quarta-feira, 19 de setembro de 2018

"Amados catequistas" - 27 de setembro 2013

"Amados catequistas, boa tarde!

Gosto de que haja, no Ano da Fé, este encontro para vós: a catequese constitui uma coluna para a educação da fé, e são precisos bons catequistas!
Obrigado por este serviço à Igreja e na Igreja. Embora possa às vezes ser difícil – trabalha-se tanto, empenha-se e não se vêem os resultados desejados –, mas educar na fé é maravilhoso! É talvez a melhor herança que possamos dar a alguém: a fé! Educar na fé, para que essa pessoa cresça. Ajudar as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos a conhecerem e amarem cada vez mais o Senhor é uma das mais belas aventuras educativas; está-se a construir a Igreja!

«Ser» catequista! Não trabalhar como catequista: isso não adianta!
Trabalho como catequista, porque gosto de ensinar… Se porém tu não és catequista, não adianta! Não serás fecundo, não serás fecunda!

Catequista é uma vocação. «Ser catequista»: esta é a vocação; não trabalhar como catequista.

Atenção que eu não disse «fazer» o catequista, mas «sê-lo», porque compromete a vida: guia-se para o encontro com Cristo, através das palavras e da vida, através do testemunho.

Lembrai-vos daquilo que nos disse Bento XVI: «A Igreja não cresce por proselitismo. Cresce por atracção». E aquilo que atrai é o testemunho.
Ser catequista significa dar testemunho da fé; ser coerente na própria vida. E isto não é fácil. Não é fácil! Nós ajudamos, guiamos para chegarem ao encontro com Jesus através das palavras e da vida, através do testemunho.

Gosto de recordar aquilo que São Francisco de Assis dizia aos seus confrades: «Pregai sempre o Evangelho e, se for necessário, também com as palavras». As palavras têm o seu lugar… mas primeiro o testemunho: que as pessoas vejam na nossa vida o Evangelho, possam ler o Evangelho.
E «ser» catequista requer amor: amor cada vez mais forte a Cristo, amor ao seu povo santo. E este amor não se compra nas lojas, nem se compra sequer aqui em Roma. 
Este amor vem de Cristo! É um presente de Cristo! É um presente de Cristo! E se vem de Cristo, parte de Cristo; e nós devemos recomeçar de Cristo, deste amor que Ele nos dá. 

Para um catequista, para vós e para mim, porque também eu sou catequista, que significa este recomeçar de Cristo? Que significa?

(...)

Quando um cristão está fechado no seu grupo, na sua paróquia, no seu movimento, está fechado, adoece.
Se um cristão sai pelas estradas, vai às periferias, pode acontecer-lhe o mesmo que a qualquer pessoa que anda na estrada: um acidente. Quantas vezes vimos acidentes estradais!
Mas eu digo-vos: prefiro mil vezes uma Igreja acidentada que uma Igreja doente! Prefiro uma Igreja, um catequista que corra corajosamente o risco de sair, que um catequista que estude, saiba tudo, mas sempre fechado: este está doente. E às vezes está doente da cabeça…

Atenção, porém! Jesus não diz: Ide, arranjai-vos. Não, não diz isso! Jesus diz: Ide, Eu estou convosco! Nisto está o nosso encanto e a nossa força: se formos, se sairmos para levar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com franqueza, Ele caminha connosco, precede-nos, - digo-o em espanhol – nos «primerea». O Senhor sempre nos «primerea»!
Decerto já aprendestes o significado desta palavra!. E isto é a Bíblia que o diz, não eu. A Bíblia diz, ou melhor, o Senhor diz na Bíblia: Eu sou como a flor da amendoeira. Porquê? Porque é a primeira flor que desabrocha na primavera. Ele é sempre o «primero»!

Ele é o primeiro! Para nós, isto é fundamental: Deus sempre nos precede! Quando pensamos que temos de ir para longe, para uma periferia extrema, talvez nos assalte um pouco de medo; mas, na realidade, Ele já está lá: Jesus espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida oprimida, na sua alma sem fé. Vós sabeis uma das periferias que me faz tão mal, tão mal que me faz doer (senti-o na diocese que tinha antes)? É a das crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Em Buenos Aires, há muitas crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Esta é uma periferia! É preciso ir lá! E Jesus está lá, espera por ti para ajudares aquela criança a fazer o Sinal da Cruz. Ele sempre nos precede.

Amados catequistas, acabaram-se os três pontos. Recomeçar sempre de Cristo! Agradeço-vos pelo que fazeis, mas sobretudo porque estais na Igreja, no Povo de Deus em caminho, porque caminhais com o Povo de Deus. Permaneçamos com Cristo – permanecer em Cristo –, procuremos cada vez mais ser um só com Ele; sigamo-Lo, imitemo-lo no seu movimento de amor, no seu sair ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos a audácia de traçar estradas novas para o anúncio do Evangelho.

Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos acompanhe! Obrigado!"

domingo, 9 de setembro de 2018

23º Domingo tempo Comum - 9-9-2018

Ante el dolor… EFFETÁ ¡Escucha!
23º Domingo do Tempo Comum

A liturgia do 23º Domingo do Tempo Comum fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo.
Na primeira leitura, um profeta da época do exílio na Babilónia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Jahwéh está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá.
No Evangelho, Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não Se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na auto-suficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem excepção.
A segunda leitura dirige-se àqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-l’O no caminho do amor, da partilha, da doação. Convida-os a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres.

IN Portal Dehonianos

sábado, 8 de setembro de 2018

AMM - Faz Hoje 16 anos em Cucujaes

 Papa Pio X, aprovou os seus Estatutos.da Associação Medalha Milagrosa (AMM)  em 8 de Julho de 1909,

Esta Associação é um memorial vivo e perene da Aparição da Imaculada Virgem Maria, em 1830, a Santa Catarina Labouré (Filha da Caridade de S. Vicente de Paulo), na Rue du Bac, em Paris. Nesta Aparição, a Virgem Maria mostrou um exemplar da Medalha, que se propagou por todo o mundo e foi chamada pelo povo “milagrosa” devido aos inúmeros favores extraordinários que Deus concedia por seu intermédio.

É uma Associação universal pública de fiéis, sem fins lucrativos, aprovada pela Congregação dos Institutos de vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, por decreto de 19 de Fevereiro de 1998. Tem como notas distintivas: ser eclesial, laical, mariana, missionária e vicentina.

Está em Portugal, desde Fevereiro de 2002 e tem Estatutos aprovados pelo Superior Geral da Congregação da Missão e seu Director Geral, desde 2 de Fevereiro de 2009

Celebra-se hoje 16 anos da AMM em Cucujães
De uma forma ou de outra, sempre celebramos este dia, tão importante para Cucujães.
A AMM reune-se todas as quartas-feiras na Casa de Sta Catarina de Labouré 
 hoje celebramos em comunidade Eucarística às 18h na Igreja Paroquial!


Não podemos deixar passar sem agradecer à Irmã Conceição que é a força de toda esta dinâmica, sempre atenta,( mesmo em Lisboa ela acorda-nos!!!) chamando a todos para Deus Pai, Filho Jesus e Maria Mãe de Jesus e nossa mãe
Só assim é possível ter um grupo activo, com idades tão variadas que vai dos 5 aos 88 anos.

O dia é ainda mais bonito porque é o dia do nascimento ou da Natividade da Virgem Maria.
"Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

REZA MAIS:
ORAÇÃO COLECTA (Hoje Aniversário de Maria Santíssima)
"Dai, Senhor, aos vossos servos o dom da graça celeste
e fazei que a festa do nascimento da bem-aventurada Virgem Maria,
cuja maternidade divina foi o princípio da nossa salvação, aumente em nós a unidade e a paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo."

Todas as quarta feiras reunimos na Casa de Sta Catarina de Labouré partilhando trabalhos manuais, animação.
Reflexão da Palavra;
Oração Mariana;
Lanche.
APARECE A PORTA ESTA SEMPRE ABERTA ÀS QUARTAS FEIRAS

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Tão poucas palavras que dizem tudo!

Ouve e que te faça tanto Bem e tanta Paz com a mim!
Como diz a minha amiga "eu te dou Graças Arquitecto da Criação, porque criasTe um projeto de vida para mim"

Tantas vezes perco o rumo projetado, mas a Luz do meu Jesus vem ao meu encontro!
OBRIGADA PAI!
EU TE DOU GRAÇAS!
EU TE BENDIGO!
EU TE CANTO!

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Ano Missionário 2018/2019

Lembrar esta "nota" importante

"A Conferência Episcopal Portuguesa, na Assembleia Plenária de 9-12 de abril de 2018, aprovou a Nota Pastoral «Todos, Tudo e Sempre em Missão» e a celebração de um Ano Missionário, que se inicia em outubro de 2018 e culmina em outubro de 2019 como «Mês Missionário Extraordinário», assim declarado pelo Papa Francisco para assinalar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV. A dimensão missionária estará subjacente às iniciativas pastorais diocesanas e nacionais ao longo do Ano Missionário, que será vivido no encontro com Jesus Cristo na Igreja, na liturgia, no testemunho dos santos e mártires da missão, na formação bíblica, catequética, espiritual e teológica, e na caridade missionária. A Nota é divulgada a 20 de maio, na Solenidade do Pentecostes."
IN Conferencia Episcopal Portuguesa - Ano Missionário

Nunca estamos sozinhos....

um documento "para ajudar no planeamento da catequese ao ritmo do Ano Litúrgico.

Sugestões para a Catequese a partir do Plano Pastoral --SDEC Diocese Porto

"O SDEC do Porto oferece sugestões que podem ser adaptadas em ordem a proporcionar, de acordo com a realidade, um/a:
- um espaço de reflexão pessoal para confrontar a vida e a missão a partir do Projeto Pastoral;
- uma introdução ao momento de planificar do ano catequético oferecendo pistas para que a catequese assuma a sua dimensão missionária, a partir do Projeto Pastoral;"

O Papa Francisco declarou que o mês de outubro de 2019 seria um «Mês Missionário Extraordinário para toda aIgreja». A Conferência Episcopal Portuguesa, a partir deste convite propõe celebrar esse mês «como etapa final de um Ano Missionário em todas as nossas Dioceses, de outubro de 2018 a outubro de 2019». A Diocese do Porto percorrerá este caminho a partir do Projeto Pastoral para 2018/2019. Dom Manuel Linda convida-nos «a fazer da dimensão e da metodologia missionária o grande paradigma de todas as nossas iniciativas, ações e projetos». Percorreremos alguns trechos do plano pastoral com um olhar catequético, tendo em conta os agentes (catequistas, famílias, comunidade…), os destinatários (catequizandos, famílias, comunidade e irmãos da comunidade civil e dos cinco continentes), a missão e o contexto. O percurso por entre as várias citações revela uma provocação e um convite a pôr-se, criativamente, a caminho, no momento em que preparamos o próximo ano catequético. Sugerimos que cada expressão seja meditada a partir
do texto completo do Projeto Pastoral."

Aqui documento completo das sugestões  ou aqui

Plano Pastoral Diocese do Porto

sábado, 1 de setembro de 2018

DOMINGO XXII DO TEMPO COMUM 2-09-2018

LEITURA I Deut 4, 1-2.6-8
«Não acrescentareis nada ao que vos ordeno...
mas guardareis os mandamentos do Senhor»

Já à vista da Terra Prometida, Moisés recorda ao Povo de Israel a conveniência em observar a Lei de Deus, a sua perfeição e superioridade em comparação com as leis dos outros povos. A lei de Deus é a única luz que ensina aos homens o caminho da vida autêntica e verdadeiramente feliz. Mas essa lei procura antes de mais educar o coração do homem.

Leitura do Livro do Deuteronómio
Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora escuta, Israel, as leis e os preceitos que vos dou a conhecer e ponde-os em prática, para que vivais e entreis na posse da terra que vos dá o Senhor, Deus de vossos pais. Não acrescentareis nada ao que vos ordeno, nem suprimireis coisa alguma, mas guardareis os mandamentos do Senhor vosso Deus, tal como eu vo-los prescrevo. Observai-os e ponde-os em prática: eles serão a vossa sabedoria e a vossa prudência aos olhos dos povos, que, ao ouvirem falar de todas estas leis, dirão: ‘Que povo tão sábio e tão prudente é esta grande nação!’. Qual é, na verdade, a grande nação que tem a divindade tão perto de si como está perto de nós o Senhor, nosso Deus, sempre que O invocamos? E qual é a grande nação que tem mandamentos e decretos tão justos como esta lei que hoje vos apresento?».
Palavra do Senhor.

Lava tus manos en mi amor
SALMO RESPONSORIAL
Salmo 14 (15), 2-3a.3cd-4ab.5 (R. 1a)

Refrão: Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? Repete-se
Ou: Ensinai-nos, Senhor: quem habitará em vossa casa? Repete-se

O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia. Refrão

O que não faz mal ao seu próximo,
nem ultraja o seu semelhante;
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que temem o Senhor. Refrão

O que não falta ao juramento,
mesmo em seu prejuízo,
e não empresta dinheiro com usura,
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado. Refrão

LEITURA II Tg 1, 17-18.21b-22.27
«Sede cumpridores da palavra»

Começamos hoje a ler, e leremos ainda durante mais alguns domingos, a Epístola de S. Tiago. A passagem que hoje escutamos diz-nos que tudo o que há de bom vem de Deus, e Deus tudo criou pela sua palavra. Esta palavra continua a fazer ouvir-se no mundo e como que lançou em nós as suas raízes. Por isso, a nossa vida cristã consistirá em fazer que essa palavra desabroche em nós, dando muito fruto.

Leitura da Epístola de São Tiago
Caríssimos irmãos: Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descem do Pai das luzes, no qual não há variação nem sombra de mudança. Foi Ele que nos gerou pela palavra da verdade, para sermos como primícias das suas criaturas. Acolhei docilmente a palavra em vós plantada, que pode salvar as vossas almas. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, pois seria enganar-vos a vós mesmos. A religião pura e sem mancha, aos olhos de Deus, nosso Pai, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e conservar-se limpo do contágio do mundo.
Palavra do Senhor.

EVANGELHO Mc 7, 1-8.14-15.21-23
«Deixais o mandamento de Deus
para vos prenderdes à tradição dos homens»

A palavra de Deus pode vir a ser adulterada pelas palavras dos homens, mesmo quando pretendem explicar e aplicar a palavra de Deus. O Senhor adverte-nos para que saibamos ler a palavra de Deus à luz do Espírito de Deus, que a inspirou, e não com a visão estreita e acanhada, e, por vezes, interesseira, do nosso espírito, demasiado humano e limitado. A palavra de Deus é espírito e vida, e não apenas letra, que, por si só, pode matar.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral não comem sem ter lavado cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Depois, Jesus chamou de novo a Si a multidão e começou a dizer-lhe: «Escutai-Me e procurai compreender. Não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro; porque do interior do homem é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, cobiças, injustiças, fraudes, devassidão, inveja, difamação, orgulho, insensatez. Todos estes vícios saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro».
Palavra da salvação.

IN: Secretariado Nacional da Liturgia

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Qual a importância da Coordenação da catequese?

"Para realizar o trabalho catequético com eficiência e para que o grupo de catequistas funcione bem, é preciso que haja uma boa coordenação. A coordenação supõe uma equipe organizadora/articuladora.

A palavra coordenação vem do latim “co-ordinatione”. Ordinatione significa dispor segundo certa ordem, organizar, arranjar. Portanto, coordenação seria organizar o conjunto, por em ordem o desordenado. É uma ação de cooperação, uma ação de “corresponsabilidade entre os iguais”. Uma das finalidades da coordenação é criar relações, facilitar a participação, desenvolver a sociabilidade, levar a cooperação e corresponsabilidade. O essencial é criar relacionamento, motivar a renovação, aprender a fazer equipe.

Coordenar é integrar, animar, avaliar, revisar, celebrar, incentivar a caminhada da catequese. Não há receitas! A missão do(a) coordenador(a) é a de encontrar um jeito de ir, sem esquemas complexos, à vida dos catequistas na animação, na formação, no relacionamento humano-afetivo, na escuta, no diálogo, na organização, na busca de novos passos, na espiritualidade, na comunicação aos catequistas, pais e comunidades, das decisões de reuniões, assembleias, encontros de setores, foranias, regiões, diocese. Coordenar é articular.

Um coordenador nunca poderá trabalhar sozinho. É preciso partilhar o compromisso. Fazer companheiros, fazer discípulos. Hoje não se fala só em coordenador, mas numa equipe de coordenação. Uma equipe que não acumula funções e centraliza o trabalho, mas uma equipe que divide tarefas. Pertencer a uma equipe de coordenação não é um cargo, mas um serviço, um modo de ser e de testemunhar.

É preciso reforçar isso: A coordenação é um ministério, um serviço. Integra as forças vivas da catequese (catequistas, pároco, pais, catequizandos, pastorais) através de ações concretas. É um serviço de animação.

A equipe deve ser eleita entre os membros do grupo de catequistas da paróquia. Para ser coordenador(a) é preciso ter liderança, saber trabalhar em grupo, ter experiência de catequese, ter feito algum curso básico para catequista e outros cursos de aprofundamento. Deve-se ao escolher a equipe de coordenação estipular o tempo no serviço deste ministério. Durante o período determinado da coordenação é importante avalia-la, preparar outras pessoas para assumir futuramente a coordenação e ter senso de desprendimento, pois não é cargo para status, mas serviço para a comunhão.

A equipe de coordenação pode integrar pessoas por áreas. Em algumas comunidades também pais, líderes de grupos de jovens, responsáveis pela pastoral do batismo e dos noivos integram a equipe de coordenação. O mínimo de uma coordenação paroquial de catequese é contar com catequistas coordenadores que trabalham nas diversas etapas: crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Além do contato com os catequizandos e com os catequistas, é de grande importância um bom relacionamento com o pároco. Às vezes, o pároco faz parte da equipe coordenadora, mas na maioria dos casos não é assim.

Por parte da coordenação deve haver uma procura de diálogo com o pároco, manter constantemente contato com ele e pô-lo a par dos principais acontecimentos da catequese. Procure-se também estabelecer contatos entre eles, os catequizandos e seus pais. É necessário sentar juntos, de vez em quando, para uma boa avaliação da catequese num ambiente de comunhão fraterna. Tais encontros já devem entrar no planejamento do trabalho catequético."



Jesus Cristo não quis assumir sua missão sozinho. Fez-se cercar do grupo dos doze (Mt 1,16-20; 3,13-19; Jo 1,35-51). Com eles foi criando a Comunidade. A sua primeira preocupação foi com as pessoas, procurando estabelecer um relacionamento de amizade, conquistando a confiança de cada um e procurando torna-los dignos de sua confiança. “Chamei vocês de amigos, porque tudo que ouvi do meu Pai eu vos fiz conhecer”(Jo 15,51). Assim Jesus ia tecendo lentamente uma rede de relacionamentos interpessoais. Jesus conhece as pessoas pelo nome, respeita o modo de ser de cada uma. Diante dos desafios da realidade do povo sofrido, chama os discípulos a responsabilidade. Dai-lhes vós mesmos de comer (Mc 6,37)"

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estás convidado/a: Junta-te a nós!

Creio que conheces esta rede de oração, mas é sempre bom lembrar, pois muitos de nós, pouco mais pode fazer pelos nossos irmãos que sofrem, que rezar e saber que a minha oração se junta a milhões de outros irmãos porquê não unir-me a eles e ao Papa!


Cada mês, o Santo Padre confia à sua Rede Mundial de Oração (Apostolado da Oração) uma intenção de oração, intercalando-se entre uma intenção universal e uma intenção pela evangelização: Universal, com temáticas que apelam a todos os homens e mulheres de boa vontade, não só aos católicos;
pela Evangelização, mais centrada na vida da Igreja e na sua missão evangelizadora. A Rede Mundial de Oração do Papa divulga estas intenções e reza por elas. São cerca de 40 milhões de pessoas no mundo inteiro. Associar-se a esta família de todas as línguas e culturas é passar a fazer parte de uma rede mundial centrada no Coração de Jesus e unida pelas intenções de oração do Papa.

Qual o sentido desta oração?

Assumindo as propostas de oração do Santo Padre, somos chamados a viver a coerência entre a oração e a vida. Rezar é fundamental, mas deve transformar-nos, levando-nos a agir de acordo com a nossa oração. Rezar por estas intenções abre o nosso olhar e o nosso coração aos problemas do mundo, tornando nossas as alegrias e as esperanças, as dores e os sofrimentos de todos os nossos irmãos e irmãs. Fazê-lo como membro da Rede Mundial de Oração torna presente no nosso quotidiano a universalidade da Igreja. Por isso, se recomenda que esta oração diária seja vivida de forma particularmente intensa na primeira Sexta-feira de cada mês, quando se recorda a revelação do amor do Coração de Jesus por toda a humanidade. Nesse dia, para além da oração pessoal, recomenda-se a participação na Eucaristia, sempre que possível.

"Filhos Girassois e Miosótis"

Neste lindo dia em que rapidamente nos aproxima do mês de setembro, e das rotinas dos filhos e netos: a escola; os treinos e tantas atividades que mal tem tempo para brincar pensa neste tema que alguém (autor desconhecido?) escreveu para ti pai e mãe:


"O girassol é a flor que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Esta flor quer luz e espaço e em busca desses objetivos, o seu corpo contorce-se o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.


Já o miosótis é uma plantinha linda, mas que exige muitos mais cuidados. Gosta mais de estufa.

O girassol vira.se... e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada

Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.

Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa.

De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis.

As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta."

terça-feira, 28 de agosto de 2018

«Guardai firmemente as tradições que vos ensinámos»

Hoje 
"Memória de Santo Agostinho, bispo e insigne doutor da Igreja, que, depois de uma vida inquieta, quer intelectual quer moralmente, se converteu à fé católica e foi baptizado por Santo Ambrósio de Milão e, regressando à sua pátria, aí levou com alguns amigos uma vida ascética, consagrada a Deus e ao estudo da Escritura. Eleito depois bispo de Hipona, hoje Annaba, na Argélia, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu-lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e expôs com sabedoria a verdadeira fé".

LEITURA I (anos pares) 2 Tes 2, 1-3a.14-17
«Guardai firmemente as tradições que vos ensinámos»


A doutrina da primeira carta que S. Paulo dirigiu à comunidade cristã de Tessalónica era ainda muito simples. Mas nesta segunda carta, o Apóstolo teve já de corrigir pontos que foram mal entendidos por eles ou que outros vieram acrescentar ao que lhes tinha ensinado, concretamente a respeito da última vinda de Jesus. Por isso, S. Paulo insiste em que é preciso não se afastar da doutrina que ele lhes tinha ensinado.


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Nós vos pedimos, irmãos, a propósito da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e do nosso encontro com Ele: Não vos deixeis abalar facilmente, nem alarmar por qualquer manifestação profética, por palavras ou por cartas que se digam vir de nós, pretendendo que o dia do Senhor está iminente. Ninguém vos engane de qualquer modo que seja. Deus chamou-vos, por meio do Evangelho, para possuirdes a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irmãos, permanecei firmes e guardai firmemente as tradições que vos ensinámos, oralmente ou por carta. Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, a eterna consolação e a feliz esperança, confortem os vossos corações e os tornem firmes em toda a espécie de boas obras e palavras.
Palavra do Senhor.

sábado, 25 de agosto de 2018

Conhecendo o Caminho...

hoje medita um pouco na "Entrada da Missa"

47. Reunido o povo, enquanto entra o sacerdote com o diácono e os ministros, inicia-se o cântico de entrada. A finalidade deste cântico é dar início à celebração, favorecer a união dos fiéis reunidos e introduzi-los no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e ao mesmo tempo acompanhar a procissão de entrada do sacerdote e dos ministros.

48. O cântico de entrada é executado alternadamente pela schola e pelo povo, ou por um cantor alternando com o povo, ou por toda a assembleia em conjunto, ou somente pela schola. Pode utilizar-se ou a antífona com o respectivo salmo que vem no Gradual Romano ou no Gradual simples, ou outro cântico apropriado à acção sagrada ou ao carácter do dia ou do tempo, cujo texto tenha a aprovação da Conferência Episcopal[56].
Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona que vem no Missal, ou por todos os fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor; ou então pelo próprio sacerdote, que também pode adaptá-la à maneira de admonição inicial (cf. n. 31).


ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 83, 10-11 (Hoje)
Senhor Deus, nosso protector,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.


ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. "

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

"Seja feita a Vossa vontade"

DEU-ME TANTA VONTADE DE PARTILHAR ESTA ORAÇÃO DO DIA,
SE GOSTAS MAIS DE OUVIR DO QUE LER, VAI ATÉ  PASSO A REZAR E OUVE

Hoje é dia vinte e três de agosto, quinta-feira da vigésima semana do tempo comum.

Há sempre uma dimensão de resistência
e até desconforto
no encontro com Deus.
Há aquele desinstalar-se do
"seja feita a vossa vontade"
que tantas vezes tarda em ser a tua.
Há aquela resistência ao
"assim como nós perdoamos"
que não é tão natural como deveria ser.
Toma consciência destas resistências
e também do teu desejo de estar com o Senhor...
e começa assim a tua oração.

Escuta esta passagem do livro do profeta Ezequiel. [Ez 36, 23-28]

Eis o que diz o Senhor:
«Manifestarei a santidade do meu grande nome,
profanado por vós entre as nações para onde fostes.
E as nações reconhecerão que Eu sou o Senhor
– oráculo do Senhor Deus –
quando a seus olhos Eu manifestar a minha santidade,
a vosso respeito.
Então retirar-vos-ei de entre as nações,
reunir-vos-ei de todos os países,
para vos restabelecer na vossa terra.
Derramarei sobre vós água pura
e ficareis limpos de todas as imundícies;
e purificar-vos-ei de todos os falsos deuses.
Dar-vos-ei um coração novo
e infundirei em vós um espírito novo.
Arrancarei do vosso peito o coração de pedra
e dar-vos-ei um coração de carne.
Infundirei em vós o meu espírito
e farei que vivais segundo os meus preceitos,
que observeis e ponhais em prática as minhas leis.
Habitareis na terra que dei a vossos pais;
sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».

Profecia altíssima na revelação do Antigo Testamento! Deus faz-nos um transplante? Sim. Infunde em nós o seu coração. Pode gravar o seu espírito, não em letras, mas no sangue. A Lei torna-se carne do Amor compassivo.

Habitados pelo amor de Deus, já não somos estrangeiros uns aos outros, incapazes de aceitar as diferenças. Todos somos chamados à unidade do mesmo amor que circula em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
Agradece a Jesus esta graça imensa.

A Igreja está figurada no povo que caminha ao encontro da plena comunhão. Não podes viver fora dela. A novidade desta família peregrina não se pode comparar com nenhuma outra. Sempre pecadores, mas santificados pelo Batismo.

Pede a Jesus que arranque o teu coração de pedra, que te faça viver pelo sopro do seu Espírito. Que sejas capaz de anunciar a sua alegria na força do Evangelho e colaborar no seu Corpo, que é a Igreja.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.

IN: PASSO A REZAR