sábado, 13 de junho de 2020

"Fazer o bem não é algo improvisado" - Papa Francisco

"Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte, pudemos ver tantas mãos estendidas! A mão estendida do médico, do enfermeiro, do farmacêutico, do sacerdote... “E poderíamos enumerar ainda outras mãos estendidas, até compor uma ladainha de obras de bem. Todas estas mãos desafiaram o contágio e o medo, a fim de dar apoio e consolação.”

Fazer o bem não é algo improvisado, adverte Francisco. “Não nos improvisamos instrumentos de misericórdia. Requer-se um treino diário.”

E neste período amadureceu em nós a exigência de uma nova fraternidade. “As graves crises econômicas, financeiras e políticas não cessarão enquanto permitirmos que permaneça em letargo a responsabilidade que cada um deve sentir para com o próximo e toda a pessoa.”

Responsabilidade: o objetivo é o amor!
«Estende a mão ao pobre» é, pois, um convite à responsabilidade. Não se trata de uma exortação facultativa, mas de uma condição da autenticidade da fé que professamos.

Enquanto alguns estendem a mão, outros a conservam nos bolsos e não se deixam comover pela pobreza. A indiferença e o cinismo são o seu alimento diário. E aqui o Pontífice não usa meias palavras para condenar quem usa as mãos para especular, acumular dinheiro com a venda de armas, quem troca favores ilegais para um lucro fácil e corrupto.

“Não poderemos ser felizes enquanto estas mãos que semeiam morte não forem transformadas em instrumentos de justiça e paz para o mundo inteiro.”

O objetivo de cada ação humana, recorda por fim o Papa, só pode ser o amor: tal é o objetivo para onde caminhamos, e nada deve distrair-nos dele.

Este amor é partilha, dedicação e serviço: “Possa então a mão estendida enriquecer-se sempre com o sorriso de quem não faz pesar a sua presença nem a ajuda que presta, mas alegra-se apenas em viver o estilo dos discípulos de Cristo”.

Os pobres estão e sempre estarão connosco
O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco em 2016, na conclusão do Jubileu da Misericórdia. A data é celebrada no penúltimo domingo do ano litúrgico.

A proposta da data é recordar aos fiéis esta “realidade fundamental para a vida da Igreja, porque os pobres estão e sempre estarão connosco (cf. Jo 12, 8) para nos ajudar a acolher a companhia de Cristo na existência do dia a dia”.

Mensagem do Papa aqui

"Missa com crianças" 14-06-2020

Amanhã XI Domingo do Tempo Comum a nossa Paróquia  dá inicio  à Eucaristia com crianças às 10h,

O grupo "CorJesu PequenosCantores Cucujães" vão animar a Eucaristia.
"Seguindo as recomendações da DGS, e face ao grupo numeroso que somos, vamos animar as missas com as salmistas no sentido de preservar a saúde de todos." (Prof Agostinho pagina facebook)

Recordemos aos Missas na nossa Paroquia ao Domingo:
Capela do Mártir - 9.00;
Capela de Santa Luzia - 9.15;
Capela de Santo António 9.30;
Capela de Nª Sª da Conceição -10.30 horas.
 Igreja Paroquial - 8.00 - 10.00 - 12.00

 Graças a Deus por tão grande dádiva!






sexta-feira, 12 de junho de 2020

"Coração de Jesus na Eucaristia"

(...)

"15 O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum. 16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. 17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo (Sof 3, 15-17).

Primeiro Prelúdio. O profeta Sofonias predisse a habitação de Nosso Senhor entre nós e entreviu a sua vida de silêncio, cheia do seu amor por nós e pelo seu reconhecimento pelo seu Pai.

Segundo Prelúdio. Como gostaria também eu de saber calar-me frente às criaturas e viver na adoração e no amor do meu Deus!

PRIMEIRO PONTO: A solidão do Coração de Jesus no tabernáculo. – Não saberíamos descrever melhor a vida eucarística do Coração de Jesus, do que o fez a irmã Maria Verónica, a santa fundadora das religiosas vítimas do Coração de Jesus. Tomar-lhe-emos alguns pensamentos nesta meditação e nas três que seguem (Ver a Sua Vida pelo P. Prévost).
Há uma dupla solidão de Nosso Senhor no tabernáculo, a que lhe impõem os homens, e aquela que ele escolheu.
Entrai nos santuários: muitas vezes, infelizmente, a indiferença e a ingratidão dos homens fazem deles um deserto. Aqui está uma solidão que custa a Nosso Senhor. Aceitou-a pela nossa salvação.
Mas mesmo que uma multidão piedosa se comprimisse nos nossos templos, não pode aí interromper a solidão do tabernáculo. O Verbo de Deus condenou-se na Eucaristia a um eterno silêncio. Que lição para nós! Quer significar-nos que é bom calar-se muitas vezes, subtrair-se à agitação e ao barulho para cultivar a vida interior. Devemos esquecer as criaturas, se o dever não nos obriga a delas nos ocuparmos. Se devemos tratar com elas, que seja unicamente para a glória e o amor do Coração de Jesus. «A nossa conversa deve estar nos céus» (Fil 8, 7).

SEGUNDO PONTO: A vida interior do Coração de Jesus no tabernáculo. – O divino Mestre na Eucaristia está inteiramente desprendido da vida exterior. «Contempla, ama, adora as perfeições de Deus; imola-se à glória de seu Pai, fora de todo o criado, como numa vasta solidão onde os objectos da terra não o podem atingir.
«É preciso tudo perder de vista, tudo esquecer e esquecer-se de si mesmo para imitar esta vida divina.
Peçamos ao Sagrado Coração como um favor sermos por vezes retirados nesta solidão perfeita, somente sob o olhar de Deus, na companhia do nosso bem-amado Jesus, não tendo liberdade nem acção senão para amar e adorar o nosso Deus, para nos sacrificarmos e perdermos nele.
Do seu tabernáculo, Jesus não fala a nenhuma criatura. Nenhum barulho, nenhum movimento não se faz aí ouvir, mas, diante do seu Pai, o seu silêncio é bem mais profundo e mais sublime. Dir-se-ia que toda a sua ocupação seja calar-se. É todo amor, aniquilamento, imolação, prece; mas tudo se passa no silêncio, nas profundidades de si mesmo e da sua divindade. Como este silêncio é uma linguagem poderosa e forte! Presta homenagem à grandeza de Deus, às suas perfeições infinitas, ao seu domínio soberano, a todos os seus atributos que Jesus louva com um hino eterno e sem fim e num misterioso silêncio».
Quereria nas minhas adorações fazer calar em mim as criaturas para me unir à adoração de Jesus para com o seu Pai.

TERCEIRO PONTO: A solidão e o silêncio preparam-nos para a conversa com Nosso Senhor. – «Uma alma que quer dispor-se a uma conversa íntima com Nosso Senhor deve amar a solidão e o silêncio. Isto deve ser um ponto essencial do seu regulamento de vida. Deve encontrar aí a sua felicidade, o seu repouso e a sua vida. Deve ser então para ela uma pena quando é obrigada a entregar-se a ocupações profanas. Sem o silêncio, de facto, não há recolhimento, união com Deus, correspondência aos seus desejos.
«O silêncio exterior estende-se ainda às mágoas, às contradições, às observações que nos são feitas. Ó meu Deus, comunicai às almas devotadas ao divino Coração de Jesus o gosto deste silêncio divino e a prática do silêncio exterior!
Jesus no santo tabernáculo expia pelo seu silêncio tantas conversas frívolas, palavras inúteis e más de que as suas criaturas se tornam culpadas. É vítima pelos pecados da língua. Sofre particularmente pelas faltas das almas que lhe são consagradas e pelas quais tem uma ternura especial.
Depois disto, será que posso hesitar em amar o silêncio? Não devo ser vítima com Jesus e como Jesus?».
Nas minhas adorações e na minha acção de graças sobretudo farei calar em mim as criaturas para me unir a Nosso Senhor. Não posso escutar Jesus senão no silêncio do meu coração.
Resoluções. – Renovo todas as minhas resoluções de silêncio e de recolhimento. Compreendo que a união com Jesus é a este preço. Vinde, ó meu bem-amado, o vosso servo escuta-vos. Falai ao meu coração, tenho sede de escutar as vossas doces conversas."

Colóquio com o coração eucarístico de Jesus. (Portal Dehonianos)

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Faz da tua casa "Casa de Oração" -11-06-2020

A Solenidade do Corpo de Deus será celebrada com muito Fé Alegria e Esperança,  muitos em sua casa, em família, participando da Eucaristia através da TV ou online através da pagina do facebook e/ou radio Ad|gentes,

Façamos da nossos Casa, "Casa de Oração"



terça-feira, 9 de junho de 2020

Porto: Solenidade do Corpo de Deus celebrada sem procissão

Porto: Solenidade do Corpo de Deus celebrada sem procissão:

Porto, 08 jun 2020 (Ecclesia)
 – O bispo do Porto vai presidir à Missa da solenidade do Corpo de Deus, esta quinta-feira, na catedral diocesana, pelas 11h00, este ano sem a tradicional procissão, por causa da pandemia de Covid-19.

 “No seguimento dos recentes acontecimentos e limitações impostas pelo Covid-19, este ano e a título excecional, não será celebrada a festividade do Corpo de Deus com a tradicional procissão”, refere uma nota divulgada pelo Cabido Portucalense.

Após a Missa presidida por D. Manuel Linda, decorre um momento de oração, com exposição do Santíssimo Sacramento, para adoração dos fiéis, até às 16h00, altura em que se recitam as Vésperas, seguidas da bênção final.

Os responsáveis diocesanos pedem a colaboração de todos para que “as medidas de prevenção e/ou contenção sejam respeitadas”

sábado, 6 de junho de 2020

Solenidade da Santissima Trindade -7-06-2020

foto: Odres Nuevos
 Domingo da Santíssima Trindade
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, ( Ex 34,4b-6.8-9) o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.

Na segunda leitura, ( 2 Cor 13,11-13)Paulo expressa - através da fórmula litúrgica "a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco" - a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.

No Evangelho, (Jo 3,16-18) João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

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sexta-feira, 5 de junho de 2020

MISSAS NA PARÓQUIA EM MAIO, JUNHO E JULHO 2020

"Não havendo indicações em contrário, e continuando as atuais restrições, ao culto, as Missas na nossa paróquia serão à semana, como de costume, tal como vem indicado na Folha Paroquial de 30 de Maio.
ASSIM
Aos domingos e Dias Santos, nas Capelas serão, a partir de 31 de maio:
- Mártir 9.00;
- Santa Luzia 9.15;
- Santo António 9.30;
- Nª Sª da Conceição 10.30 horas.
Na Igreja ao Domingo:

- 7 de junho 8.00 horas na Igreja e 11.oo horas na Quinta do Seminário;
- 11 de junho « Festa do Corpo de Deus» 8.00 e 11.00 horas.
-  A partir de 14 de junho: 8.00, 10.00 e 12.00 horas."

Folha Paroquial

quinta-feira, 4 de junho de 2020

"Jesus Eucaristia " Oração -04-06-2020

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
descido do céu, qual divino maná,
que vem saciar a nossa fome,
divinizar o nosso interior,
santificar os nossos seres;

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,que no interior do crente,
és semente de vida,
de ressurreição e de graça,
de plenitude de amor;

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
Hóstia Santa para ser alimento,
para fortificar os débeis,
animar os tristes,
ser fonte de alegria e paz;

Jesus Eucaristia, Pão Vivo,
trigo doirado Verbo do Pai,
que nos dá a Tua carne,
para ser nosso alimento,
Teu sangue divino,
para ser bebida santa
que inebria, redime e salva

Dário Pedroso

terça-feira, 2 de junho de 2020

Festa Missionária da Boa Nova - Cucujães . 07-06-2020

No próximo dia 7 de junho (domingo), a Festa Missionária será transmitida, através da Página do Facebook da Sociedade Missionária da Boa Nova, e também através da Azeméis TV e da
Rádio ad Gentes.

Programa: 
11.00 - Concelebração no Carvalhal, os padres da casa
14.30 - Sessão Missionária - Tempo Musical
- Painel com Missionários que estiveram no início das missões da SMBN em Angola e no Brasil há 50 anos.
 - Sorteio Missionário
- Tempo musical

Todos estão convidados a participar das suas casas.
Vai ser festa para alimentar a nossa chama missionária.
Convida outros a participar!

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Porto: D. Manuel Linda pede Igreja “de sobreaviso” em tempo de desconfinamento

Porto:  D. Manuel Linda pede Igreja “de sobreaviso” em tempo de desconfinamento:

Porto, 01 Jun 2020 (ECCLESIA) – No regresso das celebrações comunitárias à Sé do Porto, D. Manuel Linda referiu que “o domingo relaciona-se mais com a casa de Deus, do que com o centro comercial”, um tipo de “estrutura impingidora de sonhos de uma felicidade obtida a partir do que está fora de nós”.

Na homilia da Solenidade de Pentecostes, o bispo do Porto diz que a Igreja deve “estar continuamente de sobreaviso” para não se deixar cair e continuar a ser “família de famílias mais unidas” que faz suas “as preocupações das outras famílias: seja o sofrimento da doença, da pobreza, da violência doméstica, da desunião ou da falta de esperança”.

Uma família que “sabe que o domingo se relaciona mais com o templo, com a casa de Deus, do que com o centro comercial”, que, nas palavras do bispo, é uma “estrutura impingidora de sonhos de uma felicidade obtida a partir do que está fora de nós”, lê-se no site do jornal «Voz Portucalense».

“Sim, a felicidade é um segredo e a Igreja é chamada a desfazê-lo, a desvendá-lo sob pretexto de essa felicidade passar ao lado de tantos”, destacou.

No regresso das celebrações comunitárias, numa catedral com a capacidade de lotação substancialmente reduzida por força da necessidade de se manter o distanciamento social, D. Manuel Linda pediu para que agora “não se regrida” e para que a Igreja mantenha o sentido solidário na defesa do bem comum.

Antes de terminar a sua homília, D. Manuel Linda sublinhou que
 “o dia de hoje marca o regresso a uma certa normalidade, a um certo refazer de vida” e é também “o dia de encerramento do mês de Maria, a mãe de Jesus que estava presente no cenáculo aquando da descida do Espirito Santo”.

1 de junho Memória Litúrgica de Maria Mãe da Igreja.

"hoje è dia 1 de junho Memória Litúrgica de Maria Mãe da Igreja.
 Maria Mãe de Jesus aceita ser a Mãe de todos os homens e mulheres junto da Cruz. 
No Dia de Pentecostes é constituída Mãe da Igreja, dá nos á Luz a nós Cristãos irmãos de Jesus, Batizados em Nome do Pai do Filho e do Espirito Santo 
A nova família de Jesus congregada em torno da Mãe, reza unida, partilha  na alegria do Pão da Palavra e da Eucaristia. Nossa Senhora integra a Igreja como um sinal iminente da sua Fecundidade, e como Saude dos Enfermos, Aquela que Cuida do irmão e da irmã mais fragilizados. Vives como Maria a Missão do Ressuscitado"

 https://soundcloud.com/passo-a-rezar/1-junho-2020-segunda-feira-memoria-liturgica-de-maria-mae-da-igreja-at-1-12-14

domingo, 31 de maio de 2020

Solenidade do Pentecoste 31-05-2020

"A Solenidade do Pentecostes celebra o momento extraordinário na vida da pequena comunidade dos discípulos de Jesus fortalecidos pelo Espírito Santo deixam de se esconder e começam a Anunciar publicamente o Senhor Jesus ressuscitado.

 Hoje deixa o Senhor Ressuscitado libertar o teu dia Ele traz as marcas da morte transfiguradas pelo poder do Ressurreição e tu, pela fé, participas nesta Vida transfigurada, que faz Novas todas as coisas.


Dá graças a Deus Pai pelo Dom do Seu Filho Ressuscitado e na alegria do Espirito Santo deixa a alegria transformar-se num cântico de louvor.


desde então até hoje, tem sido sempre assim, apesar dos extravios, das crises, das perseguições, a Igreja fortalecida pelo Espirito Santo, Anuncia o Senhor Jesus Ressuscitado e dá testemunho do seu evangelho."

"O Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.


O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências."


Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.


Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

Vinde Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

sábado, 23 de maio de 2020

A Festa da Ascensão de Jesus - 24-05-2020

"A Festa da Ascensão de Jesus, que este Domingo celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.

O Evangelho ( Mt 28,16-20) apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d'Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do "Reino".

Na primeira leitura,(Actos 1,1-11) repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projecto de Jesus.

A segunda leitura (Ef 1,17-23) convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa "esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens."
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As Edições Salesiana partilham recursos para celebrar, meditar e aprofundar, em casa e em família, o Domingo da Ascensão do Senhor.

"São Mateus diz-nos que, mesmo vendo Jesus ressuscitado, «alguns ainda duvidaram»
A presença de Jesus na nossa vida revela-se de muitos modos. Mas, em muitas ocasiões, também nós duvidamos da sua presença e proximidade, e duvidamos que Ele esteja Vivo no meio de nós. Vou esforçar-me para O reconhecer."