sexta-feira, 22 de março de 2019

Moçambique: «Não há espaço para o desespero» – Arcebispo da Beira destaca a «força» de uma população jovem


 – O arcebispo da Beira, em Moçambique, afirmou hoje que a falta “de água e comida são os elementos mais graves”, que é preciso também dar “abrigo às pessoas” e realça a existência de uma população jovem como “sinal de esperança” para o futuro. “No último senso de 2017, 45% da população tem menos de 14 anos, é gente jovem, então, há uma vitalidade, uma esperança, um desejo de futuro, de abrir-se caminhos que vão ser uma força”, disse D. Cláudio Dalla Zuanna em declarações à Agência ECCLESIA.

O arcebispo da Beira realçou que “há uma base positiva” para acreditar num contexto melhor e se as preocupações agora estão centradas nos bens mais essenciais, nos próximos dias o olhar estará colocado na “reconstrução” de tudo o que ficou devastado com a passagem do ciclone Idai, desde há cerca de uma semana.


 “Penso que a boa vontade e a positividade seja fundamental nesta obra de reconstrução que é necessária”, disse o bispo argentino, responsável desde 2012 da arquidiocese moçambicana. D. Cláudio Dalla Zuanna disse que esta manhã os sacerdotes da diocese reuniram-se com a Cáritas, que vai dar os “kits alimentares”, que recebeu de outras Cáritas, e através da rede paroquial, os párocos com a Comissão da Caridade, vão “identificar famílias, as situações mais graves”, que vão receber essas ajudas.
 “Podemos não ter produtos nossos, mas esta rede de Caridade, esta presença no território que a Igreja Católica tem, é um recurso muito grande que queremos por à disposição. Mais do que recursos económicos podemos dar o recurso de proximidade que temos com as pessoas”, salientou. Neste contexto, referiu que se cerca de “130 mil pessoas” estão nos centros de acomodação, “muita gente ficou nos bairros”, apoiou-se na casa dos vizinhos e “a presença de uma paróquia, de uma comunidade cristã” no território pode ajudar.

Folha Paroquial III Domingo da Quaresma 24-03-2019





domingo, 17 de março de 2019

"Um abraço à Guiné" - Encontro/Tertúlia Missionária

"A propósito de uma viagem de solidariedade à Guiné Bissau, a Diocese do Porto promove este Encontro/Tertúlia."

Dia 25 de março às 21h30 na Biblioteca do Seminário da Sé Porto

"Vamos partilhar o que foi vivido e sentido. Testemunhar a urgência da solidariedade. Pensar formas de chegar mais longe"
PARTICIPA

sábado, 16 de março de 2019

Ano C – 2º Domingo da Quaresma 2019

 Como é bom estar aqui! 
Só pode ser em Deus!

O Evangelho do segundo domingo da Quaresma coloca-nos no monte da Transfiguração, onde a voz vinda da nuvem pede-nos para escutar Jesus: «Este é o meu Filho, o meu Eleito; escutai-O».

Prestar atenção ao que o outro diz nem sempre é fácil. É necessário estar interiormente disponível, fazer um tempo de paragem interior e de silêncio para poder dar ao outro espaço para que se possa exprimir. Sem quaisquer preconceitos ou filtros… 
Todo o diálogo verdadeiro implica tal escuta, exige uma lenta e paciente aprendizagem do silêncio exterior, mas sobretudo, o que é ainda mais exigente, do silêncio interior. 

Hoje, trata-se de escutar o Filho que Deus escolheu. Jesus nada diz aos três discípulos. Entretém-se com Moisés e Elias, que simbolizam a Lei e os Profetas, toda a Escritura, toda a Palavra que Deus dirigiu ao seu Povo. Eles manifestam que toda a Revelação tem pleno cumprimento em Jesus. 
É preciso, pois, escutar o Filho, porque n’Ele encontramos tudo o que nos quer dizer, hoje. 

Não precisamos de procurar novas luzes em visões obscuras ou em revelações mal discernidas. Tudo nos é dado em Jesus, basta-nos Jesus. É essencial colocarmo-nos na escuta da Palavra que é Jesus, se queremos ser verdadeiramente seus discípulos. 

Uma das grandes graças do Concílio Vaticano II foi ter dado todo o relevo à Palavra de Deus, na liturgia e na vida dos cristãos, uma Palavra a receber pessoalmente e a escutar em família, em comunidade, em Igreja. 

 Estamos em Quaresma, tempo favorável para nos colocarmos cada vez mais nessa escuta da Palavra. Oxalá possamos aproveitar para aprofundar o nosso silêncio interior, tornando-nos mais atentos ao que Jesus nos quer dizer, a cada uma e a cada um de nós, e à nossa comunidade. Em ambiente de profundo encontro orante com Deus, Pedro, João e Tiago, testemunhas da transfiguração no monte Tabor, dizem o que sentem: como é bom estarmos aqui! 
E parece que não têm muita vontade de descer à terra e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Mas a experiência do Tabor transfigura-os, obrigando-os a continuar a obra que Jesus começou e a regressar ao mundo para fazer da vida um dom e uma entrega aos irmãos.

Como é bom estarmos aqui! Deve ser esse o mesmo sentir nos andamentos da nossa vida de cristãos. Como é bom estarmos em Deus, infinitamente misericordioso, ao mesmo tempo que estamos com os próximos que exigem o nosso testemunho de fé e caridade, de proximidade e misericórdia.

Lê Ecclesias

sexta-feira, 15 de março de 2019

Folha Paroquial - II Domingo da Quaresma 17-03-2019

Podes ler  AQUI
 ou 

HOJE: - 24 horas com Jesus Igreja de Cucujães



“Não era apenas estar ali por um momento
 ou determinado horário,
 mas confiar todas as 24 horas
 de cada dia em Deus.
É N’ele que devemos depositar
 tudo aquilo que temos e somos.

Neste tempo de conversão, olhar para àquele que nos ama, e total amor, foi capaz
 de se entregar na Cruz, 
nos faz desejar estar com Ele e Viver N’ele.
 Sem dúvida, este dia motivado pela santa igreja, ecoará em toda a nossa vida e já nos faz desejar ainda mais ser todo de Deus.

“Desejo que inclusive neste ano o momento privilegiado de graça, do caminho quaresmal, seja vivido em tantas igrejas para que possam experimentar o encontro alegre com a misericórdia do Pai, que todos acolhe e perdoa”, ( Papa Francisco 2018)

Sexta feira dia 19 (hoje)
Às 19 h às 20 h – EUCARISTIA. Orienta o canto: Grupo coral “Rainha da Paz”.
ADORAÇÃO
20 h às 21 h – Irmandade do Santíssimo e suas famílias – Filipe Pina.
21 h às 22 h – Crismandos e suas famílias – Grupo musical: Padre Luís Vieira.
22 h às 23 h – 9º e 10º anos da Catequese, Catequistas e suas famílias – Pedro Soares de SMFeira
23 h às 24 h – Pastoral Familiar da Paróquia (Casais de Nª Senhora, Santa Maria, Cursilhistas) e suas famílias – Moutinho, S. Cosme de Gondomar.
00 h às 01 h – Ministros Extraordinários da Comunhão, Comissão Fabriqueira e suas famílias – Padre Álvaro de S. João da Madeira.
01 h às 02 h – Comunidade Paroquial de S. Martinho de Cucujães – Miguel Simão da Diocese de Coimbra.
02 h às 03 h – J.M.V. e suas famílias – J.M.V.
03 h às 04 h – GAUDETE e suas famílias – Gaudete
04 h às 05 h – J.U.A.C. e suas famílias – J.U.A.C.
05 h às 06 h – Comunidade Paroquial de S. Martinho de Cucujães – Seminarista José Henrique.
06 h às 07 h – Convívios Fraternos e suas famílias – Abílio Bastos e Mariana
07 h às 08 h – Irmandade de Nª Sª do Rosário e suas famílias – Freitas
08 h às 09 h – Oficinas de Oração e Vida e suas famílias – Sandra Pereira
09 h às 10 h – Equipas Litúrgicas dos Centros (Acólitos, Leitores, Comissões de Culto,Sacristães e Zeladoras) – Irmã Salomé, Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.
10 h às 11 h – Catequese Familiar do 1º, 2º e 3º anos, Animadores e sua famílias – Irmã Célia, Discípulas do Divino Mestre.
11 h às 12 h – Irmãs de S. Vicente de Paulo, conferências Vicentinas, Irmã Márcia e Salvador
12 h às 13 h – Missionários, Leigos Boa Nova, Auxiliares das Missões, Lar Santa Teresinha e suas famílias – Padre Augusto Farias
13 h às 14 h – Representantes de todos os lugares da Paróquia e suas famílias – Fátima Santos, Fajões.
14 h às 15 h –5º e 6º anos da catequese, catequistas e suas famílias – Hélder, Grupo de jovens “Contra a Corrente” Anta, Espinho.
15 h às 16 h – 3º e 4º anos da catequese, catequistas e suas famílias – Luís Jesus.
16 h às 17 h – 7º e 8º anos da catequese, catequistas e suas famílias – Irmão Leal, Comunidade Marista de Vouzela.
17 h às 18h – Secretariado da Juventude de Cucujães – Hugo.
18 h às 19 h – MISSA JOVEM. Orienta o canto Grupo Coral da Missa das 10 dos Passionistas de Santa Maria da Feira.

quarta-feira, 13 de março de 2019

"Onde está o teu irmão"


"18.02-2019 Papa exortou a que responda pessoalmente, mas não com respostas de circunstância, de forma a fugir do problema.

Francisco recordou que se trata do irmão doente, encarcerado, faminto...

“Onde está o teu irmão?” 
– “Não sei” – “Mas o teu irmão tem fome!” – “Sim, sim, certamente está almoçando na Caritas da paróquia, sim certamente lhe darão de comer”, e com esta resposta, de circunstância, salvo a minha pele. 
“Não, o outro, o doente...” – “Certamente está no hospital!” – “Mas não tem lugar no hospital! E os remédios?”
 – “Mas é uma coisa que diz respeito a ele, eu não posso me intrometer na vida dos outros... terá parentes que lhe darão remédios”, e lavo as mãos. 
- “Onde está o teu irmão, o encarcerado?” – “Ah, está pagando aquilo que merece. Ele cometeu, que pague. Nós estamos cansados de tantos delinquentes na rua: pague”.

 Mas talvez você nunca vai ouvir esta resposta da boca do Senhor. Onde está o teu irmão? Onde está o teu irmão explorado, que trabalha no mercado informal nove meses por ano para retomar, depois de três meses, outro ano? E assim não existe segurança, não existem férias … “Eh, hoje não existe emprego e se faz aquilo que aparece …”: outra resposta de circunstância ."

Com estes exemplos concretos, o Papa pede para que cada um tome esta Palavra do Senhor como se fosse dirigida a cada um de nós pessoalmente:

“O Senhor me pergunta: “onde está o seu irmão?”, e põe o nome dos irmãos que o Senhor nomeia no capítulo 25 de Mateus: o doente, o faminto, o sedento, aquele que não tem roupas, aquele irmão pequenino que não pode ir à escola, o usuário de droga, o encarcerado ... onde está? Onde está o seu irmão em seu coração? Existe espaço para essas pessoas em nosso coração? Ou falamos sim das pessoas e descarregamos a consciência dando uma esmola.

Onde está o seu irmão?... Onde você está? Não se esconda da realidade. Responda abertamente, com lealdade e com alegria a estas duas perguntas do Senhor.”(...)

sábado, 2 de março de 2019

"Fidelidade ao Mestre"

"O tema central da liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre esta questão: aquilo que nos enche o coração e que nós testemunhamos é a verdade de Jesus, ou são os nossos interesses e os nossos critérios egoístas?

O Evangelho dá-nos os critérios para discernir o verdadeiro do falso “mestre”: o verdadeiro “mestre” é aquele que apenas apresenta a proposta de Jesus gerando, com o seu testemunho, comunhão, união, fraternidade, amor; o falso “mestre”, ao contrário, é aquele que manifesta intolerância, hipocrisia, autoritarismo e cujo testemunho gera divisões e confusões: o seu anúncio não tem nada a ver com o de Jesus.

A primeira leitura, na mesma linha, dá um conselho muito prático, mas muito útil: não julguemos as pessoas pela primeira impressão ou por atitudes mais ou menos teatrais: deixemo-las falar, pois as palavras revelam a verdade ou a mentira que há em cada coração.

A segunda leitura não tem, aparentemente, muito a ver com esta temática: é a conclusão da catequese de Paulo aos coríntios sobre a ressurreição. No entanto, podemos dizer que viver e testemunhar com verdade, sinceridade e coerência a proposta de Jesus é o caminho necessário para essa vida plena que Deus nos reserva. Do nosso anúncio sincero de Jesus, nasce essa comunidade de Homens Novos que é anúncio do tempo escatológico e da vida que nos espera."

IN: Portal Dehonianos

Folha Paroquial VIII Domingo TC 03-03-2019

Podes ler Aqui a Folha Paroquial 

 ou aqui


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Folha Paroquial VII Domingo TC 24-02-2019

Caríssimos leiam com atenção a Folha das atividades Paroquiais  AQUI
O Tempo forte da Quaresma está próximo "Quarenta dias para chegar ao BOM PORTO: CRISTO, PORTO DE MISERICORDIA E PAZ"


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Caminhada Quaresma 2019 - 40 dias para chegar a bom Porto: Cristo,Porto de Misericórdia e Paz"

40 dias para chegar a bom Porto
(...)
"Assim, a figura de Jonas, com o seu apelo à conversão e a sua resistência à missão, inspira-nos uma caminhada de saída da nossa zona de conforto, o que implica um caminho de conversão pessoal à misericórdia de Deus e conduz necessariamente cada um dos batizados a contribuir para a necessária transformação missionária de toda a Igreja (cf. EG 19-49).

Propomos que, em cada semana, frequentemos uma nova fronteira de missão, atraquemos em novo cais: pode ser uma escola, um café, um bar, um hospital, um centro de saúde, uma associação cultural, uma associação desportiva, um clube social, uma paragem de autocarro, uma estação de comboio ou de metro, uma casa de família, uma rede social, o mundo digital…

Sugerimos, como imagem desta caminhada, o leme de um navio, recordando a aventura de Jonas e o próprio Cristo, que é mais do que Jonas; é Ele o Homem do leme, que não nos abandona nesta travessia (Mt 8,23-27; Mc 4,25-41; Lc 8,22-25), e que nos abre, a partir do encontro reconciliador com Ele, o porto da misericórdia e da paz.

O texto integral da caminhada deixa sugestões e lembranças, antigas e novas, para este tempo de graça, que depois terá o seu momento celebrativo mais rico e expressivo no Tríduo Pascal e o seu aprofundamento na cinquentena pascal.

Vivamos em fidelidade criativa e em perspetiva de “saída missionária” as práticas já consolidadas na vida da Igreja, criando ou recriando as que forem necessárias, para não cair na tentação “deste cómodo critério pastoral: «fez-se sempre assim»” (EG 33).

Entremos todos nesta aventura. Como escreveu o Papa Francisco, na rede social twitter, no passado dia 30 de janeiro: "O segredo para navegar bem na vida é convidar Jesus, para entrar a bordo. O leme da vida deve ser posto nas suas mãos, para que seja Ele a guiar a rota".


Guião

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Eis a Boa Nova proposta por Jesus!

EVANGELHO – Lc 6, 17.20-26 - Clica aqui e vai ler e meditar o Evangelho deste domingo e as outras leituras)

Deixo-te aqui a reflexão, andamos tão distraídos com a nossa vidinha, que deixamos passar este Anuncia de Jesus, está Boa Nova que nos é proposto levar aos outros que caminham connosco neste caminho de peregrinos.

Refletir sobre as seguintes questões:
• A proposta de Jesus apresenta uma nova compreensão da existência, bem distinta da que predomina no nosso mundo.
A lógica do mundo proclama “felizes” os que têm dinheiro, mesmo quando esse dinheiro resulta da exploração dos mais pobres, os que têm poder, mesmo que esse poder seja exercido com prepotência e arbitrariedade, os que têm influência, mesmo quando essa influência é obtida à custa da corrupção e dos meios ilícitos. Mas a lógica de Deus exalta os pobres, os desfavorecidos, os débeis: é a esses que Deus Se dirige com uma proposta libertadora e a quem convida a fazer parte da sua família. O anúncio libertador que Jesus traz é, portanto, uma Boa Nova que enche de alegria os corações amargurados, os marginalizados, os oprimidos. Com o “Reino” que Jesus propõe aos homens, anuncia-se um mundo novo, um mundo de irmãos, de onde a prepotência, o egoísmo, a exploração e a miséria serão definitivamente banidos e onde os pobres e marginalizados terão lugar como filhos iguais e amados de Deus.

• Vinte e um séculos depois do nascimento de Jesus, que é feito da sua proposta? Ela mudou alguma coisa no nosso mundo? Às vezes, contemplando o mundo que nos rodeia, somos tentados a crer que a proposta de Jesus falhou; mas talvez seja mais correto colocar a questão nestes termos: nós, testemunhas de Jesus, teremos conseguido passar aos pobres e aos marginalizados esse projeto libertador? Teremos, com suficiente convicção e radicalidade, testemunhado esse projeto, de forma que ele tivesse um impacto real na história dos homens?

Folha Paroquial - VI Domingo TC 17-02-2019

Clica AQUI e lê a Folha Paroquial
 ou