quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
“VEM DAR UM BEIJO NO TEU AMOR MAIOR".
"Hoje Sexta-Feira Santa, não se celebra a missa em todo o mundo.
O Altar está sem cruz, sem velas nem adornos.
Recorda-nos a morte de Jesus.
Recorda-nos a morte de Jesus.
Os ministros prostrados diante do altar no inicio da cerimônia, são a imagem da humanidade injustiçada e oprimida, ao mesmo tempo que a assembleia de joelhos e em silêncio implora perdão por seus pecados.
A cor vermelha dos paramentos deste dia é também a cor dos mártires.
A cor vermelha dos paramentos deste dia é também a cor dos mártires.
Jesus, o maior testemunho do amor do Pai
e todos aqueles que, como Ele, deram e continuam dar a sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece".
Na celebração vive-se a Paixão e morte do Senhor, a adoração de Cristo crucificado, precedida pela liturgia da Palavra a que se segue a comunhão Eucarística dos fieis.
Na celebração vive-se a Paixão e morte do Senhor, a adoração de Cristo crucificado, precedida pela liturgia da Palavra a que se segue a comunhão Eucarística dos fieis.
Foi assim a nossa celebração.
As crianças, os adolescentes e os jovens aderiram ao apelo por SMS
“VEM DAR UM BEIJO NO TEU AMOR MAIOR".
VEM BEIJAR A CRUZ DE JESUS
As crianças, os adolescentes e os jovens aderiram ao apelo por SMS
“VEM DAR UM BEIJO NO TEU AMOR MAIOR".
VEM BEIJAR A CRUZ DE JESUS
Celebração da Ceia do Senhor
A celebração com paramentos brancos, foi de alegria, de júbilo, entoou-se o canto do glória, suprimido durante toda a Quaresma, hoje foi entoado solenemente, com todos os sinos de nossa Igreja badalando para comemorar a Instituição da Eucaristia, do sacerdócio ministerial e do Mandamento do Amor.
O rito "lava-pés", tal como Jesus fez antes da ceia.
No final da Celebração realizou-se a transladação do Santíssimo para um Altar lateral. Após a transladação, a comunidade permaneceu em adoração e acção de graças pela Eucaristia e pela salvação que celebramos nestes dias do Tríduo Pascal.
O rito "lava-pés", tal como Jesus fez antes da ceia.
No final da Celebração realizou-se a transladação do Santíssimo para um Altar lateral. Após a transladação, a comunidade permaneceu em adoração e acção de graças pela Eucaristia e pela salvação que celebramos nestes dias do Tríduo Pascal.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Homilia de Bento XVI na Missa Crismal
"(...)
Chamamo-nos "cristãos", ou seja, "ungidos": pessoas que pertencem a Cristo e por isso participam na sua unção, são tocadas pelo seu Espírito. Não quero somente chamar-me cristão, mas sê-lo também: disse Santo Inácio de Antioquia. Deixemos que estes santos óleos, que vão ser consagrados daqui a pouco, lembrem este dever contido na palavra "cristão", e peçamos ao Senhor que não nos limitemos a chamar-nos cristãos, mas o sejamos cada vez mais.
(...)"
Leia mais
Chamamo-nos "cristãos", ou seja, "ungidos": pessoas que pertencem a Cristo e por isso participam na sua unção, são tocadas pelo seu Espírito. Não quero somente chamar-me cristão, mas sê-lo também: disse Santo Inácio de Antioquia. Deixemos que estes santos óleos, que vão ser consagrados daqui a pouco, lembrem este dever contido na palavra "cristão", e peçamos ao Senhor que não nos limitemos a chamar-nos cristãos, mas o sejamos cada vez mais.
(...)"
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Homília de D. Clemente na Missa Crismal
"(...)
-Há porventura algum momento apostólico e evangelizador de Jesus que não parta do amor do Pai e pelo Pai, que acabará por nos incandescer a todos, no ardor do Espírito?
A evangelização parte da prece, para ser legítima e garantida. E não precisamos de sair do 3.º Evangelho para o verificar sem margem de dúvida ou demora. – Perguntamo-nos tantas vezes sobre o modo e a capacidade de manifestarmos Jesus ao mundo, na verdade salutar que o seu nome já transporta (Jesus = Deus salva) … Mas é em oração que tal acontece, como primeiramente sucedeu no Jordão: “… tendo Jesus sido batizado também, e estando em oração, o Céu abriu-se e o Espírito desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba. E do céu veio uma voz. ‘Tu és o meu Filho muito amado; em ti pus o meu encanto’” (Lc 3. 21-22).
Irmãos caríssimos: Nenhum de nós se pode convencer a si mesmo e muito menos aos outros desta verdade essencial de Jesus, como Filho muito amado de Deus, sem a revelação divina que a oração ocasiona. Aprendamo-lo de vez, que já perdemos demasiado tempo, pois ainda sucede que “quem não junta com Cristo, dispersa…” (cf. Lc 11, 23).
(...)"
Mais: Ecclesia
-Há porventura algum momento apostólico e evangelizador de Jesus que não parta do amor do Pai e pelo Pai, que acabará por nos incandescer a todos, no ardor do Espírito?
A evangelização parte da prece, para ser legítima e garantida. E não precisamos de sair do 3.º Evangelho para o verificar sem margem de dúvida ou demora. – Perguntamo-nos tantas vezes sobre o modo e a capacidade de manifestarmos Jesus ao mundo, na verdade salutar que o seu nome já transporta (Jesus = Deus salva) … Mas é em oração que tal acontece, como primeiramente sucedeu no Jordão: “… tendo Jesus sido batizado também, e estando em oração, o Céu abriu-se e o Espírito desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba. E do céu veio uma voz. ‘Tu és o meu Filho muito amado; em ti pus o meu encanto’” (Lc 3. 21-22).
Irmãos caríssimos: Nenhum de nós se pode convencer a si mesmo e muito menos aos outros desta verdade essencial de Jesus, como Filho muito amado de Deus, sem a revelação divina que a oração ocasiona. Aprendamo-lo de vez, que já perdemos demasiado tempo, pois ainda sucede que “quem não junta com Cristo, dispersa…” (cf. Lc 11, 23).
(...)"
Mais: Ecclesia
terça-feira, 19 de abril de 2011
Nossos pecados na CRUZ
"Esta é uma singela atividade familiar que ajudará pais e filhos a aprofundar no significado da Paixão, morte e Ressurreição de Cristo, o mistério de nossa salvação.
Primeiro passo:
Sobre um papel grande, coloque alfinetes delineando o desenho de uma cruz. Corte pequenos pedaços de papel branco ou marrom.
explique às crianças que Jesus morreu por nossos pecados. Explique que ações humanas são consideradas como pecados, e como estes são perdoados através do Sacramento da Reconciliação.
Deixe que cada uma das crianças escreva seus pecados nos pequenos pedaços de papel (um papel para cada ação pecaminosa) e logo coloque sobre a cruz. Anime-os a adicionar mais papéis quando eles tiverem cometido uma ação má. Se, por exemplo, uma resolução concreta a ser realizada na Quaresma foi acidentalmente quebrada ou não feita, diga que outro pedaço de papel deve ser colocado na cruz.
Segundo passo:
Em seguida da Sexta-feira Santa, os papéis são tirados, deixando em seu lugar os alfinetes.
Estes alfinetes nos recordam nossos pecados pelos quais Jesus morreu na Cruz, e que posteriormente serão utilizados para segurar algumas decorações alusivas à Páscoa.
Terceiro passo:
Desenhe e recorte flores utilizando papéis coloridos e as coloque sobre a cruz com os mesmos alfinetes. Um buquê artificial de flores pode ser também colocado ao redor da cruz para expressar o triunfo da Ressurreição de Cristo.
Os papéis com os pecados são queimados no fogo da vigília pascal; ou no dia de Páscoa com nossas tochas. começamos uma nova vida com Jesus "
Primeiro passo:
Sobre um papel grande, coloque alfinetes delineando o desenho de uma cruz. Corte pequenos pedaços de papel branco ou marrom.
explique às crianças que Jesus morreu por nossos pecados. Explique que ações humanas são consideradas como pecados, e como estes são perdoados através do Sacramento da Reconciliação.
Deixe que cada uma das crianças escreva seus pecados nos pequenos pedaços de papel (um papel para cada ação pecaminosa) e logo coloque sobre a cruz. Anime-os a adicionar mais papéis quando eles tiverem cometido uma ação má. Se, por exemplo, uma resolução concreta a ser realizada na Quaresma foi acidentalmente quebrada ou não feita, diga que outro pedaço de papel deve ser colocado na cruz.
Segundo passo:
Em seguida da Sexta-feira Santa, os papéis são tirados, deixando em seu lugar os alfinetes.
Estes alfinetes nos recordam nossos pecados pelos quais Jesus morreu na Cruz, e que posteriormente serão utilizados para segurar algumas decorações alusivas à Páscoa.
Terceiro passo:
Desenhe e recorte flores utilizando papéis coloridos e as coloque sobre a cruz com os mesmos alfinetes. Um buquê artificial de flores pode ser também colocado ao redor da cruz para expressar o triunfo da Ressurreição de Cristo.
Os papéis com os pecados são queimados no fogo da vigília pascal; ou no dia de Páscoa com nossas tochas. começamos uma nova vida com Jesus "
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Do Sofrimento à Glória
sexta-feira, 8 de abril de 2011
V Domingo da Quaresma 10 de Abril
A ressurreição de Lázaro, amigo de Jesus, é o último dos «sinais», que Este realiza para mostrar a Sua Divindade, antes do último «sinal», que é a Sua Ressurreição. Mostrando supremo domínio sobre a Morte, diante do túmulo de Lázaro, Jesus manifesta-Se também como o princípio e a causa da ressurreição de todos aqueles que, pela fé e pelo Batismo, aderirem a Ele.
A humanidade, que sempre teve a intuição de que a morte não podia ser a última palavra, sabe agora que a maravilhosa aventura da vida tem um sentido.
(Missal Popular)
A humanidade, que sempre teve a intuição de que a morte não podia ser a última palavra, sabe agora que a maravilhosa aventura da vida tem um sentido.
(Missal Popular)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Ciclo de Conferências 2011
Ciclo de Conferencias 2011 no Auditório do Seminário de Cucujães
- -Dia 14 às 21h “Reconciliação e Terapia” pelo Professor Dr. Costa Jorge (U Católica - Porto)
- Dia Junho ás 21h “Novos métodos para expressar verdades eternas” pelo Professor Dr. Jacinto Jardim (I Piaget) Mais informações: http://leigos.boanova.pt/
http://www.boanova.pt/
sexta-feira, 1 de abril de 2011
IV Domingo da Quaresma - Ver e não ver
Diz o povo que a pior cegueira é “ver e não querer ver”.
Neste sentido, há infelizmente, muitos cegos com olhos bons. Só vemos o que nos interessa e fechamos os olhos à beleza pura, que nos interpela e inquieta.
“Senhor, fazei que eu veja”, foi o grito do cego de Jericó e deveria ser o nosso.
No Evangelho deste domingo, Jesus mostra, pela cura do cego de nascença, que Ele é a Luz da vida, a Luz do mundo.
“Eu creio, Senhor” – foi o ato de fé deste cego de nascença. Pela graça, viu o que a nós nos falta ver ainda!
domingo, 27 de março de 2011
Etapa do lenço branco -3º ano catequese
Hoje na Eucaristia das 12h as crianças do 3ºano da catequese celebraram mais uma etapa a caminho da sua 1ª Reconciliação.
No Acto Penitencial e no Acção de Graças pais e filhos, pediram perdão pelas faltas e deram graças a Deus pela caminhada de fé, pelo dom da vida...
Clique aqui e veja algumas fotos das crianças no Altar.
quinta-feira, 24 de março de 2011
“Quem beber de Mim não terá sede”
A Palavra de Deus que no III Domingo da Quaresma nos é proposta afirma, essencialmente, que o nosso Deus está sempre presente ao longo da nossa caminhada pela história e que só Ele nos oferece um horizonte de vida eterna, de realização plena, de felicidade perfeita.
A primeira leitura mostra como Jahwéh acompanhou a caminhada dos hebreus pelo deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, respondeu às necessidades do seu Povo. O quadro revela a pedagogia de Deus e dá-nos a chave para entender a lógica de Deus, manifestada em cada passo da história da salvação.
A segunda leitura repete, noutros termos, o ensinamento da primeira: Deus acompanha o seu Povo em marcha pela história; e, apesar do pecado e da infidelidade, insiste em oferecer ao seu Povo – de forma gratuita e incondicional – a salvação.
O Evangelho também não se afasta desta temática… Garante-nos que, através de Jesus, Deus oferece ao homem a felicidade (não a felicidade ilusória, parcial e falível, mas a vida eterna). Quem acolhe o dom de Deus e aceita Jesus como “o salvador do mundo” torna-se um Homem Novo, que vive do Espírito e que caminha ao encontro da vida plena e definitiva.
Fonte
Fonte
quinta-feira, 17 de março de 2011
"Este é o Meu Filho muito amado Escutai-O"
Imagem
Na primeira leitura apr, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projectos, da obediência total eesenta-se a figura de Abraão. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que sabe ler os seus sinais, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total e com a entrega confiada. Nesta perspectiva, ele é o modelo do crente que percebe o projecto de Deus e o segue de todo o coração.
No segundo Domingo da Quaresma radical aos planos do Pai.
O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projecto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.
Na primeira leitura apr, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projectos, da obediência total eesenta-se a figura de Abraão. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que sabe ler os seus sinais, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total e com a entrega confiada. Nesta perspectiva, ele é o modelo do crente que percebe o projecto de Deus e o segue de todo o coração.
Na segunda leitura, há um apelo aos seguidores de Jesus, no sentido de que sejam, de forma verdadeira, empenhada e coerente, as testemunhas do projecto de Deus no mundo. Nada – muito menos o medo, o comodismo e a instalação – pode distrair o discípulo dessa responsabilidade.
terça-feira, 15 de março de 2011
O ser catequista
Catequista veja o filme e medite...
P José Sá
"
Este filme transporta um conjunto de mensagens muito ricas sobre o ser do catequista.
Em primeiro lugar, destaco a figura do oleiro: parece um monstro, mas com um coração e uma pedagogia de ouro. Faz-me lembrar do filme, a bela e o monstro. O monstro também é capaz de amar, e melhor do que ninguém.
Depois reparo na atitude do aprendiz. Quer aprender, mas o oleiro não ensina tudo. A melhor forma de o fazer é incentivando a trabalhar, a esforçar-se, a não desistir à primeira.
Quando consegue a primeira peça perfeita, não se sente ainda realizado. Quer mais… quer imitar o mestre. Este parece fazer tudo facilmente. Qual o segredo? Está no coração, no amor, em amar o barro, numa força espiritual que brota de dentro e não nas nossas capacidades.
Ah. Descobriu. Mas… o barro ganha vida… e foge… e agora?
É preciso respeitar o barro, a sua essência, a sua identidade.
Para isso é preciso criar empatia, saber acolher.
Para isso coloca as mãos em posição de acolhimento, como que a convidar.
Pelo gesto, e pelo olhar, o barro sente-se respeitado e acolhido.
E vem. E já não é o oleiro a ditar o que quer fazer.
Orienta, acompanha, mas deixa-se conduzir pela dinâmica pessoal do barro.
Porque aquele barro tem dentro de si uma vida própria, e bela, que se revelará no final: a beleza da peça, com uma identidade única, e com um coração próprio.
O catequista é alguém que tem de aprender de Deus.
Alguém que precisa ser, saber e saber fazer. Isso constrói-se, treinando, estudando, fazendo. Sem desistir. Mas só consegue realmente alguma coisa, quando se sente insatisfeito, e não se instala na rotina, considerando as suas capacidades e vontades.
A verdadeira pedagogia vem do coração. Do amor ao outro. Amor que se traduz em empatia, respeito, escuta, diálogo, conhecimento. Com estas atitudes, consegue que a criança se sinta acolhida e respeitada na sua especificidade. Não as trata todas por iguais. Mas escuta, deixando-as descobrir o tesouro que transportam dentro delas. O catequista orienta. Porque ninguém educa ninguém.
Nós é que nos educamos a nós próprios, descobrindo a semente de que somos portadores, e fazendo-a descobrir. Os outros, são apenas modelos, pontos de referência, que ajudam a reflectir e apresentam ideais. Se forem interiorizados, temos educação. Se forem impostos, temos domesticação, que mais cedo ou mais tarde, irá fazer saltar os efeitos com comportamentos desviantes ou traumatizantes."
Este filme transporta um conjunto de mensagens muito ricas sobre o ser do catequista.
Em primeiro lugar, destaco a figura do oleiro: parece um monstro, mas com um coração e uma pedagogia de ouro. Faz-me lembrar do filme, a bela e o monstro. O monstro também é capaz de amar, e melhor do que ninguém.
Depois reparo na atitude do aprendiz. Quer aprender, mas o oleiro não ensina tudo. A melhor forma de o fazer é incentivando a trabalhar, a esforçar-se, a não desistir à primeira.
Quando consegue a primeira peça perfeita, não se sente ainda realizado. Quer mais… quer imitar o mestre. Este parece fazer tudo facilmente. Qual o segredo? Está no coração, no amor, em amar o barro, numa força espiritual que brota de dentro e não nas nossas capacidades.
Ah. Descobriu. Mas… o barro ganha vida… e foge… e agora?
É preciso respeitar o barro, a sua essência, a sua identidade.
Para isso é preciso criar empatia, saber acolher.
Para isso coloca as mãos em posição de acolhimento, como que a convidar.
Pelo gesto, e pelo olhar, o barro sente-se respeitado e acolhido.
E vem. E já não é o oleiro a ditar o que quer fazer.
Orienta, acompanha, mas deixa-se conduzir pela dinâmica pessoal do barro.
Porque aquele barro tem dentro de si uma vida própria, e bela, que se revelará no final: a beleza da peça, com uma identidade única, e com um coração próprio.
O catequista é alguém que tem de aprender de Deus.
Alguém que precisa ser, saber e saber fazer. Isso constrói-se, treinando, estudando, fazendo. Sem desistir. Mas só consegue realmente alguma coisa, quando se sente insatisfeito, e não se instala na rotina, considerando as suas capacidades e vontades.
A verdadeira pedagogia vem do coração. Do amor ao outro. Amor que se traduz em empatia, respeito, escuta, diálogo, conhecimento. Com estas atitudes, consegue que a criança se sinta acolhida e respeitada na sua especificidade. Não as trata todas por iguais. Mas escuta, deixando-as descobrir o tesouro que transportam dentro delas. O catequista orienta. Porque ninguém educa ninguém.
Nós é que nos educamos a nós próprios, descobrindo a semente de que somos portadores, e fazendo-a descobrir. Os outros, são apenas modelos, pontos de referência, que ajudam a reflectir e apresentam ideais. Se forem interiorizados, temos educação. Se forem impostos, temos domesticação, que mais cedo ou mais tarde, irá fazer saltar os efeitos com comportamentos desviantes ou traumatizantes."
P José Sá
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