sábado, 12 de março de 2011

I Domingo da Quaresma



"No início da nossa caminhada quaresmal, a Palavra de Deus convida-nos à “conversão” – isto é, a recolocar Deus no centro da nossa existência, a aceitar a comunhão com Ele, a escutar as suas propostas, a concretizar no mundo – com fidelidade – os seus projectos.

A primeira leitura afirma que Deus criou o homem para a felicidade e para a vida plena. Quando escutamos as propostas de Deus, conhecemos a vida e a felicidade; mas, sempre que prescindimos de Deus e nos fechamos em nós próprios, inventamos esquemas de egoísmo, de orgulho e de prepotência e construímos caminhos de sofrimento e de morte.

A segunda leitura propõe-nos dois exemplos: Adão e Jesus. Adão representa o homem que escolhe ignorar as propostas de Deus e decidir, por si só, os caminhos da salvação e da vida plena; Jesus é o homem que escolhe viver na obediência às propostas de Deus e que vive na obediência aos projectos do Pai. O esquema de Adão gera egoísmo, sofrimento e morte; o esquema de Jesus gera vida plena e definitiva.

O Evangelho apresenta, de forma mais clara, o exemplo de Jesus. Ele recusou – de forma absoluta – uma vida vivida à margem de Deus e dos seus projectos. A Palavra de Deus garante que, na perspectiva cristã, uma vida que ignora os projectos do Pai e aposta em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido; e que toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas é uma tentação diabólica e que o cristão deve, firmemente, rejeitar."

(Fonte) Clique Leituras e reflexões


quarta-feira, 9 de março de 2011

Inicio da Quaresma

No Adro da nossa Igreja: A Cruz e o tema “Senhor, dá-me a água viva” (Jo 4, 15)

Dentro da Igreja um simbolo onde a água corre continuamente.

Neste tempo forte de caminhada quaresmal, a nossa Paróquia tem como tema “Senhor, dá-me a água viva” Jesus Cristo é a água viva que sacia a sede de felicidade e vida verdadeira.

"Bento XVI, na sua Mensagem para a Quaresma deste ano de 2011, com o tema "Com Cristo fostes sepultados no Baptismo, com Ele fostes também ressuscitados" (Col 2,12), propõe a toda a Igreja o aprofundamento e vivência do mistério do nosso Baptismo e convida-a a “deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo”.

Lembrando-nos a importância da leitura assídua da Palavra de Deus, que nos “guia para um encontro particularmente intenso com o Senhor”, o Papa sublinha, com particular empenho, a mensagem de cada um dos domingos deste tempo litúrgico, apontando a imensa riqueza dos textos evangélicos.

Os seus ensinamentos abrem-nos o coração à Esperança na vitória sobre “as seduções do mal”; ao encontro de plenitude com a Fonte de Água viva, que “pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza”; à Luz de Cristo, que “vence todas as obscuridades da vida”, e, finalmente, à comunhão definitiva com Ele, na Eternidade (cf. Mensagem, 2). "
Fonte

terça-feira, 8 de março de 2011

Bento XVI: o amor cristão é “um vínculo que liberta”

Por ocasião da festa de Nossa Senhora da Confiança, estavam presentes na cerimônia com o Papa todos os seminaristas de Roma.

ROMA, segunda-feira, 7 de março de 2011 (ZENIT.org) - (...)

Na lectio divina celebrada durante a visita, o Papa, inspirando-se na Carta de São Paulo aos Efésios (4, 3), sugeriu aos seminaristas quatro atitudes através das quais se articula o caminho cristão: humildade, mansidão, paciência e tolerância recíproca.

No Batismo – explicou o Papa – “devemos conformar-nos em Cristo, encontrar este espírito de ser mansos, sem violência, para convencer com o amor e a bondade”. No entanto, é necessária também a força de vontade e o compromisso perseverante para renovar o dom do Batismo, porque a graça deste sacramento não produz automaticamente uma vida coerente.

O Batismo é, portanto, “um compromisso que custa e que implica um preço individual a pagar”, porque cada um está chamado pessoalmente a ser de Cristo e a viver n’Ele.

Deus, de fato, instaura com cada um uma relação, “cada um é chamado por seu nome”, de modo que “a unidade da Igreja não se dá mediante um molde imposto desde o exterior, mas é fruto de uma concórdia, de um compromisso comum de se comportar como Jesus, com a força de seu Espírito”."

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sexta-feira, 4 de março de 2011

"A casa edificada sobre a rocha e a casa edificada sobre a areia"

No Evangelho do próximo Domingo (Mateus 7, 21-27 "A casa edificada sobre a Rocha")

Somos convidados a reflectir no caminho que escolhemos na construção da nossa vida e a perceber que sempre que dizemos "seja feita a Vossa vontade aqui na terra como no céu" estamos a assumir um compromisso que quase sempre esquecemos...

Construir a casa sobre a rocha é aderir às propostas de Jesus e construir a vida sobre o espírito das bem aventuranças – ou seja, escolher a liberdade face aos bens, a partilha, a mansidão, o empenho pela justiça e pela paz, a misericórdia, a sinceridade, o compromisso pelo “Reino”.

Construir a casa sobre a areia é rejeitar as propostas de Jesus, escolher a auto-suficiência e construir a própria vida sobre valores efémeros – ou seja, o dinheiro, o poder, a fama, a glória, a mentira, a injustiça, a violência.

Que importância assumem as propostas de Jesus na minha vida?
• A minha vida de todos os dias é – não teoricamente, mas de facto – construída sobre os valores que Jesus me propôs?
• Quais são os valores fundamentais que presidem à construção da minha vida?”

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VIII Domingo do TC 27 de Fevereiro 2011

Fonte da imagem
"Ninguém pode estar ao serviço de dois senhores: ou servimos a Deus ou servimos o dinheiro.

O Deus da Revelação é um Deus que não admite rival.

Só que o 2deus-dinheiro” é também totalmente e quando se apodera do coração destrona qualquer outra divindade.

Jesus propõe-nos o caminho a seguir: abandonarmo-nos totalmente à providência amorosa do Pai; procurar primeiro o Reino de Deus que o resto ser-nos-á dado por acréscimo.

Na tirania da posse imoderada das coisas gera-se a degradação da dignidade humana, o bloqueio da partilha e da fraternidade, a escravização do ser humano "

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

VII Domingo do Tempo Comum


"A liturgia do sétimo Domingo do Tempo Comum convida-nos à santidade, à perfeição. Sugere que o “caminho cristão” é um caminho nunca acabado, que exige de cada homem ou mulher, em cada dia, um compromisso sério e radical (feito de gestos concretos de amor e de partilha) com a dinâmica do “Reino”. Somos, assim, convidados a percorrer o nosso caminho de olhos postos nesse Deus santo que nos espera no final da viagem.

LEITURA I - Lv 19, 1-2.17-18)
A primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige o ser santo. Na perspectiva do autor do nosso texto, a santidade passa também pelo amor ao próximo.

LEITURA II – 1 Cor 3, 16-23
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e os cristãos de todos os tempos e lugares – a serem o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens. Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à “sabedoria do mundo” e devem optar pela “sabedoria de Deus” (que é dom da vida, amor gratuito e total).

EVANGELHO – Mt 5, 38-48
No Evangelho, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a sua Lei da santidade (no contexto do “sermão da montanha”). Hoje, Ele pede aos seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho” só gera egoísmo, sofrimento e morte; e pede-lhes, também, o amor que não marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de santidade que se constrói o “Reino”.

Leituras completas e reflexão

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VI Domingo do Tempo Comum



A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus tem um projecto de salvação para que o homem possa chegar à vida plena e propõe-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse projecto.

A primeira leitura recorda, no entanto, que o homem é livre de escolher entre a proposta de Deus (que conduz à vida e à felicidade) e a auto-suficiência do próprio homem (que conduz, quase sempre, à morte e à desgraça). Para ajudar o homem que escolhe a vida, Deus propõe “mandamentos”: são os “sinais” com que Deus delimita o caminho que conduz à salvação.

Na segunda leitura, Paulo apresenta o projecto salvador de Deus (aquilo que ele chama “sabedoria de Deus” ou “o mistério”). É um projecto que Deus preparou desde sempre “para aqueles que o amam”, que esteve oculto aos olhos dos homens, mas que Jesus Cristo revelou com a sua pessoa, as suas palavras, os seus gestos e, sobretudo, com a sua morte na cruz (pois aí, no dom total da vida, revelou-se aos homens a medida do amor de Deus e mostrou-se ao homem o caminho que leva à realização plena).

O Evangelho completa a reflexão, propondo a atitude de base com que o homem deve abordar esse caminho balizado pelos “mandamentos”: não se trata apenas de cumprir regras externas, no respeito estrito pela letra da lei; mas trata-se de assumir uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus e às suas propostas, que tenha, depois, correspondência em todos os passos da vida.
Fonte: CEP

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sal e Luz


Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo”,
diz Jesus no Evangelho do proximo domingo.

Ser cristão é dar tempero e sabor ao mundo, não deixando corromper nem ser corrompido.
É ser luz, sem medo nem vergonha de ser minoria.
Basta um Sol para o mundo inteiro.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Convertei-vos


Ao recebermos o Batismo, aderimos, plenamente, a Cristo; incorporámo-nos n’Ele, integrámo-nos no Povo de Deus.
Mantendo a nossa condição humana, passámos a viver uma «vida nova».

Este nascimento, para a vida dos filhos de Deus, implicou rutura com o passado, mudança de vida, conversão, pois, sem romper a comunhão com o mal, o pecado, não é possível ao homem entrar em comunhão com Deus.

Aceitar o apelo de Cristo à conversão, apelo sempre renovado, a que a brevidade da vida dá um caráter de urgência, no dizer de S. Paulo, é condição para se pertencer ao Seu Reino.
(Missal Popular)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dia dos Santos Inocentes - Crianças Mártires

«Hoje celebramos o nascimento para o Céu das crianças que foram assassinadas por Herodes, o rei cruel» (S. Cesário de Arles).

Ao venerar estas crianças, que proclamaram a glória de Deus, não com palavras mas com o seu sangue, a Igreja quer, em primeiro lugar, levar-nos à sua imitação sendo testemunhas de Cristo, através do martírio silencioso do cumprimento do dever quotidiano.

Ao lembrar, em plena quadra natalícia, o sacrifício destas «flores dos mártires que se fecharam para sempre no seio do frio da infidelidade» (Sto. Agostinho), quer também dirigir um apelo para que se respeite a vida, em todas as suas manifestações, desde a sua origem até ao seu termo.

Na verdade, como lembrou o Concílio Vaticano II, «Deus, Senhor da Vida, confiou aos homens a nobre missão de protegê-la: missão, que deve ser cumprida de modo digno do homem. Por isso, a vida, desde a concepção, deve ser amparada com o máximo cuidado: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis» (GS. 51).
Fonte: aqui

Qualquer tipo de violencia contra crianças atenta contra Deus.
Os adultos esquecem, muitas vezes, que não basta desejar ter um filho é preciso desejar e preparar-se, para ser pai ou ser mãe.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hoje inicia-se a Novena de Natal






Hoje iniciamos a Novena do Natal e decidimos partilha-la consigo, dia a dia vamos juntando a meditação clique na pagina acima "Novena do Natal"

ou aqui NOVENA DO MENINO