“Só quem é abraçado pode ser transformado.
O amor do Senhor é maior do
que todas as nossas contradições, do que todas as nossas fragilidades e do que
todas as nossas mesquinhices.
Contudo, é precisamente através das nossas
contradições, fragilidades e mesquinhices que Ele quer escrever esta história
de amor.
Abraçou o filho pródigo, abraçou Pedro depois das negações, e
abraça-nos sempre, sempre, sempre, depois das nossas quedas, ajudando-nos
a levantarmo-nos e a pormo-nos de pé. Porque a verdadeira queda – atenção a
isto – a verdadeira queda, aquela que é capaz de nos arruinar a vida, é a de
ficarmos no chão e de não nos deixarmos ajudar” (cf. CV 120).
▪
“Tens de confiar «na memória de Deus: ela não é um “disco duro” que regista
e armazena todos os nossos dados; a sua memória é um coração terno de
compaixão, que se regozija, eliminando, definitivamente, qualquer vestígio de
mal». Não quer ter em conta os teus erros e, em qualquer circunstância, ajudar-
te-á a aprender qualquer coisa inclusive com as tuas quedas. Porque te ama.
Tenta ficar um momento em silêncio, deixando-te amar por Ele. Tenta silenciar
todas as vozes e gritos interiores e fica por um instante nos seus braços de
amor” (CV 115).
(...)
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