sábado, 30 de janeiro de 2016

Caminhada Quaresma-Páscoa "Pratica a Misericórdia com Alegria" Diocese do Porto 2016

"A Caminhada Quaresma-Páscoa, que agora apresentamos, integra-se na pedagogia de ação pastoral que desejamos implementar na nossa Diocese e que o Plano Diocesano de Pastoral 2015/2020 nos propõe, para motivar todos os agentes de pastoral, mobilizar as comunidades cristãs e fortalecer o sentido de que somos uma só Igreja. Desejamos, assim, neste Ano Jubilar e, particularmente neste tempo da quaresma e da páscoa, “valorizar a formação sobre as obras de misericórdia, traduzidas e concretizadas, para hoje, em resposta às exigências do nosso tempo e aos desafios das novas formas de pobreza” (PDP, 2015, p.31).
(...)
Com esta Caminhada, queremos corresponder a este desejo do Papa Francisco, que nos pede insistentemente para redescobrir e realizar as obras de misericórdia corporais e espirituais.

No evangelho de Mateus, capítulo 25, Jesus abre o coração e a inteligência dos discípulos e apresenta-lhes as obras de misericórdia, como critério incontornável de santidade e condição irrenunciável de bem-aventurança e de recompensa eterna." (...)

 Caminhada e a nexos Diocese do Porto

Guião da Camimhada

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

"Pegadas de Misericórdia"- Caminhada Quaresmal -Catequese Leiria Fátima

"Para esta Quaresma, este “tempo oportuno” que prepara a grande festa da Páscoa, o Serviço Diocesano de Catequese de Leiria-Fátima propõe um caminho de encontro com a Misericórdia de Deus que se expresse na vivência das obras de misericórdia espirituais.

A base para esta proposta é a própria caminhada litúrgica, centrando a nossa atenção nos textos do Evangelho de cada domingo, a partir do qual se propõe a vivência de uma das obras de misericórdia espirituais.

Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia, na qual a nossa Diocese centra as suas atenções ao longo deste ano, não deixa de estar presente ao longo deste percurso: no quinto domingo da Quaresma, a diocese de Leiria-Fátima terá a Peregrinação Diocesana a Fátima, e esta será a grande oportunidade para nos voltarmos para a Mãe que nos revela o rosto misericordioso de Deus, como nos recorda D. António Marto:
“O grande protagonista do acontecimento Fátima é o próprio Deus misericordioso que, através de Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, envia uma mensagem e um apelo concreto ao mundo numa situação trágica. Maria fala-nos de Deus com a linguagem do seu coração materno” (Carta Pastoral, nº 3)."


Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2016

«“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13).
As obras de misericórdia no caminho jubilar»

1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada

Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiӕ Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.

Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Carnaval - refletir com...

"(...)
A Igreja antiga, especialmente a oriental, a ortodoxa, elaborou toda uma reflexão do céu como uma dança celeste e Deus como o Grande Dançarino.
Criou o universo num momento auge de sua dança: jogou para um lado as galáxias, para outro as estrelas, depois inventou a fauna e a flora e num passe mágico de dança, o ser humano. Tudo é fruto do Deus dançarino.
Não há festa sem bebida e sem comida. Elas expressam a vida.
Não bebemos nem comemos para matar a fome. Isso é outro momento. Bebemos e comemos para celebrar. E toda festa tem que ter abundância de comida e bebida, senão não é festa. Mesmo nas comunidades em que trabalhei, muito pobres, as festas eram feitas com abundante pipoca e coca-cola, a ponto de sobrar. Tem que sobrar senão a festa não é boa.
(...)
No carnaval se volta ao caos originário. Ele nunca é caótico, mas criativo. No carnaval todos tem a sensação: finalmente estamos livres, podemos viver como gostaríamos, podemos inverter os papéis porque eles não passam de papéis. O carnaval é uma metáfora do que pode ser a humanidade um dia reconciliada e feliz.

Mas como tudo o que é sadio pode ficar doente, assim no carnaval há doenças no sentido de alguns extrojetarem seu exibicionismo, se embebedarem em demasia e aproveitarem a liberdade reconquistada para se vingar dos desafetos. Mas essa é uma patologia, uma doença. E toda doença remete à saúde. Quer dizer, o carnaval é algo saudável especialmente em sociedades de grande desigualdade. No carnaval as desigualdades caem. Todos estamos juntos para festejar, comer e beber numa ilimitada fraternidade.

Eu não posso me imaginar o céu senão como um eterno carnaval ou então uma luminosa virada de ano na praia de Copacabana, na qual todos se confraternizam, conhecidos e desconhecidos, chorando de alegria pela beleza dos fogos. Quando alguém chega ao céu, imagino eu, Deus lhe prepara como recepção um carnaval ou uma festa de virada de ano com fogos e luzes sem fim. E a alegria começará e o bom é que será então eterna. Bom carnaval para quem gosta.
Leonardo Boff

"Dai-nos um coração puro" Caminhada Quaresmal - Arquidiocese de Braga 2016

"AMA AO MODO DE DEUS!" - Caminhada Quaresmal Diocese de Aveiro 2016





domingo, 24 de janeiro de 2016

"Catequista – um transmissor de fé"

"Esta é uma das melhores definições de catequista: transmissor da fé.
Segundo o Directório Geral da Catequese, nº 39, é sua tarefa “proporcionar o verdadeiro encontro da pessoa com Deus, o que significa proporcionar-lhe que ela faça da sua relação com Deus uma relação central e pessoal, para se deixar guiar por Ele”. É nesta relação que consiste e se vive a fé.

Mas como chegar lá? 
É que, como escrevem os nossos Bispos, “em boa verdade, a fé não se transmite. É dom de Deus àquele que O acolhe. Brota do diálogo misterioso entre Deus que se revela e o acolhimento do homem que procura a luz e a salvação.

A iniciativa vem de Deus que espera uma resposta livre e comprometida do homem. Deste modo, a fé tem uma dimensão transcendente que está para além das nossas possibilidades.”

Será, então, desnecessária a mediação humana, nomeadamente do catequista? 
- De modo algum. A fé, ainda segundo os nossos Bispos, “não nasce do nada. Ela supõe o anúncio: «Com efeito, quem invocar o nome do Senhor, será salvo. Mas como invocarão sem terem acreditado n’Ele? E como acreditarão n’Ele, sem O terem ouvido? E como O ouvirão, se ninguém O proclama? E como proclamá-l’O, sem ser enviado?...

Assim a fé vem da pregação e a pregação é o anúncio da Palavra de Cristo» (Rom 10, 13-17)”.

Daí a conclusão: 
“O veículo habitual de que o Senhor se serve para chamar alguém à fé é, portanto, a transmissão da revelação, sobretudo o anúncio e o testemunho vivo, entusiasmante do Evangelho.


Por isso, comunicar a revelação de modo a despertar e solidificar a fé é a tarefa fundamental das comunidades cristãs. Dentro desta tarefa tem um lugar relevante a catequese. 

Utilizamos, portanto, a expressão «transmissão da fé» com o sentido da comunicação da revelação de Deus, alicerçada no testemunho vivo dos crentes e conjugada com a adesão à fé por parte dos destinatários.”5 Neste sentido, também o catequista é verdadeiramente um transmissor da fé. Vejamos de que modo deve actuar e de que fé se trata."

(Queremos seguir Jesus - Guia - 3º ano pag 93)

sábado, 23 de janeiro de 2016

A gratificante missão do catequista

"É, gratificante porque nasce de uma graça, a maior graça: aquela em que o Deus Altíssimo desceu até nós na pessoa do seu amado Filho, para nele nos dar a vida.
Foi, é esta graça que conquista, contagia, transforma... para nos fazer agentes dela.


O catequista vive desta graça. E se vive dela, não pode deixar de a transmitir. Toda a graça se mantém como tal, se vivida no dom da vida... recebida gratuitamente.


É gratificante, pelos efeitos que produz: pela vida que se dá àqueles a quem se fala de Deus, se conquista para Deus. Uma vida que ele por sua vez, irão transmitir a outros, numa torrente que não tem fim. Ver a vida que se recebe e se dá a alargar-se a outros, haverá coisa mais gratificante? Não é, afinal, para isso que vivemos: para que a nossa vida, já neste mundo, ganhe dimensão de eternidade?


É gratificante, pela vitória que se obtém: sobre o próprio egoísmo e comodismo; sobre as frustrações que inevitavelmente vão surgindo; sobre as fraquezas e desânimos que elas, compreensivelmente, vão causando; sobre as incompreensões e até críticas destrutivas que, com razão ou sem ela, vão surgindo.

É nessas alturas em que a vida, de um modo ou doutro, nos vai fugindo, se vai perdendo, é então que temos as melhores ocasiões para nos transcendermos... à medida de Deus que é, por natureza, transcendente no Seu amor, e na medida em que, sobretudo então, a Ele nos entregamos, como Cristo na cruz e a caminho da ressurreição.


E se a nossa missão é assim tão gratificante, então vale a pena investir tudo nela: o aperfeiçoamento dos conhecimentos, a preparação das catequeses, o carinho e a entrega pelas crianças, a atenção e o acompanhamento dos pais e outros educadores e tanta outra coisa que as ocasiões nos vão proporcionando e que um catequista, apaixonado por Cristo, vai descobrindo.


Se ainda temos dúvidas, voltemo-nos de novo para Cristo transfigurado, no Seu amor de crucificado e ressuscitado... e presente em tantos membros da Sua Igreja. "


fonte: Guia do 2º ano da catequese pag 33


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sábado, 9 de janeiro de 2016

FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR


ANO C - 1º DOMINGO DO TEMPO COMUM  
FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projecto salvador de Deus. 
No Baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado, empenhou-Se em promover-nos para que pudéssemos chegar à vida plena.

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética veiculada pela primeira leitura: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
IN: Portal Dehonianos


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A PEDRINHA!!!!

Confie... As coisas acontecem na hora certa. Exactamente quando devem acontecer!
 Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
 Momentos dolorosos, confie em Deus.
 Cada momento, agradeça a Deus 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Solenidade da Epifania do Senhor - Ano C - Tempo do Natal

"A liturgia deste domingo leva-nos à manifestação de Jesus como "a luz" que atrai a Si todos os povos da terra. Essa "luz" incarnou na nossa história, a fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação/libertação.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que alegrará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os "Magos", atentos aos sinais da chegada do Messias, que O aceitam como "salvação de Deus" e O adoram. A salvação, rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora uma oferta universal.

A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus."

Portal Dehoniano

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

1º Dia do ano Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus



"Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes.

Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade da Mãe de Deus: somos convidados a olhar a figura de Maria, aquela que, com o seu sim ao projecto de Deus, nos ofereceu a figura de Jesus, o nosso libertador. 

Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI quis que, neste dia, os cristãos rezassem pela paz.

 Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nunca nos deixa, mas que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

 As leituras de hoje exploram, portanto, diversas coordenadas. Elas têm a ver com esta multiplicidade de evocações.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada, como bênção que nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, a liturgia evoca outra vez o amor de Deus, que enviou o seu “Filho” ao nosso encontro, a fim de nos libertar da escravidão da Lei e nos tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “papá”.
O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que veio ao nosso encontro em Jesus) provoca alegria e contentamento por parte daqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os débeis. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu cuidado e amor e a testemunhar a libertação de Deus aos homens.

Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível ao projecto de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Para além do Papai Noel, reaprendamos a arte do dom

"(...)Em todo o caso, vale a pena sondar esta estranheza que faz com que os pais continuem a atribuir a uma outra entidade - uma entidade gráfica e pitoresca como o Papai Noel - os dons que eles mesmos compram para os próprios filhos. Seria lógico pensar que faria mais sentido que o presente fosse ligado ao seu rosto, um rosto bem conhecido, que transmite confiança e afeto, um rosto que reforça o contexto habitual da criança " Lê mais clica
Para além do Papai Noel, reaprendamos a arte do dom