sábado, 31 de dezembro de 2016

Plano B: "Este é Tempo um Tempo Verbal"

Neste ultimo dia do ano 2016 partilho convosco mais uma "homilia" a que o Padre Rui Santiago chama Plano B
Vamos fixar os VERBOS e pô-los em ação.

"Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.

Lc 2, 16-21
(1 janeiro)

ESTE É UM TEMPO VERBAL

Estamos no tempo do Verbo. O Verbo de Deus, Dito e Feito, Jesus de Nazaré. O Verbo que se vem conjugar connosco em todos os tempos, pessoas e modos. Estamos no tempo do Verbo. Natal é um Tempo Verbal.
Deve ser por isso que, desta vez, diante do evangelho, não consigo mais do que render-me à força do Verbo que estás nestes verbos. E dizendo-os devagarinho, como quem mete sementes à boca, espero que cada um deles também se vá tornando verbo dito e feito. Em mim. Recitando-os devagar, como quem embala palavras, pode ser que cada um destes verbos também ganhe carne. Em mim.
Entre os dos pastores e os de Maria, nestes verbos está toda a gramática da fé de que um missionário precisa.


É assim:

Os pastores foram
correndo…
…e encontraram…
…viram-no…
…começaram a contar…
…o que lhes tinham anunciado…
…quem ouvia,
admirava-se…

…e regressaram…
…cantando louvores e acções de graças…
…por causa do que tinham visto e ouvido…
…como lhes tinham anunciado…

A Maria guardava os acontecimentos…
…dava-lhes voltas
no coração…

IN Derrotar Montanhas

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Alterações: culto dominical na Paróquia S Martinho de Cucujães


Alterações "culto dominical na Paróquia, a partir de 1 de janeiro 2017

Tendo em conta a falta de Sacerdotes para “manter” a Eucaristia dominical, de forma permanente, nos cinco locais de culto da nossa Paróquia, o Conselho Paroquial de Pastoral decidiu, por unanimidade, na sua última reunião, que a partir de 1 de janeiro de 2017 se manterá para todas as comunidades pastorais das Capelas o mesmo regime para todas e o mesmo horário aos domingos.
Significa isto que só haverá a Eucaristia vespertina de sábado, na Igreja, às 18.00 horas, suprimindo-se a da Capela de Nossa Senhora da Conceição, às 19.00 horas (de sábado).

Começa já no próximo domingo, dia de Ano Novo, mantendo-se os horários nas Capelas e na Igreja:
- Santa Luzia – Eucaristia às 9.15 horas;
- Santo AntónioCelebração da Palavra (com a distribuição da Sagrada Comunhão), às 9.30 horas;
- Mártir S. SebastiãoCelebração da Palavra (com a distribuição da Sagrada Comunhão), às 9.30 horas;
- Nossa Senhora da Conceição – Eucaristia às 10.30 horas;
- Igreja: Eucaristias, às 8.00 / 10.00 / 12.00 horas.

No domingo seguinte, dia 8, onde houve Eucaristia haverá Celebração da Palavra e onde houve Celebração da Palavra haverá Eucaristia.
Se, por acaso, nos dias da Celebração da Palavra aparecer um Sacerdote de passagem ou em férias, a Celebração da Eucaristia terá, naturalmente, prioridade.

HOJE: FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

Hoje sexta-feira, dia 30: FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA:
Na Eucaristia das 19.00 horas, na Igreja, celebraremos a Festa da Sagrada Família de Nazaré e pediremos por todas as famílias, especialmente as da nossa Paróquia. Convidam-se as Famílias a estarem presentes e a rezar, juntas, para que o Amor de Deus tenha nas famílias cristãs o seu sinal, o seu reflexo e o seu anúncio. (Folha Paroquial)

Missa
SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

ANTÍFONA DE ENTRADA Lc 2, 16
Os pastores vieram a toda a pressa
e encontraram Maria, José e o Menino deitado no presépio.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, Pai santo,
que na Sagrada Família nos destes um modelo de vida,
concedei que, imitando as suas virtudes familiares
e o seu espírito de caridade,
possamos um dia reunir-nos na vossa casa
para gozarmos as alegrias eternas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Sir 3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)
«Aquele que teme a Deus honra os seus pais»

A palavra de Deus faz o elogio da vida familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, quis nascer e viver numa família humana. Foi ela a primeira família cristã, modelo, a seu modo, de todas as demais. O amor de Deus em todos os membros de uma família é condição fundamental para o crescimento, em paz, de todos os que nela nascem e vivem, como no quadro que o sábio nos apresenta nesta leitura.

Leitura do Livro de Ben-Sirá
Deus quis honrar os pais nos filhos e firmou sobre eles a autoridade da mãe. Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados e acumula um tesouro quem honra sua mãe. Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos e será atendido na sua oração. Quem honra seu pai terá longa vida, e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe. Filho, ampara a velhice do teu pai e não o desgostes durante a sua vida. Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes, tu que estás no vigor da vida, porque a tua caridade para com teu pai nunca será esquecida e converter-se-á em desconto dos teus pecados.
Palavra do Senhor.
(...)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

QUINTA-FEIRA, 5º dia da Oitava do Natal

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
(...)
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e invisível, que iluminastes as trevas do mundo com a luz da vossa vinda, lançai sobre nós um olhar de paz, para podermos louvar dignamente o glorioso nascimento do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Jo 2, 3-11
«Quem ama o seu irmão permanece na luz»

O acontecimento do Natal é a manifestação aos homens do amor de Deus por eles. Acreditar em Jesus é acreditar no amor de Deus e acolher este amor, para com ele amar os seus irmãos. Não se tem fé viva, se a fé não leva a amar os outros, à imitação do que Deus faz para com os homens. É este o mandamento por excelência que o Senhor nos deixou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo, se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-l’O mas não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Mas se alguém guarda a sua palavra, nesse o amor de Deus é perfeito. Nisto reconhecemos que estamos n’Ele. Quem diz que permanece n’Ele deve também proceder como Ele procedeu. Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. No entanto, é um mandamento novo que vos escrevo – o que é verdadeiro n’Ele e em vós –, porque as trevas estão a passar e já brilha a luz verdadeira. Quem diz que está na luz e odeia o seu irmão ainda se encontra nas trevas. Quem ama o seu irmão permanece na luz e não há nele ocasião de pecado. Mas quem odeia o seu irmão encontra-se nas trevas, caminha nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
Palavra do Senhor.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FESTA DE SANTOS INOCENTES - Mártires

Nota Histórica
«Hoje celebramos o nascimento para o Céu das crianças que foram assassinadas por Herodes, o rei cruel» (S. Cesário de Arles).
Ao venerar estas crianças, que proclamaram a glória de Deus, não com palavras mas com o seu sangue, a Igreja quer, em primeiro lugar, levar-nos à sua imitação sendo testemunhas de Cristo, através do martírio silencioso do cumprimento do dever quotidiano.
Ao lembrar, em plena quadra natalícia, o sacrifício destas «flores dos mártires que se fecharam para sempre no seio do frio da infidelidade» (Sto. Agostinho), quer também dirigir um apelo para que se respeite a vida, em todas as suas manifestações, desde a sua origem até ao seu termo. Na verdade, como lembrou o Concílio Vaticano II, «Deus, Senhor da Vida, confiou aos homens a nobre missão de protegê-la: missão, que deve ser cumprida de modo digno do homem. Por isso, a vida, desde a concepção, deve ser amparada com o máximo cuidado: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis» (GS. 51).

Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA
As crianças inocentes morreram por Cristo;
agora seguem o Cordeiro Imaculado
e cantam sem cessar: Glória a Vós, Senhor.
Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que neste dia fostes glorificado
não pelas palavras mas pelo sangue dos Mártires Inocentes,
fazei que a nossa vida dê testemunho
da fé que os nossos lábios professam.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA 1 Jo 1, 1-5 – 2, 2
«O sangue de Jesus purifica-nos de todo o pecado»

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Esta é a mensagem que ouvimos de Jesus Cristo
e vos anunciamos:
Deus é luz e n’Ele não há trevas.
Se dissermos que estamos em comunhão com Ele
e andarmos nas trevas,
mentimos e não praticamos a verdade.
Mas se caminharmos na luz,
como Ele vive na luz,
estamos em comunhão uns com os outros
e o sangue de Jesus, seu Filho, purifica-nos de todo o pecado.
Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados,
Ele é fiel e justo, para nos perdoar os nossos pecados
e nos purificar de toda a maldade.
Se dissermos que não pecamos, fazemos d’Ele um mentiroso
e a sua palavra não está em nós.
Meus filhos, escrevo-vos isto, para que não pequeis.
Mas se alguém pecar,
nós temos Jesus Cristo, o Justo,
como advogado junto do Pai.
Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados,
e não só pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.
Palavra do Senhor.

IN: Secretariado de Liturgia

Três das nossas Capelas em Cucujães - Natal 2016

A oitava de Natal celebra-se entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro ou seja, nesses oito dias vive-se a exultação da grande Festa do Nascimento de Jesus como um dia só.
"Hoje Nasceu Jesus"
Por isso queremos levar aqueles que estão longe da sua terra natal, alguns símbolos desta Grande Festa! Brevemente tentaremos trazer as outras Capelas (Martir e Gandarinha e a Igreja Paroquial)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Festa de S João - Apóstolo e Evangelista

"Nota Histórica
Filho de Zebedeu, rico pescador de Bethsaida (Mc. 1, 20; Mt. 4, 18--22; Jo. 1, 44), e de Salomé, que mais tarde se viria a consagrar ao serviço de Jesus e dos Apóstolos, foi educado, com o seu irmão Tiago, na seita dos zelotes. Tornado discípulo de João Baptista, por ele seria encaminhado para Jesus, vindo a ser bem depressa, um dos membros mais activos do grupo.
A João confiou Jesus não só o maior número de missões, mas também os Seus mais intímos segredos. A ele confiará igualmente Sua Mãe, que terminará os Seus dias na companhia do «Discípulo amado». Após uma longa vida apostólica, o Apóstolo do amor será exilado para a ilha de Patmos (Apoc. 1), no tempo de Domiciano, sendo o último dos Doze a deixar a terra.
João é o autor de vários Cartas, do Apocalipse e do quarto Evangelho.

Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA
Este é João, que, na última Ceia,
reclinou a cabeça sobre o peito do Senhor.
Feliz o Apóstolo a quem foram revelados os mistérios celestes
e que anunciou a todo o mundo a Palavra da vida.

(...)

EVANGELHO Jo 20, 2-8
«O outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro
e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.

Palavra da salvação.

IN Secretariado de Liturgia

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Festa de Santo Estevão

Estevão foi um dos primeiros sete Diáconos escolhidos pelos Apóstolos, com o fim de por eles serem aliviados de tarefas administrativas (Act. 6, 1-6). Homem cheio do Espírito Santo, não limitou Estêvão o seu «diaconado» aos serviços caritativos. Com efeito, dedicou-se, com toda a sua alma, à evangelização, tornando-se testemunho de Cristo Ressuscitado. O livro dos Actos dos Apóstolos (Act, 7) atribui-lhe um discurso, que, sendo o primeiro ensaio cristão da leitura dos textos do Antigo Testamento em função da vinda do Senhor, servirá de modelo aos primeiros arautos do Evangelho.
Primeiro diácono, foi também o primeiro mártir da Igreja. Cerca do ano 36 da nossa era, com uma morte aceite com as mesmas disposições com que Jesus aceitou a Sua, Estêvão dava o supremo testemunho do Seu amor por Ele.

LEITURA I Actos 6, 8-10; 7, 54-49
«Vejo o Céu aberto»

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Estêvão, cheio de graça e fortaleza,
fazia grandes prodígios e milagres entre o povo.
Entretanto, alguns membros da sinagoga chamada dos Libertos,
oriundos de Cirene, de Alexandria, da Cilícia e da Ásia,
vieram discutir com Estêvão,
mas não eram capazes de resistir à sabedoria e ao Espírito Santo
com que ele falava.
Ao ouvirem as suas palavras,
estremeciam de raiva em seu coração
e rangiam os dentes contra Estêvão.
Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, de olhos fitos no Céu,
viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita
e exclamou:
«Vejo o Céu aberto
e o Filho do homem de pé à direita de Deus».
Então levantaram um grande clamor e taparam os ouvidos;
depois atiraram-se todos contra ele,
empurraram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo.
As testemunhas colocaram os mantos
aos pés de um jovem chamado Saulo.
Enquanto o apedrejavam,
Estêvão orava, dizendo:
«Senhor Jesus, recebe o meu espírito».
Palavra do Senhor.

Natal - 4 anos atrás...


Clica AQUI e vê as fotos  4 anos atrás 
como é bom recordar e continuar a vê-los por aqui já grandes Parabéns!
JESUS É A NOSSA LUZ!

Momentos da Eucaristia do Dia de Natal 2016

sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal 2016


NATAL 25 de dezembro 2016

Mas que é o Natal senão o Encontro de Deus connosco?
ENCONTRO!
Ele vem ter com cada um e cada uma de nós.
Mas não haverá ENCONTRO se cada um e cada uma de nós também não for ao encontro dEle ou, ao menos, abrir a porta do coração para que o EMANUEL – O Deus connosco – possa entrar.

NATAL é Encontro de coração e não de encontrões com coisas e prendas.
Natal é também silêncio e humildade que nos faz sentir que a “descida” de Deus até nós é “subida de nós até Deus.
Só percebendo a grandeza da fragilidade, por amor, é que a pessoa sente e vive o NATAL.

SANTO NATAL PARA TODOS!

IN: Folha Pararoquial

Folha Paroquial- Natal do Senhor 25-12-2016

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A Capela de Santa Luzia em Cucujães

Hoje visitamos a Capela de Sta Luzia e aqui encontramos a "árvore dos sonhos" e o presépio, que seguem a caminhada proposta pela Diocese "Com Maria e José sonhar a alegria do Natal"
Prometemos mais noticias dos Centros Pastorais da nossa Paróquia!

sábado, 17 de dezembro de 2016

"Em Bicos de pés, em Sonhos, em Silencio"

"(...)
2. Aí está, então, diante de nós o sensibilíssimo «justo» José sintonizado em alta fidelidade, em Hi-Fi, com Deus. É assim que, em bicos de pés, no limiar do silêncio, passa discretamente da cena «pública» para o «segredo» (Mateus 1,19). Fantástico. Até Deus entende e respeita este silêncio, este «segredo» (láthra) de José, e é de mansinho, em um sonho (Mateus 1,20), que põe José a par dos seus planos, entenda-se, surpresas, que passam pela maternidade divina de Maria e pela missão esponsal e paternal de José. É o que podemos chamar, neste Evangelho de Mateus 1,18-24, de «Anunciação do Anjo a José».
(...)
4. A missão paternal de José fica clara no facto de ser José a dar o nome ao filho que vai nascer de Maria. O nome do menino será Jesus, que surge logo explicado «porque salvará o seu povo dos seus pecados» (Mateus 1,21). E aqui se começa a abrir uma grande avenida que atravessa o inteiro Evangelho de Mateus: a avenida do PERDÃO. Esta nota soa vezes sem fim, como obra bela de Deus que nós, seus filhos, devemos imitar, perdoando também. São tantas as vezes que seria fastidioso citá-las todas aqui. Deixo só a pérola do dito de Jesus sobre o cálice: «Isto é o meu sangue da aliança, pelos muitos derramado, para perdão dos pecados» (26,28). O inciso «para perdão dos pecados» é um exclusivo de Mateus!

5. E é assim, descendo ao nosso nível e assumindo ou abraçando tudo o que é nosso, sem deixar nada nem ninguém esquecido ou de lado, que Jesus é «Deus connosco» (Mateus 1,23), e «connosco fica todos os dias até ao fim do mundo» (Mateus 28,20)  (...)"
IN: Mesa da Palavra

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

FESTA DE NOSSA SEHORA DA CONCEIÇÃO - Cucujães


FESTA DE NOSSA SEHORA DA COCEIÇÃO 7 e 8 de dezembro (próxima quarta e quinta-feira)

- Em 7, quarta-feira: Eucaristia solenizada, às 20.00 horas, na Capela de Nossa Senhora da Conceição, seguida de Procissão de Velas.
Na Igreja haverá a Eucaristia das quartas-feiras, às 19.00 horas.
- Em 8, quinta-feira: Dia Santo de Guarda e Feriado Nacional – DIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, PADROEIRA PRINCIPAL DE PORTUGAL.
As Eucaristias são como aos domingos nas Capelas e na Igreja.
Na Senhora da Conceição, a Eucaristia das 10.30 horas será mais solenizada, com Pregação. De tarde haverá o tradicional Cortejo e Leilão, com Convívio. Amanhã, dia 5, CONFISSÕES na Capela de Nossa Senhora da Conceição, às 21.00 h., preparando a Festa de Nossa Senhora da Conceição e também o Natal do Senhor, especialmente para a Comunidade de Nossa Senhora da Conceição.

Para toda a Comunidade Paroquial haverá Confissões Paroquiais, no dia 22 de dezembro, às 21.00 horas, na Igreja.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Itinerário Temático do Centenário Aparições de Fatima


"Em finais de 2010, acolhendo um explícito desafio do Papa Bento XVI, o Santuário de Fátima iniciou um itinerário temático de sete anos para a preparação e a celebração do Centenário das Aparições. 
Este itinerário tem como frase inspiradora e tema geral: O meu Coração Imaculado conduzir--vos-á até Deus
Entendemos que esse tema geral deveria ser igualmente o tema do último ano deste septenário, na formulação por extenso da promessa de Nossa Senhora à vidente Lúcia, na aparição de 13 de junho: «O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus».

terça-feira, 29 de novembro de 2016

"Uma Leitura Orante para a Semana" Diocese do Porto

Hoje é terça feira da 1ª semana do Advento, ainda te lembras das leituras do domingo passado?
Com a ajuda da nossa Diocese vamos refletir e orar:

"1- A primeira leitura do I Domingo do Advento começa com uma visão: a “visão de Isaías” (Is 2,1-5) e, deste modo, introduz-nos no “sonho”, que se traduz, concretamente, num mundo de paz, em que “se converterão as espadas em relhas de arado e as lanças em foices”. Grande programa de ação: converter instrumentos de destruição, em instrumentos de construção, a começar «em casa».

2- São Paulo desafia-nos a despertar do “sono” e… porque não do “sonho”?! Depois do “sonho” cabe-nos “acordar”, para “transformar a realidade”. Não queremos “sonhos” idílicos, impraticáveis. Mas sonhamos ir um pouco mais longe, em família, em comunidade… E, por isso, depois do sonho, é sempre preciso “levantarmo-nos”, “pormo-nos a caminho”. “Em família, devemos levantar-nos e agir. A fé não nos tira do mundo, mas insere-nos mais profundamente nele. Isto é muito importante. Devemos caminhar em profundidade no mundo, mas com a força da oração” (Papa Francisco, Discurso em Manila, 16.01.2015).

“Deus criou-nos para estarmos de pé. Existe uma bela canção que os alpinos cantam quando sobem. A canção diz assim: «Na arte de subir, importante não é o não cair, mas o não permanecer caído»! Ter a coragem de levantar-se, de nos deixarmos reerguer pela mão de Jesus. E esta mão muitas vezes chega até nós pela mão de um amigo, pela mão dos pais, pela mão daqueles que nos acompanham na vida. O próprio Jesus em pessoa está ali. Levantai-vos! Deus quer-nos de pé, sempre de pé” (Papa Francisco, Homilia no Jubileu dos Adolescentes, 24.04.2016)!

3- O Evangelho (Mt 24,37-44) anota “se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa”. Quanta esperança há na construção de uma casa, «assente sobre a rocha» e quantos riscos não corre esta casa de ser “arrombada” pela divisão, pela violência.

"(...)Toda a ameaça à família é uma ameaça à própria sociedade. O futuro da humanidade – como várias vezes disse São João Paulo II – passa através da família (cf. Familiaris consortio, 85). O futuro passa através da família. Por isso, guardai as vossas famílias. Protegei as vossas famílias! Vede nelas o maior tesouro da vossa nação, e alimentai-as sempre com a oração e a graça dos sacramentos.
 As famílias sempre terão as suas provações, não precisam que lhes junteis mais! Pelo contrário, sede exemplos de amor, perdão e solicitude. Sede santuários de respeito pela vida, proclamando a sacralidade de toda a vida humana desde a conceção até à morte natural” (Papa Francisco, Discurso em Manila, 16.01.2015).

4- Vigiar, em família, é sonhar acordado, pois “toda a casa é um candelabro” (Jorge Luís Borges, cit. por AL 8). A Igreja deve iluminar os seus problemas e acompanhar com solicitude e atenção, dando-lhes confiança e esperança, “como a luz do farol de um porto ou duma tocha acesa no meio do povo para iluminar aqueles que perderam a rota ou estão no meio da tempestade” (AL 291). Importa iluminar os seus problemas e estar atentos aos perigos!

5- Que casa sonhamos para nós? Qual é a casa dos nossos sonhos? Atenção, que não há famílias perfeitas (AL 325):

“Não há famílias perfeitas, mas isto não nos deve desencorajar. Pelo contrário, o amor aprende-se, o amor vive-se, o amor cresce «moldando-se» segundo as circunstâncias da vida que cada família concreta atravessa. O amor nasce e desenvolve-se sempre entre luzes e sombras. O amor é possível em homens e mulheres concretos que procuram fazer dos conflitos, não a última palavra, mas uma oportunidade. Oportunidade para pedirmos ajuda, oportunidade para nos questionarmos em que devemos melhorar, oportunidade para descobrirmos o Deus-connosco que nunca nos abandona. Este é um grande legado que podemos dar aos nossos filhos, uma ótima lição: é verdade que cometemos erros; é verdade que temos problemas; mas sabemos que estas coisas não são a realidade definitiva. Sabemos que os erros, os problemas, os conflitos são uma oportunidade para nos aproximarmos dos outros e de Deus” (Papa Francisco, Discurso na Festa das Famílias e Vigília de Oração, em Filadélfia, 26.09.2015).

Um texto inspirador

“No coração de cada homem existe, meus amigos, o desejo de uma casa. Ainda mais num coração jovem, há o grande anseio pela própria casa, que seja sólida, aonde não só se possa voltar com alegria, mas também onde com júbilo se possa receber cada hóspede que chegar. É a saudade de uma casa em que o pão quotidiano seja o amor, o perdão, a necessidade de compreensão, em que a verdade seja a fonte da qual brota a paz do coração. É a nostalgia de uma casa da qual se possa sentir orgulho, de que não se deva envergonhar e cujo desmoronamento nunca seja preciso chorar. Esta saudade não é senão o desejo de uma vida plena, feliz, bem-sucedida. Não tenhais medo desta aspiração. Não a rejeiteis! Não desanimeis ao ver casas desabadas, desejos malogrados, saudades dissipadas. Deus Criador, que infunde num jovem coração o imenso desejo da felicidade, jamais o abandona na cansativa construção daquela casa que se chama vida”.

BENTO XVI, Discurso aos jovens, Cracóvia, 27.05.2006
Diocese do Porto

Fotos da Celebração do dia Paroquial da Família Vicentina em Cucujães






sábado, 26 de novembro de 2016

I Domingo Advento - Portal Dehonianos

ANO A
1.º DOMINGO DO ADVENTO
Tema do 1.º Domingo do Advento
A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina, na indiferença; mas deve caminhar, sempre atento e vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios.

A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor. É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.

A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.

O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

"Com Maria e José, sonhar a alegria do Natal!" Caminhada do Advento - 1ª semana


resumo da 1ª semana - Cucujães
 “Toda a mãe e todo o pai sonharam o seu filho durante nove meses. (...) Não é possível uma família sem o sonho. Numa família, quando se perde a capacidade de sonhar, os filhos não crescem, o amor não cresce; a vida debilita-se e apaga-se. Neste sonho, para um casal cristão, aparece necessariamente o Batismo. Os pais preparam-no com a sua oração, confiando o filho a Jesus já antes do seu nascimento” (AL 169).

Estas palavras do Papa Francisco, dirigidas às famílias, nas Filipinas inspiram a nossa caminhada do Advento e Natal. Projetados no lema diocesano «Com Maria, renovai-vos nas fontes da alegria», queremos aqui, acrescentar e convocar a figura de José, o homem dos sonhos, para dar uma dimensão verdadeiramente “familiar” a esta nossa caminhada, fortemente inspirada na recente Exortação Apostólica Amoris Laetitia (AL), sobre a alegria do amor em família.
(...)
IV. SETE PASSOS NO CAMINHO DA ALEGRIA
Para cada semana, desde a 1.ª do Advento até à 1.ª do Tempo Comum, depois da Epifania, propomos:

1. Valorizar, semana a semana, um elemento ou figura do presépio
Não significa construir o presépio por etapas. Pode significar, simplesmente, colocar uma vela próxima da figura, ou iluminá-la, de modo especial, para aí formular e/ou guardar o “sonho”, que se torna compromisso familiar, paroquial ou de grupo. Trata-se também de se deixar inspirar pela força simbólica de cada uma das figuras.
 
IN: Caminhada Advento Diocese do Porto

Domingo dia 27 - Dia Paroquial da Família Vicentina em Cucujães

Dia Paroquial da Família Vicentina.
Toda a comunidade paroquial está convidada para em unidade e comunhão viver-nos este Dia do Senhor
Que é o 1º Domingo do Advento;
 E Dia da Nossa Senhora das Graças (da Medalha
Milagrosa)

ÁS 12h Eucaristia na Igreja Paroquial com a representação da Família Vicentina, a admissão de novos elementos na JMV (com indica no convite) mas em principalmente  todos os que com fé rezam diariamente "Ó Maria concebida sem pecada, rogai por nós que recorremos a vós"
"COM MARIA, RENOVAI-VOS NAS FONTES DA ALEGRIA"

De tarde a Família Vicentina estará de portas abertas na CASA SANTA CATARINA, no lugar da Costa para acolher todos os que desejarem partilha a alegria de conhecer melhor Santa Catarina de Labouré; Frederico Ozanam e S Vicente de Paulo, no aconchego da casa em redor da mesa.

Se quiser saber o que esteve na origem da construção da Casa de Santa Catarina de Labouré clique aqui



MISERICORDIA ET MISERA - SANTO PADRE FRANCISCO

NO TERMO DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
a quantos lerem esta Carta Apostólica - misericórdia e paz!

"MISERICÓRDIA E MÍSERA (misericordia et misera) são as duas palavras que Santo Agostinho utiliza para descrever o encontro de Jesus com a adúltera (cf. Jo 8, 1-11). Não podia encontrar expressão mais bela e coerente do que esta, para fazer compreender o mistério do amor de Deus quando vem ao encontro do pecador: «Ficaram apenas eles dois: a mísera e a misericórdia».[1] Quanta piedade e justiça divina nesta narração! O seu ensinamento, ao mesmo tempo que ilumina a conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, indica o caminho que somos chamados a percorrer no futuro.

1. Esta página do Evangelho pode, com justa razão, ser considerada como ícone de tudo o que celebramos no Ano Santo, um tempo rico em misericórdia, a qual pede para continuar a ser celebrada e vivida nas nossas comunidades. Com efeito, a misericórdia não se pode reduzir a um parêntese na vida da Igreja, mas constitui a sua própria existência, que torna visível e palpável a verdade profunda do Evangelho. Tudo se revela na misericórdia; tudo se compreendia no amor misericordioso do Pai.
(...)
2. Aliás Jesus ensinara-o claramente quando, em casa dum fariseu que O convidara para almoçar, se aproximou d’Ele uma mulher conhecida por todos como pecadora (cf. Lc 7, 36-50). Esta ungira com perfume os pés de Jesus, banhara-os com as suas lágrimas e enxugara-os com os seus cabelos (cf. 7, 37-38). À reação escandalizada do fariseu, Jesus retorquiu: «São perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa, pouco ama» (7, 47).

O perdão é o sinal mais visível do amor do Pai, que Jesus quis revelar em toda a sua vida. Não há página do Evangelho que possa ser subtraída a este imperativo do amor que chega até ao perdão. Até nos últimos momentos da sua existência terrena, ao ser pregado na cruz, Jesus tem palavras de perdão: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34)."
(...)
IN: DIOCESE DO PORTO

Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo em Cucujães desde 1891

"Bendito seja o Senhor meu rochedo"

CLICA AQUI E LÊ AS NOTICIAS DO TRABALHO DESENVOLVIDO ENTRE 1982 E 1994 E VÊ MAIS FOTOS


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Família Vicentina em Cucujães - Irmã Conceição Larangeiro

No 1ºDomingo do Advento,(27-11) celebra-se também em Cucujães, o Dia Paroquial da Família Vicentina.

Para falar da Família Vicentina em Cucujães temos que recordar a Irmã Conceição Laranjeiro que veio para a Comunidade das Filhas da Caridade na Gandarinha em Maio de 1971...
"Começou a sua missão chamando as jovens para um "curso de economia doméstica" ...
Desenvolve grande atividade com os jovens

1982 é fundada a Conferencia dos Jovens Vicentinos em Cucujães (Presidida pelo Fernando )  e Juventude Mariana Vicentina em 1984.

Em 2009 escrevia assim o Sr. Martinho:
"A melhor maneira de falar desta GRANDE IRMÃ COM ASPECTO FRÁGIL é ouvir o testemunho de alguns pais que hoje estão entre os 45 e 60 anos de Idade e os Jovens que lhes seguiram.
(...)
A Irmã Conceição aprendeu a andar de Motorizada e a partir desse momento não HOUVE MAIS NENHUM JOVEM ADORMECIDO EM CUCUJÃES pois a Irmã Conceição, na sua motorizada ia bater-lhe à porta. Incentiva-os a pedir aos pais autorização para frequentarem os grupos de Jovens.
(...)
Sei, que a admiração, o carinho, a paixão, o amor, que temos pela Ir.Conceição passou para os nossos Filhos, não sei explicar como foi, os tempos mudaram, a evolução do mundo foi muito rápida nestas ultimas décadas, mas reparo que a Irmã Conceição continua a fazer com os nossos filhos e com todos os Jovens que aceitam a sua mão, aquilo que fez comigo e por mim e por muitos outros ..."
E a Drª Carla:
"(...)
 Soube acompanhar todas as transformações do movimento, percebendo a evolução da sociedade e da Juventude e adaptando a sua ação às novas realidades.
(...)
Enfermeira, Catequista, Animadora, Formadora, Conselheira, Protetora, Amiga. Esta é as Ir. Conceição que conhecemos. Sempre apressada, sempre alegre, sempre com mil ideias na cabeça, com vontade de começar sempre de novo a fazer muito mais. Nunca desanima, nunca admite que o seu corpo já reclama algum descanso, nunca se esquece dos que dela precisam e a todos corre, conhecendo cada pobre , cada doente , cada jovem pelo seu nome.
Assim é a Ir. Conceição e nela vemos refletidas as virtudes de S. Vicente de Paulo."

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condecorou a Irmã Conceição Laranjeiro com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública a 21-11-2009 A distinção visava distinguir “personalidades e instituições que se distinguiram, enquanto agentes inovadores, ao longo das suas vidas e no exercício das suas atividades”
Em breves palavras, a homenageada sublinhou que “as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo não nasceram para fazer discursos nem para receberem homenagens mas sim para servir os pobres” e as “comunidades onde estamos inseridas, no que lhe seja útil”.
(...)
O que eu faço é graças a uma comunidade em que estou inserida pois o projecto de servir é de toda a comunidade”

Familia Vicentina

A expressão Família Vicentina (FV) refere-se ao conjunto de Congregações, Organismos, Movimentos, Associações, Grupos e pessoas que, de forma direta ou indireta, perpetuam no tempo o Carisma Vicentino, quer tenham sido fundados diretamente por São Vicente de Paulo, ou encontrem nele a fonte de sua inspiração e dedicação ao serviço dos pobres.
A Proposta de Articulação da FV:
No decorrer dos tempos, os diversos ramos da FV sempre desenvolveram, de forma espontânea, alguma aproximação e colaboração mútua.
Nos últimos anos, esta aproximação e colaboração mútua intensificou-se visivelmente.
Na década de 90, a partir de diversas experiências positivas em vários países, os Superiores Maiores de alguns ramos têm se reunido e têm feito um apelo insistente à colaboração mútua entre os diversos ramos da Família Vicentina. Esta proposta de organização é um convite a todos os grupos e pessoas que participam da herança vicentina, para que colaborem entre si, sempre buscando um melhor serviço aos pobres.

Objetivos e Princípios da FV:
1801A proposta de organização da FV apoia-se na convicção de nossa responsabilidade missionária no serviço do Reino, na força profética e dinamizadora do carisma vicentino. Animados pela força da caridade, com criatividade e abertura, queremos criar mecanismos para uma efetiva colaboração mútua, aprofundando as exigências atuais do carisma vicentino e respondendo juntos aos urgentes clamores dos pobres.

AIC - Associação Internacional das Caridades
Atento ao clamor dos pobres, em 1617, S. Vicente de Paulo funda as Confrarias da Caridade, maioritariamente constituídas por mulheres (é de notar que foi esse o primeiro grupo leigo deste género).
Hoje conhecemos essas Confrarias da Caridade como AIC.

Finalidade: Honrar Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua santa Mãe e assistir os pobres doentes, corporal e espiritualmente.

Objetivos para os nossos tempos:
•Luta contra a pobreza, prestando atenção especial à pessoa do pobre; Contínua atenção aos sinais dos tempos; Promoção e defesa dos direitos humanos; Ações em prol da transformação cultural; Ações face aos meios de comunicação social; Presença nos mecanismos internacionais.

CM - Congregação da Missão
«Enviou-me a evangelizar os pobres».
Vicente de Paulo, atento à ignorância religiosa do povo do campo, funda a 25 de Janeiro de 1625 a Congregação da Missão, cujos membros são conhecidos por Padres da Missão ou Lazaristas.

Finalidade
Seguir Jesus Cristo para evangelizar os pobres sobretudo os mais abandonados; Formação do clero e dos leigos, levando-os a participar mais na evangelização dos pobres.
Amor e veneração para com o Pai; Vivência de Jesus Cristo encarnado; Amor compassivo e eficaz para com os pobres, evangelizando-os com simplicidade, humildade, mansidão, mortificação e zelo; Docilidade à Divina Providência.

Companhia das Filhas da Caridade 
 «A CARIDADE DE CRISTO NOS IMPELE».
 
S. Vicente de Paulo, preocupado com a extrema pobreza que via à sua volta, em colaboração com S. Luisa de Marillac, funda a Companhia das Filhas da Caridade.

Finalidade: Nasceram para dar resposta às múltiplas necessidades dos inumeráveis pobres que existiam em França no século XVII.

Espiritualidade: Entregues a Deus para o serviço dos pobres, o fim principal para o qual Deus chamou e reuniu as Filhas da Caridade foi para honrar Nosso Senhor como fonte e modelo de toda a caridade, servindo-O corporal e espiritualmente na pessoa dos pobres, com espírito evangélico de simplicidade, humildade e caridade.
Servem as crianças, os jovens, idosos, doentes, imigrantes, desalojados, presos e nas Missões. É na atenção e cuidado personalizado que elas manifestam a ternura de Deus para com os feridos da vida.

SSVP - Sociedade de São Vicente de Paulo
 «A CARIDADE É SEMPRE JOVEM».

A SSVP foi fundada pelo (hoje Beato) Frederico Ozanan e cinco companheiros com o apoio de uma Filha da Caridade Rosália Rendu em 23 de Abril de 1833.

Como servem: Visitas domiciliárias que são complementadas com outras obras; Ajuda em alimentos; Ajuda para moradias; Desenvolvimento em múltiplas estruturas: escolas, hospitais para os pobres, casas para idosos, orfanatos, etc...

Espiritualidade: Amar, partilhar e servir os mais desfavorecidos com humildade, espírito de pobreza, alegria, juventude, criatividade, dinamismo e ousadia.


Onde está? Os 960 000 membros da Sociedade encontram-se em 135 países nos 5 continentes. Em Portugal, estão presentes em todas as dioceses.

Juventude Mariana Vicentina
Viver – contemplar – servir

A JMV nasceu em 1847 sob influência das aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré em 1830.

Finalidade:
•Formar os seus membros para a vivência de uma fé sólida; no seguimento de Jesus Cristo Evangelizador dos Pobres; Viver e orar como Maria na simplicidade e humildade; Suscitar, animar e manter o espírito missionário na Associação, sobretudo através de experiências missionárias entre os mais pobres e os jovens; Preparar os seus membros, individual e comunitariamente, para colaborarem na sociedade, seguindo as orientações da Igreja universal e local.

Espiritualidade:Contemplar a Vida para nela descobrir os sinais da Presença de Jesus Cristo; Servir humildemente onde estiverem.

A Associação é: Eclesial (comunhão com a Igreja);Laical – Formada por leigos; Mariana Inspirada por Maria; Vicentina (inspira-se no carisma de S. Vicente de Paulo, isto é, evangelização e serviço dos pobres

AAM - Associação da Medalha Milagrosa
«REFLECTIR - ORAR - AGIR»

Em 1830 Catarina Labouré foi surpreendida pelas visitas de Nossa Senhora na Capela da Rue du Bac em Paris. Dessas aparições nasceu a Medalha Milagrosa cujo uso se espalhou rapidamente por todo o mundo.
«Usai esta Medalha com confiança. As graças serão concedidas em abundância a quem a trouxer ao pescoço».
Partindo destas aparições, em 1909 foi constituída a Associação da Medalha Milagrosa, que foi aprovada pelo Papa Pio X.

Finalidade: Veneração de Maria concebida sem pecado; Santificação dos seus membros; Formação integral na vida cristã e no apostolado na caridade, especialmente com os mais abandonados.

CMV - Colaboradores da Missão Vicentina
Nasceram em 1996 no seio da Congregação da Missão em Portugal.

Finalidade: Apoiar as Missões Populares e Ad Gentes, a formação dos seminaristas através de: Oração; Trabalho direto nas Missões Populares; Apoio económico; Outras formas de apostolado.

Espiritualidade: Seguir Jesus Cristo enviado do Pai, Missionário de Deus. Cultivar a convicção de que estar na Missão Vicentina é estar na Missão de Jesus Cristo.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

“A Encarnação, aqui e agora”

“A Encarnação, aqui e agora”: este é o tema que propôs o padre Tomaz Mavrič, CM, para o Advento, em uma carta a toda a Família Vicentina."

"Que a graça e a paz de Jesus estejam sempre connosco!
 
Cada tempo do ano litúrgico é um dom para nós. O tempo do advento é um presente que Deus nos oferece.
“A Encarnação” é um dos mistérios centrais da espiritualidade de São Vicente de Paulo. Todo o Advento, assim como o Natal e seu tempo litúrgico centram sua mensagem no mistério da Encarnação.
A Encarnação significa que Deus se fez homem. Deus se faz ser humano como nós. Deus se abaixa a nosso nível. Deus se identifica com cada pessoa individualmente, desde o começo da humanidade até o final do mundo.
Jesus encarna-se cotidianamente, uma e outra vez, em todos os rincões do mundo. Em cada concepção, no começo de cada vida humana, Jesus se encarna novamente. Por conseguinte, a presença real de Jesus na pessoa humana, sua Encarnação, deve ser reconhecida em cada período da história humana, em todos os âmbitos do desenvolvimento humano: a fé, a cultura, a ciência, a educação, a política etc.
 
Este Jesus que foi concebido, que nasceu, que sofreu, que morreu e ressuscitou entre os mortos, vive “AQUI E AGORA”; tem sede e deseja voltar a ser descoberto por nós, para renovar e aprofundar nossa proximidade com Ele, nossa amizade, o amor entre Ele e eu.
 (...)

Enquanto o homem tratava por todos os meios de exaltar-se a si mesmo, tratando de ser “deus”, Deus não teve medo de fazer o caminho inverso e fazer-se homem: não um homem glorioso, mas um menino, desde o começo frágil e ameaçado.
São Vicente dizia: “E não vemos também como o Pai eterno, ao enviar a seu Filho à terra para que fosse a luz do mundo, não quis que aparecesse mais que como um menino pequeno como um desses pobrezinhos que vem pedir esmola nesta porta? (SVP XI/3, 263).
 
O que há nos seres humanos para que Deus queira inclinar-se até eles e trocar sua divindade pela humanidade da criatura?
 Há o amor de um Pai.
Há seu desejo de abraçar fortemente a humanidade.
Ele sente nossa falta, por assim dizer. Ele quer que renasçamos por seu amor.
 
Pode parecer estranho que Deus sinta falta de nós, suas criaturas e, no entanto, toda a história da salvação nos fala de sua busca por cada um de nós.
 
É a intuição mística o que conduzirá a São Vicente a reconhecer a encarnação contínua de Deus nos Pobres. Ele sentiu em si mesmo a ternura de Deus e, depois de tê-la vivido e experimentado, pode derramá-la sobre o mais pequeno do Reino."
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

FESTA DE SÃO MARTINHO NOSSO PADROEIRO

Hoje quinta-feira, dia 10, às 21.00 h.: Vigília de S. Martinho com o tema “OLHARES COM S. MARTINHO”
No fim, chá / Convívio com toda a Comunidade participante.

Próxima sexta-feira, dia 11, Dia de S. Martinho: Eucaristia solene, às 21.00 h., com Pregação. Anima o canto o Grupo Coral Litúrgico.

Próximo sábado, dia 12, Feirinha de S. Martinho.
- As 11.00 h. – Chegada da caminhada da Comunidade de S. Martinho da Gândara. Visita à nossa Igreja e Seminário.
De tarde: Funciona a Feirinha de S. Martinho coordenada pela Comissão Zeladora do Mártir S. Sebastião.

Próximo domingo, dia 13, Festa de S. Martinho.
Como no ano passado, na Igreja apenas haverá as Eucaristias das 8.00 e das 10.00 h.

- A das 10.00 h. será a Eucaristia da Festa do nosso Padroeiro. Especial presença das Crianças e Adolescentes da Catequese do Centro da Igreja com os seus Catequistas ou Animadores. Também a presença especial dos Casais de S. Martinho.

- Pelas 11.30 h., Procissão de S. Martinho, se o tempo permitir.
- Pelas 12.00h., Bênção e cântico final. Saída da Assembleia. Pelas 12.10 h.
- Às 12.15 h., Bênção e entrega da imagem de S. Martinho aos Casais que fazem ou fizeram 25, 50 e 60 anos de casamento neste ano de 2016.
O Grupo Coral Litúrgico anima o canto tanto na Eucaristia e na Procissão, como na Bênção dos Casais.
No fim, almoço na barraca dos “comes e bebes”.
De tarde: Convívio de S. Martinho, com a habitual castanhada (oferta da Irmandade do SSmo. Sacramento, responsável pela Festa de S. Martinho).
IN: Folha Paroquial

sábado, 5 de novembro de 2016

Preparar A Eucaristia deste Domingo XXXII

"1. Tendo atravessado Jericó e também o coração de Zaqueu, como vimos no Domingo passado (Lucas 19,1-10), Jesus sobe para Jerusalém, «chora sobre ela» (Lucas 10,41), entra no Templo (Lucas 19,45), e nele começa a ensinar o povo demoradamente (Lucas 20,1), última etapa do seu ministério público. É a ensinar no Templo que os saduceus o encontram e pretendem «tramá-lo» avançando com a estranhíssima história da mulher casada sucessivamente com sete irmãos, porque um a um iam morrendo sem deixar descendência, quadro evangélico posto diante dos nossos olhos neste Domingo XXXII do Tempo Comum (Lucas 20,27-38). Esta estranha história assenta na chamada «Lei do levirato» [do latim levir = cunhado], que manda que, se a uma mulher casada morrer o marido sem deixar descendência, o irmão do marido deve desposar a mulher para dar uma descendência ao seu irmão (ver Deuteronómio 25,5-10). O tema da mulher que, por este processo, desposa sete maridos era também um lugar comum no folclore judaico, como se pode ver em Tobias 6,14."
(...)
IN Mesa da Palavra

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Caminhada Advento Diocese do Porto "Com Maria e José sonhar a alegria do Natal!"

(...)"Mais uma vez, a Diocese do Porto propõe às famílias, às paróquias, às comunidades e outras realidades eclesiais, uma caminhada comum, para vivermos, em sintonia, os tempos fortes do Advento e do Natal. Trata-se de uma proposta que assenta na ideia de sonhar, com Maria e José, “a família” e "em família" a alegria do Natal.

A imagem simbólica da caminhada é a árvore que, em casa ou na paróquia ou outra comunidade eclesial, deverá ser decorada, semana a semana, com os sonhos, que a família tem para si mesma, ou que as comunidades eclesiais projetam como ideal para a sua identidade familiar e renovação pastoral.

O sentimento dominante é o da «alegria do amor em família» fortemente inspirado na Exortação Apostólica do Papa Francisco, com esse nome ("Amoris Laetitia).

É proposto também um caminho de oração, em família, com um mistério do rosário, por semana, numa estrutura celebrativa simples e familiar, adaptada à caminhada, marcada assim pela recitação dos mistérios associados à alegria e à infância de Jesus. O Apêndice 4 da caminhada, aqui em anexo, é uma leitura meditada e guiada, para dar conteúdo às atividades de cada semana. Será igualmente divulgado, semana a semana, na Voz Portucalense. Anexamos aqui, em formato doc. e, numa primeira versão os ficheiros, com as propostas desta caminhada e o referido apêndice IV. A formatação gráfica e a impressão em livreto estarão disponíveis em breve."
IN Diocese do Porto




Apendice da Caminhada Advento Diocese Porto


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Missa com Lingua Gestual - Igreja dos Congregados

Podes ler o Semanário ECCLESIA  online, com noticias das Dioceses de Portugal, do Vaticano, e do mundo...
Foi lá que encontramos esta imagem
Vai até lá!

"A força da Sua Ressurreição"

(...)

5. Sim, esta Palavra nova que Jesus faz irromper na nossa vida faz-nos saber que o peso e o medo da morte já passou, afinal, para trás de nós, de tal modo que já não pode ameaçar apagar, mais dia, menos dia, como uma esponja, a vida que vamos construindo com o amor novo que nos vem do Ressuscitado, pois é este amor que nos faz passar da morte para a vida (1 João 3,14).

 E mesmo quando o sofrimento cai sobre nós como uma avalanche, transformando a nossa vida num insuportável pesadelo, como sucede com Job, seremos ainda levados a descobrir que não é Deus que nos persegue e fustiga, pois Ele permanece ao nosso lado, dado que é Ele o nosso «familiar mais próximo», que é o nosso «redentor» (goʼel) (Job 19,25), aquele a quem cabe o dever, a obrigação, de velar sempre por nós em todas as situações difíceis da nossa vida.

Os pretensos e falsos amigos de Job tudo fazem para o fazer calar. Vão de argumento em argumento. Só Deus se vem verdadeiramente sentar ao nosso lado, põe a sua mão de Pai sobre o nosso ombro (Job 9,33), carrega sobre si as nossas dores e a nossa morte (Isaías 53,4; Mateus 8,17; Hebreus 2,14-15), limpa os nossos olhos e o terreno todo à nossa frente, dá-nos a mão para a liberdade, libertando-nos também do temor da morte (Hebreus 2,15).

6. Estranha aberração que a Igreja tenha durante tanto tempo pregado a resignação, a aceitação do sofrimento, mas também da injustiça e da desigualdade. Sim, mas a fé na ressurreição é esta força (dýnamis) esta alavanca, que mantém Job de pé, e o leva a recusar até ao fim a resignação, a demissão, a ideia de um Deus que ficaria satisfeito com a injustiça.

7. Faz-nos bem sentar hoje com tempo na página do Evangelho (Mateus 11,25-30). As poucas linhas que a atravessam guardam o segredo mais inteiro de Jesus. Há quem considere estas breves linhas como o mais belo e importante dizer de Jesus nos Evangelhos Sinópticos.

 Na verdade, estas linhas leves e ledas como asas guardam o segredo mais inteiro de Jesus, o seu tesouro mais profundo, o tesouro ou a pedra preciosa da parábola (Mateus 13,44-46), preciosa e firme, porque leve e suave como uma almofada, onde Jesus pode reclinar tranquilamente a cabeça (João 1,18), e tranquilamente conduzir, dormindo mansamente à popa, a nossa barca no meio deste mar encapelado (Marcos 4,38).

Nos lábios de Jesus, chama-se «PAI» (Mateus 11,25) este lugar seguro e manso, doce e aprazível, que acolhe os pequeninos, os senta sobre os seus joelhos, lhes conta a sua história mais bela, e lhes afaga o rosto com ternura. Diz bem Santo Agostinho que «o peso de Cristo é tão leve que levanta, como o peso das asas para os passarinhos!».

8. «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (népioi)» (Mateus 11,25)

IN: Mesa da Palavra

terça-feira, 1 de novembro de 2016

«Recebemos nos Céus uma habitação eterna»

Horário das Eucaristias, na Igreja Paroquial de Cucujães : 8.00 / 10.00 /19.00 h. A das 8.00 e das 10.00 serão seguidas da Romagem ao Cemitério.


"Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos.

É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós.

 A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.

O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano).

É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino."

LEITURA II 2 Cor 5, 1.6-10 (da 2ª Missa)
«Recebemos nos Céus uma habitação eterna»

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Nós sabemos
que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna,
que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.
Por isso, estamos sempre cheios de confiança,
sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo,
vivemos como exilados, longe do Senhor,
pois caminhamos à luz da fé e não da visão clara.
E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo,
para irmos habitar junto do Senhor.
Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis,
quer continuemos a habitar no corpo,
quer tenhamos de sair dele.
Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo,
para que receba cada qual o que tiver merecido
enquanto esteve no corpo,
quer o bem quer o mal.

Palavra do Senhor.
IN Liturgia

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Solenidade de Todos os Santos

“Amanhã celebra-se a Solenidade de Todos os Santos.
Fomos criados à imagem de Deus, esta imagem formada por Deus, foi deformada pelo pecado, mas reformada pela Graça de Cristo, e será finalmente consumada na plenitude da vida.

Os Santos são a consciência que as pessoas têm da presença de Deus na sua vida. Assim a Igreja coloca-os como exemplo a imitar, servindo-nos de estimulo para seguirmos o mesmo caminho.

A canonização de um santo é um acto formal da Igreja para afirmar que determinada pessoa viveu na sua vida terrena os valores do Evangelho; fé, esperança, caridade, …

Alegremo-nos e celebremos festivamente este dia em honra de Todos os Santos e peçamos a Deus que nos ajude a viver cada dia mais santamente

Na Paroquia de Cuccujães as Eucaristias no dia 1/11 Dia de Todos os Santos são como aos domingos.
E de tarde, na Igreja, às 15.00 horas: Vésperas cantadas, seguidas de Procissão ao Cemitério, com Pregação

ORAÇAO

Felizes os pobres
... em facilidades e em bem-estar,
porque eles estão mais perto da santidade do Senhor Jesus.
Felizes os mansos... não os passivos...
mas os pacientes.
Felizes os que choram... não os que se lamuriam...
mas os que se compadecem e se solidarizam com os homens seus irmãos.
Felizes os que têm fome e sede de justiça...
aqueles que cuidam e que procuram matar a fome aos famintos e dar justiça
aos injustiçados.
Felizes os misericordiosos... pois perdoar não é fraqueza...
é recusar deixar-se petrificar frente à dor alheia.
Felizes os puros de coração...
os de coração simples e humilde... aqueles que frente a tudo e a todos falam
a linguagem da verdade.
Felizes os pacíficos... não os acomodados...
mas os que promovem a paz exponde-se a si próprios.
Felizes os perseguidos... mas que não se deixam abater...
os que permanecem firmes apoiando-se em Jesus e no Seu amor.

Senhor Jesus, ajuda-nos a viver no nosso dia-a-dia o espírito das Bem-aventuranças, que é
o espírito que não ensina a medir o amor... mas, contudo,
nos leva a amar com um amor sem medida...
Espírito que não calcula a generosidade... mas que dá sem olhar a quem...
Arrasta-nos, Senhor, no turbilhão desse Teu amor... um amor sem medida, porque é um
amor à Tua medida sem limites.
Amén.

Amora,
____________
Adaptação dum texto de
Carlos Afonso Schmitt, por M. J.
IN: DOC