A data foi instituída a 11 de fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II. Na carta de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa João Paulo II lembrou que a data representa “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.
foto Pastoral Saúde |
“O Papa reforçou hoje a sua oposição a projectos de legalização da eutanásia na mensagem para Dia Mundial do Doente de 2020, publicada pelo Vaticano.
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A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida. Em certos casos, a objecção de consciência deverá tornar-se a vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este ‘sim’ à vida e à pessoa”, sustenta o pontífice.
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A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida. Em certos casos, a objecção de consciência deverá tornar-se a vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este ‘sim’ à vida e à pessoa”, sustenta o pontífice.
O Papa pede que, no centro de qualquer intervenção, esteja sempre o substantivo “pessoa” antes do adjectivo “doente”, com abertura à “dimensão transcendente”: “Lembremo-nos de que a vida é sacra e pertence a Deus, sendo por conseguinte inviolável”, escreve.
No Dia Mundial do Doente deste ano, que a Igreja Católica celebra anualmente na festa litúrgica de Nossa Senhora de Lurdes, Francisco quer recordar as pessoas que, em todo o mundo, estão “sem possibilidade de acesso aos cuidados médicos, porque vivem na pobreza”.
O Papa deseja que a Igreja Católica esteja junto das “formas graves de sofrimento”, colmatando o que denomina como “carência de humanidade”, para que todas pessoas doentes possam encontrar ajuda.
“À Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, confio todas as pessoas que carregam o fardo da doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da saúde”, conclui.
A 16 e 17 de Março, a Academia Pontifícia para a Vida (APV), organismo da Santa Sé, vai promover em Portugal as Jornadas de Cuidados Paliativos, com o lançamento da versão portuguesa do ‘Livro Branco para a Promoção e Disseminação de Cuidados Paliativos no mundo’, preparado por um grupo internacional de especialistas.