quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Um Novo Ano Litúrgico está a chegar!!!!

«O Ano Litúrgico é a sobreposição do percurso do ano normal com os mistérios da vida de Cristo, desde a encarnação até ao regresso glorioso. 
O Ano Litúrgico começa com o Advento (o tempo da espera do Senhor), tem o seu primeiro clímax no Tempo do Natal e o segundo, ainda mais alto, na celebração da Paixão, Morte e Ressurreição redentora de Cristo, na Páscoa.
O Tempo Pascal termina com o Pentecostes (a descida do Espírito Santo sobre a Igreja). O Ano Litúrgico é continuamente interrompido por festas de Maria e dos santos, nas quais a Igreja exalta a graça de Deus, que conduziu a humanidade à salvação» (Youcat, nº 186)

«O ano litúrgico / tempos litúrgicos
Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Ininterruptamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transfigurado pela Liturgia. É realmente “ano da graça do Senhor”. O ano litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único mistério pascal. Isto vale sobretudo para o ciclo das festas à roda do mistério da Encarnação (Anunciação, Natal, Epifania), que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do mistério da Páscoa. (CIC 1168, 1171)

"Ciclo do Natal
O tempo de Natal começa a preparar-se com o Advento. Num primeiro momento, a liturgia fala da segunda vinda do Senhor no fim dos tempos, a chamada escatologia cristã. No segundo momento, que vai do dia 17 ao 24 de Dezembro, a liturgia vai falar mais directamente da primeira vinda do Senhor, no Natal. Advento
Início do ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas, começa quatro domingos antes do Natal e termina na tarde do dia 24 de Dezembro. É um tempo de preparação para a celebração do nascimento de Cristo, marcado pela esperança e purificação existencial. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber o Emanuel. Não se diz o “Glória” nas missas. A cor litúrgica por excelência é o roxo.

Tempo de Natal
O dia de Natal celebra-se no dia 25 de Dezembro e comemora-se o mistério da Encarnação do Filho de Deus.
O tempo de Natal prolonga-se até à festa do Baptismo de Jesus. Após o dia de Natal, há a oitava de Natal e, depois, celebram-se alguns momentos especiais: Festa da Sagrada Família, Festa de Santa Maria Mãe de Deus, Festa da Epifania, Festa do Baptismo de Jesus. É uma época de fé, alegria e recolhimento. A cor litúrgica é o branco.

Tempo comum 1ª Parte
Tem início na segunda-feira após o Baptismo de Jesus e termina na véspera da Quarta-feira de Cinzas. Jesus dá início às suas primeiras pregações, brilhando a esperança da salvação. Trata-se de um tempo de esperança e de escuta da Palavra de Deus. A cor litúrgica é o verde.

Tempo comum 2ª Parte
Ao todo são 34 semanas. Começa na segunda-feira após o dia de Pentecostes e vai até ao sábado anterior ao 1º Domingo de Advento. No 1º domingo, celebra-se a festa da Santíssima Trindade. A espiritualidade do tempo é a da vivência do Reino de Deus e de acolhimento da Sua Palavra. Revive-se tudo quanto Jesus Cristo disse e fez para a salvação da humanidade. É um período sem grandes acontecimentos, relembrando que Deus Se faz presente nas coisas mais simples da vida. No Tempo Comum não se celebra um aspecto da nossa fé, como é o caso do Natal (Encarnação), e Páscoa (Redenção), mas celebra-se todo o mistério de Deus, na sua plenitude. Uma temática pode, porém, nele aparecer, quando nele se celebram algumas solenidades, como a “Santíssima Trindade”, o “Corpus Christi” etc., chamadas na liturgia de “Solenidades do Senhor no Tempo Comum”. A cor litúrgica é o verde.

Ciclo da Páscoa
No centro do Ano Litúrgico encontra-se Cristo, no seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição). É o memorial do Senhor, que se celebra na Eucaristia. O Mistério Pascal é, pois, o coração do Ano Litúrgico, no seu centro vital. Nele palpitam as pulsações do coração de Cristo, enchendo da vitalidade de Deus o corpo da Igreja e a vida dos cristãos.

Quaresma
Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quarta-feira da Semana Santa. É um tempo intenso de penitência, conversão, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas para preparar a Páscoa com a celebração do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Não se canta o “Aleluia”, não se colocam flores nas igrejas nem se diz o “Glória” nas missas. Não se trata de um tempo de louvor, mas de sacrifício e penitência. A cor litúrgica por excelência é o roxo.

Páscoa
Na Quinta-feira Santa tem inicio o Tríduo Pascal, com a celebração da última Ceia do Senhor. Comemora-se a instituição da Eucaristia, o Sacerdócio e o Mandamento do Amor. Na Sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano em que não se celebra missa, acontecendo apenas uma celebração da Palavra com a adoração da santa cruz. No sábado, acontece a solene Vigília Pascal. O Tríduo Pascal culmina com o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição pois estende-se durante cinquenta dias até à Festa de Pentecostes*, com a celebração da descida do Espirito Santo. No Domingo anterior celebra-se a Ascensão de Jesus ao céu. É um tempo de alegria pela ressurreição de Jesus. A cor litúrgica é o branco» (Paulo Costa, Guia prático do cristianismo. Coordenadas para (re)descobrir o caminho da Fé, ed. Salesianas, Porto 2012, pp.156-157).

*A festa do Pentecostes é celebrada 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e envia-nos o Paráclito. É o Espírito Santo que anima a Igreja na caminhada em direção à casa do Pai. Espiritualidade: Alegria, força, coragem no anúncio do Evangelho. Ensinamento: Descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a Virgem Maria e, actualmente, sobre nós. Cor: vermelha."
IN: I Bloco do 3º ano catequese

domingo, 22 de novembro de 2015

"Hoje é o Dia da celebração de um amor novo"


Hoje Cucujães ouviu D. António Couto falar desse
"Amor frágil que é desde sempre e para sempre, e que vence, sem combater, a nossa prepotência!"

(...) «O meu reino não é deste mundo; o meu reino não é daqui» (João 18,36). E explica bem Jesus a Pilatos e a nós que, se o seu reino fosse deste mundo, daqui, lá estariam certamente, para o defender, as suas forças militares. Em vez dessa quinquilharia, o seu Reino assenta num Amor novo e subversivo, que não pode deixar de amar a nossa violência até ao fim e ao fundo, sorvendo-lhe todo o veneno.

6. As coisas são de tal ordem, tão novas, que, daqui para a frente, a partir da entrada de um tal amor no mundo, todas as formas de poder se devem considerar superadas. Na verdade, Jesus é Rei na medida em que contrapõe o amor ao poder. A Igreja participa nesta soberania de Cristo, assumindo até ao fim a mais humilde e radical atitude de serviço à humanidade, não servindo-se da humanidade, mas servindo a humanidade em cada ser humano, de acordo com o “código da autoridade cristã”: «Sabeis que aqueles que se consideram chefes das nações, as dominam, e os grandes exercem sobre elas o seu poder. Não será assim entre vós; ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós, seja vosso servo, e aquele que queira ser o primeiro entre vós, seja escravo de todos. Na verdade, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos» (Marcos 10,42-45). Compete à Igreja manter bem aberto este golpe que Cristo infligiu a qualquer forma de poder e a todo o mal.

7. Vem, Senhor Jesus! Ilumina com a tua Luz nova as trevas, as pregas e as pedras do nosso coração empedernido. Reina sobre nós, Salva-nos, Justifica-nos, Perdoa-nos, Recria-nos. Faz-nos outra vez à tua Imagem. Dissolve a besta brava que há em nós e que, à imagem de Caim, não fala, mas trucida e come o outro. Hoje é o Dia da celebração de um amor novo e de uma nova ordem assente, não no poder, mas no amor."

sábado, 21 de novembro de 2015

D. António Couto - presentação do seu novo livro em Cucujaes

"Presença de D. António Couto, Bispo de Lamego entre nós, no próximo sábado, pelas 15.30 horas, no salão do Claustro do Seminário.
A sua presença é devida à apresentação de um livro seu sobre os SALMOS.
Como é sabido, D. António Couto é especialista em Bíblia e é sempre com muito agrado que é escutado. Para esta sessão, 15.30 horas, no seminário (entrada pela portaria) estão especialmente convidados os catequistas, os leitores, os acólitos e os ministros extraordinários da comunhão, comissões zeladoras e o apostolado da oração. Trata-se de um
assunto que lhes diz particularmente respeito e não devem desperdiçar
esta oportunidade da presença de D. António Couto.
Prevê-se que D. António Couto presida à Eucaristia das 18.00 horas, na Senhora da Conceição, na evocação do centenário do Sr. Padre Vaz.
(Toda a comunidade paroquial está, evidentemente, convidada a participar na apresentação do livro)".

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Olha a tua volta...



"Somos grandes proprietários sem o saber.Não é a terra que nos falta, mas a faculdade de a gozar"
(J. Lobbock)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Se Jesus fala tão simples, porque complicamos

As vezes nós catequistas complicamos tanto para falarmos de Jesus as crianças porque nos esquecemos de "falar ao jeito de Jesus"
Escuta o Padre Rui Santiago



Padre Rui Santiago - Derrotar montanhas

Fichas do livro "JESUS"


Neste tempo de Advento que se aproxima, venho propor-te a leitura de um livro muito bonito, escrito, pelo Sr. Padre Adelino, chama-se "JESUS"


Foi adaptado num modelo de fichas simples, onde vais conhecer nesta primeira parte, Jesus em criança.

Se tiveres dificuldades, pede aos teus pais ajuda (imprimir e ler) depois respondes às perguntas e pintas as imagens.

Jesus é o nosso melhor Amigo, vamos conhece-Lo melhor, para O acolher com muito amor! 

clica na imagem que aumenta de tamanho

1ª FICHA



2ª FICHA



3ª FICHA



4ªFICHA



5ªFICHA



6ªFICHA



7ª FICHA



8ª FICHA



9ª FICHA



10ª FICHA




11ª FICHA



12ª FICHA




13ª FICHA



IN: Quero crescer com Jesus

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Campanha para Advento e Natal "Maria Mãe de Jesus e nossa Mãe" Diocese Leiria Fátima

"Sendo Maria uma das figuras centrais do Tempo do Advento, caminhamos com Ela em direção ao Natal, realçando algumas das atitudes de Maria que fazem dela modelo, guia e amparo para cada um de nós e para as nossas famílias.


A campanha procura incentivar as famílias a viver o Advento e Natal com Nossa Senhora, como um tempo de crescimento na fé, e a levar esta caminhada para a catequese e para comunidade onde se celebra a fé. (...)


Ao longo das próximas semanas preparamo-nos para a grande celebração do Natal. Procuramos viver este tempo com Maria, a Mãe de Jesus: Como é que Ela se terá preparado para o nascimento de Jesus?!…"


Campanha Advento Natal Diocese Leiria Fatima

Advento Natal 2015

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Proposta da Caminhada Advento Natal 2015 Diocese do Porto "Há mais alegria em dar (-se)"

"(...), pretende-se com esta Caminhada de Advento – Natal de 2015-2016, a exemplo do que fizemos no ano passado, unir, congregar e mobilizar toda a comunidade diocesana, dando assim seguimento ao fortalecimento da pastoral da comunhão e ao caminho sinodal que desejamos para a nossa Diocese
.
É uma proposta de vivência semanal do “tempo favorável” que Deus nos oferece para preparar e celebrar o nascimento de Jesus. Guia-nos nesta proposta o lema deste Ano Pastoral: “A Alegria do Evangelho é a nossa missão: felizes os misericordiosos”.

Pensada à luz da estrela que brilha em cada Natal e envolvida pela ternura, pela bondade e pela misericórdia de Deus que nos envia o Seu Filho nascido de Maria, esta Caminhada ajudará, assim, as famílias e as comunidades da nossa Diocese:
. a descobrir a condição alegre e feliz da nossa identidade cristã (PDP, pág. 35);
. a ser uma Igreja decidida a construir a fraternidade, mediante a partilha de dons, com  uma atenção privilegiada aos mais pobres e frágeis da sociedade (PDP, pág. 29);
. a promover uma educação ecológica, uma cultura de respeito pelos bens da Criação e uma vida sóbria e simples em cada pessoa, família e comunidade (PDP, pág. 19);
. a traduzir nos sentimentos, nos gestos e nas atitudes o “rosto” acolhedor e missionário da Igreja do Porto, Mãe de bondade, de ternura e de misericórdia, a exemplo de Maria, Mãe de Jesus.

O Natal possui o fascínio e tem a missão de nos fazer concretizar o sonho de Deus para a Humanidade, celebrado, vivido e contemplado no mistério da encarnação de Jesus, Filho de Deus.
Não podemos guardar esta Alegria – a Alegria do Evangelho do Natal – só para nós. Somos convidados a preparar com todos os vizinhos ou os estranhos, os “caminhos do Senhor” e a acolher o mistério do Natal no presépio do coração humano. (...)"


Guião da caminhada Advento/Natal 2015-2015 Diocese Porto
Todo o material

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Caminhada Advento e Natal 2015 - "Abro as portas à bondade do Senhor" - Diocese de Aveiro - Amar a Deus é servir

"Esta caminhada tem como pano de fundo a dinâmica que a Igreja propõe: no dia 11 de dezembro o Papa Francisco inicia, em Roma, o Ano da Misericórdia, com a abertura da Porta Santa. Na Diocese de Aveiro essa abertura ocorre no 3.º domingo do Advento (13 de dezembro).

Será a partir da palavra de Deus, com particular incidência na antífona do Aleluia e na força que tem o símbolo da porta, que propomos este caminho que termina no dia do batismo de Jesus. Sabemos que a “escolarização” da catequese impede que, no domingo de Natal e nos domingos seguintes, bem como no dia 1 de janeiro, se faça alguma coisa mais viva a partir das crianças, adolescentes e jovens.

 Por isso, valorizamos a força da comunidade. Como muitos caminhos não tinham um final onde a maioria estivesse presente, pensamos que seria bom terminar este percurso no dia do batismo do Senhor, até porque o símbolo familiar e eclesial visível e duradouro será a luz. A partir da porta (da Igreja, da catequese, da casa…), onde afixaremos um símbolo significativo, iremos, semana a semana, colocando atitudes que valorizam não a porta física, mas a porta da fé: Abre, Saúda, Acolhe…

Não apresentamos grandes atitudes ou gestos. Entregamos essa vertente da caminhada à criatividade de cada grupo, dum modo particular dos grupos de adolescentes e jovens. Queremos valorizar muito a força da comunidade que acolhe, saúda, envia, está atenta… para expressar que somos uma Igreja em saída. Por isso, no último domingo, dia do batismo do Senhor, podemos trazer a nossa vela familiar, acendê-la na leitura do Evangelho ou no ato da profissão de fé e levá-la para a entregar a um familiar ou amigo" (...)

IN: Abro as portas à bondade do Senhor | Diocese de Aveiro | Amar a Deus é servir

CAMINHADA ADVENTO NATAL

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Programa da Solenidade de todos os Santos / dia de Fieis Defuntos

DIA 1-11-2015 - DIA DE TODOS OS SANTOS
DIA 2-11 2015 –DIA FIEIS DEFUNTOS
No Domingo celebraremos, da parte da manhã, a Festa de Todos os Santos, como o horário das Eucaristias como de costume aos domingos:
Assim teremos na Igreja a Eucaristia às 8.00 / 10.00 / 12.00;
Na Senhora da Conceição: 10.30;
Em Santo António: 9.30;
No Mártir: 9.00;
Na Santa Luzia: 9.15.
No dia 31 de outubro, sábado, teremos, como de costume, as Eucaristias vespertinas:
- Na Igreja, às 18.00
- Senhora da Conceição, às 19.00.
NA TARDE DE DOMINGO: Vésperas próprias, às 15.00, na Igreja. Seguindo-se Procissão Paroquial ao Cemitério, com a habitual Pregação.

No dia 2, segunda-feira, Dia próprio dos Fiéis Defuntos, haverá, como nos anos anteriores, as três (3) Eucaristias do dia, mas com o seguinte horário: 8.00 / 10.00 / 19.00. As Eucaristias das 8.00 e a das 10.00 serão seguidas de Romagem ao Cemitério.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Portal Paulinas


E Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos”. Jesus disse ainda: “Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.
Portal Paulinas

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"Mestre que eu veja"

foto da net
Todos somos, em certa medida, cegos. Só pela fé podemos descobrir o sinal de Deus a indicar-nos o caminho mais conveniente. O cego Bartimeu foi curado porque acreditou na presença de Jesus Cristo e n’Ele viu o Filho de Deus. (Missal Popular)

A liturgia do 30° Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.
A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.
A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.
No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.