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Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixarmo-nos conduzir pela Palavra de Deus?
Percorramos, em síntese, as etapas do caminho da iniciação cristã, a partir dos Evangelhos dominicais, tendo em vista novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele, segundo este itinerário:
▪ 1.º Domingo (Tentações de Jesus e a vitória de Cristo contra o mal): a necessidade de renúncia ao pecado e aos falsos deuses a e decisão ou opção por Cristo.
▪ 2.º Domingo (Transfiguração de Jesus como protótipo do nosso destino pascal de transformação e vida). Perspetiva-se o Batismo, sacramento da fé e da filiação divina.
▪ 3.º Domingo (Cristo como água que sacia a sede da humanidade, no colóquio com a Samaritana). Perspetiva-se o Batismo como sacramento de conversão e de purificação e conversão.
▪ 4.º Domingo (Cristo como luz que ilumina o nosso caminho, segundo o simbolismo da cura do cego de nascença). Aparece aqui o Batismo como sacramento de iluminação.
▪ 5.º Domingo (Cristo como vida verdadeira, na ressurreição de Lázaro): o Batismo como sacramento de regeneração, mistério de morte e de vida.
(Papa Francisco - Ecclesia)
O Papa Francisco não hesita em propor a oração como desafio e aventura, como um encontro pessoal com um Deus próximo e amigo (cf. CV 155), com a pessoa de Cristo vivo (cf. CV 156), o Amigo por excelência.
"Num tempo em que somos mais sensíveis ao esforço por estar em grande forma física (suportando dietas e exercícios exigentes) do que em progredir espiritualmente, a proposta do jejum deve ser feita, de forma positiva e apelativa. “Em vez de sufocar os jovens com um conjunto de regras que dão uma imagem redutora e moralista do cristianismo, somos chamados a investir na sua audácia, educando-os para assumir as suas responsabilidades, certos de que também o erro, o fracasso e as crises são experiências capazes de fortalecer a sua humanidade” (cf. CV 233).