sábado, 4 de julho de 2020

14* Domingo Tempo Comum -5-07-2020

A liturgia deste domingo ensina-nos onde encontrar Deus.
Garante-nos que Deus não Se revela na arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade, na pobreza, na pequenez.

A primeira leitura (Zac 9,9-10), apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva.

No Evangelho (Mt 11,25-30), Jesus louva o Pai porque a proposta de salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos "sábios e inteligentes") encontrou acolhimento no coração dos "pequeninos". Os "grandes", instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade para os desafios de Deus; mas os "pequenos", na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.

Na segunda leitura ( Rom 8,9.11-13), Paulo convida os crentes - comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo - a viverem "segundo o Espírito" e não "segundo a carne". A vida "segundo a carne" é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida "segundo o Espírito" é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

«Vídeo do Papa»: Francisco pede que os Estados protejam as famílias

«Vídeo do Papa»: Francisco pede que os Estados protejam as famílias: Cidade do Vaticano, 02 jul 2020 (Ecclesia) – O Papa lançou hoje, através das plataformas digitais, a sua intenção de oração para o mês de julho, na qual apela à proteção das famílias, por parte dos Estados.



“Rezemos para que as famílias no mundo de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho. E, de modo especial, que sejam protegidas pelos Estados”, refere Francisco, na mais recente edição de ‘O Vídeo do Papa’.

A mensagem sublinha que “a família tem de ser protegida”.

“São muitos os perigos enfrentados por ela: o ritmo de vida, o stress… Às vezes, os pais esquecem-se de brincar com os filhos. A Igreja tem de animar e estar ao lado das famílias, ajudando-as a descobrir caminhos que lhes permitam superar todas estas dificuldades”, acrescenta o pontífice.

A intenção mensal é confiada à Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), ligada aos Jesuítas.

Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a RMOP destaca que “a realidade das famílias hoje é diferente do passado”.

“Imersas numa cultura em que o tempo parece escasso, onde o excesso de trabalho às vezes impede o espaço de convivência e onde a conexão digital fragiliza, nalguns casos, os laços emocionais, muitas famílias sentem-se sozinhas e sofrem em silêncio”, adverte a nota.

O padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, sublinha que os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em muitas partes do mundo.

“Existem muitas famílias necessitadas e inseguras sobre o seu presente e futuro no trabalho. Diante das dificuldades e enfermidades do mundo, como podem ser acompanhadas essas famílias?”, questiona.

O religioso jesuíta deixa ainda um desafio: “Durante este mês de julho, dediquemos todos os dias um tempo livre à nossa família; cada um saberá concretamente o que isso significa”.

Realizado pela Rede Mundial de Oração do Papa, ‘O Vídeo do Papa’ pode ser visto na página oficial de O Vídeo do Papa, através do canal do Youtube e na página do Facebook.

OC

domingo, 28 de junho de 2020

13º Domingo do Tempo Comum -28-06-2020

Nas leituras deste 13º Domingo do Tempo Comum, cruzam-se vários temas. No geral, os três textos que nos são propostos apresentam uma reflexão sobre alguns aspectos do discipulado. Fundamentalmente, diz-se quem é o discípulo (é todo aquele que, pelo baptismo, se identifica com Jesus, faz de Jesus a sua referência e O segue) e define-se a missão do discípulo (tornar presente na história e no tempo o projecto de salvação que Deus tem para os homens).

O Evangelho (Mt 10,37-42) é uma catequese sobre o discipulado, com vários passos. Num primeiro passo, define o caminho do discípulo: o discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Num segundo passo, sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. No terceiro passo, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, os missionários do "Reino".

Na primeira leitura(2 Re 4,8-11.14-16a) mostra-se como todos podem colaborar na realização do projecto salvador de Deus. De uma forma directa (Eliseu) ou de uma forma indirecta (a mulher sunamita), todos têm um papel a desempenhar para que Deus se torne presente no mundo e interpele os homens.

Na segunda leitura (Rom 6,3-4. 8-11) recorda que o cristão é alguém que, pelo Baptismo, se identificou com Jesus. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida e renunciar definitivamente ao pecado.

sábado, 27 de junho de 2020

Plano Diocesano Pastoral 2021/21 - Diocese do Porto

O Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Linda, apresentou o plano pastoral para 2020-2021, com o lema “Todos família. Todos irmãos”

"Caros fiéis em Cristo desta nossa Diocese do Porto:

 Aquando da avaliação do anterior projeto pastoral, há mais de um ano, várias pessoas chamaram a atenção para a necessidade de os planos não se circunscreverem a apenas um ano, mas abrangerem um espaço de tempo mais longo. Curiosamente, a situação de pandemia que vivemos acabou por confirmar a sensatez desta visão: não só não permitiu que o ano pastoral se desenrolasse como previsto, como possibilitou um enriquecimento de proximidade de comunicação e uma evangelização de tal modo «personalizada» que seria mal-empregado não prosseguir.

Então, não podemos perder esta dinâmica que as circunstâncias potenciaram. Se a elas acrescentarmos uma verdadeira reequação da dimensão «doméstica» da Igreja e o facto de se modificarem alguns pressupostos que ditaram a idealização do nosso plano pastoral – alteração das datas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e mesmo do Congresso Eucarístico Internacional e do Encontro Mundial de Famílias – parece oportuno insistir, durante mais tempo, na nossa condição cristã, a partir de Deus Pai que nos chama a fazer parte da sua família, por intermédio do Batismo.

Decidiu-se, pois, prolongar, em 2020/21, a mesma temática iniciada em 2019/20. Continua válido tudo o que então se referiu e se projetou. Não obstante, acrescentam-se novas tonalidades, nascidas das avaliações que, entretanto, se fizeram e das gratificantes descobertas que este tempo nos proporcionou.

Seja-me permitido acentuar a necessidade de não esquecermos a Pessoa divina do Pai. No princípio de tudo não está o Batismo. Está o Pai, que nos chama a tomar parte na plenitude da sua vida e nos convida a entrar na sua família, como filhos adotivos. E esta temática interliga-se perfeitamente com a dimensão «doméstica» da Igreja: da mesma forma que a família constitui o «porto de abrigo», o lugar da corresponsabilidade e da partilha, assim a Igreja, família de famílias, é a grande casa comum onde os filhos de Deus experimentam a alegria do encontro de todos os seus membros e a preocupação de uns pelos outros, pois todos se alimentam da mesma seiva da graça, “como os ramos na videira”."

domingo, 21 de junho de 2020

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM -21-06-2020

foto Odres Nuevos
EVANGELHO Mt 10, 26-33
«Não temais os que matam o corpo»

O Senhor, ao enviar os seus discípulos a anunciar a Boa Nova, previne-os de que irão encontrar oposições e contradições, mas também de que não devem, por isso, perder a confiança. Ele próprio será o seu apoio junto do Pai, pois que a obra de que são ministros junto dos homens é a mesma obra que Ele, o Enviado do Pai, veio realizar e continua a realizar através deles, seus ministros, continuadores da sua obra.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos. A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».
Palavra da salvação.

sábado, 20 de junho de 2020

Dia do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria -20-06-2020

Hoje  Sábado -Dia do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria

A devoção ao Imaculado Coração de Maria é conhecida desde o século XVII, juntamente com a devoção ao Coração de Jesus. Depois das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, teve grande incremento. Os dois Corações, de Jesus e de Maria, são inseparáveis: onde está Um também está o Outro. Jesus é o Redentor da Humanidade e Maria, a Mãe Corredentora. No dia 13 de Outubro de 1942, em plena Segunda Guerra mundial, o papa Pio XII, correspondendo ao desejo da Senhora manifestado em Fátima, consagrou o mundo ao seu Imaculado Coração.

Oratio

Ó minha celeste Rainha, ó minha divina Mãe, 
vivei e reinai no meu coração,
 para aí fazerdes viver e reinar o Coração de Jesus. 
Aniquilai no meu coração tudo o que pode desagradar
ao vosso divino Filho.
 Estabelecei nele o soberano império do seu Coração e do vosso, para que estes dois corações, tão estreitamente unidos, nele reinem soberana e eternamente para o puro amor de Deus e para a sua maior glória. 
Ámen.

 EVANGELHO Lc 2, 41-51
 «Guardava todas estes acontecimentos em seu coração»

 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todas estes acontecimentos em seu coração. 

Palavra da salvação.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 19-06-2020

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – SOLENIDADE

ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho, recordemos com alegria as  maravilhas do vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos vossos dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

EVANGELHO Mt 11, 25-30
«Sou manso e humilde de coração»

"À semelhança do que acontecia no Seu tempo, em que cada sábio reunia discípulos à sua volta, também Jesus escolhe os Seus. Mas, ao contrário do modo de proceder estabelecido, não é entre os influentes pela cultura, pelo poder, pela riqueza que Jesus recruta os seus discípulos. Os Seus privilegiados são os humildes, que esperam o Reino. A esses, que, com tanta disponibilidade aceitam o jugo do Seu mandamento de amor, é que são abertos os segredos do Pai por Aquele que é o único a conhecê-los (Dn. 7, 14; Is. 42, 1). A esses Jesus os introduz na compreensão do Mistério de Deus, descobrindo assim o segredo da alegria e da verdadeira felicidade."

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».
Palavra da salvação.

Secretariado da Liturgia

terça-feira, 16 de junho de 2020

APELO URGENTE À PARTICIPAÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ OU OBLATA

APELO URGENTE À PARTICIPAÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ OU OBLATA

 Pede-se aos paroquianos que não esqueçam o dever e a honra da pertença à comunidade paroquial contribuindo anualmente com a sua oblata.

A Paróquia passa por tempos difíceis, sem nenhuma ajuda do Estado ou da Segurança social.
DEPENDE SÓ DOS SEUS FIÉIS.
SEJA FIEL!

- Pode dar a sua contribuição ou nas sacristias da Igreja ou Capelas (estarão lá os boletins para o RECIBO).

- No Cartório Paroquial (aberto das 16 às 18.30 de terça a sexta a partir do dia 2 de junho;

- Por transferência bancária para o IBAN PT50001000002237554000173-BPI ou PT50001800034664580002061-Santander e envie, depois, uma mensagem para o 936400716 (Tlm do Pároco) com o seu nome e morada e nº de contribuinte para lhe ser enviado o RECIBO pelo correio.

IN: Folha Paroquial 30 de maio

 "A contribuição para a Igreja deve ser vista como um ato do culto que prestamos a Deus. Dar para a Igreja não é a mesma coisa que pagar uma conta, uma mensalidade da escola ou uma prestação do carro. Por este motivo, muitas igrejas separam um momento específico durante o culto em que os seus membros podem deixar seus dízimos e ofertas diante do Senhor.
No Antigo Testamento o povo de Deus entregava suas contribuições em meio a cerimônias cuidadosamente planejadas, para destacar a soberania de Deus sobre todas as coisas e o dever de Seu povo de servi-Lo com os bens.

6) Nossas contribuições para a Igreja não compram benefícios da parte de Deus.
É verdade que Deus prometeu abençoar e recompensar os que contribuem de coração alegre (2Co 9.7), mas esta bênção é gratuita e não deve ser vista como “comprada” pela oferta dada. Isto seria uma grave ofensa diante de Deus.
Simão Mago pensou que poderia comprar com dinheiro o dom do Espírito Santo e foi radicalmente rejeitado pelo apóstolo Pedro, que o advertiu do perigo da condenação (At 8.18-24).

 Sejamos constantes nos dízimos e generosos nas ofertas que entregamos para a obra de Deus, sem nada querer em troca, a não ser o gozo de dar, que é sempre mais bem aventurado do que receber
 (At 20.35).

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sábado, 13 de junho de 2020

11º Domingo do Tempo Comum -14-06-2020

Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.

A primeira leitura (Ex 19,2-6a) apresenta-nos o Deus da "aliança", que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.

O Evangelho (Mt 9,36-10,8) traz-nos o "discurso da missão". Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de "doze" discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o "Reino". Esses "doze" serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.

A segunda leitura (Rom 5,6-11) sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens - um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.

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"Fazer o bem não é algo improvisado" - Papa Francisco

"Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte, pudemos ver tantas mãos estendidas! A mão estendida do médico, do enfermeiro, do farmacêutico, do sacerdote... “E poderíamos enumerar ainda outras mãos estendidas, até compor uma ladainha de obras de bem. Todas estas mãos desafiaram o contágio e o medo, a fim de dar apoio e consolação.”

Fazer o bem não é algo improvisado, adverte Francisco. “Não nos improvisamos instrumentos de misericórdia. Requer-se um treino diário.”

E neste período amadureceu em nós a exigência de uma nova fraternidade. “As graves crises econômicas, financeiras e políticas não cessarão enquanto permitirmos que permaneça em letargo a responsabilidade que cada um deve sentir para com o próximo e toda a pessoa.”

Responsabilidade: o objetivo é o amor!
«Estende a mão ao pobre» é, pois, um convite à responsabilidade. Não se trata de uma exortação facultativa, mas de uma condição da autenticidade da fé que professamos.

Enquanto alguns estendem a mão, outros a conservam nos bolsos e não se deixam comover pela pobreza. A indiferença e o cinismo são o seu alimento diário. E aqui o Pontífice não usa meias palavras para condenar quem usa as mãos para especular, acumular dinheiro com a venda de armas, quem troca favores ilegais para um lucro fácil e corrupto.

“Não poderemos ser felizes enquanto estas mãos que semeiam morte não forem transformadas em instrumentos de justiça e paz para o mundo inteiro.”

O objetivo de cada ação humana, recorda por fim o Papa, só pode ser o amor: tal é o objetivo para onde caminhamos, e nada deve distrair-nos dele.

Este amor é partilha, dedicação e serviço: “Possa então a mão estendida enriquecer-se sempre com o sorriso de quem não faz pesar a sua presença nem a ajuda que presta, mas alegra-se apenas em viver o estilo dos discípulos de Cristo”.

Os pobres estão e sempre estarão connosco
O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco em 2016, na conclusão do Jubileu da Misericórdia. A data é celebrada no penúltimo domingo do ano litúrgico.

A proposta da data é recordar aos fiéis esta “realidade fundamental para a vida da Igreja, porque os pobres estão e sempre estarão connosco (cf. Jo 12, 8) para nos ajudar a acolher a companhia de Cristo na existência do dia a dia”.

Mensagem do Papa aqui

"Missa com crianças" 14-06-2020

Amanhã XI Domingo do Tempo Comum a nossa Paróquia  dá inicio  à Eucaristia com crianças às 10h,

O grupo "CorJesu PequenosCantores Cucujães" vão animar a Eucaristia.
"Seguindo as recomendações da DGS, e face ao grupo numeroso que somos, vamos animar as missas com as salmistas no sentido de preservar a saúde de todos." (Prof Agostinho pagina facebook)

Recordemos aos Missas na nossa Paroquia ao Domingo:
Capela do Mártir - 9.00;
Capela de Santa Luzia - 9.15;
Capela de Santo António 9.30;
Capela de Nª Sª da Conceição -10.30 horas.
 Igreja Paroquial - 8.00 - 10.00 - 12.00

 Graças a Deus por tão grande dádiva!






sexta-feira, 12 de junho de 2020

"Coração de Jesus na Eucaristia"

(...)

"15 O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum. 16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. 17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo (Sof 3, 15-17).

Primeiro Prelúdio. O profeta Sofonias predisse a habitação de Nosso Senhor entre nós e entreviu a sua vida de silêncio, cheia do seu amor por nós e pelo seu reconhecimento pelo seu Pai.

Segundo Prelúdio. Como gostaria também eu de saber calar-me frente às criaturas e viver na adoração e no amor do meu Deus!

PRIMEIRO PONTO: A solidão do Coração de Jesus no tabernáculo. – Não saberíamos descrever melhor a vida eucarística do Coração de Jesus, do que o fez a irmã Maria Verónica, a santa fundadora das religiosas vítimas do Coração de Jesus. Tomar-lhe-emos alguns pensamentos nesta meditação e nas três que seguem (Ver a Sua Vida pelo P. Prévost).
Há uma dupla solidão de Nosso Senhor no tabernáculo, a que lhe impõem os homens, e aquela que ele escolheu.
Entrai nos santuários: muitas vezes, infelizmente, a indiferença e a ingratidão dos homens fazem deles um deserto. Aqui está uma solidão que custa a Nosso Senhor. Aceitou-a pela nossa salvação.
Mas mesmo que uma multidão piedosa se comprimisse nos nossos templos, não pode aí interromper a solidão do tabernáculo. O Verbo de Deus condenou-se na Eucaristia a um eterno silêncio. Que lição para nós! Quer significar-nos que é bom calar-se muitas vezes, subtrair-se à agitação e ao barulho para cultivar a vida interior. Devemos esquecer as criaturas, se o dever não nos obriga a delas nos ocuparmos. Se devemos tratar com elas, que seja unicamente para a glória e o amor do Coração de Jesus. «A nossa conversa deve estar nos céus» (Fil 8, 7).

SEGUNDO PONTO: A vida interior do Coração de Jesus no tabernáculo. – O divino Mestre na Eucaristia está inteiramente desprendido da vida exterior. «Contempla, ama, adora as perfeições de Deus; imola-se à glória de seu Pai, fora de todo o criado, como numa vasta solidão onde os objectos da terra não o podem atingir.
«É preciso tudo perder de vista, tudo esquecer e esquecer-se de si mesmo para imitar esta vida divina.
Peçamos ao Sagrado Coração como um favor sermos por vezes retirados nesta solidão perfeita, somente sob o olhar de Deus, na companhia do nosso bem-amado Jesus, não tendo liberdade nem acção senão para amar e adorar o nosso Deus, para nos sacrificarmos e perdermos nele.
Do seu tabernáculo, Jesus não fala a nenhuma criatura. Nenhum barulho, nenhum movimento não se faz aí ouvir, mas, diante do seu Pai, o seu silêncio é bem mais profundo e mais sublime. Dir-se-ia que toda a sua ocupação seja calar-se. É todo amor, aniquilamento, imolação, prece; mas tudo se passa no silêncio, nas profundidades de si mesmo e da sua divindade. Como este silêncio é uma linguagem poderosa e forte! Presta homenagem à grandeza de Deus, às suas perfeições infinitas, ao seu domínio soberano, a todos os seus atributos que Jesus louva com um hino eterno e sem fim e num misterioso silêncio».
Quereria nas minhas adorações fazer calar em mim as criaturas para me unir à adoração de Jesus para com o seu Pai.

TERCEIRO PONTO: A solidão e o silêncio preparam-nos para a conversa com Nosso Senhor. – «Uma alma que quer dispor-se a uma conversa íntima com Nosso Senhor deve amar a solidão e o silêncio. Isto deve ser um ponto essencial do seu regulamento de vida. Deve encontrar aí a sua felicidade, o seu repouso e a sua vida. Deve ser então para ela uma pena quando é obrigada a entregar-se a ocupações profanas. Sem o silêncio, de facto, não há recolhimento, união com Deus, correspondência aos seus desejos.
«O silêncio exterior estende-se ainda às mágoas, às contradições, às observações que nos são feitas. Ó meu Deus, comunicai às almas devotadas ao divino Coração de Jesus o gosto deste silêncio divino e a prática do silêncio exterior!
Jesus no santo tabernáculo expia pelo seu silêncio tantas conversas frívolas, palavras inúteis e más de que as suas criaturas se tornam culpadas. É vítima pelos pecados da língua. Sofre particularmente pelas faltas das almas que lhe são consagradas e pelas quais tem uma ternura especial.
Depois disto, será que posso hesitar em amar o silêncio? Não devo ser vítima com Jesus e como Jesus?».
Nas minhas adorações e na minha acção de graças sobretudo farei calar em mim as criaturas para me unir a Nosso Senhor. Não posso escutar Jesus senão no silêncio do meu coração.
Resoluções. – Renovo todas as minhas resoluções de silêncio e de recolhimento. Compreendo que a união com Jesus é a este preço. Vinde, ó meu bem-amado, o vosso servo escuta-vos. Falai ao meu coração, tenho sede de escutar as vossas doces conversas."

Colóquio com o coração eucarístico de Jesus. (Portal Dehonianos)

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Faz da tua casa "Casa de Oração" -11-06-2020

A Solenidade do Corpo de Deus será celebrada com muito Fé Alegria e Esperança,  muitos em sua casa, em família, participando da Eucaristia através da TV ou online através da pagina do facebook e/ou radio Ad|gentes,

Façamos da nossos Casa, "Casa de Oração"



terça-feira, 9 de junho de 2020

Porto: Solenidade do Corpo de Deus celebrada sem procissão

Porto: Solenidade do Corpo de Deus celebrada sem procissão:

Porto, 08 jun 2020 (Ecclesia)
 – O bispo do Porto vai presidir à Missa da solenidade do Corpo de Deus, esta quinta-feira, na catedral diocesana, pelas 11h00, este ano sem a tradicional procissão, por causa da pandemia de Covid-19.

 “No seguimento dos recentes acontecimentos e limitações impostas pelo Covid-19, este ano e a título excecional, não será celebrada a festividade do Corpo de Deus com a tradicional procissão”, refere uma nota divulgada pelo Cabido Portucalense.

Após a Missa presidida por D. Manuel Linda, decorre um momento de oração, com exposição do Santíssimo Sacramento, para adoração dos fiéis, até às 16h00, altura em que se recitam as Vésperas, seguidas da bênção final.

Os responsáveis diocesanos pedem a colaboração de todos para que “as medidas de prevenção e/ou contenção sejam respeitadas”

sábado, 6 de junho de 2020

Solenidade da Santissima Trindade -7-06-2020

foto: Odres Nuevos
 Domingo da Santíssima Trindade
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, ( Ex 34,4b-6.8-9) o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.

Na segunda leitura, ( 2 Cor 13,11-13)Paulo expressa - através da fórmula litúrgica "a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco" - a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.

No Evangelho, (Jo 3,16-18) João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

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