domingo, 26 de julho de 2020

Portugal: Igreja Católica assinala Dia dos avós

Portugal: Igreja Católica assinala Dia dos avós: Lisboa, 25 jul 2020 (Ecclesia)

 – A Igreja Católica vai promover celebrações e iniciativas culturais para assinalar o Dia dos Avós, na festa litúrgica de São Joaquim e de Santa Ana, os avós de Jesus, este domingo, destacando a importância de respeitar os mais velhos. “Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso”, afirma a Comissão Episcopal do Laicado e da Família, da Conferência Episcopal Portuguesa, na mensagem para o Dia dos Avós 2020.

 Os bispos católicos salientam que o Dia dos Avós “é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus”. A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) convida a sociedade a celebrar o “tesouro” que os avós representam, em particular perante a atual pandemia. “Neste tempo que vivemos, precisamos de o dizer de forma clara, de o defender de forma assertiva. 

E os tesouros são protegidos, tocados com cuidado e admiração. Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso”, refere o organismo episcopal. 

A CELF destaca a importância do “testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes marcados por dificuldades, lutas e carências”. “Talvez sintamos a vontade de correr para os braços de um avô velhinho, de uma avó sozinha. Ou de rezar por quem já partiu. Ou de contar a um filho, a uma neta, a história dos avós, dos bisavós, de todos os que nos deram a vida”, acrescenta a mensagem. 
 O dia dos avós é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus”. 
(...)
 O Santuário de Fátima convida todos os avós a “consagrarem-se a Nossa Senhora”, este domingo, no final da Missa das 11h00, no Recinto de Oração na Cova da Iria.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Igreja: Vaticano lança guia com 124 pontos para paroquias «missionárias»

Cidade do Vaticano, 20 jul 2020 (Ecclesia)
– A Congregação para o Clero (Santa Sé) publicou hoje a Instrução “A conversão pastoral da comunidade paroquial a serviço da missão evangelizadora da Igreja”, propondo paróquias centradas na sua ação missionária.

“Um tal projeto missionário comum poderia ser elaborado e realizado em relação a contextos territoriais e sociais contíguos, isto é, em comunidades confinantes ou unidas pelas mesmas condições socioculturais ou em referência a âmbitos pastorais afins, por exemplo, no quadro duma necessária coordenação entre pastoral juvenil, universitária e vocacional, como já acontece em várias dioceses”, refere o documento, divulgado hoje pelo Vaticano.

O texto leva em consideração a tradicional ligação das paróquias a um território específico, sublinhando que em muitos lugares as mesmas têm hoje “contextos sociais e culturais profundamente mudados”.

A instrução defende que a paróquia seja um “lugar” que favorece “o estar juntos e o crescimento das relações pessoais duradoiras”, desenvolvendo a “arte da proximidade”.

As comunidades paroquiais, “casas no meio das casas”, são desafiadas à “criatividade” para que se tornem “centro propulsor da evangelização”.

“A ação pastoral tem necessidade de ir além somente da delimitação territorial da paróquia, de fazer transparecer mais claramente a comunhão eclesial através da sinergia entre ministérios e carismas diversos e, não menos, de estruturar-se como uma ‘pastoral orgânica’ a serviço da diocese e da sua missão”, indica o Vaticano.

Trata-se dum agir pastoral que, através de uma efetiva e vital colaboração entre presbíteros, diáconos, consagrados e leigos e entre diversas comunidades paroquiais de uma mesma área ou região, preocupa-se de individuar junto as questões, as dificuldades e os desafios relativos à evangelização”.

O guia para as paróquias, em 124 pontos, aborda a pastoral das comunidades paroquiais e os vários ministérios clericais e leigos, procurando maior corresponsabilidade, sem deixar de destacar o papel central do pároco como “pastor adequado” da comunidade.

“O ofício de pároco não pode ser confiado a um grupo de pessoas, constituído por clérigos e leigos. Por consequência, devem-se evitar denominações como, ‘equipa guia’ ou outras semelhantes, que pareçam expressar um governo colegial da paróquia”, adverte a Santa Sé.

O documento rejeita que leigos ou diáconos possam “presidir à comunidade paroquial”, por considerar que essa missão compete ao pároco.

“Parece ser mais apropriada, por exemplo, a denominação de ‘diácono cooperador’ e, para os consagrados e os leigos, de ‘coordenador pastoral’”, indica a instrução.

Em circunstâncias excepcionais, os leigos podem celebrar a Liturgia da Palavra e o rito das exéquias, administrar o Batismo ou auxiliar nos matrimónios, com a permissão prévia da Santa Sé, e pregar na igreja ou no oratório, em caso de necessidade, mas “não podem em nenhum caso proferir a homilia durante a celebração da Eucaristia”.

O texto recomenda a criação de um Conselho Pastoral Paroquial, com o objetivo de “pesquisar e estudar propostas práticas em ordem às iniciativas pastorais e caritativas que dizem respeito à paróquia, em sintonia com o caminho da diocese”.

O organismo da Santa Sé toma em consideração vários projetos de reforma das comunidades paroquiais e reestruturação diocesana, que decorrem em vários países do mundo, incluindo Portugal, dedicando particular atenção à questão da “unidade e áreas pastorais”.

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sábado, 18 de julho de 2020

16º Domingo do Tempo Comum 19-07-2020

foto Odres Nuevos
A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do "Reino"; e convida-nos, sobretudo, a interiorizar essa "lógica" de Deus, deixando que ela marque o olhar que lançamos sobre o mundo e sobre os homens.

A primeira leitura (Sab 12,13.16-19) fala-nos de um Deus que, apesar da sua força e omnipotência, é indulgente e misericordioso para com os homens - mesmo quando eles praticam o mal. Agindo dessa forma, Deus convida os seus filhos a serem "humanos", isto é, a terem um coração tão misericordioso e tão indulgente como o coração de Deus.

O Evangelho(Mt 13,24-43) garante a presença irreversível no mundo do "Reino de Deus". Esse "Reino" não é um clube exclusivo de "bons" e de "santos": nele todos os homens - bons e maus - encontram a possibilidade de crescer, de amadurecer as suas escolhas, de serem tocados pela graça, até ao momento final da opção definitiva.

A segunda leitura( Rom 8,26-27) sublinha, doutra forma, a bondade e a misericórdia de Deus. Afirma que o Espírito Santo - dom de Deus - vem em auxílio da nossa fragilidade, guiando-nos no caminho para a vida plena.

"Portugal procura alternativas e soluções equilibradas" Catequese

Portugal: Igreja Católica procura alternativas e soluções «equilibradas», com novas orientações para a Catequese em tempo de pandemia: O diretor do Secretariado de Educação Cristã da Diocese de Leria-Fátima destaca que o “envolvimento das famílias” e as possibilidades de “ter catequeses familiares, escola paroquial de pais ou outras soluções que possam envolver as famílias”.

“Esta poderá ser uma oportunidade para perceber o papel dos adultos na catequese e na vivência das comunidades cristãs e na transmissão da fé”, acrescentou.

O sacerdote salienta o “papel fundamental” dos adultos na caminhada “de fé dos seus educandos, dos seus filhos”, referindo que são aqueles que “em primeiro lugar podem ajudar as crianças e os adolescentes a fazer o seu caminho de fé, mesmo com as sua dificuldades, mesmo com as suas incertezas”.

A organização do ano catequético 2020/2021 tem três capítulos principais: indicações gerais para a catequese; a celebração da fé – preparação e celebração da Primeira Comunhão, da Profissão de Fé e da Confirmação (Crisma); e indicações fundamentais de logística.

“Temos todas as restrições relativas às celebrações, portanto, todas celebrações catequéticas têm de ser inseridas nesse contexto”, explica o padre José Henrique.

O especialista salienta que a parte celebrativa e de festa também está “algo condicionada”, mas traz a questão de “uma vivência mais pessoal e mais personalizada”.

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sexta-feira, 17 de julho de 2020

"Orientações para catequese em tempos de pandemia" 2020/2021

Caros catequistas.
O Secretariado Nacional da Educação Cristã - Departamento da Catequese publica documento com orientações preciosas para nos ajudar a na missão catequética
A Diocese do Porto diz:

"O SNEC disponibiliza um conjunto de sugestões/orientações para ajudar as paróquias na tarefa de organizar e acompanhar a missão catequética neste tempo de pandemia.

As decisões deverão ter – SEMPRE – em conta as indicações gerais determinadas pelas autoridades de saúde e a realidade de cada comunidade.

Neste momento especial, adquirem especial relevo as palavras do Diretório para a Catequese, recentemente divulgado pela Santa Sé: “A Igreja encontra-se diante de uma «nova etapa evangelizadora» porque também nesta mudança de época o Senhor ressuscitado continua a fazer novas todas as coisas (cf. Ap 21,5). O nosso tempo é complexo, atravessado por alterações profundas e, nas Igrejas de antiga tradição, fica muitas vezes marcado por fenómenos de afastamento da experiência de fé e da experiência eclesial. O próprio caminho eclesial fica marcado por dificuldades e por exigências de renovação espiritual, moral, pastoral. Ainda assim, o Espírito Santo continua a suscitar nos homens a sede de Deus e, na Igreja, um novo fervor, novos métodos e novas expressões para o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo.” (DC 38)"
Diocese do Porto

Documento aqui

sábado, 4 de julho de 2020

14* Domingo Tempo Comum -5-07-2020

A liturgia deste domingo ensina-nos onde encontrar Deus.
Garante-nos que Deus não Se revela na arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade, na pobreza, na pequenez.

A primeira leitura (Zac 9,9-10), apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva.

No Evangelho (Mt 11,25-30), Jesus louva o Pai porque a proposta de salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos "sábios e inteligentes") encontrou acolhimento no coração dos "pequeninos". Os "grandes", instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade para os desafios de Deus; mas os "pequenos", na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.

Na segunda leitura ( Rom 8,9.11-13), Paulo convida os crentes - comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo - a viverem "segundo o Espírito" e não "segundo a carne". A vida "segundo a carne" é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida "segundo o Espírito" é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

«Vídeo do Papa»: Francisco pede que os Estados protejam as famílias

«Vídeo do Papa»: Francisco pede que os Estados protejam as famílias: Cidade do Vaticano, 02 jul 2020 (Ecclesia) – O Papa lançou hoje, através das plataformas digitais, a sua intenção de oração para o mês de julho, na qual apela à proteção das famílias, por parte dos Estados.



“Rezemos para que as famílias no mundo de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho. E, de modo especial, que sejam protegidas pelos Estados”, refere Francisco, na mais recente edição de ‘O Vídeo do Papa’.

A mensagem sublinha que “a família tem de ser protegida”.

“São muitos os perigos enfrentados por ela: o ritmo de vida, o stress… Às vezes, os pais esquecem-se de brincar com os filhos. A Igreja tem de animar e estar ao lado das famílias, ajudando-as a descobrir caminhos que lhes permitam superar todas estas dificuldades”, acrescenta o pontífice.

A intenção mensal é confiada à Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), ligada aos Jesuítas.

Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a RMOP destaca que “a realidade das famílias hoje é diferente do passado”.

“Imersas numa cultura em que o tempo parece escasso, onde o excesso de trabalho às vezes impede o espaço de convivência e onde a conexão digital fragiliza, nalguns casos, os laços emocionais, muitas famílias sentem-se sozinhas e sofrem em silêncio”, adverte a nota.

O padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, sublinha que os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em muitas partes do mundo.

“Existem muitas famílias necessitadas e inseguras sobre o seu presente e futuro no trabalho. Diante das dificuldades e enfermidades do mundo, como podem ser acompanhadas essas famílias?”, questiona.

O religioso jesuíta deixa ainda um desafio: “Durante este mês de julho, dediquemos todos os dias um tempo livre à nossa família; cada um saberá concretamente o que isso significa”.

Realizado pela Rede Mundial de Oração do Papa, ‘O Vídeo do Papa’ pode ser visto na página oficial de O Vídeo do Papa, através do canal do Youtube e na página do Facebook.

OC

domingo, 28 de junho de 2020

13º Domingo do Tempo Comum -28-06-2020

Nas leituras deste 13º Domingo do Tempo Comum, cruzam-se vários temas. No geral, os três textos que nos são propostos apresentam uma reflexão sobre alguns aspectos do discipulado. Fundamentalmente, diz-se quem é o discípulo (é todo aquele que, pelo baptismo, se identifica com Jesus, faz de Jesus a sua referência e O segue) e define-se a missão do discípulo (tornar presente na história e no tempo o projecto de salvação que Deus tem para os homens).

O Evangelho (Mt 10,37-42) é uma catequese sobre o discipulado, com vários passos. Num primeiro passo, define o caminho do discípulo: o discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Num segundo passo, sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. No terceiro passo, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, os missionários do "Reino".

Na primeira leitura(2 Re 4,8-11.14-16a) mostra-se como todos podem colaborar na realização do projecto salvador de Deus. De uma forma directa (Eliseu) ou de uma forma indirecta (a mulher sunamita), todos têm um papel a desempenhar para que Deus se torne presente no mundo e interpele os homens.

Na segunda leitura (Rom 6,3-4. 8-11) recorda que o cristão é alguém que, pelo Baptismo, se identificou com Jesus. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida e renunciar definitivamente ao pecado.

sábado, 27 de junho de 2020

Plano Diocesano Pastoral 2021/21 - Diocese do Porto

O Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Linda, apresentou o plano pastoral para 2020-2021, com o lema “Todos família. Todos irmãos”

"Caros fiéis em Cristo desta nossa Diocese do Porto:

 Aquando da avaliação do anterior projeto pastoral, há mais de um ano, várias pessoas chamaram a atenção para a necessidade de os planos não se circunscreverem a apenas um ano, mas abrangerem um espaço de tempo mais longo. Curiosamente, a situação de pandemia que vivemos acabou por confirmar a sensatez desta visão: não só não permitiu que o ano pastoral se desenrolasse como previsto, como possibilitou um enriquecimento de proximidade de comunicação e uma evangelização de tal modo «personalizada» que seria mal-empregado não prosseguir.

Então, não podemos perder esta dinâmica que as circunstâncias potenciaram. Se a elas acrescentarmos uma verdadeira reequação da dimensão «doméstica» da Igreja e o facto de se modificarem alguns pressupostos que ditaram a idealização do nosso plano pastoral – alteração das datas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e mesmo do Congresso Eucarístico Internacional e do Encontro Mundial de Famílias – parece oportuno insistir, durante mais tempo, na nossa condição cristã, a partir de Deus Pai que nos chama a fazer parte da sua família, por intermédio do Batismo.

Decidiu-se, pois, prolongar, em 2020/21, a mesma temática iniciada em 2019/20. Continua válido tudo o que então se referiu e se projetou. Não obstante, acrescentam-se novas tonalidades, nascidas das avaliações que, entretanto, se fizeram e das gratificantes descobertas que este tempo nos proporcionou.

Seja-me permitido acentuar a necessidade de não esquecermos a Pessoa divina do Pai. No princípio de tudo não está o Batismo. Está o Pai, que nos chama a tomar parte na plenitude da sua vida e nos convida a entrar na sua família, como filhos adotivos. E esta temática interliga-se perfeitamente com a dimensão «doméstica» da Igreja: da mesma forma que a família constitui o «porto de abrigo», o lugar da corresponsabilidade e da partilha, assim a Igreja, família de famílias, é a grande casa comum onde os filhos de Deus experimentam a alegria do encontro de todos os seus membros e a preocupação de uns pelos outros, pois todos se alimentam da mesma seiva da graça, “como os ramos na videira”."

domingo, 21 de junho de 2020

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM -21-06-2020

foto Odres Nuevos
EVANGELHO Mt 10, 26-33
«Não temais os que matam o corpo»

O Senhor, ao enviar os seus discípulos a anunciar a Boa Nova, previne-os de que irão encontrar oposições e contradições, mas também de que não devem, por isso, perder a confiança. Ele próprio será o seu apoio junto do Pai, pois que a obra de que são ministros junto dos homens é a mesma obra que Ele, o Enviado do Pai, veio realizar e continua a realizar através deles, seus ministros, continuadores da sua obra.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos. A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».
Palavra da salvação.

sábado, 20 de junho de 2020

Dia do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria -20-06-2020

Hoje  Sábado -Dia do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria

A devoção ao Imaculado Coração de Maria é conhecida desde o século XVII, juntamente com a devoção ao Coração de Jesus. Depois das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, teve grande incremento. Os dois Corações, de Jesus e de Maria, são inseparáveis: onde está Um também está o Outro. Jesus é o Redentor da Humanidade e Maria, a Mãe Corredentora. No dia 13 de Outubro de 1942, em plena Segunda Guerra mundial, o papa Pio XII, correspondendo ao desejo da Senhora manifestado em Fátima, consagrou o mundo ao seu Imaculado Coração.

Oratio

Ó minha celeste Rainha, ó minha divina Mãe, 
vivei e reinai no meu coração,
 para aí fazerdes viver e reinar o Coração de Jesus. 
Aniquilai no meu coração tudo o que pode desagradar
ao vosso divino Filho.
 Estabelecei nele o soberano império do seu Coração e do vosso, para que estes dois corações, tão estreitamente unidos, nele reinem soberana e eternamente para o puro amor de Deus e para a sua maior glória. 
Ámen.

 EVANGELHO Lc 2, 41-51
 «Guardava todas estes acontecimentos em seu coração»

 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todas estes acontecimentos em seu coração. 

Palavra da salvação.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 19-06-2020

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – SOLENIDADE

ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho, recordemos com alegria as  maravilhas do vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos vossos dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

EVANGELHO Mt 11, 25-30
«Sou manso e humilde de coração»

"À semelhança do que acontecia no Seu tempo, em que cada sábio reunia discípulos à sua volta, também Jesus escolhe os Seus. Mas, ao contrário do modo de proceder estabelecido, não é entre os influentes pela cultura, pelo poder, pela riqueza que Jesus recruta os seus discípulos. Os Seus privilegiados são os humildes, que esperam o Reino. A esses, que, com tanta disponibilidade aceitam o jugo do Seu mandamento de amor, é que são abertos os segredos do Pai por Aquele que é o único a conhecê-los (Dn. 7, 14; Is. 42, 1). A esses Jesus os introduz na compreensão do Mistério de Deus, descobrindo assim o segredo da alegria e da verdadeira felicidade."

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».
Palavra da salvação.

Secretariado da Liturgia

terça-feira, 16 de junho de 2020

APELO URGENTE À PARTICIPAÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ OU OBLATA

APELO URGENTE À PARTICIPAÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ OU OBLATA

 Pede-se aos paroquianos que não esqueçam o dever e a honra da pertença à comunidade paroquial contribuindo anualmente com a sua oblata.

A Paróquia passa por tempos difíceis, sem nenhuma ajuda do Estado ou da Segurança social.
DEPENDE SÓ DOS SEUS FIÉIS.
SEJA FIEL!

- Pode dar a sua contribuição ou nas sacristias da Igreja ou Capelas (estarão lá os boletins para o RECIBO).

- No Cartório Paroquial (aberto das 16 às 18.30 de terça a sexta a partir do dia 2 de junho;

- Por transferência bancária para o IBAN PT50001000002237554000173-BPI ou PT50001800034664580002061-Santander e envie, depois, uma mensagem para o 936400716 (Tlm do Pároco) com o seu nome e morada e nº de contribuinte para lhe ser enviado o RECIBO pelo correio.

IN: Folha Paroquial 30 de maio

 "A contribuição para a Igreja deve ser vista como um ato do culto que prestamos a Deus. Dar para a Igreja não é a mesma coisa que pagar uma conta, uma mensalidade da escola ou uma prestação do carro. Por este motivo, muitas igrejas separam um momento específico durante o culto em que os seus membros podem deixar seus dízimos e ofertas diante do Senhor.
No Antigo Testamento o povo de Deus entregava suas contribuições em meio a cerimônias cuidadosamente planejadas, para destacar a soberania de Deus sobre todas as coisas e o dever de Seu povo de servi-Lo com os bens.

6) Nossas contribuições para a Igreja não compram benefícios da parte de Deus.
É verdade que Deus prometeu abençoar e recompensar os que contribuem de coração alegre (2Co 9.7), mas esta bênção é gratuita e não deve ser vista como “comprada” pela oferta dada. Isto seria uma grave ofensa diante de Deus.
Simão Mago pensou que poderia comprar com dinheiro o dom do Espírito Santo e foi radicalmente rejeitado pelo apóstolo Pedro, que o advertiu do perigo da condenação (At 8.18-24).

 Sejamos constantes nos dízimos e generosos nas ofertas que entregamos para a obra de Deus, sem nada querer em troca, a não ser o gozo de dar, que é sempre mais bem aventurado do que receber
 (At 20.35).

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sábado, 13 de junho de 2020

11º Domingo do Tempo Comum -14-06-2020

Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.

A primeira leitura (Ex 19,2-6a) apresenta-nos o Deus da "aliança", que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.

O Evangelho (Mt 9,36-10,8) traz-nos o "discurso da missão". Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de "doze" discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o "Reino". Esses "doze" serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.

A segunda leitura (Rom 5,6-11) sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens - um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.

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