sábado, 3 de outubro de 2015

Queridos catequistas "Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos acompanhe!"

Queridos catequistas, mais um ano pastoral que se inicia e todos assumem a missão primordial da Igreja: EDUCAR NA FÉ CRISTÃ!
Sem Catequese não há Igreja, pois a evangelização não se resume ao Kerigma, que é indispensável, mas deve ser aprofundado na educação que leva à vivência cristã e à construção do Reino.
Essa é uma missão que jamais pode ser encarada de forma superficial e sem compromisso. É uma missão ministerial, pois a Catequese é um Ministério 

Educar na fé torna-se dever primário na pastoral eclesial, onde a dimensão da catequese sobressai na importância do crescimento espiritual de cada um e de toda a comunidade. Esta caminhada terá melhores resultados se soubermos ver em Jesus o verdadeiro pedagogo que devemos imitar para educarmos os outros na fé, para que esta se torne madura no sentido de um encontro pessoal com Jesus,

Deste encontro pessoal sairemos pessoas renovadas de tal forma que as nossas obras serão testemunho de ensinamentos de evangelização que educam na fé, em qualquer circunstância do nosso agir familiar, eclesial, social, profissional,

O Papa Francisco disse aos catequistas no seu encontro em Roma (ano da fé) " (...)A primeira coisa necessária para um discípulo é estar com o Mestre, ouvi-Lo, aprender d’Ele.(...)

O trabalho do catequista é este: por amor, sair continuamente de si mesmo para testemunhar Jesus e falar de Jesus, anunciar Jesus. Isto é importante, porque é obra do Senhor: é precisamente o Senhor que nos impele a sair.

Jesus diz: Ide, Eu estou convosco! Nisto está o nosso encanto e a nossa força: se formos, se sairmos para levar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com franqueza, Ele caminha connosco, precede-nos,
Amados catequistas, (...). Recomeçar sempre de Cristo! Agradeço-vos pelo que fazeis, mas sobretudo porque estais na Igreja, no Povo de Deus em caminho, porque caminhais com o Povo de Deus. Permaneçamos com Cristo – permanecer em Cristo –, procuremos cada vez mais ser um só com Ele; sigamo-Lo, imitemo-lo no seu movimento de amor, no seu sair ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos a audácia de traçar estradas novas para o anúncio do Evangelho.

Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos acompanhe! Obrigado!

Maria é nossa Mãe; Maria, sempre, nos leva a Jesus! Elevemos uma oração, uns pelos outros, a Nossa Senhora [Ave Maria]."

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Avó, o que é ser humilde?

Marta Arrais (23-09-2015)
net

Era Sábado. Passava do meio-dia e a avó já tinha o coração dentro da panela. Cozinhava sempre com o melhor que a alma lhe dava. Rezava para que a comida chegasse. Já não rezava para que a comida matasse a fome mas rezava para que a enganasse, pelo menos. Enquanto cozinhava imaginava-se a almoçar num restaurante caro e bonito, como quando o marido era vivo e ainda não tinha entornado o dinheiro todo na bebida. Fechou os olhos e ouviu a sua voz ao longe como que a brindar a risos e a alegrias que já não tinha. Depois de ter temperado a comida com essas e outras tristezas, acordou. O neto devia estar mesmo a chegar da escola. Apressou-se a varrer as mágoas e pôs a mesa.

- Já vens aí, filhinho? Estava mesmo agora a aprontar o teu almoço que deves vir esfomeado. Vens a transpirar porquê? Não vieste a fugir de nenhum latagão, pois não? Olha que se houver algum grandalhão atrás de ti, eu vou lá e nem sei o que lhe faço… a tua avó é velha mas ainda chega bem para uns quantos mafiosos, não é assim filhinho?

- Avó, só estou a transpirar porque está calor.

- E estás com essa cara de enjoado porquê?

- É que hoje disseram uma coisa lá na escola e eu fiquei a pensar. Mas não quis perguntar porque o Filipe começa logo a chamar-me burro e eu não tenho paciência para ele.

- Mas a mim podes perguntar tudo, filhinho. Diz lá. O que foi que te disseram?

- É que eu quero saber o significado de uma palavra.

- Anda, despacha-te que ainda queimo o que ali está. Desembucha!

- O que é ser humilde, avó?

A avó ergueu as sobrancelhas lá bem para o alto e limpou as mãos ao avental. Humilde. Sabia lá ela o que era isso. Queria lá saber o que isso era. É contentar-se com a sorte, pensou. Mas não disse. Não podia responder isso ao neto.

- Olha filho, ser humilde é ser assim muito bonzinho, sabes? É nunca querer mais do que aquilo que se tem. Nunca mostrar aquilo que não se é. Deixa cá ver se te explico melhor. Por exemplo, há peixes de mar, de rio e de aquário não é? Pois bem, os peixes humildes são aqueles que estão contentes com a água que lhes calhou e não ficam a pensar que queriam ir nadar para outros sítios, estás a ver?

- E também há pessoas humildes, avó?

- Olha se há! São pessoas que dão aos outros o que têm e ficam contentes. Não ficam tristes por ter perdido o que deram. E não vão contar ao mundo que fizeram uma coisa muito boa! Não, senhor! Ficam com aquilo guardado no coração e são felizes assim. São felizes com aquilo que têm. Nunca pisam os pés dos outros para passar. Se for preciso, dão a volta. Estás a ver, filho?

- Então as pessoas humildes são pessoas mesmo especiais. Deve ser difícil ser humilde.

- Ui, se é. Muito difícil. Alguns tentam mas nunca conseguem. Os que são, mesmo de verdade, às vezes nem sabem.

- Que bom avó.

- Que bom o quê filho?

- Hoje lá na escola ouvi a professora dizer a outra colega que nós éramos uma família de gente muito humilde. Pensei que estavam outra vez a querer dizer que somos pobres, avó. Ainda bem que não era nada disso. E sabes? Estou tão contente por sermos humildes que hoje nem quero a minha metade do pãozinho. Ficas com o pão inteiro para ti, avó.

A avó sabia que a intenção das palavras que o neto tinha ouvido não era essa. Sabia que era apenas uma forma de dizer que tratavam a miséria por tu e se sentavam com ela à mesa. Mas não podia contrariar o seu menino. Enquanto ele lhe esticava o pãozinho com as suas mãos sujas de ser criança, a avó chorou. Não eram de alegria, as lágrimas. Mas o menino não sabia. O pãozinho continuava dentro das suas mãos pequenitas como se fosse a coisa mais importante do mundo. E era.


Abertura do ano catequético

Próximo domingo, dia 4
Com a apresentação das crianças e Envio dos seus catequistas para os seguintes anos:

Nos Centros/Capelas:
1º ano e dos pré-adolescentes do 7º, 8º e 10º anos.
- às 09.15 horas -  em Sta Luzia.
- às 09.30 horas – em Santo António da Ínsua, na Eucaristia.
- às 10.30 horas – na Nossa Senhora da Conceição, na Eucaristia.
A apresentação consta da participação nas Eucaristias e, no fim, após a despedida da assembleia pelo Sacerdote, far-se-á a apresentação propriamente dita. Apresentam-se, por ano, as crianças e os catequistas respetivos. Depois, fora da Capela, juntam-se os pais, as crianças e os catequistas de cada ano e combinam o dia, o local e a hora da catequese.
Após a apresentação destes adolescentes, todos permanecem na Capela para acolher os mais pequeninos do 1º ano. 

No Centro da Igreja:
- às 10.00 horas – 1º ano, na Eucaristia.
- às 12.00 – 8º, 9º e 10º anos, na Eucaristia.
No fim das Eucaristias, no adro das Irmandades ou nos claustros do Seminário, encontro dos catequistas, pais e crianças de cada ano para combinarem o dia, local e hora da catequese.

domingo, 6 de setembro de 2015

PLANO PASTORAL DA DIOCESE DO PORTO

Está disponível o Plano Diocesano Pastoral  2015-2020

"(...)Ao fazermos da alegria do Evangelho a nossa missão, da esperança cristã a presença irradiante que renova e anima, e da misericórdia o rosto terno e materno da Igreja, estamos a traduzir as bem-aventuranças do Evangelho para o nosso tempo, para que a Igreja do Porto seja pátria das bem-aventuranças.

Que Nossa Senhora de Vandoma e da Assunção, Senhora da Alegria, Estrela da Esperança e Mãe de Misericórdia, que veio trazer em Fátima um convite à oração e à reparação do mal e do pecado, e uma mensagem de esperança e de paz, abençoe e proteja, guie e acompanhe, com a Sua ternura de Mãe, a Igreja do Porto."

Plano Diocesano

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Jubileu da Misericórdia

Neste tempo de férias mas, já com cheirinho a trabalho pastoral,  relemos a bula ‘Misericordiæ Vultus’ (Rosto de Misericórdia), com a qual o Papa Francisco, convocou oficialmente o Jubileu da Misericórdia, que se realizará de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016.

A bula composta por 25 números deseja que cada pessoa viva a Misericórdia e se deixe surpreender por Deus.

O Santo Padre diz: “Misericórdia não é uma palavra abstrata, mas uma forma para reconhecer, contemplar e servir”


O SITE OFICIAL

Adicionamos o site oficial e tu?

segunda-feira, 27 de julho de 2015

ASSIM PODES VIVIER NO PARAISO


Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.
Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?
Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças.
♥♥♥
Fonte: Paes, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática, 2007.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Implementação da catequese familiar na Paróquia de Cucujães 2012-2013

A Paroquia de S Martinho de Cucujães implementou no ano 2008/2009 um novo modelo de catequese: Catequese Familiar “Pais com Cristo”
O nosso Pároco, Padre Artur elaborou um livro por trimestre "PAIS COM CRISTO" para os pais orientar os filhos na catequese feita em casa aos (o livro ajuda os pais a preparar as catequeses em casa, pois segue o guia da catequese do SNEC)
Metodologia:
Os pais reuniam com o Sr. Padre e dois animadores, uma vez por mês: Esses encontros dividiam-se em dois tempos. No 1º tempo o Sr Padre fazia a catequese aos pais;
O 2º tempo, destinava-se a troca de experiencias e orientações para uma vida melhor, como….
Durante a semana os pais transmitiam aos filhos os ensinamentos recebidos preparando-os para o encontro semanal com o catequista.

Este modelo terminou este ano 2012/2013 para aderirmos ao novo modelo de Catequese Familiar (proposto pelo SNEC) por iniciativa do Padre Artur de Matos.

1 – CATEQUESE FAMILIAR NA PAROQUIA DE S. MARTINHO DE CUCUJAES

Atendendo á experiencia anterior de trabalho com os pais o nosso Pároco (Sr. Padre Artur Bastos) não hesitou em avançar para o novo modelo de catequese familiar proposto pelo SNEC, assim planeou-se a implementação do projeto.

As matrículas para o 1º ano Catequese 2012 / 2013 foram anunciadas aos pais na Folha Paroquial “Espírito e Vida” a partir de 17 de Junho com a seguinte informação:
• “Os pais cujas crianças façam seis (6) anos até 31 de dezembro deste ano devem matriculá-las na Catequese, no mês de julho.
• Para isso haverá três (3) reuniões informativas nos dias 17 / 18 / 19 de julho. No dia 19 será entregue a ficha de matrícula para ser entregue até fins de julho, na Casa Paroquial.”

1.1 – Objetivos das reuniões:
• Orientar os pais na caminhada catequética que os filhos vão iniciar;
• Expor o novo modelo de catequese familiar;
• Convidar à reflexão familiar, para optar pelo modelo de catequese a seguir

1.2 - Criação de uma equipa paroquial de catequistas e animadores familiares, para implementar o novo modelo de catequese “Catequese Familiar”

1.3 - Elaboração da programação provisória

1.4 - Pontos fracos:
- Na equipa ninguém tinha formação em catequese familiar;
- As reuniões em massa (com os pais) dificultaram o diálogo e a mensagem não foi compreendida;
- Os pais sentiram medo de algo desconhecido, que não compreenderam, que parecia muito trabalhoso e de muito tempo;
- Não houve convites personalizados;
- Poucos catequistas.

1.5 – Pontos positivos:
- O trabalho em equipa,  para compreender o método e organizar o processo;
- O Estudo, a investigação, as Jornadas Nacionais, descobrir à necessidade de investir novos esforços e lançar uma nova evangelização das famílias cristãs.
1.6 - Catequese Familiar
-  Este tipo de catequese segue o itinerário catequético aprovado pela nossa conferência episcopal dando especial ênfase ao testemunho, indispensável para que a catequese não se reduza a pura teoria;
- Mas pela experiência de vida e da vivência concreta da fé e pela doutrina.
- O papa João Paulo II apontou a Catequese Familiar, como forma privilegiada da Igreja formar os seus filhos porque a futura evangelização depende, em grande parte, da Igreja doméstica que é o lugar indispensável para a formação da pessoa.

1.7 - Desenvolvimento da Catequese Familiar
-  A proposta de Catequese Familiar (CF) desenvolve-se em quatro tempos valorizando de forma especial o Domingo:
 Tempo 1 (na paróquia, duas vezes por mês)
- Encontro dos pais: tem como objetivo a descoberta da fé dos adultos, que acontece num grupo de pais orientado por um animador ou catequista. Neste encontro são fornecidas aos pais sugestões para comunicar em família o que foi amadurecido no grupo.
Tempo 2 (em casa, ao longo do mês)
 - Diálogo em família: no encontro dos pais, oferecem-se-lhes algumas propostas simples, assim como materiais, preparando-os para a sua missão de testemunhar a fé aos filhos, com momentos próprios de diálogo, de oração e de confronto com a vida. O diálogo em família, entre pais e filhos, é o momento central de toda a CF.
 Tempo 3 (na paróquia, duas vezes por mês)
- Encontro das crianças: realiza-se numa sala da catequese, pelo menos, um período de duas horas e sempre sucessivo ao diálogo em família.
- Onde as crianças, tem a possibilidade de partilhar o que viveram em família e o catequista aprofunda a catequese e incentiva para a oração.
Tempo 4 encontro, no final de cada mês)
- Os pais que aderiram
- Os meios disponibilizados pela Paróquia.

2 – IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
Inscreveram-se provisoriamente na Catequese familiar 20 crianças.
A equipa constituído por:
- O Pároco, 4 catequistas (sendo um casal e uma catequista colaboradora)

2.1- Reuniões Introdutórias (duas reuniões)

Na 1ºreunião introdutória apresentou-se o novo modelo de catequese.
Estabeleceu-se a discussão do horário, do dia para a “vinda à paróquia” mas, foi impossível compatibilizar o horário e o dia com todos os pais (iniciamos apenas com um grupo, por falta de catequistas) alguns pais optaram por seguir a catequese “normal”
Ficaram 6 crianças.

3 – PROGRAMAÇÃO
(Anexo)
4 – AVALIAÇÃO DOS 1ºS PASSOS
4.1 - Pontos fracos:
- Na equipa ninguém tem formação em catequese familiar
- As reuniões em massa (com os pais) dificultaram o dialogo e a mensagem não foi compreendida;
- Os pais sentiram medo de algo desconhecido, que não compreendiam, que parecia muito trabalhoso e de muito tempo;
- Não houve convites personalizados;
- Poucos catequistas;
-Sem instrumentos de avaliação do processo.

4.2 – Pontos positivos:
- O trabalho em equipa para compreender o método e organizar o processo;
- O Estudo, a investigação, as Jornadas Nacionais;
- Os pais que aderiram;
- A dinâmica de grupo criada;
- Os meios disponibilizados pela Paróquia;

sábado, 4 de julho de 2015

Portal dos Dehonianos

"A liturgia deste domingo revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projecto de salvação. Não interessa se essas pessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia."

Portal dos Dehonianos

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Missa Jubilar Paroquial na Igreja de Cucujães


A Paróquia de Cucujães vive a alegria de celebrar as Bodas de Ouro do seu Pároco Padre Artur que é o Pastor muito amado e admirado por todos os paroquianos e cucujanenses.
Celebramos também as Bodas de Ouro em memória de Padre Neves que é um filho de cucujães e partiu para a Casa do Pai.
As Boda de Prato do Padre João Luís também filho desta terra, amado e admirado por todos os cucujanenses
(Fotos copiadas do fecebook do Ricardo Rocha)

terça-feira, 23 de junho de 2015

Matriculas para o 1º ano da catequese 2015/2016

Como sabem Amigos, a nosso  Paroquia de S. Martinho de Cucujães iniciou no ano 2012/2013  a Catequese Familiar, isto quer dizer que nesta data temos três grupos  na catequese familiar. (falta a foto do 3º grupo espero em breve adiciona-la)
Para o próximo ano 2015/2016 estão a decorrer as matriculas para o 1º ano da catequese.
A 1ª reunião aconteceu no passado dia 18 de junho. 

Os pais, foram informados das duas opções da caminhada catequética:
- Catequese semanal com o catequista;
- Catequese familiar, onde os pais vão descobrir a sua capacidade de educar na fé os seus filhos, com o apoio de um casal animador.
Nos dois métodos o importante é descobrir que é Jesus quem chama a família para a catequese.
Agora os pais vão refletir sobre o caminho catequetico que querem seguir com os seus filhos, tendo presente que "a família cristã tem de ser testemunha da fé que professa e vive, testemunha do Amor de Deus nos pequenos e grandes acontecimentos da sua vida"
A proposta de Catequese Familiar (CF) desenvolve-se em quatro tempos mensais.
Tempo 1 (na paróquia, duas vezes por mês)
- Encontro dos pais: tem como objetivo a descoberta da fé dos adultos, que acontece num grupo de pais orientado por um animador ou casal animador. Neste encontro são fornecidas aos pais sugestões para comunicar em família o que foi amadurecido no grupo.

Tempo 2 (em casa, ao longo do mês)
- Diálogo em família: no encontro dos pais, oferecem-se-lhes algumas propostas simples, assim como materiais, preparando-os para a sua missão de testemunhar a fé aos filhos, com momentos próprios de diálogo, de oração e de confronto com a vida. O diálogo em família, entre pais e filhos, é o momento central de toda a CF.

Tempo 3 (na paróquia, duas vezes por mês)
- Encontro das crianças: acontece na paróquia numa altura onde seja possível, pelo menos, um período de duas horas e sempre sucessivo ao diálogo em família. Deve ser possível um digno acolhimento das crianças, para dar a possibilidade de partilharem o que viveram em família, assim como para a animação levada a cabo pelo catequista, e para a oração.
Neste encontro, podem estar presentes e intervir o pároco, pais voluntários, jovens, ministros da Eucaristia, os avós ou outras pessoas que possam fazer equipa com o catequista e possam levar o seu contributo «carismático» específico (caritativo, musical, lúdico, etc.). É um momento frutuoso, depois de um bom diálogo em família, e deve ser seguido por outro momento, em que a criança escreve no seu caderno, ou num «Diário de Bordo», a sua vivência.

Tempo 4 (na paróquia, no final de cada mês)
-  O Domingo: os pais encontram-se, guiados pelo pároco/animador/casal animador, para uma avaliação da experiência feita em família e para aprofundar as questões abertas. Entretanto, as crianças preparam uma oração, um gesto, ou um sinal para manifestar na Missa alguma coisa do caminho feito e envolvendo a assembleia. Este encontro acontece ao Domingo antes da celebração da Eucaristia. Previamente combinado com os pais, pode ser no Sábado à tarde ou no Domingo à tarde.
Este quarto tempo é o mesmo que o segundo encontro dos pais e das crianças na paróquia.

O Papa Francisco diz que a fé não é refúgio para gente sem coragem; pelo contrário, procurar ser fermento na massa leva-nos a ler o mundo de forma diversa e por vezes a tomar posições dolorosas e incompreensíveis para muitos, mas que são sinais de fidelidade a Cristo, de coerência de vida e de esperança (cf. A Alegria do Evangelho, nº 66). Neste sentido, a família não se conforma com o mundo mas, vivendo plenamente, faz dele caminho de felicidade e de santidade.

Semana de preparação para as Bodas Sacerdotais - Paróquia de Cucujães





sábado, 6 de junho de 2015

Festa do Corpo de Deus

DOMINGO DIA 7 de junho
FESTA DO CORPO DE DEUS
Missas na Paroquia De S. Martinho De Cucujaes, como aos domingos
À tarde, na Igreja, às 17.00 horas: Exposição Solene do SS.mo Sacramento Oração da tarde/Vésperas cantadas (Anima o Grupo Coral “Cantate Dominé” de Sta. Luzia, como nos anos anteriores) 
Segue-se a Procissão, com as crianças e jovens, especialmente os da 1ª Comunhão e os da Profissão de Fé, no domingo anterior.
Todos juntos vamos "Darmos «graças» a Cristo pelo dom total de Si mesmo em Corpo e Sangue, como alimento e bebida;
- anunciarmos aos homens, com a nossa participação consciente na procissão do Corpo de Deus, que só na Eucaristia (que é Cristo a percorrer os caminhos do mundo) está o sinal da unidade, o vínculo do amor, a única força capaz de transformar a humanidade." (Missal Popular)

PROFISSÂO DE FÉ - Procissão ao Batistério

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ser Cristão


"Os cristãos são aqueles que seguem Cristo.

 Ora, isto tem implicações muito concretas na forma como vivemos o dia a dia, como pensamos a realidade e como tomamos as nossas opções existenciais. 
Se acreditamos no Deus de Jesus, se professamos a fé da Igreja, se decidimos viver segundo o Evangelho,
então, será muito evidente para todos e tornar-se-á público o que somos, mesmo sem palavra alguma. Não
precisamos de cartazes a divulgar a nossa fé, nem reclames luminosos a afirmar a Igreja a que pertencemos, nem megafones a anunciar aos quatro ventos a Palavra de Deus. 

Quando nos virem a ser bons, autênticos, simples, amigos, simpáticos, solidários, misericordiosos, respeitadores, justos, etc.imediatamente, dirão que somos cristãos. Pelas nossas obras, gestos e atitudes nos reconhecerão e dirão que o Senhor fez em nós maravilhas.
Então, exultaremos de felicidade."

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Congresso: "QUERES MUDAR O MUNDO? ENTÃO VEM!"

LOCAL: Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira | 30 de Maio 2015

10h00 | ABERTURA
D. António Francisco, Bispo do Porto (a confirmar)
P. Jerónimo Nunes, Vigário Geral da SMBN

10h45 | MUDAR O MUNDO PELA ECONOMIA SOCIAL
Pedro Krupenski, Presidente da Plataforma Portuguesa das ONGD
Diana salgado e Sofia Silva, Leigas Boa Nova (via skype a partir do Chibuto – Moçambique)
Moderação: Sérgio Cabral, Secretário dos Leigos Boa Nova

15h00 | MUDAR O MUNDO PELA RELIGIÃO
Dr. Jaime Soares, Membro da comunidade islâmica do Porto
P. Augusto Farias, Missionário da SMBN
Moderação: P. Jerónimo Nunes, Vigário Geral da SMBN

17h00 | MUDAR O MUNDO PELA POLÍTICA
Professor Marcelo Rebelo de Sousa, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Sofia Pais, Vencedora do Projeto “Jovem Autarca 2015”
Moderação: Rui Luzes Cabral, Presidente da Junta de Loureiro

21h30 | Mudar o Mundo pela Música - Concerto
Projeto “Buganvília” – João Afonso + Rogério Pires

No presente ano de 2015, designado pela União Europeia como Ano Europeu para o Desenvolvimento, os Leigos Boa Nova (LBN) celebram os seus 20 anos de atividade missionária. É, pois, neste contexto festivo que se enquadra a realização deste congresso intitulado de forma provocativa: Queres mudar o mundo? Então vem! que ocorrerá na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira no próximo dia 30 de maio.

São quatro as dimensões sobre as quais recaem o foco deste evento: economia social, religião, política e música. E a questão que se impõe de forma ampla e transversal a todos os intervenientes é a seguinte: o que fazer e como fazer para tornar o mundo melhor? Contamos, por isso, com o testemunho e a visão dos nossos convidados (ver programa) e também com a participação da plateia. Na última sessão, a resposta a esta questão será dada através da harmonia e beleza das composições musicais de João Afonso.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Santa Rita de Cássia

Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

sábado, 2 de maio de 2015

" não tenhamos dúvidas: onde há amor, aí está Deus"

"Coneta-te á VIDA" (imagem odresnuevos)
A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.

O Evangelho apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d’Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.

A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.

A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. São esses os “frutos” que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a “verdadeira videira”. Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professar a fé (2)

"Aos domingos, durante a Santa Missa, recitando o «Credo», nós expressamo-nos em primeira pessoa, mas confessamos comunitariamente a única fé da Igreja. 
O «Credo» pronunciado singularmente une-se ao de um imenso coro no tempo e no espaço, no qual cada um contribui, por assim dizer, para uma polifonia concorde na fé. 
O Catecismo da Igreja Católica resume de modo claro: «“Crer” é um ato eclesial. A fé da Igreja precede, gera, apoia e nutre a nossa fé. A Igreja é a Mãe de todos os crentes. “Ninguém pode dizer que tem Deus como Pai se não tiver a Igreja como Mãe” [São Cipriano]» (n. 181). Portanto, a fé nasce na Igreja, conduz para ela e vive nela. É importante recordar isto.
No ínicio do acontecimento cristão, quando o Espírito Santo desce com poder sobre os discípulos, no dia de Pentecostes — como narram os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 1-13) — a Igreja nascente recebe a força para atuar a missão que lhe foi confiada pelo Senhor ressuscitado: difundir o Evangelho em todos os cantos da terra, a boa nova do Reino de Deus, e, deste modo, guiar todos os homens para o encontro com Ele, para a fé que salva. 

Os Apóstolos superam todos os temores proclamando o que tinham ouvido, visto, experimentado pessoalmente com Jesus. Pelo poder do Espírito Santo, iniciam a falar línguas novas, anunciando abertamente o mistério do qual foram testemunhas. Depois nos Atos dos Apóstolos é-nos referido o grande discurso que Pedro pronuncia precisamente no dia de Pentecostes. 
Ele começa com um trecho do profeta Joel (3, 1-5), referindo-o a Jesus, e proclamando o núcleo central da fé cristã: Aquele que beneficiou todos, que foi reconhecido junto de Deus com prodígios e sinais importantes, foi pregado na cruz e morreu, mas Deus ressuscitou-o dos mortos, constituindo-o Senhor e Cristo. Com Ele entrámos na salvação definitiva anunciada pelos profetas e quem invocar o seu nome será salvo (cf. Act 2, 17-24). 

Ao ouvir estas palavras de Pedro, muitos se sentiram pessoalmente interpelados, arrependeram-se dos próprios pecados e fizeram-se batizar, recebendo o dom do Espírito Santo (cf. Act 2, 37-41). Assim iniciou o caminho da Igreja, comunidade que transmite este anúncio no tempo e no espaço, comunidade que é o Povo de Deus fundado na nova aliança graças ao sangue de Cristo e cujos membros não pertencem a um particular grupo social ou étnico, mas são homens e mulheres provenientes de todas as nações e culturas. É um povo «católico», que fala línguas novas, universalmente aberto a acolher todos, além dos confins, abatendo todas as barreiras. Diz são Paulo: «Não há mais grego nem judeu, nem circunciso nem incircunciso, nem bárbaro nem cita, nem escravo nem livre, mas Cristo, que é tudo em todos» (Cl 3, 11)."
(Bento XVI)

Professar a fé (1)

“Na Liturgia do Batismo, no momento das promessas, o celebrante pede para manifestar a fé católica e formula três perguntas:
- Credes em Deus Todo-Poderoso?
- Credes em Jesus Cristo seu único Filho?
- Credes no Espírito Santo?
Antigamente estas perguntas eram dirigidas pessoalmente a quantos deveriam receber o Batismo, antes de os imergir três vezes na água. E também hoje a resposta é dada no singular: «Creio».

Mas este meu crer não é o resultado de uma minha reflexão solitária, nem o produto de um meu pensamento, mas é fruto de uma relação, de um diálogo, no qual há um ouvir, um receber e um responder; é o comunicar com Jesus que me faz sair do meu «eu» fechado em mim mesmo para me abrir ao amor de Deus Pai.

É como um renascimento no qual me descubro unido não só a Jesus mas também a todos os que caminharam e caminham na mesma senda; e este novo nascimento, que inicia com o Batismo, continua por todo o percurso da existência.

Não posso construir a minha fé pessoal num diálogo privado com Jesus, porque a fé me é doada por Deus através duma comunidade crente que é a Igreja e, desta maneira, me insere na multidão dos crentes numa comunhão que não é só sociológica, mas radicada no amor eterno de Deus, que em Si mesmo é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é Amor trinitário.

A nossa fé só é deveras pessoal, se for também comunitária: só pode ser a minha fé, se viver e se mover no «nós» da Igreja, se for a nossa fé, a fé comum da única Igreja.”(...)
(Bento XVI)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sacramentos da Igreja

"A Igreja celebra - como legado sagrado do seu Senhor - sete sacramentos. Estes são ordenados à vida e à fé de cada pessoa. Neles e através deles, Jesus oferece-Se aos homens. Por este dom gratuito, o homem pode estar seguro da sua fé e da sua esperança, do seu acto de amar e ser amado.
Administrar os sacramentos não é unicamente falar da pertença a Deus e da redenção.
Os sacramentos são disso sinais efectivos e transmitem verdadeiramente essa pertença a
Deus e essa redenção." clica  "Material de Catequese"

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Na Igreja de Cucujães - Vígilia Pascal!...


Aqui te deixo alguns momentos da Celebração da VIGÍLIA PASCAL. 

Esta é a Noite Santa em que a Luz vence a escuridão. Uma noite de Páscoa vivida em comunidade.
Grupo Coral Litúrgico de S. Martinho

Se clicares na frase abaixo, podes ver as fotos, depois faz como indica na foto ao lado.


sábado, 4 de abril de 2015