiperligação (link) que, de seguida, se apresenta: https://goo.gl/WRdkio

Auguramos a retoma do movimento de renovação litúrgico-musical que tão bons frutos deu na nossa Igreja Portucalense para a glória de Deus e a santificação dos homens.

Pelo S.D.L.

P.e João da Silva Peixoto
DP

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

«Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?»

EVANGELHO Mt 20, 1-16a
«Serão maus os teus olhos porque eu sou bom?»
Nesta parábola, Jesus quer fazer-nos compreender que a bondade de Deus ultrapassa muito os critérios humanos. Os trabalhadores da última hora receberam tanto como os da primeira. Estes, porém, não foram tratados com injustiça: receberam o que tinha sido ajustado. Mas a parábola tem certamente alcance mais vasto: a Igreja dos pagãos, chegados no fim dos judeus, e que foram igualmente acolhidos por misericórdia!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, come¬¬çaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».

Palavra da salvação.

Igreja: Há que fazer «da vida liturgia e da liturgia vida» - D. José Cordeiro

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Festa de Santa Maria Madalena

Hoje celebramos a Festa Litúrgica de Santa Maria Madalena (aqui)
"É mencionada entre os discípulos de Cristo, assistiu à sua morte e mereceu ser a primeira a ver o Redentor ressuscitado de entre os mortos na madrugada do dia de Páscoa (Mc 16, 9). O seu culto difundiu-se na Igreja ocidental, sobretudo a partir do século XII."

"(...)
Nos nossos dias, a Igreja é chamada a reflectir aprofundadamente sobre a dignidade da mulher, sobre a nova evangelização e a grandeza do mistério da misericórdia divina. Assim, parece conveniente, que o exemplo de Santa Maria Madalena, seja proposto aos fiéis de modo mais adaptado. De facto, esta mulher, conhecida como aquela que amou tanto Cristo e que foi amada por Ele; e que São Gregório Magno chamou de “testemunha da misericórdia” e São Tomas de Aquino de “apóstola dos apóstolos”; pode ser considerada pelos fiéis de hoje como modelo do ministério da mulher na Igreja.
Por isso, o Sumo Pontífice Francisco estabeleceu que, a partir de agora, a celebração de Santa Maria Madalena seja inscrita no Calendário Romano Geral, com o grau de festa em vez do de memória, como até agora."
(SNL)

PREFÁCIO DE S. MARIA MADALENA
Apóstola dos Apóstolos

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Pai omnipotente e rico de misericórdia,
é verdadeiramente digno e justo,
nosso dever e salvação,
louvar-Vos sempre e em toda a parte
por Cristo Nosso Senhor.

Aparecendo Jesus a Maria Madalena no jardim,
Ela que tanto o amara quando era vivo,
viu-O morrer na cruz,
procurou-O no sepulcro;
e foi a primeira a adorá-l’O depois de ressuscitar dos mortos.

Diante dos Apóstolos foi honrada com a missão do apostolado,
para que o alegre anúncio da vida nova
chegasse até aos confins da terra.

Por isso, com todos os Anjos e Santos,
nós Vos louvamos, dizendo (cantando) com alegria:
Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.

Hossana nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossana nas alturas.

IN: Secretariado Nacional da Liturgia

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Cucujães celebra a Festa da Apresentação do Senhor

Hoje na nossa Igreja Paroquial, às 21.00 horas FESTA DA APRESENTA DO SENHOR
Inicia-se com a Bênção das Velas / Procissão de Entrada / Eucaristia da
Apresentação do Senhor no Templo. Intenção da Santa Missa inclui:
Mães e bebés nascidos em 2015 e janeiro de 2016.
Anima o canto o Grupo Coral “Cantate Domino” de Santa Luzia.
"Como toda a oferta implica renúncia, a Apresentação do Senhor é já o começo do mistério do sofrimento redentor de Jesus" Vamos unir-nos à oferta de Jesus nosso Salvador.

Lê mais: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Um Novo Ano Litúrgico está a chegar!!!!

«O Ano Litúrgico é a sobreposição do percurso do ano normal com os mistérios da vida de Cristo, desde a encarnação até ao regresso glorioso. 
O Ano Litúrgico começa com o Advento (o tempo da espera do Senhor), tem o seu primeiro clímax no Tempo do Natal e o segundo, ainda mais alto, na celebração da Paixão, Morte e Ressurreição redentora de Cristo, na Páscoa.
O Tempo Pascal termina com o Pentecostes (a descida do Espírito Santo sobre a Igreja). O Ano Litúrgico é continuamente interrompido por festas de Maria e dos santos, nas quais a Igreja exalta a graça de Deus, que conduziu a humanidade à salvação» (Youcat, nº 186)

«O ano litúrgico / tempos litúrgicos
Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Ininterruptamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transfigurado pela Liturgia. É realmente “ano da graça do Senhor”. O ano litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único mistério pascal. Isto vale sobretudo para o ciclo das festas à roda do mistério da Encarnação (Anunciação, Natal, Epifania), que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do mistério da Páscoa. (CIC 1168, 1171)

"Ciclo do Natal
O tempo de Natal começa a preparar-se com o Advento. Num primeiro momento, a liturgia fala da segunda vinda do Senhor no fim dos tempos, a chamada escatologia cristã. No segundo momento, que vai do dia 17 ao 24 de Dezembro, a liturgia vai falar mais directamente da primeira vinda do Senhor, no Natal. Advento
Início do ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas, começa quatro domingos antes do Natal e termina na tarde do dia 24 de Dezembro. É um tempo de preparação para a celebração do nascimento de Cristo, marcado pela esperança e purificação existencial. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber o Emanuel. Não se diz o “Glória” nas missas. A cor litúrgica por excelência é o roxo.

Tempo de Natal
O dia de Natal celebra-se no dia 25 de Dezembro e comemora-se o mistério da Encarnação do Filho de Deus.
O tempo de Natal prolonga-se até à festa do Baptismo de Jesus. Após o dia de Natal, há a oitava de Natal e, depois, celebram-se alguns momentos especiais: Festa da Sagrada Família, Festa de Santa Maria Mãe de Deus, Festa da Epifania, Festa do Baptismo de Jesus. É uma época de fé, alegria e recolhimento. A cor litúrgica é o branco.

Tempo comum 1ª Parte
Tem início na segunda-feira após o Baptismo de Jesus e termina na véspera da Quarta-feira de Cinzas. Jesus dá início às suas primeiras pregações, brilhando a esperança da salvação. Trata-se de um tempo de esperança e de escuta da Palavra de Deus. A cor litúrgica é o verde.

Tempo comum 2ª Parte
Ao todo são 34 semanas. Começa na segunda-feira após o dia de Pentecostes e vai até ao sábado anterior ao 1º Domingo de Advento. No 1º domingo, celebra-se a festa da Santíssima Trindade. A espiritualidade do tempo é a da vivência do Reino de Deus e de acolhimento da Sua Palavra. Revive-se tudo quanto Jesus Cristo disse e fez para a salvação da humanidade. É um período sem grandes acontecimentos, relembrando que Deus Se faz presente nas coisas mais simples da vida. No Tempo Comum não se celebra um aspecto da nossa fé, como é o caso do Natal (Encarnação), e Páscoa (Redenção), mas celebra-se todo o mistério de Deus, na sua plenitude. Uma temática pode, porém, nele aparecer, quando nele se celebram algumas solenidades, como a “Santíssima Trindade”, o “Corpus Christi” etc., chamadas na liturgia de “Solenidades do Senhor no Tempo Comum”. A cor litúrgica é o verde.

Ciclo da Páscoa
No centro do Ano Litúrgico encontra-se Cristo, no seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição). É o memorial do Senhor, que se celebra na Eucaristia. O Mistério Pascal é, pois, o coração do Ano Litúrgico, no seu centro vital. Nele palpitam as pulsações do coração de Cristo, enchendo da vitalidade de Deus o corpo da Igreja e a vida dos cristãos.

Quaresma
Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quarta-feira da Semana Santa. É um tempo intenso de penitência, conversão, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas para preparar a Páscoa com a celebração do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Não se canta o “Aleluia”, não se colocam flores nas igrejas nem se diz o “Glória” nas missas. Não se trata de um tempo de louvor, mas de sacrifício e penitência. A cor litúrgica por excelência é o roxo.

Páscoa
Na Quinta-feira Santa tem inicio o Tríduo Pascal, com a celebração da última Ceia do Senhor. Comemora-se a instituição da Eucaristia, o Sacerdócio e o Mandamento do Amor. Na Sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano em que não se celebra missa, acontecendo apenas uma celebração da Palavra com a adoração da santa cruz. No sábado, acontece a solene Vigília Pascal. O Tríduo Pascal culmina com o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição pois estende-se durante cinquenta dias até à Festa de Pentecostes*, com a celebração da descida do Espirito Santo. No Domingo anterior celebra-se a Ascensão de Jesus ao céu. É um tempo de alegria pela ressurreição de Jesus. A cor litúrgica é o branco» (Paulo Costa, Guia prático do cristianismo. Coordenadas para (re)descobrir o caminho da Fé, ed. Salesianas, Porto 2012, pp.156-157).

*A festa do Pentecostes é celebrada 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e envia-nos o Paráclito. É o Espírito Santo que anima a Igreja na caminhada em direção à casa do Pai. Espiritualidade: Alegria, força, coragem no anúncio do Evangelho. Ensinamento: Descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a Virgem Maria e, actualmente, sobre nós. Cor: vermelha."
IN: I Bloco do 3º ano catequese

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Gestos e atitudes corporais Na Sagrada Liturgia

42. Os gestos e atitudes corporais, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração brilhe pela beleza e nobre simplicidade, que se compreenda a significação verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos[1]. Para isso deve atender-se ao que está definido pelas leis litúrgicas e pela tradição do Rito Romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual do povo de Deus, mais do que à inclinação e arbítrio de cada um.

A atitude comum do corpo, que todos os participantes na celebração devem observar, é sinal de unidade dos membros da comunidade cristã reunidos para a sagrada Liturgia: exprime e favorece os sentimentos e a atitude interior dos presentes[2].


43. Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração colecta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o invitatório “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, excepto nos momentos adiante indicados.

Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.

Estão de joelhos durante a consagração, excepto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.

Compete, todavia, às Conferências Episcopais, segundo as normas do direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indicados no Ordinário da Missa[3]. Atenda-se, porém, a que estejam de acordo com o sentido e o carácter de cada uma das partes da celebração. Onde for costume que o povo permaneça de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da Oração eucarística, é bom que este se mantenha.

Para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na celebração, os fiéis devem obedecer às indicações que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido nos livros litúrgicos.

44. Entre os gestos contam-se também: as acções e as procissões do sacerdote ao dirigir-se para o altar com o diácono e os ministros; do diácono, antes da proclamação do Evangelho, ao levar o Evangeliário ou Livro dos evangelhos para o ambão; dos fiéis ao levarem os dons e ao aproximarem-se para a Comunhão. Convém que estas acções e procissões se realizem com decoro, enquanto se executam os cânticos respectivos, segundo as normas estabelecidas para cada caso.

[1] Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 34; cf. também Ibidem, 21.

[2] Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 30.

[3] Cf. Ibidem, 40; Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Instr. Varietates legitimae, 25 de Janeiro 1994, 41: AAS 87 (1995) 304.



sábado, 10 de setembro de 2011

«Não te digo que perdoes até sete vezes,mas até setenta vezes sete»


A Palavra de Deus que a liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos propõe fala do perdão.

Apresenta-nos um Deus que ama sem cálculos, sem limites e sem medida; e convida-nos a assumir uma atitude semelhante para com os irmãos que, dia a dia, caminham ao nosso lado.

O Evangelho fala-nos de um Deus cheio de bondade e de misericórdia que derrama sobre os seus filhos – de forma total, ilimitada e absoluta – o seu perdão. Os crentes são convidados a descobrir a lógica de Deus e a deixarem que a mesma lógica de perdão e de misericórdia sem limites e sem medida marque a sua relação com os irmãos.

A primeira leitura deixa claro que a ira e o rancor são sentimentos maus, que não convêm à felicidade e à realização do homem. Mostra como é ilógico esperar o perdão de Deus e recusar-se a perdoar ao irmão; e avisa que a nossa vida nesta terra não pode ser estragada com sentimentos, que só geram infelicidade e sofrimento.

Na segunda leitura Paulo sugere aos cristãos de Roma que a comunidade cristã tem de ser o lugar do amor, do respeito pelo outro, da aceitação das diferenças, do perdão. Ninguém deve desprezar, julgar ou condenar os irmãos que têm perspectivas diferentes. Os seguidores de Jesus devem ter presente que há algo de fundamental que os une a todos: Jesus Cristo, o Senhor. Tudo o resto não tem grande importância.
IN: Aqui

sábado, 13 de agosto de 2011

«Mulher, é grande a tua fé»


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre a universalidade da salvação. Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.

Na primeira leitura, Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação de Deus. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.

O Evangelho apresenta a realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem excepção.

A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.

IN:Aqui

sábado, 9 de julho de 2011

“Empapados pela Palavra,floreceremos… não sejamos impermeaves“


A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum, (domingo 10 de Julho) convida-nos a tomar consciência da importância da Palavra de Deus e da centralidade que ela deve assumir na vida dos crentes.

A primeira leitura garante-nos que a Palavra de Deus é verdadeiramente fecunda e criadora de vida. Ela dá-nos esperança, indica-nos os caminhos que devemos percorrer e dá-nos o ânimo para intervirmos no mundo. É sempre eficaz e produz sempre efeito, embora não actue sempre de acordo com os nossos interesses e critérios.

A segunda leitura apresenta uma temática (a solidariedade entre o homem e o resto da criação) que, à primeira vista, não está relacionada com o tema deste domingo – a Palavra de Deus. Podemos, no entanto, dizer que a Palavra de Deus é que fornece os critérios para que o homem possa viver “segundo o Espírito” e para que ele possa construir o “novo céu e a nova terra” com que sonhamos.

O Evangelho propõe-nos, em primeiro lugar, uma reflexão sobre a forma como acolhemos a Palavra e exorta-nos a ser uma “boa terra”, disponível para escutar as propostas de Jesus, para as acolher e para deixar que elas dêem abundantes frutos na nossa vida de cada dia. Garante-nos também que o “Reino” proposto por Jesus será uma realidade imparável, onde se manifestará em todo o seu esplendor e fecundidade a vida de Deus.

IN: C E

sábado, 18 de junho de 2011

Solenidade da Santissima Trindade


Tema – Deus Pai, Filho e Espírito Santo

A Solenidade que celebramos no próximo Domingo, não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.

Na segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica "a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco" – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.

No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.


Fonte

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dia dos Santos Inocentes - Crianças Mártires

«Hoje celebramos o nascimento para o Céu das crianças que foram assassinadas por Herodes, o rei cruel» (S. Cesário de Arles).

Ao venerar estas crianças, que proclamaram a glória de Deus, não com palavras mas com o seu sangue, a Igreja quer, em primeiro lugar, levar-nos à sua imitação sendo testemunhas de Cristo, através do martírio silencioso do cumprimento do dever quotidiano.

Ao lembrar, em plena quadra natalícia, o sacrifício destas «flores dos mártires que se fecharam para sempre no seio do frio da infidelidade» (Sto. Agostinho), quer também dirigir um apelo para que se respeite a vida, em todas as suas manifestações, desde a sua origem até ao seu termo.

Na verdade, como lembrou o Concílio Vaticano II, «Deus, Senhor da Vida, confiou aos homens a nobre missão de protegê-la: missão, que deve ser cumprida de modo digno do homem. Por isso, a vida, desde a concepção, deve ser amparada com o máximo cuidado: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis» (GS. 51).
Fonte: aqui

Qualquer tipo de violencia contra crianças atenta contra Deus.
Os adultos esquecem, muitas vezes, que não basta desejar ter um filho é preciso desejar e preparar-se, para ser pai ou ser mãe.

domingo, 26 de agosto de 2007

"PORTA ESTREITA"


A Liturgia deste domingo (26 de Agosto) fala-nos da SALVAÇÃO,
que Deus oferece a todos os homens, sem excepção, mas estreita é a porta para entrar no Reino.

No Evangelho, Jesus trata do mesmo tema. (Lc 13,22-30)
- Começa com uma pergunta dirigida a Jesus:
"São muitos os que se salvam?"
Os judeus estavam convencidos de que só povo de Israel se salvaria...

- Jesus não responde à pergunta, dizendo o NÚMERO dos que se salvam...
Prefere revelar o CAMINHO para a salvação.
Fala que o banquete do "Reino" é para todos.
No entanto, não há entradas garantidas, nem bilhetes reservados
e estreita é a porta para entrar nele.

+ A Salvação é oferecida para todos,
independentemente de raça, de condição social, económica ou religiosa...

É um dom gratuito de Deus a todos...

* Mas para muitos, a "porta estreita" não é muito popular...
A felicidade encontra-se no poder, no êxito, na exposição social,
nos cinco minutos de fama que a televisão proporciona, no dinheiro...

Para passar pela PORTA ESTREITA, são necessárias duas coisas:
- Desfazer-se de muitas "gorduras", de tanta coisa desnecessária...
- Fazer-se pequeno, simples, humilde, servidor, como criança:
"Quem não se fizer como criança não terá lugar no reino de Deus"


(parte da reflexão feita pelo Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 26.08.2007 -buscando novas àguas)