Vamos fixar os VERBOS e pô-los em ação.
"Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.
Lc 2, 16-21
(1 janeiro)
ESTE É UM TEMPO VERBAL
Estamos no tempo do Verbo. O Verbo de Deus, Dito e Feito, Jesus de Nazaré. O Verbo que se vem conjugar connosco em todos os tempos, pessoas e modos. Estamos no tempo do Verbo. Natal é um Tempo Verbal.
Deve ser por isso que, desta vez, diante do evangelho, não consigo mais do que render-me à força do Verbo que estás nestes verbos. E dizendo-os devagarinho, como quem mete sementes à boca, espero que cada um deles também se vá tornando verbo dito e feito. Em mim. Recitando-os devagar, como quem embala palavras, pode ser que cada um destes verbos também ganhe carne. Em mim.
Entre os dos pastores e os de Maria, nestes verbos está toda a gramática da fé de que um missionário precisa.
É assim:
Os pastores foram
correndo…
…e encontraram…
…viram-no…
…começaram a contar…
…o que lhes tinham anunciado…
…quem ouvia,
admirava-se…
…e regressaram…
…cantando louvores e acções de graças…
…por causa do que tinham visto e ouvido…
…como lhes tinham anunciado…
A Maria guardava os acontecimentos…
…dava-lhes voltas
no coração…
IN Derrotar Montanhas