sábado, 31 de dezembro de 2016

Plano B: "Este é Tempo um Tempo Verbal"

Neste ultimo dia do ano 2016 partilho convosco mais uma "homilia" a que o Padre Rui Santiago chama Plano B
Vamos fixar os VERBOS e pô-los em ação.

"Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.

Lc 2, 16-21
(1 janeiro)

ESTE É UM TEMPO VERBAL

Estamos no tempo do Verbo. O Verbo de Deus, Dito e Feito, Jesus de Nazaré. O Verbo que se vem conjugar connosco em todos os tempos, pessoas e modos. Estamos no tempo do Verbo. Natal é um Tempo Verbal.
Deve ser por isso que, desta vez, diante do evangelho, não consigo mais do que render-me à força do Verbo que estás nestes verbos. E dizendo-os devagarinho, como quem mete sementes à boca, espero que cada um deles também se vá tornando verbo dito e feito. Em mim. Recitando-os devagar, como quem embala palavras, pode ser que cada um destes verbos também ganhe carne. Em mim.
Entre os dos pastores e os de Maria, nestes verbos está toda a gramática da fé de que um missionário precisa.


É assim:

Os pastores foram
correndo…
…e encontraram…
…viram-no…
…começaram a contar…
…o que lhes tinham anunciado…
…quem ouvia,
admirava-se…

…e regressaram…
…cantando louvores e acções de graças…
…por causa do que tinham visto e ouvido…
…como lhes tinham anunciado…

A Maria guardava os acontecimentos…
…dava-lhes voltas
no coração…

IN Derrotar Montanhas

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Alterações: culto dominical na Paróquia S Martinho de Cucujães


Alterações "culto dominical na Paróquia, a partir de 1 de janeiro 2017

Tendo em conta a falta de Sacerdotes para “manter” a Eucaristia dominical, de forma permanente, nos cinco locais de culto da nossa Paróquia, o Conselho Paroquial de Pastoral decidiu, por unanimidade, na sua última reunião, que a partir de 1 de janeiro de 2017 se manterá para todas as comunidades pastorais das Capelas o mesmo regime para todas e o mesmo horário aos domingos.
Significa isto que só haverá a Eucaristia vespertina de sábado, na Igreja, às 18.00 horas, suprimindo-se a da Capela de Nossa Senhora da Conceição, às 19.00 horas (de sábado).

Começa já no próximo domingo, dia de Ano Novo, mantendo-se os horários nas Capelas e na Igreja:
- Santa Luzia – Eucaristia às 9.15 horas;
- Santo AntónioCelebração da Palavra (com a distribuição da Sagrada Comunhão), às 9.30 horas;
- Mártir S. SebastiãoCelebração da Palavra (com a distribuição da Sagrada Comunhão), às 9.30 horas;
- Nossa Senhora da Conceição – Eucaristia às 10.30 horas;
- Igreja: Eucaristias, às 8.00 / 10.00 / 12.00 horas.

No domingo seguinte, dia 8, onde houve Eucaristia haverá Celebração da Palavra e onde houve Celebração da Palavra haverá Eucaristia.
Se, por acaso, nos dias da Celebração da Palavra aparecer um Sacerdote de passagem ou em férias, a Celebração da Eucaristia terá, naturalmente, prioridade.

HOJE: FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

Hoje sexta-feira, dia 30: FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA:
Na Eucaristia das 19.00 horas, na Igreja, celebraremos a Festa da Sagrada Família de Nazaré e pediremos por todas as famílias, especialmente as da nossa Paróquia. Convidam-se as Famílias a estarem presentes e a rezar, juntas, para que o Amor de Deus tenha nas famílias cristãs o seu sinal, o seu reflexo e o seu anúncio. (Folha Paroquial)

Missa
SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

ANTÍFONA DE ENTRADA Lc 2, 16
Os pastores vieram a toda a pressa
e encontraram Maria, José e o Menino deitado no presépio.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, Pai santo,
que na Sagrada Família nos destes um modelo de vida,
concedei que, imitando as suas virtudes familiares
e o seu espírito de caridade,
possamos um dia reunir-nos na vossa casa
para gozarmos as alegrias eternas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Sir 3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)
«Aquele que teme a Deus honra os seus pais»

A palavra de Deus faz o elogio da vida familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, quis nascer e viver numa família humana. Foi ela a primeira família cristã, modelo, a seu modo, de todas as demais. O amor de Deus em todos os membros de uma família é condição fundamental para o crescimento, em paz, de todos os que nela nascem e vivem, como no quadro que o sábio nos apresenta nesta leitura.

Leitura do Livro de Ben-Sirá
Deus quis honrar os pais nos filhos e firmou sobre eles a autoridade da mãe. Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados e acumula um tesouro quem honra sua mãe. Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos e será atendido na sua oração. Quem honra seu pai terá longa vida, e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe. Filho, ampara a velhice do teu pai e não o desgostes durante a sua vida. Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes, tu que estás no vigor da vida, porque a tua caridade para com teu pai nunca será esquecida e converter-se-á em desconto dos teus pecados.
Palavra do Senhor.
(...)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

QUINTA-FEIRA, 5º dia da Oitava do Natal

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
(...)
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e invisível, que iluminastes as trevas do mundo com a luz da vossa vinda, lançai sobre nós um olhar de paz, para podermos louvar dignamente o glorioso nascimento do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Jo 2, 3-11
«Quem ama o seu irmão permanece na luz»

O acontecimento do Natal é a manifestação aos homens do amor de Deus por eles. Acreditar em Jesus é acreditar no amor de Deus e acolher este amor, para com ele amar os seus irmãos. Não se tem fé viva, se a fé não leva a amar os outros, à imitação do que Deus faz para com os homens. É este o mandamento por excelência que o Senhor nos deixou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo, se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-l’O mas não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Mas se alguém guarda a sua palavra, nesse o amor de Deus é perfeito. Nisto reconhecemos que estamos n’Ele. Quem diz que permanece n’Ele deve também proceder como Ele procedeu. Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. No entanto, é um mandamento novo que vos escrevo – o que é verdadeiro n’Ele e em vós –, porque as trevas estão a passar e já brilha a luz verdadeira. Quem diz que está na luz e odeia o seu irmão ainda se encontra nas trevas. Quem ama o seu irmão permanece na luz e não há nele ocasião de pecado. Mas quem odeia o seu irmão encontra-se nas trevas, caminha nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
Palavra do Senhor.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FESTA DE SANTOS INOCENTES - Mártires

Nota Histórica
«Hoje celebramos o nascimento para o Céu das crianças que foram assassinadas por Herodes, o rei cruel» (S. Cesário de Arles).
Ao venerar estas crianças, que proclamaram a glória de Deus, não com palavras mas com o seu sangue, a Igreja quer, em primeiro lugar, levar-nos à sua imitação sendo testemunhas de Cristo, através do martírio silencioso do cumprimento do dever quotidiano.
Ao lembrar, em plena quadra natalícia, o sacrifício destas «flores dos mártires que se fecharam para sempre no seio do frio da infidelidade» (Sto. Agostinho), quer também dirigir um apelo para que se respeite a vida, em todas as suas manifestações, desde a sua origem até ao seu termo. Na verdade, como lembrou o Concílio Vaticano II, «Deus, Senhor da Vida, confiou aos homens a nobre missão de protegê-la: missão, que deve ser cumprida de modo digno do homem. Por isso, a vida, desde a concepção, deve ser amparada com o máximo cuidado: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis» (GS. 51).

Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA
As crianças inocentes morreram por Cristo;
agora seguem o Cordeiro Imaculado
e cantam sem cessar: Glória a Vós, Senhor.
Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que neste dia fostes glorificado
não pelas palavras mas pelo sangue dos Mártires Inocentes,
fazei que a nossa vida dê testemunho
da fé que os nossos lábios professam.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA 1 Jo 1, 1-5 – 2, 2
«O sangue de Jesus purifica-nos de todo o pecado»

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Esta é a mensagem que ouvimos de Jesus Cristo
e vos anunciamos:
Deus é luz e n’Ele não há trevas.
Se dissermos que estamos em comunhão com Ele
e andarmos nas trevas,
mentimos e não praticamos a verdade.
Mas se caminharmos na luz,
como Ele vive na luz,
estamos em comunhão uns com os outros
e o sangue de Jesus, seu Filho, purifica-nos de todo o pecado.
Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados,
Ele é fiel e justo, para nos perdoar os nossos pecados
e nos purificar de toda a maldade.
Se dissermos que não pecamos, fazemos d’Ele um mentiroso
e a sua palavra não está em nós.
Meus filhos, escrevo-vos isto, para que não pequeis.
Mas se alguém pecar,
nós temos Jesus Cristo, o Justo,
como advogado junto do Pai.
Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados,
e não só pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.
Palavra do Senhor.

IN: Secretariado de Liturgia

Três das nossas Capelas em Cucujães - Natal 2016

A oitava de Natal celebra-se entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro ou seja, nesses oito dias vive-se a exultação da grande Festa do Nascimento de Jesus como um dia só.
"Hoje Nasceu Jesus"
Por isso queremos levar aqueles que estão longe da sua terra natal, alguns símbolos desta Grande Festa! Brevemente tentaremos trazer as outras Capelas (Martir e Gandarinha e a Igreja Paroquial)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Festa de S João - Apóstolo e Evangelista

"Nota Histórica
Filho de Zebedeu, rico pescador de Bethsaida (Mc. 1, 20; Mt. 4, 18--22; Jo. 1, 44), e de Salomé, que mais tarde se viria a consagrar ao serviço de Jesus e dos Apóstolos, foi educado, com o seu irmão Tiago, na seita dos zelotes. Tornado discípulo de João Baptista, por ele seria encaminhado para Jesus, vindo a ser bem depressa, um dos membros mais activos do grupo.
A João confiou Jesus não só o maior número de missões, mas também os Seus mais intímos segredos. A ele confiará igualmente Sua Mãe, que terminará os Seus dias na companhia do «Discípulo amado». Após uma longa vida apostólica, o Apóstolo do amor será exilado para a ilha de Patmos (Apoc. 1), no tempo de Domiciano, sendo o último dos Doze a deixar a terra.
João é o autor de vários Cartas, do Apocalipse e do quarto Evangelho.

Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA
Este é João, que, na última Ceia,
reclinou a cabeça sobre o peito do Senhor.
Feliz o Apóstolo a quem foram revelados os mistérios celestes
e que anunciou a todo o mundo a Palavra da vida.

(...)

EVANGELHO Jo 20, 2-8
«O outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro
e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.

Palavra da salvação.

IN Secretariado de Liturgia

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Festa de Santo Estevão

Estevão foi um dos primeiros sete Diáconos escolhidos pelos Apóstolos, com o fim de por eles serem aliviados de tarefas administrativas (Act. 6, 1-6). Homem cheio do Espírito Santo, não limitou Estêvão o seu «diaconado» aos serviços caritativos. Com efeito, dedicou-se, com toda a sua alma, à evangelização, tornando-se testemunho de Cristo Ressuscitado. O livro dos Actos dos Apóstolos (Act, 7) atribui-lhe um discurso, que, sendo o primeiro ensaio cristão da leitura dos textos do Antigo Testamento em função da vinda do Senhor, servirá de modelo aos primeiros arautos do Evangelho.
Primeiro diácono, foi também o primeiro mártir da Igreja. Cerca do ano 36 da nossa era, com uma morte aceite com as mesmas disposições com que Jesus aceitou a Sua, Estêvão dava o supremo testemunho do Seu amor por Ele.

LEITURA I Actos 6, 8-10; 7, 54-49
«Vejo o Céu aberto»

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Estêvão, cheio de graça e fortaleza,
fazia grandes prodígios e milagres entre o povo.
Entretanto, alguns membros da sinagoga chamada dos Libertos,
oriundos de Cirene, de Alexandria, da Cilícia e da Ásia,
vieram discutir com Estêvão,
mas não eram capazes de resistir à sabedoria e ao Espírito Santo
com que ele falava.
Ao ouvirem as suas palavras,
estremeciam de raiva em seu coração
e rangiam os dentes contra Estêvão.
Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, de olhos fitos no Céu,
viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita
e exclamou:
«Vejo o Céu aberto
e o Filho do homem de pé à direita de Deus».
Então levantaram um grande clamor e taparam os ouvidos;
depois atiraram-se todos contra ele,
empurraram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo.
As testemunhas colocaram os mantos
aos pés de um jovem chamado Saulo.
Enquanto o apedrejavam,
Estêvão orava, dizendo:
«Senhor Jesus, recebe o meu espírito».
Palavra do Senhor.

Natal - 4 anos atrás...


Clica AQUI e vê as fotos  4 anos atrás 
como é bom recordar e continuar a vê-los por aqui já grandes Parabéns!
JESUS É A NOSSA LUZ!

Momentos da Eucaristia do Dia de Natal 2016

sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal 2016


NATAL 25 de dezembro 2016

Mas que é o Natal senão o Encontro de Deus connosco?
ENCONTRO!
Ele vem ter com cada um e cada uma de nós.
Mas não haverá ENCONTRO se cada um e cada uma de nós também não for ao encontro dEle ou, ao menos, abrir a porta do coração para que o EMANUEL – O Deus connosco – possa entrar.

NATAL é Encontro de coração e não de encontrões com coisas e prendas.
Natal é também silêncio e humildade que nos faz sentir que a “descida” de Deus até nós é “subida de nós até Deus.
Só percebendo a grandeza da fragilidade, por amor, é que a pessoa sente e vive o NATAL.

SANTO NATAL PARA TODOS!

IN: Folha Pararoquial

Folha Paroquial- Natal do Senhor 25-12-2016

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A Capela de Santa Luzia em Cucujães

Hoje visitamos a Capela de Sta Luzia e aqui encontramos a "árvore dos sonhos" e o presépio, que seguem a caminhada proposta pela Diocese "Com Maria e José sonhar a alegria do Natal"
Prometemos mais noticias dos Centros Pastorais da nossa Paróquia!

sábado, 17 de dezembro de 2016

"Em Bicos de pés, em Sonhos, em Silencio"

"(...)
2. Aí está, então, diante de nós o sensibilíssimo «justo» José sintonizado em alta fidelidade, em Hi-Fi, com Deus. É assim que, em bicos de pés, no limiar do silêncio, passa discretamente da cena «pública» para o «segredo» (Mateus 1,19). Fantástico. Até Deus entende e respeita este silêncio, este «segredo» (láthra) de José, e é de mansinho, em um sonho (Mateus 1,20), que põe José a par dos seus planos, entenda-se, surpresas, que passam pela maternidade divina de Maria e pela missão esponsal e paternal de José. É o que podemos chamar, neste Evangelho de Mateus 1,18-24, de «Anunciação do Anjo a José».
(...)
4. A missão paternal de José fica clara no facto de ser José a dar o nome ao filho que vai nascer de Maria. O nome do menino será Jesus, que surge logo explicado «porque salvará o seu povo dos seus pecados» (Mateus 1,21). E aqui se começa a abrir uma grande avenida que atravessa o inteiro Evangelho de Mateus: a avenida do PERDÃO. Esta nota soa vezes sem fim, como obra bela de Deus que nós, seus filhos, devemos imitar, perdoando também. São tantas as vezes que seria fastidioso citá-las todas aqui. Deixo só a pérola do dito de Jesus sobre o cálice: «Isto é o meu sangue da aliança, pelos muitos derramado, para perdão dos pecados» (26,28). O inciso «para perdão dos pecados» é um exclusivo de Mateus!

5. E é assim, descendo ao nosso nível e assumindo ou abraçando tudo o que é nosso, sem deixar nada nem ninguém esquecido ou de lado, que Jesus é «Deus connosco» (Mateus 1,23), e «connosco fica todos os dias até ao fim do mundo» (Mateus 28,20)  (...)"
IN: Mesa da Palavra