sábado, 21 de abril de 2012

Abre Senhor o nosso entendimento para compreender a Tua Palavra


"Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do 3° Domingo da Páscoa procura responder.

O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial - no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço - que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse "encontro", os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.

A primeira leitura apresenta-nos, precisamente, o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.

A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu D Essa coerência deve manifestar-se no reconhecimento da debilidade e da fragilidade que fazem parte da realidade humana e num esforço de fidelidade aos mandamentos de Deus"
IN

terça-feira, 17 de abril de 2012

Semana de Oração pelas vocações de 22 a 29 de abril

GUIÃO AQUI
"Lisboa, 11 abr 2012 (Ecclesia) – A Igreja Católica disponibilizou um guião destinado à Semana das Vocações, que decorre de 22 a 29 de abril, com mensagens do Papa e do bispo português responsável pelo setor, bem como catequeses alusivas ao tema.

O caderno de 68 páginas inclui textos de Bento XVI e do presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. Virgílio Antunes, conteúdos para crianças, adolescentes, jovens e adultos, uma “vigília vocacional” e os contactos dos Secretariados Diocesanos da Pastoral Vocacional.

Esta Semana desafia a Igreja a criar as “condi­ções necessárias” para que “os cristãos, sobretudo as crianças e os jovens, experimentem a alegria do encontro com o amor de Deus”, salienta D. Virgílio Antunes."

No 4º domingo da Páscoa, dia 29 de Abril, domingo do Bom Pastor, será celebrado o 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Neste ano, o tema da men­sagem do Papa Bento XVI é "As vocações, dom do amor de Deus". Segundo o Santo Padre, "é importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos 'sins', respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus".

sábado, 14 de abril de 2012

II Domingo da Páscoa

Domingo da Divina Misericórdia

Não foi sem razão que o Papa João Paulo II designou este Domingo, logo a seguir ao da Páscoa, como o “Domingo da Divina Misericórdia”.
De facto, não se pode passar em claro dois aspetos importantes da Ressurreição de Jesus:

- A Paz e o Perdão, frutos que o Amor produz. “A Paz esteja convosco”, sem ressentimentos ou repressões pelo mau comportamento dos seus apóstolos é um voto e um presente de Páscoa que vêm na linha do “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

E, depois, a instituição do Sacramento do Perdão ou Penitência ou Reconciliação (Confissão). Foi exatamente no dia de Páscoa que Jesus nos deixou este Sacramento do Perdão. Quem ama pede perdão;
quem não ama sempre se dispensa de o fazer. Mas… quem dá o perdão… quem perdoa… tem amor maior!

A Divina Misericórdia está sempre a ganhar-nos!...


IN: Folha Paroquial

Baptismo de seis crianças do 3º ano da catequese


Hoje foi um dia muito importante para as seis crianças que celebraram o seu Baptismo,na Igreja e Cucujaes, com os seus pais e padrinhos e ainda os catequistas e os colegas da catequese.

A celebração começou com o sinal da cruz (significando que os que forem baptizados pertencem a Cristo),

As leituras da Palavra de Deus ((“A celebração da Palavra de Deus tem por finalidade despertar, antes da realização do mistério, a fé dos pais e padrinhos e das pessoas presentes, e alcançar o fruto do sacramento mediante a oração comum")

O diálogo entre o Celebrante e as crianças: A renúncia a Satanás e a profissão da nossa fé.(Não se trata de duas coisas distintas, mas de dois momentos de um acto único. São como que o verso e o reverso de uma mesma adesão a Jesus Cristo. Sendo o Baptismo o “sacramento da fé” a título muito especial, este momento da celebração adquire grande importância)

A água BATISMAL derramada na cabeça da criança enquanto o Celebrante pronuncia as palavras: “Eu te Baptizo em Nome do Pai do Filho e do Espírito (É o Pai que toma a iniciativa, salva e transforma o baptizado, por acção do Espírito derramado sobre o baptizado; Cristo é o ministro principal, é quem baptiza; o Espírito transforma e faz viver a vida Nova).

A unção com do Santo Oleo a imposição da mão e a unção do peito (Esta unção significa o Dom do Espírito Santo e anuncia a Confirmação. Ungir alguém significa que o Espírito o impregna, penetra em todo o seu ser. significando que a força de Cristo toma conta da pessoa)

A veste branca (“A veste branca simboliza que o Baptizado «se revestiu de Cristo (Gal 3, 27): ressuscitou com Cristo” (Catecismo, n.º 1243). O branco não é uma cor como qualquer outra: é símbolo da luz, a “cor de Deus”. Mais do que ser símbolo da inocência e pureza da criança baptizada, o branco aparece aqui como referência a Deus, à vida divina inaugurada no Baptismo)

A vela “A vela, acesa no círio pascal, significa que Cristo iluminou A criança. Em Cristo, os baptizados são «a luz do mundo» (Mt 5, 14)” (Catecismo, n.º 1243). O Baptismo, na tradição cristã, sempre foi entendido como “iluminação”, e os baptizados são convidados a viver como “filhos da luz”. Aos pais e padrinhos das crianças baptizadas se confia o encargo de velar por essa luz, para que as crianças vivam, de facto, como filhos da Luz

O Pai-nosso, que recorda que o novo cristão agora é filho de Deus e pode, como Jesus, chamá-lo de Pai.

"Te agradeço, ò Pai,
Porque escondeste estas coisas
aos sábios e aos grandes
e as revelaste aos pequeninos".

(Mt. 11, 25)

1º Encontro de Formação para Familias


A Paula fez o acolhimento;
O Sr Padre Artur a Oração e apresentação do casal formador;
Sr Padre Luís Vieira Musica e cânticos;
O tema de hoje: “O Século XXI e a Família” pelo casal: Angelo e Maria Artur.

Iniciaram a apresentação do tema, com um vídeo sobre a família e as inúmeras causas de desarmonia familiar e como viver em harmonia

Fundamentaram a sua reflexão na EXORTAÇÃO APOSTÓLICA FAMILIARIS CONSORTIO de sua Santidade João Paulo II

"A família, fundada e vivificada pelo amor, é uma comunidade de pessoas: dos esposos, homem e mulher, dos pais e dos filhos, dos parentes. A sua primeira tarefa é a de viver fielmente a realidade da comunhão num constante empenho por fazer crescer uma autêntica comunidade de pessoas".

FOI MUITO BOM! APARECE NO Próximo encontro é no dia 20 de Abril na Senhora da Conceição "A Família no mundo de hoje"

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tempo Pascal - A Oitava de Páscoa

"Eis o dia que fez o Senhor, nele exultemos e nos alegremos..."

1.- O Mistério Pascal é de tal importância na vida litúrgica da Igreja e na vida e atividade apostólica de todos os redimidos pelo Sangue de Cristo, que a sua celebração se prolonga por 50 dias, número cheio de significado, pois exprime também a plenitude da salvação definitivamente alcançada por Jesus Ressuscitado e por Ele oferecida aos homens.

Estamos, portanto, ainda plenamente dentro do Tempo Pascal. Neste tempo litúrgico, chamado Tempo Pascal, a Igreja faz-nos saborear toda a riqueza de doutrina e de vida, encerrada no Mistério da Redenção.

A partir da Vigília Pascal, até ao Pentecostes, como se todo este tempo fosse "um único grande domingo" (S. Atanásio), a Liturgia revive, "na alegria e na exultação", os diferentes aspectos do único e grande mistério : - "Cristo ressuscitado, nossa salvação".

Deste modo, a Páscoa, a Ascensão e o Pentecostes não são acontecimentos distintos, isolados. São três momentos históricos da vida do Ressuscitado, através dos quais se completa e aperfeiçoa o plano divino da Redenção.

2.- Este caracter unitário do Tempo Pascal é bem sublinhado pela Liturgia, ao chamar aos Domingos que nele ocorrem, "Domingos de Páscoa" e ao recordar, na Missa vespertina da Vigília de Pentecostes, que o Senhor quis "encerrar a celebração da Páscoa no tempo sagrado de cinqüenta dias". Verdadeira Primavera espiritual, este "tempo sagrado é", por excelência, o tempo da alegria cristã.

Essa alegria, que tem a sua expressão no cântico triunfal do Aleluia, com tanta freqüência repetido neste tempo litúrgico, nasce da certeza de que Jesus Cristo está vivo e presente no meio de nós, como no-lo indica o círio pascal, que continua a iluminar as nossas assembléias, até ao Pentecostes.

3.- O Tempo Pascal é também tempo de esperança. Os cinqüenta dias da celebração pascal são uma celebração antecipada dos bens do Céu, "do tempo da alegria, que virá depois, do tempo do repouso, da felicidade e da vida eterna. Hoje cantamos o Aleluia pelo caminho; amanhã será o Aleluia na prática" (S. Agostinho).

Durante o Tempo Pascal, as Leituras do Antigo Testamento são substituídas pelos Atos dos Apóstolos, em que S. Lucas nos narra a origem do novo Povo de Deus, sob a ação de Jesus Ressuscitado, nos transmite a pregação dos Apóstolos e nos descreve a vida da primeira comunidade cristã, assim como a difusão da fé. Comunidade em que Jesus Cristo Ressuscitado vive e age, na Igreja continua-se, na verdade, a História da Salvação. Nela, os anúncios dos profetas estão em vias de realização.

Quanto à 2ª Leitura, temos, no Ano A, S. Pedro com a sua 1ª Carta, de profundas características Pascais. A proclamação do Mistério Pascal, feita pelo Chefe da Igreja, nos Atos dos Apóstolos(1ª Leitura), prolonga-se assim na 2ª Leitura. Nos Anos B e C, S. João refere-nos o testemunho daquele que «viu com os seus olhos e tocou com as suas mãos o Verbo da Vida»(1 Jo.1,1).

A sua 1ª Carta, em que sobressaem os grandes temas do Discípulo amado a saber, a fé em Jesus, a salvação operada pela sua paixão e a lei da caridade, é lida no An o B. No Ano C, a 2ª Leitura é tirada do misterioso Livro, o Apocalipse, em que S. João, profeticamente, descreve o desenvolvimento triunfal do Povo de Deus, através dos tempos, e a sua vida na glória celeste.

Todos os Evangelhos do Tempo Pascal, à excepção de dois, são extraídos igualmente, de S. João. Todas as leituras do Tempo Pascal estão intimamente unidas entre si. Todas falam da fé em Cristo Ressuscitado e da vida da Igreja, reunida pela fé no Senhor Jesus. (Missal Popular).

IN: aqui


domingo, 8 de abril de 2012

SANTA PÁSCOA 2012

Dia do Senhor
Este é o dia que o Senhor nos fez
radiante de luz e de verdade:
o sangue do Calvário transformou-se
em aurora feliz de um mundo novo.

Este é o dia que o Senhor nos fez:
- Dêmos glória ao Senhor ressuscitado,
cantemos a Deus Pai e ao Seu Espírito
agora e pelos séculos sem fim!

Santa Páscoa 2012
A todos os que vivem nesta Paróquia de S. Martinho de Cucujães e ainda não perderam a ligação a Cristo e sabem que a Páscoa é o Dia do Senhor, Santa Páscoa!
Santa Páscoa, de modo muito especial a todos os que participam na comunidade paroquial, testemunhando, dentro e fora dela, a sua fé católica e sabem que a Páscoa é a maior festa dos cristãos que em cada domingo se vive e se prolonga. Aos doentes, aos que sofrem, aos que levam uma cruz pesada vai a união e a força da nossa oração.
Para todos, votos amigos de Paz em Cristo Ressuscitado.
O Pároco
IN: Folha Paroquial

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira Santa 2012

"Nesta mesma hora em que aqui revivemos a Paixão de Jesus, continua ela em todo o sofrimento do mundo. Nos que estão sós, nos que estão doentes, nos que não têm trabalho que os realize e sustente, nos que emigram sem condições nem garantias… Nas famílias desfeitas e nas que nem conseguem constituir-se, por falta de formação ou apoios de vária ordem… Rol infindável de situações e casos, todos pesando no madeiro da cruz que o Filho de Deus carregou um dia, cruz do mundo inteiro e do tempo todo."
Homilia Bispo do Porto aqui

Fotos da Paixão do Senhor na Igreja de Cucujães


Quinta-feira Santa





A Eucaristia celebrou-se esta noite na Igreja Paroquial de Cucujães , com o Lava-pés, depois da homilia.
Esta Missa, “«in Coena Domini», abre o Tríduo Pascal da morte e ressurreição de Cristo, adiantando assim todo o simbolismo dinâmico da Páscoa no sacramento eucarístico, como fez Cristo antes de ir para a cruz.”

Depois dos ritos de conclusão seguiu-se procissão do Santíssimo Sacramento consequente adoração até às 23h30m.

sábado, 31 de março de 2012

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor


A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.


A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.


A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.


O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
IN: aqui

sábado, 24 de março de 2012

"Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só"


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
alguns gregos que tinha vindo a Jerusalém
para adorar nos dias da festa,
foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia,
e fizeram-lhe este pedido:
«Senhor, nós queríamos ver Jesus».
Filipe foi dizê-lo a André;
e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus.
Jesus respondeu-lhes:
«Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado.
Em verdade, em verdade vos digo:
Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só;
mas se morrer, dará muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á,
e quem despreza a sua vida neste mundo
conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir, que Me siga,
e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo.
E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.
Agora a minha alma está perturbada.
E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora?
Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora.
Pai, glorifica o teu nome».