domingo, 24 de janeiro de 2016

"Catequista – um transmissor de fé"

"Esta é uma das melhores definições de catequista: transmissor da fé.
Segundo o Directório Geral da Catequese, nº 39, é sua tarefa “proporcionar o verdadeiro encontro da pessoa com Deus, o que significa proporcionar-lhe que ela faça da sua relação com Deus uma relação central e pessoal, para se deixar guiar por Ele”. É nesta relação que consiste e se vive a fé.

Mas como chegar lá? 
É que, como escrevem os nossos Bispos, “em boa verdade, a fé não se transmite. É dom de Deus àquele que O acolhe. Brota do diálogo misterioso entre Deus que se revela e o acolhimento do homem que procura a luz e a salvação.

A iniciativa vem de Deus que espera uma resposta livre e comprometida do homem. Deste modo, a fé tem uma dimensão transcendente que está para além das nossas possibilidades.”

Será, então, desnecessária a mediação humana, nomeadamente do catequista? 
- De modo algum. A fé, ainda segundo os nossos Bispos, “não nasce do nada. Ela supõe o anúncio: «Com efeito, quem invocar o nome do Senhor, será salvo. Mas como invocarão sem terem acreditado n’Ele? E como acreditarão n’Ele, sem O terem ouvido? E como O ouvirão, se ninguém O proclama? E como proclamá-l’O, sem ser enviado?...

Assim a fé vem da pregação e a pregação é o anúncio da Palavra de Cristo» (Rom 10, 13-17)”.

Daí a conclusão: 
“O veículo habitual de que o Senhor se serve para chamar alguém à fé é, portanto, a transmissão da revelação, sobretudo o anúncio e o testemunho vivo, entusiasmante do Evangelho.


Por isso, comunicar a revelação de modo a despertar e solidificar a fé é a tarefa fundamental das comunidades cristãs. Dentro desta tarefa tem um lugar relevante a catequese. 

Utilizamos, portanto, a expressão «transmissão da fé» com o sentido da comunicação da revelação de Deus, alicerçada no testemunho vivo dos crentes e conjugada com a adesão à fé por parte dos destinatários.”5 Neste sentido, também o catequista é verdadeiramente um transmissor da fé. Vejamos de que modo deve actuar e de que fé se trata."

(Queremos seguir Jesus - Guia - 3º ano pag 93)

sábado, 23 de janeiro de 2016

A gratificante missão do catequista

"É, gratificante porque nasce de uma graça, a maior graça: aquela em que o Deus Altíssimo desceu até nós na pessoa do seu amado Filho, para nele nos dar a vida.
Foi, é esta graça que conquista, contagia, transforma... para nos fazer agentes dela.


O catequista vive desta graça. E se vive dela, não pode deixar de a transmitir. Toda a graça se mantém como tal, se vivida no dom da vida... recebida gratuitamente.


É gratificante, pelos efeitos que produz: pela vida que se dá àqueles a quem se fala de Deus, se conquista para Deus. Uma vida que ele por sua vez, irão transmitir a outros, numa torrente que não tem fim. Ver a vida que se recebe e se dá a alargar-se a outros, haverá coisa mais gratificante? Não é, afinal, para isso que vivemos: para que a nossa vida, já neste mundo, ganhe dimensão de eternidade?


É gratificante, pela vitória que se obtém: sobre o próprio egoísmo e comodismo; sobre as frustrações que inevitavelmente vão surgindo; sobre as fraquezas e desânimos que elas, compreensivelmente, vão causando; sobre as incompreensões e até críticas destrutivas que, com razão ou sem ela, vão surgindo.

É nessas alturas em que a vida, de um modo ou doutro, nos vai fugindo, se vai perdendo, é então que temos as melhores ocasiões para nos transcendermos... à medida de Deus que é, por natureza, transcendente no Seu amor, e na medida em que, sobretudo então, a Ele nos entregamos, como Cristo na cruz e a caminho da ressurreição.


E se a nossa missão é assim tão gratificante, então vale a pena investir tudo nela: o aperfeiçoamento dos conhecimentos, a preparação das catequeses, o carinho e a entrega pelas crianças, a atenção e o acompanhamento dos pais e outros educadores e tanta outra coisa que as ocasiões nos vão proporcionando e que um catequista, apaixonado por Cristo, vai descobrindo.


Se ainda temos dúvidas, voltemo-nos de novo para Cristo transfigurado, no Seu amor de crucificado e ressuscitado... e presente em tantos membros da Sua Igreja. "


fonte: Guia do 2º ano da catequese pag 33


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sábado, 9 de janeiro de 2016

FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR


ANO C - 1º DOMINGO DO TEMPO COMUM  
FESTA DO BAPTISMO DO SENHOR

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projecto salvador de Deus. 
No Baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado, empenhou-Se em promover-nos para que pudéssemos chegar à vida plena.

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética veiculada pela primeira leitura: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
IN: Portal Dehonianos


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A PEDRINHA!!!!

Confie... As coisas acontecem na hora certa. Exactamente quando devem acontecer!
 Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
 Momentos dolorosos, confie em Deus.
 Cada momento, agradeça a Deus 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Solenidade da Epifania do Senhor - Ano C - Tempo do Natal

"A liturgia deste domingo leva-nos à manifestação de Jesus como "a luz" que atrai a Si todos os povos da terra. Essa "luz" incarnou na nossa história, a fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação/libertação.

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que alegrará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os "Magos", atentos aos sinais da chegada do Messias, que O aceitam como "salvação de Deus" e O adoram. A salvação, rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora uma oferta universal.

A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus."

Portal Dehoniano