sábado, 31 de dezembro de 2011

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O XLV DIA MUNDIAL DA PAZ


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A CELEBRAÇÃO DO XLV DIA MUNDIAL DA PAZ QUE SE CELEBRA NO DIA 1 DE JANEIRO DE 2012


Com título:
EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ

Pode ler a mensagem toda AQUI, escolhemos o ponto 5 "Educar para a paz" para publicar e sugerir a leitura completa.

"5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ».[8] A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.

A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser activos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos. « Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9).

A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente " (...)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 1 de Janeiro 2012



EVANGELHO – Lc 2,16-21

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém
e encontraram Maria, José
e o Menino deitado na manjedoura.
Quando O viram, começaram a contar
o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino.
E todos os que ouviam
admiravam-se do que os pastores diziam.
Maria conservava todas estas palavras,
meditando-as em seu coração.
Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus
por tudo o que tinham ouvido e visto,
como lhes tinha sido anunciado.
Quando se completaram os oito dias
para o Menino ser circuncidado,
deram-Lhe o nome de Jesus,
indicado pelo Anjo,
antes de ter sido concebido no seio materno.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A Palavra se fez Carne


Evangelho (Jo 1, 1-18) Forma longa

«O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós»

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito.
N’Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam.
Apareceu o homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
O Verbo era a luz verdadeira, que vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu e os seus não O receberam.
Mas, àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho d’Ele, exclamando: «Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim’».
Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça. Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
A Deus, nunca ninguém O viu.
O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Celebração Natalicia

No sábado dia 17 de Dezembro, este grupo de crianças do 3º ano da catequese da Igreja, participaram numa sala do Seminário na Celebraçao Natalicia.
Os pais prepararam as Leituras do Evangelho de S. Lucas: Lc1,8-25; 26-38;39-51; 2,1-14;
e de S Mateus: Mat1,18-22.
As crianças dramatizaram as 5 Leituras, veja as fotos clicando aqui


Momentos...


Acolher com Maria


Evangelho (Lc 1, 26-38)

«Conceberás e darás à luz um Filho»

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré a uma Virgem desposada como um homem chamado José.
O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo:
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo; bendita és tu entre as mulheres».
Esta ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu Pai David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe:
«O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamam estéril; porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:
«Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Em tempos de tristeza...



“Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitência a que estás habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará”


Santa Teresa de Ávila

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Flores variadas

Hoje, Senhor, vi, contemplei
flores tão variadas:
na cor, na forma, no tamanho.

reflexos da beleza divina,
dons da tua bondade providente,
sinais do teu amor.

E lembrei-me, Senhor, daquele santo,
que chorava ao contemplar uma flor:
ela falava-lhe tanto de Ti!...

Que eu saiba ver-Te
na beleza das flores.
Que elas me ajudem a dizer-Te
um obrigada por tanto amor.
Que eu aprenda com as flores
a louvar sem cessar.
Que eu, como as flores,
alegre os outros
e seja paz e harmonia.
Que eu Senhor, saiba semear
a vida dos outros com flores.
E, sobretudo, Senhor,
que eu não me fixe nos espinhos,
mesmo que doam e sejam grandes...
As flores são belas é quando basta.

Dário Pedroso (Firmes na Fé, pag 103, 104)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Buscai a Luz de Jesus

3 Domingo de Adviento (Ciclo B)



Evangelho (Jo 1, 6-8. 19-28)

«No meio de vós está Alguém que não conheceis»

Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Foi este o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas, para lhe perguntarem:
«Quem és tu?»
Ele confessou a verdade e não negou; ele confessou: «Eu não sou o Messias».
Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?»
«Não sou», respondeu ele. «És o Profeta?». Ele respondeu: «Não».
Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?»
Ele declarou: «Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor?, como disse o profeta Isaías».
Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então, porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?»
João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias».
Tudo isto se passou em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dia da Nossa Senhora da Conceição

Desejo-vos um feliz dia da Imaculada Conceição!




Reza comigo:
Virgem Santíssima,
que fostes concebida sem o pecado original
e por isto merecestes o título
de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
e por terdes evitado todos os outros pecados,
o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras:
"Ave Maria, cheia de graça";
nós vos pedimos que nos alcanceis
do vosso divino Filho o auxílio necessário
para vencermos as tentações
e evitarmos os pecados e,
já que vós chamamos de Mãe,
atendei-nos com carinho maternal
e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos.
Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Camunidade cristã: Origem, Lugar, e Meta da Catequese

Conferência «A COMUNIDADE CRISTÃ: ORIGEM, LUGAR E META DA CATEQUESE», realizada no dia Arquidiocesano do Catequista pelo P.e Manuel Queirós, Diretor do Secretariado Diocesano de Educação Cristã de Vila Real
Este documento completo está publicado
DECB

Deixo-vos aqui, apenas uma parte, na expectativa que queiram conhecer mais e aconteça uma reflexão contagiosa que nos leve a "descobrir e reconhecer o «novo» que já está a operar no mundo e despertá-lo através de uma «presença» que lhe vem de Jesus Cristo."


"Algumas pistas para aprofundar

A Catequese actual, como nos disse Enzo Biemmi, no 50º aniversário dos Encontros de responsáveis da catequese, tem necessidade de três conversões. Passamos a citar:

a) Conversão missionária

Vivemos num país onde mais de 80% se consideram católicos e a prática cristã permanece relativamente elevada. As pessoas conhecem o cristianismo e a Igreja, talvez em demasia e mal. Mas não está garantido que a fé tenha tocado coração das pessoas. Aí está o sentido da expressão "toda a acção pastoral deve estar "irradiada" de primeiro anúncio". Por isso propõe chamar a este desafio "segundo anúncio", bem mais complicado que o primeiro, uma vez que se trata do confronto com toda uma série de visões destorcidas, de preconceitos, de resistências. É preciso ajudar a desaprender antes de ajudar a aprender.

b) Conversão iniciática

O Directório Geral da Catequese convida-nos a recuperar a inspiração do processo catecumenal e pôr em prática uma catequese que seja uma “verdadeira escola da fé". Este processo é qualificado pela "intensidade e integridade da formação; pelo seu carácter gradual, com etapas definidas; pela ligação aos ritos, símbolos e sinais, especialmente bíblicos e litúrgicos; pela referência constante à comunidade cristã..." (DGC91)). Trata-se de um verdadeiro "banho eclesial" na vida cristã. E qual a razão desta escolha? Muito simples. Num contexto social de cristandade a iniciação na fé dava-se nos ambientes da vida: a família, a escola, a aldeia. Nesse contexto e durante muitos séculos a catequese sofreu duas simplificações, duas reduções: foi reservada às crianças (embora nascida para os adultos) e tornou-se uma "catequese de boa preparação para os sacramentos", tendo sido uma catequese de iniciação à vida cristã. Ora, numa cultura de secularização, de globalização, de comunicação planetária, nem a família, nem a escola, nem a aldeia levam a cabo a iniciação sociológica à fé cristã. O contexto exige então uma conversão missionária da comunidade (primeira conversão) mas para que ela tenha lugar é necessário que a comunidade se torne, ela própria, um lugar iniciático, um meio portador da fé. Daí a segunda conversão da catequese: de uma catequese que prepara para bem receber os sacramentos a uma catequese que inicia na fé "pelos sacramentos" (a mudança é de envergadura!); de uma catequese reservada às crianças para uma que torne o adulto no sujeito e destinatário principal da catequese, mesmo no caso da catequese das crianças.

c) Conversão secular

Trata-se de reaprender a anunciar o Evangelho nas situações de vida das pessoas, nas passagens das suas vidas, em tudo o que as faz viver, sofrer, ter esperança: a experiência de se apaixonar, a paternidade e maternidade, o trabalho e a festa, a paixão pelas causas humanitárias ou sociais, toda a experiência de fragilidade, as rupturas familiares, as separações, os divórcios; os lutos, como a morte de um filho ou do companheiro; a doença, o sofrimento, a solidão; a velhice e a proximidade da morte. Há que anunciar um evangelho do amor, um evangelho da paternidade e da maternidade, um evangelho da paixão e da compaixão, um evangelho da fragilidade afectiva e física, um evangelho da ressurreição no coração de qualquer experiência de morte.

Trata-se de um verdadeiro êxodo para a comunidade cristã: uma passagem da linguagem, da organização e da proposta intra-eclesial a uma linguagem laica, a uma desorganização da nossa pastoral auto-referencial com vista a uma reorganização sobre os tempos e os ritmos da vida humana, a uma proposta da fé que toque as necessidades da vida das pessoas.

Acrescentamos ainda:

e) A conversão comunitária

A importância do grupo como lugar de catequese e das pequenas comunidades.

O grupo é importante do ponto de vista pedagógico: gera-se um processo que facilita a dinâmica educativa que motiva e ajuda a interiorizar os valores; tem pertinência eclesiológica - «Ibi tres, ecclesia est» - pois expressões como comunhão, responsabilidade e presença, tornam-se experiências vividas. Tem ainda pertinência catequética tornando-se referência na educação e maturação da fé, ambiente ideal para interiorizar atitudes. Aprende-se a dizer «creio» com os outros.

As pequenas comunidades podem ser «laboratórios», ecclesiola, onde se partilha fraternalmente, se estimula a criatividade, a busca em comum, facilitam a experiência da comunhão. Com algumas condições: estejam ligadas à comunidade alargada, permanecerem abertas e aceitem questionar-se permanentemente.

A insistência comunitária, exercitada com competência, é um salto qualitativo importante.

Permitirá uma nova compreensão da mensagem cristã e o diálogo fé-cultura.

Necessita de um novo tipo de catequista que seja acompanhante, animador. Trata-se de uma mudança substancial: não pode centrar-se em si mesmo (a sua personalidade, convicções, decisões, «culto da personalidade» …) mas nos outros e na caminhada em conjunto (acolhimento, abertura aos outros, facilita o caminho e o seguimento do Mestre…). Episódio bíblico sugestivo: Act 8 (Diácono Filipe e o eunuco).

Conclusão
Quando lemos o livro dos Actos dos Apóstolos notamos que existe um grupo que se reúne, cerca de 120 pessoas, com os Onze, e algumas mulheres, entre as quais Maria e os irmãos de Jesus (Act 1, 13-15). Reuniam-se nas casas e no templo (2,46). Estas testemunhas apoiam-se em três referências fundamentais: as Escrituras (1,20), o modo de ser e actuar de Jesus Cristo Nazareno (3,6) e uma força (dynamis) que é a força do Espírito Santo (1,8). É assim que a Igreja nasce. Não existe um programa previamente definido. Desenvolve-se ao ritmo dos acontecimentos pessoais e colectivos que vão surgindo, pela capacidade de os interpretar a partir do que lhes foi deixado pelo Ressuscitado e pela actuação consequente. A Igreja («assembleia») vai ganhando corpo e , assistida pelo Espírito Santo cresce como um edifício (9,31). À volta de 5 pilares:

Esta breve referência aos Actos dos Apóstolos ajuda-nos a perceber não apenas que a Igreja do 3º milénio terá necessariamente uma forma cultural específica, mas sobretudo que a igreja está continuamente a nascer e a crescer intrinsecamente ligada aos acontecimentos individuais e colectivos da vida humana. Aliás ela não existe para si mesma. A sua razão de ser é transmitir em nome e à maneira de Cristo a Boa Nova (Evangelho) sempre radical. Não o faz a partir do exterior, mas despertando o que está «adormecido» em toda as buscas de sentido da humanidade. Ou seja, existe um duplo trabalho: descobrir e reconhecer o «novo» que já está a operar no mundo e despertá-lo através de uma «presença» que lhe vem de Jesus Cristo.

A catequese, através duma iniciação cristã autêntica, função maternal da Igreja, há-de suscitar cristãos com esta mentalidade."
Manuel Queirós

sábado, 3 de dezembro de 2011

«Endireitai os caminhos do Senhor»

Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Está escrito no profeta Isaías:
«Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho».

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tudo Passa, Tudo Páscoa!

Quando li o que o Padre Rui Santiago escreveu no seu blog "derrotar montanhas" acreditei que era para mim!...
Decidi partilhar contigo, talvez como eu, estejas a passar um dia difícil, mas vais entrega-lo a Deus, e Dar Graças - tudo Passa, tudo Páscoa !

"Nada é mais criativo que o Amor e nada é mais decisivo que o Perdão. Tudo Passa...

Quem acredita na Páscoa de Jesus como um movimento do Espírito que transfigura toda a realidade, tem que aprender a acreditar que tudo Passa, tudo pode ser transfigurado nessa Força Pascal que Deus exerce em Jesus de Nazaré e dele transborda com uma abundância inesgotável. Para quem não está tão habituado a estas palavras, Páscoa significa Passagem: tudo Passa, tudo Páscoa. As nossas experiências são sempre curtas, passageiras, semifusas na grande Sinfonia da Vida que nos precede e nos transcende infinitamente.

Na liturgia cristã, há um diálogo comunitário sempre repetido:
- Demos graças ao Senhor que é nosso Deus!
- É nosso dever, é nossa Salvação... e é.
Porque o Louvor nos livra da nossa pequenez, dinamiza-nos para a grandeza da Vida que só em Deus se explica verdadeiramente e só nele culmina. Existir fechado em si mesmo é condenar-se, é pôr-se fora do Mistério da Vida, do Movimento do Espírito, da Direcção Pascal de todas as coisas. Orar, Louvar, Bendizer e Dar Graças é uma possibilidade extraordinária de aprender a ser Livre. E amar simplesmente, abdicando do desejo egoísta de querer mudar os outros, é semente de milagres. Optar por calar esta mania que quase todos levamos dentro de cobrar aos outros o que eles deviam ser é um caminho de cura interior. Porque a doença que nos mata não costuma estar fora de nós. Assim como a Palavra que nos salva também não está nunca fora do nosso alcance, mas nos habita com uma Mestria vezes demais silenciada e uma Eficácia da qual vezes demais duvidamos. Ruah, Espírito Santo de tantos nomes, BemDita sejas pela Tua enamorada ternura. Amen.
"

derrotar montanhas