quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dia da Nossa Senhora da Conceição

Desejo-vos um feliz dia da Imaculada Conceição!




Reza comigo:
Virgem Santíssima,
que fostes concebida sem o pecado original
e por isto merecestes o título
de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
e por terdes evitado todos os outros pecados,
o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras:
"Ave Maria, cheia de graça";
nós vos pedimos que nos alcanceis
do vosso divino Filho o auxílio necessário
para vencermos as tentações
e evitarmos os pecados e,
já que vós chamamos de Mãe,
atendei-nos com carinho maternal
e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos.
Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Camunidade cristã: Origem, Lugar, e Meta da Catequese

Conferência «A COMUNIDADE CRISTÃ: ORIGEM, LUGAR E META DA CATEQUESE», realizada no dia Arquidiocesano do Catequista pelo P.e Manuel Queirós, Diretor do Secretariado Diocesano de Educação Cristã de Vila Real
Este documento completo está publicado
DECB

Deixo-vos aqui, apenas uma parte, na expectativa que queiram conhecer mais e aconteça uma reflexão contagiosa que nos leve a "descobrir e reconhecer o «novo» que já está a operar no mundo e despertá-lo através de uma «presença» que lhe vem de Jesus Cristo."


"Algumas pistas para aprofundar

A Catequese actual, como nos disse Enzo Biemmi, no 50º aniversário dos Encontros de responsáveis da catequese, tem necessidade de três conversões. Passamos a citar:

a) Conversão missionária

Vivemos num país onde mais de 80% se consideram católicos e a prática cristã permanece relativamente elevada. As pessoas conhecem o cristianismo e a Igreja, talvez em demasia e mal. Mas não está garantido que a fé tenha tocado coração das pessoas. Aí está o sentido da expressão "toda a acção pastoral deve estar "irradiada" de primeiro anúncio". Por isso propõe chamar a este desafio "segundo anúncio", bem mais complicado que o primeiro, uma vez que se trata do confronto com toda uma série de visões destorcidas, de preconceitos, de resistências. É preciso ajudar a desaprender antes de ajudar a aprender.

b) Conversão iniciática

O Directório Geral da Catequese convida-nos a recuperar a inspiração do processo catecumenal e pôr em prática uma catequese que seja uma “verdadeira escola da fé". Este processo é qualificado pela "intensidade e integridade da formação; pelo seu carácter gradual, com etapas definidas; pela ligação aos ritos, símbolos e sinais, especialmente bíblicos e litúrgicos; pela referência constante à comunidade cristã..." (DGC91)). Trata-se de um verdadeiro "banho eclesial" na vida cristã. E qual a razão desta escolha? Muito simples. Num contexto social de cristandade a iniciação na fé dava-se nos ambientes da vida: a família, a escola, a aldeia. Nesse contexto e durante muitos séculos a catequese sofreu duas simplificações, duas reduções: foi reservada às crianças (embora nascida para os adultos) e tornou-se uma "catequese de boa preparação para os sacramentos", tendo sido uma catequese de iniciação à vida cristã. Ora, numa cultura de secularização, de globalização, de comunicação planetária, nem a família, nem a escola, nem a aldeia levam a cabo a iniciação sociológica à fé cristã. O contexto exige então uma conversão missionária da comunidade (primeira conversão) mas para que ela tenha lugar é necessário que a comunidade se torne, ela própria, um lugar iniciático, um meio portador da fé. Daí a segunda conversão da catequese: de uma catequese que prepara para bem receber os sacramentos a uma catequese que inicia na fé "pelos sacramentos" (a mudança é de envergadura!); de uma catequese reservada às crianças para uma que torne o adulto no sujeito e destinatário principal da catequese, mesmo no caso da catequese das crianças.

c) Conversão secular

Trata-se de reaprender a anunciar o Evangelho nas situações de vida das pessoas, nas passagens das suas vidas, em tudo o que as faz viver, sofrer, ter esperança: a experiência de se apaixonar, a paternidade e maternidade, o trabalho e a festa, a paixão pelas causas humanitárias ou sociais, toda a experiência de fragilidade, as rupturas familiares, as separações, os divórcios; os lutos, como a morte de um filho ou do companheiro; a doença, o sofrimento, a solidão; a velhice e a proximidade da morte. Há que anunciar um evangelho do amor, um evangelho da paternidade e da maternidade, um evangelho da paixão e da compaixão, um evangelho da fragilidade afectiva e física, um evangelho da ressurreição no coração de qualquer experiência de morte.

Trata-se de um verdadeiro êxodo para a comunidade cristã: uma passagem da linguagem, da organização e da proposta intra-eclesial a uma linguagem laica, a uma desorganização da nossa pastoral auto-referencial com vista a uma reorganização sobre os tempos e os ritmos da vida humana, a uma proposta da fé que toque as necessidades da vida das pessoas.

Acrescentamos ainda:

e) A conversão comunitária

A importância do grupo como lugar de catequese e das pequenas comunidades.

O grupo é importante do ponto de vista pedagógico: gera-se um processo que facilita a dinâmica educativa que motiva e ajuda a interiorizar os valores; tem pertinência eclesiológica - «Ibi tres, ecclesia est» - pois expressões como comunhão, responsabilidade e presença, tornam-se experiências vividas. Tem ainda pertinência catequética tornando-se referência na educação e maturação da fé, ambiente ideal para interiorizar atitudes. Aprende-se a dizer «creio» com os outros.

As pequenas comunidades podem ser «laboratórios», ecclesiola, onde se partilha fraternalmente, se estimula a criatividade, a busca em comum, facilitam a experiência da comunhão. Com algumas condições: estejam ligadas à comunidade alargada, permanecerem abertas e aceitem questionar-se permanentemente.

A insistência comunitária, exercitada com competência, é um salto qualitativo importante.

Permitirá uma nova compreensão da mensagem cristã e o diálogo fé-cultura.

Necessita de um novo tipo de catequista que seja acompanhante, animador. Trata-se de uma mudança substancial: não pode centrar-se em si mesmo (a sua personalidade, convicções, decisões, «culto da personalidade» …) mas nos outros e na caminhada em conjunto (acolhimento, abertura aos outros, facilita o caminho e o seguimento do Mestre…). Episódio bíblico sugestivo: Act 8 (Diácono Filipe e o eunuco).

Conclusão
Quando lemos o livro dos Actos dos Apóstolos notamos que existe um grupo que se reúne, cerca de 120 pessoas, com os Onze, e algumas mulheres, entre as quais Maria e os irmãos de Jesus (Act 1, 13-15). Reuniam-se nas casas e no templo (2,46). Estas testemunhas apoiam-se em três referências fundamentais: as Escrituras (1,20), o modo de ser e actuar de Jesus Cristo Nazareno (3,6) e uma força (dynamis) que é a força do Espírito Santo (1,8). É assim que a Igreja nasce. Não existe um programa previamente definido. Desenvolve-se ao ritmo dos acontecimentos pessoais e colectivos que vão surgindo, pela capacidade de os interpretar a partir do que lhes foi deixado pelo Ressuscitado e pela actuação consequente. A Igreja («assembleia») vai ganhando corpo e , assistida pelo Espírito Santo cresce como um edifício (9,31). À volta de 5 pilares:

Esta breve referência aos Actos dos Apóstolos ajuda-nos a perceber não apenas que a Igreja do 3º milénio terá necessariamente uma forma cultural específica, mas sobretudo que a igreja está continuamente a nascer e a crescer intrinsecamente ligada aos acontecimentos individuais e colectivos da vida humana. Aliás ela não existe para si mesma. A sua razão de ser é transmitir em nome e à maneira de Cristo a Boa Nova (Evangelho) sempre radical. Não o faz a partir do exterior, mas despertando o que está «adormecido» em toda as buscas de sentido da humanidade. Ou seja, existe um duplo trabalho: descobrir e reconhecer o «novo» que já está a operar no mundo e despertá-lo através de uma «presença» que lhe vem de Jesus Cristo.

A catequese, através duma iniciação cristã autêntica, função maternal da Igreja, há-de suscitar cristãos com esta mentalidade."
Manuel Queirós

sábado, 3 de dezembro de 2011

«Endireitai os caminhos do Senhor»

Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Está escrito no profeta Isaías:
«Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho».

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tudo Passa, Tudo Páscoa!

Quando li o que o Padre Rui Santiago escreveu no seu blog "derrotar montanhas" acreditei que era para mim!...
Decidi partilhar contigo, talvez como eu, estejas a passar um dia difícil, mas vais entrega-lo a Deus, e Dar Graças - tudo Passa, tudo Páscoa !

"Nada é mais criativo que o Amor e nada é mais decisivo que o Perdão. Tudo Passa...

Quem acredita na Páscoa de Jesus como um movimento do Espírito que transfigura toda a realidade, tem que aprender a acreditar que tudo Passa, tudo pode ser transfigurado nessa Força Pascal que Deus exerce em Jesus de Nazaré e dele transborda com uma abundância inesgotável. Para quem não está tão habituado a estas palavras, Páscoa significa Passagem: tudo Passa, tudo Páscoa. As nossas experiências são sempre curtas, passageiras, semifusas na grande Sinfonia da Vida que nos precede e nos transcende infinitamente.

Na liturgia cristã, há um diálogo comunitário sempre repetido:
- Demos graças ao Senhor que é nosso Deus!
- É nosso dever, é nossa Salvação... e é.
Porque o Louvor nos livra da nossa pequenez, dinamiza-nos para a grandeza da Vida que só em Deus se explica verdadeiramente e só nele culmina. Existir fechado em si mesmo é condenar-se, é pôr-se fora do Mistério da Vida, do Movimento do Espírito, da Direcção Pascal de todas as coisas. Orar, Louvar, Bendizer e Dar Graças é uma possibilidade extraordinária de aprender a ser Livre. E amar simplesmente, abdicando do desejo egoísta de querer mudar os outros, é semente de milagres. Optar por calar esta mania que quase todos levamos dentro de cobrar aos outros o que eles deviam ser é um caminho de cura interior. Porque a doença que nos mata não costuma estar fora de nós. Assim como a Palavra que nos salva também não está nunca fora do nosso alcance, mas nos habita com uma Mestria vezes demais silenciada e uma Eficácia da qual vezes demais duvidamos. Ruah, Espírito Santo de tantos nomes, BemDita sejas pela Tua enamorada ternura. Amen.
"

derrotar montanhas

domingo, 27 de novembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mensagem de Natal do D. Manuel Clemente

Mensagem de Natal D Manuel Clemente

domingo, 20 de novembro de 2011

DIA DE CRISTO REI



"Hoje é dia de Cristo Rei. E a pergunta óbvia é a que ponto ele tem reinado em nossas vidas? Será que, em tempos de tanto antropocentrismo, consumismos, e outros “ismos” queremos ainda um Rei governando sobre nossas vidas? Damos total atenção às palavras d'Ele? Não só no âmbito privado, mas também no público, estamos sendo o povo do Rei? Em meio a tantas divisões, ainda conseguimos sustentar que servimos ao mesmo Rei, e que seu reino não está dividido? Em um mundo em que falar de santidade saiu de moda, podemos dizer que Cristo realmente é o nosso Rei?"

sábado, 19 de novembro de 2011

Celebrações

Hoje às 10h na Igreja Paroquial de S. Martinho em Cucujães, mais de uma centena de crianças do 4º ano celebraram a Festa da Palavra.

A Bíblia é um livro que permanece sempre aberto, pois fala do eternamente presente” (J Green)


Clique AQUI e veja algumas fotos da Celebração da Palavra do 4º ano da Catequese de Cucujães (depois clique nas fotos que elas aumentam de tamanho)

De tarde as crianças do 3º ano da catequese do Centro da Igreja celebraram a Festa da Luz.

Clique AQUI e veja algumas fotos da Celebraçao da Luz do 3º ano da catequese Centro da Igreja

Foi na Festa da Palavra ...

Hoje quero dar-vos um beijo e dizer-vos o que disse Sta Teresa de Lisieux :

“ Abrindo o Evangelho já sei em que direcção devo correr

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

D. Manuel Clemente hoje em Cucujães

Hoje Dia 11: Dia Litúrgico de S. Martinho.


Celebração no Pavilhão da Escola EB 2-3 Ferreira da Silva às 19.00 horas(nos 25 anos da Escola),


Celebração presidida pelo Sr. Bispo do Porto, D. Manuel Clemente

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Concerto "Pedacinhos desse céu"

Hoje Concerto do Padre João Carlos Vaz "um pedacinho desse céu", as 21h na Igreja Paroquial de Cucujaes. APARECE