terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Vaticano: «Para perceber bem o drama do aborto, é preciso estar no confessionário» – Papa Francisco

“Para perceber bem o drama do aborto, é preciso estar no confessionário. É terrível”, referiu aos jornalistas, no voo de regresso a Roma, desde o Panamá, onde presidiu á Jornada Mundial da Juventude. 

Em novembro de 2016, o Papa Francisco anunciou a decisão de alargar definitivamente a faculdade de absolvição de quem praticou o aborto a todos os sacerdotes, deixando de ser necessária a confissão ao bispo (ou os padres a quem o bispo desse essa faculdade) para a remissão da pena.

 “O problema não é dar o perdão, o problema é acompanhar a mulher que tomou consciência do aborto. São dramas terríveis”, observou, na conferência de imprensa. 
 “Muitas vezes, quando choram e têm esta angústia, aconselho-as: ‘O teu filho está no Céu, fala com ele, canta-lhe a canção de embalar que não pudeste cantar’. Aí encontramos um caminho de reconciliação da mãe com o filho. Com Deus já está, o perdão, Deus perdoa sempre”.

 Francisco sublinhou que mensagem da misericórdia é “para todos, inclusive para quem está em gestação”, referindo que já se encontrou com mulheres arrependidas de terem abortado. “Uma mulher, quando pensa naquilo que fez… Para dizer a verdade, é preciso estar no confessionário. E aí devemos consolar e não castigar, nada disso. Por isso, abri a possibilidade da absolvição do aborto, por misericórdia”, declarou. 

 Questionado sobre uma alegada oposição da Igreja Católica à educação sexual nas escolas, o Papa respondeu que é apenas contrário à “colonização ideológica”, nesta matéria. “O sexo, como dom de Deus, precisa de educação”, para que se possa “tirar o melhor da pessoa”, acrescentou. Francisco admitiu que algumas famílias “não sabem como fazer”, pelo que a escola acabar por “suprir” essa falha. “Caso contrário, fica um vazio que vai ser preenchido por uma qualquer ideologia”, concluiu. 

O Papa lamentou ainda a “falta de testemunho” na vida dos católicos, dos padres aos leigos, apontando o dedo a quem explora os seus trabalhadores, por exemplos. “Vão para as Caraíbas, não só os ‘papers’, fazer férias com a exploração das pessoas. Quem faz isto dá um contratestemunho. Do meu ponto de vista, é o que afasta mais as pessoas da Igreja”, sustentou.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Panamá: Papa defende «instrução de qualidade» e «trabalho digno» como condições para construir o futuro

Panamá: Papa defende «instrução de qualidade» e «trabalho digno» como condições para construir o futuro: Cidade do Panamá, 24 jan 2019 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje, no seu primeiro discurso no Panamá, que o futuro das sociedades se constrói com apostas na educação e no “trabalho digno”.

“É impossível conceber o futuro duma sociedade sem a participação ativa – e não apenas nominal – de cada um dos seus membros, para que a dignidade seja reconhecida e garantida através do acesso a uma instrução de qualidade e à promoção dum trabalho digno”, defendeu, falando no Palácio Bolívar, perante autoridades e membros do Corpo Diplomático, representantes da sociedade civil e comunidades religiosas.

“Sabemos que é possível outro mundo; e os jovens convidam-nos a envolver-nos na sua construção, para que os sonhos não permaneçam algo de efémero ou etéreo, para que deem impulso a um pacto social no qual todos possam ter a oportunidade de sonhar um amanhã: o direito ao futuro também é um direito humano”, acrescentou.

A intervenção decorreu após a cerimónia de boas-vindas ao Panamá e visita de Cortesia ao presidente da República, Juan Carlos Varela, no Palácio Presidencial.

“Obrigado por nos terdes aberto as portas de casa”, declarou Francisco.

Elogiando a história do Panamá, o pontífice destacou a riqueza dos seus povos nativos e evocou Simón Bolívar, para falar do “sonho da unificação da Pátria Grande”.

“Uma convocação que nos ajuda a compreender que os nossos povos são capazes de criar, forjar e sobretudo sonhar uma pátria grande que saiba e possa acolher, respeitar e abraçar a riqueza multicultural de cada povo e cultura”, precisou o Papa. (...)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»

Foto Odres Nuevos
EVANGELHO Lc 1, 1-4; 4, 14-21

Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».

Palavra da salvação.

Secretariado N da Liturgia

Folha Paroquial III Domingo TC 27-01-2019

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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Consagração ao Santíssimo Coração Jesus

Prostrado a vossos pés, bom Jesus,
considerando as inefáveis provas de amor que me destese as lições sublimes que continuamente me dáo vosso sacratíssimo Coração,
humildemente Vos peço a graça de Vos conhecer, amar e servir
como vosso fiel discípulo para me fazer digno
das promessas e bênçãos que generosamente concedeis
aos que deveras Vos conhecem, amam e servem.
Eu sou pobre e humilde e preciso de Vós.
Sou pecador e preciso do vosso divino ensinamento
para iluminar e guiar a minha ignorância.
Sou muito débil, a cada momento caio e, por isso,
necessito do vosso apoio para não desfalecer.
Sagrado Coração de Jesus, sede para mim:
socorro da minha miséria, luz dos meus olhos,
sustento dos meus passos, remédio dos meus males,
auxílio em toda a necessidade.
De Vós tudo espera o meu pobre coração.
Vós o animais e o convidais frequentes vezes
como afirmastes no vosso Evangelho:
«Vinde a Mim; aprendei de Mim; pedi; insisti...»
Hoje venho às portas do vosso Coração:
chamo, peço e espero.
O meu, eu Vo-lo entrego para sempre.
Tomai-o Vós, e dai-me em troca o que sabeis que me convém
para bem viver na terra e ser feliz na eternidade.
Amen.

As Minhas Orações, PAULUS Editora

Panamá in Douro

Durante a JMJ 2019 no Panamá, onde estará presente o Papa Francisco, os jovens do Porto vão viver um grande evento: o Panamá in Douro. Muitos jovens ainda terão memória do Rio in Douro de 2013 que decorreu há 5 anos atrás nas margens do rio Douro. Desta vez será no Pavilhão Multiusos de Gondomar. O Secretariado Diocesano da Juventude do Porto (SDPJ) e muitos institutos religiosos e movimentos juvenis uniram-se e estão a preparar um grande evento para juntar jovens de todo o país.

Vai ser um grande evento para viver e refletir, juntos sobre o tema que o Papa Francisco propõe para esta jornada, “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Tua palavra”.

Segundo o programa, os jovens serão acolhidos em diversos pontos da Vigararia de Gondomar na manhã de dia 26 de janeiro e depois do acolhimento e almoço irão convergir para o Pavilhão Multiusos de Gondomar. Aí decorrerão atividades de aprendizagem, partilha e reflexão. Para o final de tarde e noite estão reservados momentos e concertos musicais. A manhã de domingo dia 27 de janeiro será de reflexão e oração culminando com a Eucaristia, ponto mais alto do encontro.

A organização está a projetar um encontro que poderá vir a ultrapassar a participação de 2000 jovens e deseja que, em tempo de rescaldo do Sínodo dos Bispos sobre os jovens, este seja “um marco e ponto alto da vivência cristã da juventude” que cumpra o objetivo de “comungar do espírito das jornadas” e de se sentirem “unidos a Cristo, à Igreja e aos jovens”. Publicamos aqui o programa divulgado no site do Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude.

Programa “Panamá in Douro”

Sábado, 26 de janeiro
9:30 Acolhimento/check in – nas paroquias/locais (congregações, etc); cerca de uma dezena de locais diferentes;
10:30 Catequese, tema: “Maria, primeira missionária da Igreja”;
12:00 Almoço
Caminhada
15h Grande acolhimento – Pavilhão Multiusos de Gondomar
16:00 Pep talks
18:00 Musical Jesus Cristo Super Star – Grupo “MacPiRemo”
20:00 Jantar
21:30 Concerto
00:00 Vigília de Oração – Presidida por D. Manuel Linda (Bispo do Porto)
04:00 Transmissão da Vigília com o Papa Francisco, do Panamá


Domingo, 27 de janeiro
8:00 Oração da manhã – “Taizé”
9:00 Pequeno-almoço
9:30 “Ecos do Sínodo”
11:30 Eucaristia – Presidida por D. Manuel Linda (Bispo do Porto)
13:00 Almoço
13h30 Transmissão em direto, do Panamá, da Eucaristia presidida por sua Santidade

Nota: no “Panamá in Douro” haverá no Multiusos de Gondomar um local de oração, silêncio e reconciliação, chamado “Tenda do encontro com Ele.” Apenas estará encerrado durante a vigília de oração, na oração da manhã e durante a Eucaristia".

JUNTA-TE AOS JOVENS NO PANAMÁ E REZA

"As atenções, especialmente do mundo católico, voltam-se nestes dias para o Panamá, pequeno país que liga a América do Sul à América Central, escolhido pelo Papa em 2016 para sediar esta Jornada Mundial de Juventude. Assim, Francisco retorna ao continente americano para encontrar novamente a juventude de todo o mundo depois de 2013 no Brasil, naquela que foi sua primeira JMJ.

O pequeno país com pouco mais de quatro milhões de habitantes, 88% dos quais declaram-se católicos, preparou-se para receber o Papa Francisco e os milhares de jovens de várias partes do mundo. Há bandeiras de JMJ, do Panamá e do Vaticano espalhadas pela cidade, e ainda obras em andamento. O evento contou com total apoio do governo panamenho. O assunto domina os noticiários.

O clima que se percebe nas ruas é de alegria e expectativa, com grupos de jovens vestindo a camiseta da JMJ e bandeiras de seus respectivos países e muitos com instrumentos musicais. Muitos destes jovens vieram da Costa Rica onde participaram da Semana Missionária. A escolha do Papa Francisco permitiu que um maior número de centro-americanos e do norte da América do Sul participassem desta Jornada, o que é perceptível pela quantidade de grupos vindos de El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Venezuela e Colômbia. Se facilitou para os americanos por janeiro ser período de férias, dificultou um pouco para os europeus que estão em pleno período de aulas. Os poloneses são o grupo mais numeroso, com 7.500 jovens, seguidos pelos italianos, com 1.500.

Na capital vivem quase 1 milhão e oitocentos mil habitantes. O trânsito está caótico, fato agravado pelos bloqueios nas áreas por onde o Papa Francisco passará e que acolherão os grandes eventos. Altos prédios com arquitetura moderna e arrojada dominam a paisagem. Mas uma das atrações é o Casco Antiguo, ou Panamá Viejo, onde está o centro histórico tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Nesta “segunda cidade do Panamá” estão igrejas e monumentos históricos que remontam à época colonial. Na segunda-feira, justamente um dos programas dos jovens foi explorar este espaço.

Mas eles também se dirigiram em grande número para outra atração e principal fonte da economia do país - ao lado das atividades internacionais bancárias: o Canal do Panamá, que liga o Oceano Atlântico ao Pacifico, sendo a rota por excelência da navegação comercial.

Para ver a importância estratégica da localização geográfica do Panamá, basta recordar que foi fundado em 1519 como base para as expedições ao Império Inca, tornando-se a rota de passagem do ouro e da prata que os espanhóis extraíam da América do Sul. No ano de 1671, a cidade foi incendiada por piratas, sendo completamente destruída e reconstruída 8 km mais longe da cidade original.

Em 1821 o Panamá ficou independente da Espanha unindo-se à República da Colômbia, da qual declarou-se independente em 13 de novembro de 1903. No mesmo ano, assinou com os Estados Unidos o tratado para a construção de um canal para a navegação transoceânica, que ficou pronto em 1914. Em 1977 foi assinado um novo tratado que previa a retirada dos estadunidenses da administração do canal até o ano 2000. Se por um lado perdeu os 300 milhões de dólares de financiamento anual, por outro com esta transferência, o Panamá pôde ficar com os recursos cobrados pelas travessias dos navios.

A Diocese de Santa Maria de Antigua foi fundada em 9 de setembro de 1513, com a Bula “Pastoralis Officii Debitum” do Papa Leão X. Foi a primeira na área do continente, tendo como primeiro bispo Dom Juan de Quevedo O.F.M. Atualmente o rebanho é de 1.727.000 católicos distribuídos em 94 paroquias. O arcebispo da Cidade do Panamá é Dom José Domingo Ulloa Mendieta.

A recordar, que São João Paulo II visitou o Panamá em março de 1983. O Papa Wojtyla que é um dos padroeiros desta JMJ, ao lado de Santa Rosa de Lima, São Oscar Romero, São João Bosco, São José Sanchez del Río, beata María Romero Meneses, São Juan Diego e São Martin de Porres."

Da Cidade do Panamá para a Rádio Vaticano – Vatican News, Jackson Erpen
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sábado, 19 de janeiro de 2019

"Os Segredos das Bodas de Caná"


1. Neste Domingo II do Tempo Comum, temos a graça de ouvir e ver a grandiosa cena do Evangelho

de João 2,1-12, vulgarmente conhecida como «bodas de Caná», em que Jesus transforma em vinho excelente cerca de 600 litros de água. Caná é uma aldeia situada a uns seis quilómetros a nordeste de Nazaré. A Igreja Una e Santa é hoje de novo convidada e, por isso, se reúne (é reunida) num banquete de espanto e de alegria, para saborear o Vinho Bom (kalós) e Último, cuidadosamente guardado até Agora (héôs árti), mas Agora oferecido pelo Esposo verdadeiro, que é Jesus (João 2,1-11). O segredo deste vinho Bom e Último é conhecido dos que servem (diákonoi) (João 2,9b), mas o chefe-de-mesa (architríklinos) «não sabia “DE ONDE” (póthen) era» (João 2,9a).

2. E, na verdade, aquele saber ou não “DE ONDE” (póthen) era, aqui anotado pelo narrador, é a questão fundamental que atravessa o IV Evangelho, e aponta permanentemente para Deus. Provocação para uma sociedade indiferente, com saber, mas sem sabor, sem frio e sem calor, morna, à deriva, sem calafrios e sem Deus, que vive em plena orfandade. E, todavia, já Nietzsche o dizia: «Ao homem que te pede lume para acender o cigarro,/ se o deixares falar,/ dez minutos depois pedir-te-á Deus». Entremos, pois, por esta autoestrada repleta de sinalizações para Deus, pois ela vem de Deus, e por ela vem Deus, por amor, ao encontro dos seus filhos.

3. Em João 1,48, é Natanael que, atónito, pergunta a Jesus «“DE ONDE” (póthen) me conheces?». Em João 2,9, o nosso texto de hoje, é o narrador que nos informa que o chefe-de-mesa «não sabia “DE ONDE” (póthen) era» a água feita vinho. Em João 3,8, é Nicodemos que não sabe, acerca do Espírito, «“DE ONDE” (póthen) vem nem para onde vai». Em João 4,11, é a mulher da Samaria que não sabe “DE ONDE” (póthen) tira Jesus a água viva. Em João 6,5-7, é Filipe que chumba no teste que lhe faz Jesus, ao confessor que não sabe “A ONDE” (póthen) ir comprar pão para dar de comer a umas trinta mil pessoas. Em João 7,27, as autoridades de Jerusalém confirmam que, «quando vier o Cristo, ninguém saberá “DE ONDE” (póthen) Ele é». Em João 8,14, Jesus afirma, em polémica com os fariseus: «Eu sei “DE ONDE” (póthen) venho; vós, porém, não sabeis “DE ONDE” (póthen) venho». Em João 9,29, na cena da cura do cego de nascença, os fariseus afirmam acerca de Jesus: «Esse não sabemos “DE ONDE” (póthen) é», ao que, no versículo seguinte (João 9,30), com viva ironia, o cego curado responde, apontando a cegueira deles: «Isso é espantoso: vós não sabeis “DE ONDE” (póthen) Ele é; e, no entanto, Ele abriu-me os olhos!».
(...)
Lê mais : MESA DE PALAVRAS

«Porque pensais assim nos vossos corações?»

"Enquanto te preparas para estes minutos de oração,
deixa o teu espírito alargar-se à dimensão do mundo.
Há tanto mal, tanto sofrimento, tanta violência...
Quem reza
não pode ficar indiferente ao peso do mal nos irmãos...
mas também não deve deixar-se dominar pelo desespero,
como se nada pudesse fazer.
Olha à tua volta
e deixa o Senhor mostrar-te o muito que podes fazer para tornar o mundo melhor.
Hoje, diz-Lhe com confiança:
“Meu Deus, em Vós ponho a minha esperança... e não serei confundido”...
e começa assim a tua oração."

Clica aqui;"Passo a Rezar" e Escuta esta passagem do Evangelho segundo São Marcos. [Ev Mc 2, 1-12]

sábado, 12 de janeiro de 2019

És convidado para a Festa do " Baptismo do Senhor"


ANTÍFONA DE ENTRADA cf Mt 3, 16-17
Depois do Baptismo do Senhor, abriram-se os Céus. Sobre Ele desceu o Espírito Santo em figura de pomba e fez-se ouvir a voz do Pai: Este é o meu Filho muito amado, no qual pus as minhas complacências.


ORAÇÃO COLECTA

Deus eterno e omnipotente,
que proclamastes solenemente a Cristo como vosso amado Filho quando era baptizado nas águas do rio Jordão e o Espírito Santo descia sobre Ele,
concedei aos vossos filhos adoptivos,
renascidos pela água e pelo Espírito Santo,
a graça de permanecerem sempre no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo

LEITURA I Is 42, 1-4.6-7
«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»

No Baptismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra.

Leitura do Livro de Isaías
Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam. Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 28 (29), 1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R. 11b)

LEITURA II Actos 10, 34-38
«Deus ungiu-O com o Espírito Santo»

O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Baptismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também baptizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu baptismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável. Ele enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele».
Palavra do Senhor.

EVANGELHO Lc 3, 15-16.21-22
«Jesus foi baptizado e, enquanto orava, abriu-se o céu»

No livro do Génesis (Gn 3 23-24) diz-se que depois do pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, eles foram expulsos do paraíso terrestre, que se fechou atrás deles. Agora, na hora do baptismo de Jesus, o Céu abriu-se para franquear a entrada ao homem novo, que é Jesus, que a voz do Pai declara ser o seu Filho. N’Ele e por Ele a todos os que n’Ele crêem, santificados pela graça do Espírito Santo, está agora patente a porta do paraíso.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias. João tomou a palavra e disse-lhes: «Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias. Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo». Quando todo o povo recebeu o baptismo, Jesus também foi baptizado; e, enquanto orava, o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal, como uma pomba. E do céu fez-se ouvir uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência».

Palavra da salvação.


Igreja/Portugal: Sociedade Missionária da Boa Nova reuniu-se em assembleia regional


Vila Nova de Gaia, 11 jan 2019 (Ecclesia) – A Sociedade Missionária da Boa Nova em Portugal reuniu-se de 8 a 9 de janeiro, no seminário de Valadares, em Vila Nova de Gaia, com o objetivo de “expor e analisar as orientações” da sua última assembleia-geral. O superior-geral da SMBN informa que esta assembleia regional dedicou a maior parte do seu programa ao estudo do documento ‘Cem anos de sonho: «Reavivar o ardor e a paixão pela Missão de Jesus»’,

Portugal: Missionários Redentoristas têm novo provincial

Portugal: Missionários Redentoristas têm novo provincial:

Lisboa, 11 jan 2019 (Ecclesia) – O 17.º Capítulo Provincial dos Missionários Redentoristas, que decorreu no Seminário de Cristo-Rei, em Vila Nova de Gaia, elegeu como responsável nacional o padre Rui Santiago, informou hoje a congregação. Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os Redentoristas assinalam que os trabalhos decorrer sob o lema “Renovar o Coração, o Ardor, os Métodos e as Estruturas”.

Folha Paroquial - Festa do Batismo do Senhor 13-01-2019

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